1000 resultados para daninha
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes combinações de tratamentos herbicidas integrado, aplicados em PPI, pré, pós, cultivo mecânico e jato dirigido em cultura de algodão (Gossypium hirsutum L.). O experimento foi conduzido em campo, sendo a área experimental instalada na cultura de algodão cultivar IAC-20. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: trifluralina na dose de 1,068 kg i.a./ha; alachlor na dose de 1,584 kg i.a./ha; M.S.M.A. nas doses de 1,44 e 1,68 kg i.a./ha; nicosulfuron nas doses de 0,0201; 0,030 e 0,040 kg i.a./ha; diuron nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha; lactofen na dose de 0,18 kg i.a./ha; cyanazine nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha e diuron nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha.Os tratamentos herbicidas foram efetuados em pré-plantio incorporado (PPI), pré-emergência (PRE), pós-emergência (POS), cultivo mecânico (CM) e jato dirigido (JD). Os resultados obtidos levaram a concluir que o sistema de trifluralina (PPI), alachlor (PRE), CM, M.S.M.A. + lactofen apresentaram a maior produtividade. Os sistemas herbicidas compostos por aplicação de trifluralina (PPI), alachlor (PRE), M.S.M.A. (POS), CM ao redor dos 50 a 60 D.A.P. (dias após o plantio) e a aplicação de jato dirigido de diuron, lactofen + cyanazine, lactofen + diuron, M.S.M.A. + cyanazine, M.S.M.A. + lactofen e M.S.M.A. + diuron, propiciaram de forma geral controle das principais plantas daninhas.
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Diferentes tipos de pulverizadores são utilizados para a aplicação de herbicidas sendo que, em pequenas propriedades, é comum, por questões econômicas, a adaptação de barras ou pistolas manuais a tanques de grande capacidade. Por outro lado, em grandes propriedades, é crescente a tendência da substituição do sistema tradicional de reabastecimento dos pulverizadores pelo sistema de calda pronta. Em ambos os casos, pode haver a necessidade de um armazenamento prolongado nos tanques ou no veículo reabastecedor, principalmente na ocorrência de períodos prolongados de chuva. Torna-se, portanto, importante a determinação de períodos de tempo pelos quais as caldas de herbicidas possam ser armazenadas, sem que haja prejuízo à eficácia dos mesmos. O presente trabalho estudou os efeitos do tempo de armazenamento da calda sobre a eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência. O experimento foi instalado no delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, no ano agrícola 91/92, em área da Fazenda Experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. Avaliou-se as formulações comerciais de ametryne e diuron com 00, 05, 10, 15, 20, 25 e 30 dias de armazenamento da calda, além de uma testemunha, onde não se efetuou a aplicação de herbicidas. Foram realizadas contagens do número de emergências e altura, por espécie, das plantas daninhas em 1,2 m2 por parcela, aos 30, 45 e 59 dias após a aplicação e uma avaliação visual do controle geral por parcela aos 95 dias após a aplicação. Os resultados obtidos mostram que nenhum dos períodos de armazenamento testados interferiu significativamente na eficiência dos herbicidas, independente do produto utilizado (teste de F a 5%). Portanto, conclui-se que as caldas dos herbicidas testados puderam ser utilizadas normalmente, quando armazenadas por até 30 dias.
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Avaliou-se nesse trabalho, em condições de casa-de-vegetação, a mobilidade do herbicida dimethenamid em amostras de solos provenientes de regiões agrícolas de Monte Santo (Franco-argilo-arenoso), Sete Lagoas (Argila) e Três Marias (Areia-franca) - MG, respectivamente, e em areia lavada, utilizando-se metodologia de bioensaios. O produto foi aplicado em condições de solo úmido na dose de 1,125 kg i.a. ha-1. Após a aplicação do produto foi feita a simulação de chuva (45 e 90 mm) sobre o topo das colunas contendo os diferentes substratos. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições em esquema fatorial. O dimethenamid foi fortemente arrastado no substrato areia. No solo proveniente de Três Marias o produto permaneceu na profundidade de 10 a 15 centímetros quando simulou-se chuva de 45 mm. Com a simulação da chuva de 90 mm, o produto permaneceu na profundidade de 20 a 30 centímetros. Nos solos Monte Santo e Sete Lagoas a lixiviação do dimethenamid apresentou comportamento similar, permanecendo nos 5 centímetros superficiais da coluna.
