1000 resultados para VIDA ESCOLAR
Resumo:
Em 1974, realizou-se uma pesquisa no Estado do Maranhão, entre os alunos da 4ª série do ensino de 1º grau da rede pública estadual do Município de Imperatriz e os alunos da 4ª série do ensino de 1º grau das escolas da rede pública estadual do Município de Carolina. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o rendimento alcançado pelos alunos de Imperatriz, onde a rede de ensino pública estadual sofrera um processo de assistência técnica e compará-lo com o dos alunos de Carolina, o que foi feito através de provas de Comunicação e Expressão, Estudos Sociais, Ciências e Matemática. A população estudada apresentou o total de 132 alunos; 98 do Município de Imperatriz e 44 do Município de Carolina. Para verificar a equivalência da população quanto a algumas variáveis reputadas de importância, foram aplicados testes de inteligência e questionários de caracterização socioeconômica e aspectos da vida escolar dos informantes. Uma vez comprovada essa equivalência, quanto às variáveis consideradas, tornou-se possível a comparação do rendimento escolar, observando-se então, diferença estatística entre os dois grupos.
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Os problemas do ensino público brasileiro sempre foram pauta para diversos estudos econômicos e sociais. Os problemas não são apenas de quantidade – de mais vagas, escolas ou professores. É, principalmente, de qualidade. Grande parte do corpo docente não possui domínio das disciplinas que lecionam e não possui remuneração que garanta satisfação e vontade de ensinar. As escolas não oferecem infraestrutura adequada para os alunos - faltam investimentos em tecnologia, acessibilidade, cursos extracurriculares. Com isso, a influência dos pais na vida escolar dos filhos pode ser fator importante na proficiência acadêmica do estudante, podendo garantir maior rendimento escolar para os alunos brasileiros. O objetivo deste trabalho é estudar se algumas atitudes dos pais podem desempenhar papel importante na proficiência escolar de seus filhos. Para isso foram utilizados dados da Prova São Paulo dos anos de 2009 e 2010. Este exame foi aplicado nas escolas da rede municipal de ensino da cidade de São Paulo. Verificou-se que a interação entre os pais e a escola, assim como a interação entre pais e filhos, é significante no desempenho escolar dos alunos. Pais que participam do dia-a-dia escolar causam efeitos positivos na proficiência dos seus filhos. Constatou-se também, que alunos cujo rendimento escolar piora ao longo do tempo recebem mais ajuda dos seus pais nas tarefas escolares.
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O presente trabalho de investigação, que resulta de um estudo de caso realizado numa escola pública do 1º Ciclo na RAM, numa área suburbana do Funchal, pretende contribuir para uma análise/reflexão sobre a importância da influência do líder escolar no quotidiano específico do estabelecimento de ensino, bem como aferir da sua capacidade de influenciar e promover a participação dos pais num contexto escolar mais específico, isto é, numa sala do Pré-Escolar. Este trabalho procura questionar o sentido da influência da liderança na participação dos pais, encarando a escola e a família como actores educativos dotados de legitimidades distintas. Assim, torna-se pertinente questionar qual o sentido dessa influência quando se consagra a participação dos pais no contexto escolar. Simultaneamente, este trabalho assume-se como um olhar sobre uma realidade escolar e social, realizando uma reflexão em torno de uma experiência empírica conduzida no terreno e a sua correspondente análise. Os objectivos a atingir com o presente trabalho de investigação são: identificar a influência da liderança no envolvimento dos pais; identificar e analisar factores que favorecem ou não a participação dos pais no envolvimento escolar; definir algumas estratégias de intervenção no envolvimento dos pais na vida escolar. Deste modo, procuraremos ter em consideração, na interpretação dos dados: - verificar a opinião dos pais sobre o (s) modo (s) de participação dos mesmos nas organizações escolares; - aferir as diferenças significativas entre os pais, equipa disciplinar e líder escolar em relação à satisfação geral da participação dos encarregados de educação na organização escolar em estudo; - analisar o grau de satisfação dos encarregados de educação relativamente à facilidade de participação no contexto escolar dos seus educandos; - identificar os indicadores de maior satisfação dos pais em relação ao líder escolar; - verificar se existem diferenças significativas entre pais, equipa da sala e líder escolar, no que respeita aos motivos ou razões que justificam a participação activa ou passiva dos encarregados de educação na organização escolar; - apurar e comparar as opiniões sobre a participação de um grupo de pais na educação pré-escolar.A metodologia aplicada englobou inicialmente, pela sua natureza, algumas concepções fundamentais da literatura sobre a família e a escola e, simultaneamente, conceitos teóricos acerca do que significa líder e liderança (análise documental). Conscientes da importância deste cenário e tendo em conta os objectivos pretendidos, optámos pela elaboração e distribuição de questionários à equipa disciplinar (2), aos docentes das actividades de enriquecimento curricular (4), ao líder escolar (1) e aos encarregados de educação (23). Equacionando no total 3 questionários distintos, distribuídos pelo universo de 30 indivíduos, este instrumento revelou-se valioso, dado que a sua concepção contribuiu para o cruzamento da informação recebida. Registe-se que todos os questionários foram devolvidos. A avaliação dos dados sugere o grau de interacção dos pais e do líder escolar e a cumplicidade existente entre estes dois intervenientes em prol do sucesso educativo dos educandos, num ambiente que deverá ser harmonioso no seio da instituição, perspectivando igualmente a valorização de cada membro no meio escolar e no seio familiar. Sabemos que o sucesso de qualquer organização depende da equipa que a integra e como realça Katzenbach & Smith (1993), citado por Carapeto & Fonseca (2006), “pessoas com competências complementares que estão unidas por uma tarefa em comum, partilham dos mesmos objectivos…e são solidariamente responsáveis”. É sublime a importância da participação dos pais, reconhecendo-a como um direito e, sobretudo, como um dever na promoção do sucesso educativo dos seus educandos. Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, é reconhecido aos pais o legítimo direito de participar nas escolas, no entanto, verifica-se que, por vezes, esta operacionalização tem sido centrada exclusivamente nos líderes e gestores escolares. Torna-se pertinente que haja uma reflexão sobre a temática da democracia e a cultura de participação dos pais nas instituições escolares, exigindo cada vez mais o desenvolvimento de novas práticas de intervenção, para que, efectivamente, este assunto possa ser posto em prática, de uma forma mais eficiente, num clima de cumplicidade e harmonia. A realização deste estudo resulta fundamentalmente da necessidade de identificar os vários modos de participação dos pais, apontando directrizes no sentido de identificar o grau de satisfação, de envolvimento e motivação dos pais no meio escolar e, sobretudo, a influência do líder escolar face à incrementação efectiva de um modelo consistente de participação. Denota-se que, embora haja tendências participativas positivas, há ainda muito por fazer. Deparamo-nos com um cenário que evidencia o consenso na necessidade de promover a participação entre a escola/família. A escola nunca poderá ignorar...terá de inovar!
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This thesis talks about the use of guided educational tools in play and playful in public schools in the Metropolitan Region of Natal (MRN), contributing to the teaching and students learning of basic education in the contents of portuguese and mathematics. We assume that the play is an activity / human need and therefore implies the proper development of children in physical, psychological, biological, cultural, social and historical aspects. We consider the mediation exercised by the teacher in the classroom, and the affection existing between teacher and student, sine qua non terms, so that the truth and fact of the process of teaching and learning occur. Thus, theoretically collaborated Paulo Freire, with his dialogical vision; Lev S. Vygotsky says that we learn and why we develop; Lev S. Vygotsky that states that we learn and for that we develop ourselves; Pierre Bourdieu and the concept of habitus, as something embedded and therefore procedural, and the cultural capital that needs to be fed and (re)meaning at school; Luiz Pereira, Bernard Lahire, Gilles Brougère and others brought their theoretical contributions. The empirical field of research was composed by the Municipal School Professor Ulysses de Góis, located in the neighborhood of Nova Descoberta in Natal, and the Municipal School José Horacio de Góis, located in the community of Guanduba, in São Gonçalo do Amarante, municipalities of the Metropolitan Region of Natal (MRN). We used as methodology the collaborative-action-research as a possible of effective participation of the research subjects, imputing them a voice and performance in the process, and not considering them just observers. The results indicate the effectiveness of the pedagogical tools in play and playful to the learning of students, but that alone is not able to solve all the problems of the school, other referrals need to be secured, as the planning of the actions to be developed in the school and in the classroom, systematized pedagogical orienttion for faculty, family participation/involvement in the school life of students, among other actions that need to be weighted so that education fulfills its role and promote the emancipation of the subject, because in the freireana liberating perspective, "the reading of the world preced the lecture of the word"
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Este estudo trata sobre as marcas da experiência escolar no processo de individuação do sujeito e tem como objetivo geral conhecer de que forma essas experiências, a despeito das questões curriculares e pedagógicas, influenciam esse processo. Buscou-se interpretar as experiências reforçadas durante a escolarização e as trajetórias de enfrentamento das diversas situações vividas na escola. Tentou-se, também, compreender o sentido dos acontecimentos escolares críticos e igualmente como o meio familiar pode influenciar nas escolhas e formação dos sujeitos através do investimento pedagógico. Ademais, refletiu-se sobre os motivos que levaram alguns a permanecerem no ambiente escolar seja como estudante ou mais tarde, do lado de lá, como professor. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica utilizando-se de entrevistas narrativas com quatro sujeitos, a partir das quais se identificou as principais características, estrutura, condições de origem, o contexto social, as estratégias escolares, as formas como foram manejadas e suas conseqüências. A análise dos relatos deixou claro dois eixos fundamentais da experiência escolar que se destacam na constituição dos sujeitos: de um lado a dinâmica do ambiente escolar vivido deixou marcas indeléveis na memória que foram determinantes para as escolhas pessoais; por outro lado, a referência familiar, através das suas várias formas de investimento pedagógico, teve uma influência decisiva. As marcas combinadas da escola e da família deixaram um legado importante para formação dos sujeitos e para as escolhas que fizeram durante as suas vidas, especialmente no direcionamento da suas carreiras profissionais. Invariavelmente, percebeu-se na investigação, que muito do aluno que se foi persiste no adulto e profissional de hoje. Assim, o Eu escolar é parte do Eu profissional que existe em cada um. O cidadão, a pessoa e o profissional são derivados dos processos de socialização e individuação, os quais em grande parte se definem durante a vida escolar. E é com o uso desse "capital escolar" , adquirido nos tempos de escola, que temos condições de desenvolver os muitos papéis sociais nos dias atuais.
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This study it treats on the marks of the school experience in the individuation process of the subject and has as general aim to know of that it forms these experiences, the spite of the curricular and pedagogical questions, influences this process. It searched to interpret the experiences strengthened during the school education and the trajectories of confrontation of the diverse situations lived in the school. It was tried,also,to understand the direction of the critical school events and equally as the familiar way can influence in the choices and formation of the citizens through the pedagogical investment. Furthermore, it was reflected on the reasons that had taken some to remain in the school environment are as student or, later, of the side of there ,as teacher. For in such a way, it realized a qualitative research with a phenomenological inspiration using narratives interviews carried with four subjects, from which if it identified the main characteristics, structure, conditions of origin, the social context, the school strategies, the forms as they had been managed and its consequences. The analysis of the stories clearly left two basic axles about the school experience that if detach in the constitution of the subjects: in a hand, the dynamics of the lived school environment left undeleted marks in the memory that had been determinative for the personal choices; on the other hand,the familiar reference, through its different forms of pedagogical investment,had a decisive influence. The agreed marks of the school and the family had left an important legacy for formation of the subjects and the choices that had made during their lives, especially in the aiming of its professional careers. Invariably, it was perceived in the inquiry, that much of the pupil who if was persists in the adult and professional of today. Thus, the school I it s part of professional I that it exists in each one. The citizen, the person and the professional are derived from the processes of socialization and individuation, which to a large extent are defined during the school life. And it s with the use of this school capital , acquired in the school times, that we have conditions to develop the many social roles in the current days
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Este artigo apresenta uma reflexão a respeito de algumas concepções teóricas de autoridade e hierarquia, e de como essas concepções se constituem em elementos da cultura escolar que é construída na interação cotidiana, definindo formas diferenciadas de participação nas escolas. Parte do pressuposto de que a escola, como organização burocrática, tem em sua estrutura um corpo de princípios e valores dados pelo sistema educacional, por meio de leis, decretos e papéis formalmente estabelecidos, e um outro corpo de princípios e valores construídos e reelaborados no seu interior, pelos participantes do processo educacional, formando a cultura escolar. Assim, o grau de participação nas escolas se definiria em razão das concepções que seriam compartilhadas e construídas nesse processo de constituição da cultura escolar.