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O objetivo deste trabalho foi investigar o grau de tolerância de cultivares de trigo e aveia aos herbicidas diclofop-methyl, fenoxaprop-ethyl e haloxyfop-methyl, visando a utilização seletiva desses produtos para controlar espécies gramíneas infestantes dessas culturas. Foi instalado um experimento de campo e outro de casa-de-vegetação. Os tratamentos testados no experimento de campo foram diclofop-methyl (540 g/ha), fenoxaprop-ethyl (180 g/ha), haloxyfop-methyl (120 g/ha) e uma testemunha sem tratamento herbicida, aplicados sobre as cultivares 'CTC-1', 'UFRGS-7' e 'UPF-16' de aveia branca, e em aveia-preta. No experimento de casa-de-vegetação testaram-se três doses de fenoxaprop-ethyl (0, 90 e 120 g/ha), aplicadas sobre sete cultivares de trigo ('BR-23', 'BR-35', 'BR-38', 'E-16', 'E-40', 'E-49' e 'E-52'), aveia-branca, aveia-preta e azevém. Como resultados do ensaio de campo, constatou-se que todos os herbicidas testados controlaram com eficiência (acima de 90%) as cultivares de aveia-branca. A aveia-preta mostrou alta sensibilidade ao fenoxaprop-ethyl e ao haloxyfop-methyl e alguma tolerância ao diclofop-methyl; já o trigo mostrou-se tolerante ao diclofop-methyl e ao fenoxaprop-ethyl. Em casa-de-vegetação, as cultivares de trigo 'BR-38', 'E-16', 'E-49' e 'E-52' apresentaram níveis aceitáveis de fitotoxicidade para fenoxaprop-ethyl a 90 g/ha, enquanto as demais cultivares ('BR-23', 'BR-35' e 'E-40') apresentaram danos moderados ao herbicida. Já fenoxaprop-ethyl a 120 g/ha causou aumento no nível de fitotoxicidade para as cultivares de trigo, exceto para 'E-16' e 'E-52'. O azevém mostrou-se tolerante ao herbicida fenoxaprop-ethyl. Conclui-se que existe potencial de uso do herbicida fenoxaprop-ethyl em lavouras de trigo para controlar seletivamente aveia-branca e aveia-preta. O herbicida diclofop-methyl apresenta controle elevado de aveia-branca e reduzido de aveia-preta. Haloxyfop-methyl não evidenciou seletividade ao trigo, controlando com eficiência as gramíneas testadas.
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As plantas de cebola provenientes da semeadura direta, têm-se mostrado muito sensíveis aos herbicidas recomendados para a cultura transplantada, principalmente aqueles com ação sobre plantas daninhas dicotiledôneas. Os efeitos do fracionamento da dose dos herbicidas oxyfluorfen, ioxynil-octanoato, fluazifop-p-butil e sethoxydim foram avaliados em dois cultivares (Granex Ouro e Granex 33), no sistema de semeadura direta. A tolerância dos dois cultivares ao oxyfluorfen e ao ioxynil-octanoato aumentou com a idade das plantas e com o parcelamento das doses, aplicando-se doses menores no estádio de duas folhas. Sethoxydim e fluazifop-p-butil foram seletivos para a cultura, independente da dose inicial aplicada e do cultivar avaliado.
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As plantas de cebola provenientes da semeadura direta no campo são mais danificadas pelo cultivo mecânico e são mais sensíveis aos herbicidas, principalmente os latifolicidas, do que quando transplantadas. Com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas oxyfluorfen, ioxynil-octanoato e fluazifop-p-butil, aplicados em pós-emergência, isoladamente ou em mistura no tanque, com ou sem aplicação de paraquat, antes da emergência das plantas de cebola, conduziu-se este trabalho no município de Monte Alto, SP. Nenhum dos herbicidas aplicados isoladamente foi eficiente no controle de todas as espécies daninhas presentes na área experimental. As misturas no tanque de fluazifop-p-butil com oxyfluorfen ou ioxynil-octanoato, independente da aplicação ou não de paraquat aos cinco dias após a semeadura, controlaram eficientemente Portulaca oleracea, Amaranthus lividus, Echinochloa crusgalli, Eragrostis pilosa, Digitaria horizontalis, Eleusine indica e Brachiaria plantaginea, com produção de bulbos semelhante à da testemunha capinada.
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O presente experimento, inteiramente casualizado, foi desenvolvido em condições de laboratório no Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP - Botucatu, entre julho e setembro de 1992. Amostras de Areia Quartzosa equivalentes à 40 g de terra seca à 105 oC ± 2 com ou sem adição de 1,9 g de matéria seca de plantas de poaia-branca (Richardia brasiliensis), 0,19 g de nitrogênio (NH4)2SO4 e 0,88 g de apatita de Araxá, foram incubadas no escuro a 25 o C ± 2 , com umidade mantida a 60% da capacidade de retenção de água. Durante a incubação, determinou-se o CO2 liberado, utilizando-se o método de retenção em NAOH seguida de titulometria com HCl; a biomassa microbiana, método de fumigação-incubação; o pH e a quantidade de fósforo extraído por resina. A maior liberação de CO2 ocorreu durante os dez primeiros dias de incubação, com 77% do total de carbono liberado nos tratamentos com adição de poaia, e 37% nos tratamentos sem adição da mesma. A liberação de CO2 foi 57 vezes maior nos tratamentos com poaia em relação ao controle. A poaia também provocou aumentos na biomassa microbiana (média de 8 vezes a biomassa do tratamento controle), e a adição de nitrogênio e/ou fosfato de rocha junto à poaia antecipou os picos de formação de biomassa de 20 para 10 dias de incubação. Os níveis de fósforo disponível foram maiores no tratamento com adição de fosfato de rocha apenas. A poaia também alcalinizou o sistema, não permitindo desta forma, observar-se relação significativa entre pH e teor de fósforo disponível.
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A avaliação do desempenho de barras de pulverização pode ser feita a partir do padrão de distribuição ou deposição do líquido de cada bico individual em mesa de prova. Neste trabalho comparam-se os padrões de deposição produzidos por diversos bicos em várias alturas. Os resultados mostraram melhores desempenho para os bicos TF e XR, seguidos pelos bicos TJ60-8010, TJ60-8006 e FL. Os bicos TJ60-11006 e os TQ mostraram problemas localizados e os bicos TK foram considerados os piores entre os testados. Relações entre o espaçamento entre bicos e altura do alvo para as quais os coeficientes de variação apresentam valores satisfatórios foram propostas.
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O objetivo do experimento consistiu na simulação in vitro da soja transgênica tolerante ao glyphosate, através do cultivo de explantes em meios de cultura contendo aminoácidos aromáticos. As avaliações basearam-se nos efeitos do glyphosate sobre sementes oriundas de explantes de soja (Glycine max (L.) Merr.) cv. UFV-16. Para tanto, explantes de soja foram cultivados em meios de cultura líquidos com pH em torno de 5,0. Cada explante constou de um legume completamente expandido contendo duas sementes de aproximadamente 100 mg, conectada a um segmento de caule de 45 mm de comprimento. Os tratamentos testados foram: A = glutamina (Gln); B = Gln + fenilalanina (Phe) + tirosina (Tyr) + triptofano (Trp); C = Gln + glyphosate; D = Gln + Phe + Tyr + Trp + glyphosate. O experimento foi conduzido sob irradiância de 80 mmol-2s-1 a 25oC por 204 horas. Nos tratamentos que receberam aminoácidos aromáticos e glutamina, o herbicida não afetou as massas fresca e seca das sementes, como também, não afetou seus constituintes bioquímicos (proteínas, óleo, ácidos graxos, carboidratos e clorofilas). Portanto, a suplementação exógena de aminoácidos aromáticos suprime os efeitos fitotóxicos do glyphosate sobre explantes de soja, permitindo estudos sobre o seu modo de ação e metabolismo nas sementes, uma vez que os explantes se comportaram analogamente à soja transgênica não suscetível ao herbicida.
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Este trabalho objetivou avaliar a atividade do metribuzin em função da adição de doses de dejeto de suínos na forma líquida e de composto orgânico. Foram conduzidos dez experimentos utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em condições de casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da UFV. Foram avaliados cinco substratos: areia lavada, solo Podzólico Vermelho-Amarelo argilo arenoso, da região de Ponte Nova-MG misturado com doses correspondentes a 0, 20, 40 e 60 m3 ha-1 de dejeto líquido e 0, 30, 60 e 90 t ha-1 de composto orgânico associados a 10 doses de metribuzin. A aplicação do metribuzin foi feita com pulverizador costal pressurizado a CO2, após a semeadura de cinco sementes/vaso da planta indicadora (Cucumis sativus L.) híbrido caipira AG.221. A irrigação dos vasos foi realizada, três vezes ao dia, por meio de simulador de chuvas, mantendo-se a umidade dos substratos em aproximadamente 80% da capacidade de campo. Aos 14 dias após a aplicação dos tratamentos foi realizada a colheita dos experimentos, seguida pela determinação da biomassa fresca da parte aérea da planta indicadora. As concentrações dos herbicidas, que resultaram em 50% de inibição do crescimento da planta teste (I50), foram calculadas a partir de equações ajustadas por meio de análise de regressão. A adsorção do metribuzin aumentou linearmente com adição de dejeto líquido ou composto orgânico ao solo, sendo que a maior adsorção ocorreu com a adição do composto orgânico. Para a maior dose de dejeto líquido (60 m3 ha-1), a relação de adsorção foi 4,79 e o aumento na adsorção em relação ao solo foi 28,01%. Entretanto, com a adição da maior dose do composto orgânico (90 t ha-1), a relação de adsorção foi 6,63 e o aumento na adsorção 32,51%.
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O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência do horário de aplicação de herbicidas no controle de plantas daninhas gramíneas e dicotiledôneas na cultura do milho. O experimento foi conduzido no ano de 1991/92, na área experimental da Milenia Agro Ciências S/A, em Londrina, PR. O delineamento experimental empregado foi em blocos ao acaso com 4 repetições, utilizando atrazine a 2.400 g/ha + surfactante e as misturas formuladas de alachlor + atrazine (1.820 + 1.820), atrazine + óleo vegetal (2.400 + 1.800) g/ha aplicados as 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20 e 22 horas. A gramínea presente era a Brachiaria plantagineano estádio de 1 a 5 folhas, e as dicotiledôneas Amaranthus hybridus, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Emilia sonchifolia e Sida rhombifolia todas no estádio de 2 a 6 folhas. A aplicação foi realizada no dia 12 de outubro de 1991, estando o dia sem nuvens. Às 4:00 horas a UR era 68%; às 14:00 horas, 35% e as 22:00h, 65%. O solo estava seco e nas aplicações das 4:00 e 6:00 horas havia a presença de orvalho nas folhagens. Utilizou-se um pulverizador de precisão a CO2, bicos leque Teejet 110.03 e volume de calda 300 l/ha. Os resultados mostraram que houve influência do horário de aplicação nos resultados para os herbicidas alachlor + atrazine e atrazine + óleo vegetal no controle de B. plantaginea. Para os tratamentos alachlor + atrazine e atrazine + óleo vegetal, quando a umidade relativa do ar esteve acima de 65%, ou seja entre 4:00 e 8:00 horas e a partir das 20:00 horas, o controle foi superior a 90%. Quando a umidade relativa do ar baixou para 35%, no período das 10:00 às 18:00 horas, o controle para o alachlor + atrazine foi de 80% e o de atrazine + óleo vegetal próximo a 60%. O controle de gramíneas no tratamento atrazine + surfactante foi inferior a 40% em todos os horários de aplicação. Ainda para B. plantaginea, o alachlor + atrazine aos 95 DAA ( dias após aplicação) apresentou melhor controle em relação ao atrazine + óleo vegetal principalmente nos horários das 10:00 as 20:00 horas. Para as folhas largas, não houve influência dos horários e todos os tratamentos apresentaram 100% de eficiência. Todos os herbicidas foram seletivos à cultura sendo que as misturas formuladas apresentaram no máximo 10% de injúrias. O atrazine + óleo vegetal foi mais fitotóxico no período das 6:00 às 10:00 e o alachlor + atrazine no período das 10:00 as 14:00. Houve total relação entre o nível de controle, produção de biomassa seca das infestantes e a produção de grãos.
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O presente trabalho teve por objetivo verificar a eficiência do herbicida pyrithiobac aplicado em pós-emergência na cultura do algodoeiro, para o controle das espécies Cenchrus echinatusIpomoea grandifolia (corda-de-viola) em dois estádios de crescimento e de maneira seqüencial, com doses fracionadas. O pyrithiobac na dose de 0,5 l/ha adicionado do surfactante IHARAGUEN-S a 0,25% v/v, em pós-emergência, numa única aplicação ou duas aplicações em doses fracionadas e seqüenciais (0,25 l/ha + 0,25 l/ha) foi eficiente no controle das espécies C. echinatus e I. grandifolia nos estádios de 1 a 3 e 3 a 4 folhas,respectivamente. A fitointoxicação ao cultivar reagente IAC-20 foi inicialmente observado, mas os sintomas desapareceram a partir dos 15 dias, não havendo prejuízos à cultura.
Resumo:
O controle de plantas daninhas do tipo gramíneas constitui-se em grande problema nos sistemas de cultivo mínimo, requerendo aplicações eficientes de herbicidas. Nesse sentido, parâmetros de tecnologia de aplicação como volume de calda, tamanho de gota e concentração herbicida exercem grande influência sobre a atividade desses produtos. O objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos das interações da dose herbicida, sua concentração na solução e o volume do veículo diluente, sobre a eficiência do herbicida sulfosate, usando-se arroz como espécie reagente. O experimento foi conduzido durante a safra agrícola de 1994/95 na Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS. Foram testados 18 tratamentos, constituídos por cinco doses de sulfosate (1,7; 2,3; 3,0; 4,0 e 4,7 l/ha de produto formulado); cinco volumes de diluente (85; 115; 150; 200 e 235 l/ha) e cinco concentrações de produto na calda (1,2; 1,5; 2,0; 2,6 e 3,3% v/v). Em cada condição um desses parâmetros era fixado e os outros dois variavam. Ao se manter constante o volume de calda, não houve diferenças, na última avaliação, entre as doses 3,0; 4,0 e 4,7 l/ha de sulfosate, quando todas alcançaram nível ao redor de 90% de controle do arroz. Já quando se manteve constante a concentração herbicida, as respostas às doses foram não significativas. Apenas na última avaliação observou-se desempenho inferior da menor dose. Na terceira condição, quando se manteve constante a dose herbicida, observou-se que o sulfosate foi mais atuante quando aplicado nas maiores concentrações. Foram alcançados níveis de controle ao redor de 90% com doses de sulfosate de 3 l/ha ou superiores, ou com concentrações herbicidas de 2% ou maiores. Isso demonstra que parâmetros de tecnologia de aplicação de sulfosate podem ser alterados no sentido de se obter maior eficiência na sua ação.
Resumo:
Foram avaliados os efeitos da cobertura do solo com 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 15 t/ha de palha de cana-de-açúcar da variedade RB 82 5336 sobre a emergência em campo de plântulas de Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Ipomoea grandifolia, introduzidas na área mediante semeadura de 500 sementes viáveis por espécie. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e as unidades experimentais apresentaram dimensões de 2x3 m. Contabilizou-se as plântulas emersas antes e após a remoção da cobertura com palha. A etapa com cobertura de palha do ensaio foi encerrada aos 64 dias após a semeadura, devido à estabilização da emergência em condições, visualmente, inalteradas quanto à quantidade de cobertura de palha e a etapa sem cobertura foi encerrada 119 dias após a remoção da palha. As sementes das espécies de plantas daninhas estudadas apresentam comportamentos germinativos distintos e a cobertura do solo com quantidades crescentes de palha de cana-de-açúcar resultou em padrões de emergência espécie-dependentes. Em condições de cobertura do solo com palha de cana, provável no sistema de colheita da cana crua, as espécies invasoras Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia tendem a manter-se como plantas problemas e Sida rhombifolia deverá diminuir sua agressividade, principalmente quando quantidades de palha iguais ou superiores a 6 t/ha foram utilizadas.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi determinar os teores de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Zn, Fe e Mn) e a relação C/N, presentes na matéria seca da parte aérea das seguintes espécies de plantas daninhas: Ageratum conyzoides L., Amaranthus lividus L., Bidens pilosa L., Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc., Senna occidentalis (L.) Link., Commelina benghalensis L., Cyperus rotundus L., Digitaria horizontalis Willd., Euphorbia heterophylla L., Indigofera truxillensis H.B.K., Ipomoea acuminata Roem. et Schult, Panicum maximum Jacq., Raphanus raphanistrum L., Rhynchelytrum repens (Willd.) C.E. Hubb., Richardia brasiliensis Gomez e Sida cordifolia L. Os teores de macronutrientes obtidos da matéria seca das plantas daninhas, foram maiores em geral nas dicotiledôneas. Em relação às monocotiledôneas não houve um padrão de comportamento para os micronutrientes. Entretanto, o teores de carbono foram, em média, superiores para todas as monocotiledôneas, sendo que as dicotiledôneas apresentaram relações C/N menores do que as monocotiledôneas.