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Com a globalização, a sociedade ainda não deixou de privilegiar o saber em detrimento de outras ações, a competição está cada vez mais sendo valorizada, seguindo os moldes do capitalismo e essas questões estão acima da importância da formação humana fazendo com que o lúdico seja desvalorizado. Este pensamento tem entrado nas séries iniciais, fazendo com que cada vez mais os alunos se afastem do brincar e dediquem-se aos conteúdos. Esta situação torna-se ainda mais agravante quando pensamos que os professores muitas vezes não tem em sua formação saberes que contemplem tal ato, fazendo com que eles tenham uma visão pejorativa sobre o brincar, tendo até medo de utilizá-lo nas salas de aula ou já estabelecendo no início do primeiro ano que o interesse maior neste momento não é mais o brincar e sim a leitura e a escrita. Diante do exposto, pretendemos entender como o brincar está presente na vida escolar de crianças do 1º ano do Ciclo 1 e qual a importância do brincar para a sua formação humana. O estudo foi embasado teoricamente em autores que trabalham com a questão do brincar. Aplicou-se questionários com graduandos em Licenciatura Plena em Pedagogia e com professores que lecionavam no primeiro ano do Ciclo I em escolas da Rede Municipal de Rio Claro. Pesquisou-se 03 escolas participando de aulas durante três dias, observando suas práticas na questão do brincar
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Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
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La historia de las fronteras nacionales que se configuran alrededor de la provincia de Misiones posee un complejo devenir de tensi ones ideológicas y políticas. Desde la colonización española y la instalación de la orden jesuita hasta la actual etapa de “integración regional”, pasando por la constitución del Estado Nacional, la llegada de los colonos europeos y la doctrina de segurida d nacional, la frontera que la provincia mantiene con Paraguay y Brasil se ha constituido como un espacio de tensiones político - ideológicas permanentes. Simultáneamente, la frontera ha sido un tópico continuo en los relatos sustentados por diversas instit uciones, entre las que se destacan la educación, la historiografía oficial y los medios masivos de comunicación. La narración sobre la frontera se desplegó en diversos campos del saber que interrelacionados privilegiaron un relato oficial que justificó la intervención central sobre los devenires fronterizos: la escuela, la academia, los medios de comunicación dispusieron una narrativa de héroes y épicas donde el conflicto de las mixturas quedaba, la mayoría de las veces, solapado por una ética de la armoní a y el crisol de razas o melting pot. El proceso histórico de configuración de la frontera dispone un relato sobre su construcción y su necesidad como también una genealogía del territorio cartografiado, pero también otro tipo de relato, más sutil, que ins erta la necesidad del límite en los imaginarios cotidianos de los sujetos que viven en esta semiosfera . Sin embargo, mientras las políticas del Estado promovieron la fijación de identidades en ciertos objetos y prácticas culturales, en especial en la educa ción, en la vida cotidiana las pertenencias se inscriben en imaginarios heterogéneos y paradójicos: las narraciones de la vida cotidiana en la frontera desarticulan los paradigmas fundantes del relato oficial y los lugares comunes de la cultura massmediáti ca para establecer continuidades entre las vidas de los habitantes del borde político, cultural y semiótico. El locus ubi de los relatos es la frontera, esa estancia desde la cual pensamos la vida cotidiana con extrema paradoja. La narración articula ese universo fronterizo de conexiones heterogéneas donde nada está definido de antemano como explica el relato oficial y donde surgen las aporías de un proyecto político e ideológico, el Estado - Nación, que nunca se puede sentirse seguro y acabado. Ante la asep sia homogénea de las narraciones oficiales, el narrar fronterizo es un contar entre lenguas (Daviña, 2003; Bhabha, 2002), una escenificación de la vida cotidiana - porque ese entre lenguas significa entre mundos : hábitos, creencias, rituales, etc. - , que art icula los sentidos y revitaliza un dialecto de la supervivencia. Por estas circunstancias, nos interesa el multiacentuado relato de la vida cotidiana en la frontera, narración que enfatiza un modo de vivir en el límite, plagado de pasajes y comercios semi óticos y lingüísticos. En este sentido, destacamos dos dimensiones de nuestro problema: la representación de la frontera a través de la producción discursiva de la práctica narrativa y la propia fronteridad de los relatos de la vida cotidiana en el límite. ¿Cómo se configura la fronteridad en esos relatos? ¿Qué procedimientos retóricos o estrategias narrativas características del discurso entre lenguas circulan en esas narraciones? ¿Qué estereotipos de la vida en la frontera se establecen en los relatos o s on explotados por los discursos que los citan e interpretan? ¿Cuáles son los valores semióticos con respecto a la concepción del tiempo, el espacio y los hábitos culturales que circulan en esas narrativas? Estos interrogantes dan cuenta de un dispositivo c omplejo que circula con extrema fluidez en la semiosfera fronteriza misionera y que instala en los umbrales escolares posibles rupturas o continuidades entre los universos semióticos de los niños, caracterizados por mestizajes culturales y lingüísticos, y la dinámica de la vida escolar que propone la enseñanza de una lengua estandarizada y una serie de hábitos culturales en ocasiones reñidos con los procesos semióticos de la vida cotidiana de los sujetos en situación de umbralidad. Teniendo en cuenta las c aracterísticas de esta semiosfera fronteriza y las tensiones que atraviesan su relación con las políticas y los discurso del centro del Estado nacional, nos interesa explorar las narrativas de la vida cotidiana en la frontera y analizar su importancia en el umbral de la alfabetización escolar, espacio de fricción entre una política educativa e institucional que dispone un relato homogéneo y una práctica cultural que despliega una serie heterogénea de narraciones donde el mestizaje semiótico se presenta com o una marca fundacional. Emprender la investigación nos permitirá resaltar que el relato, mediante sus tópicos y recursos retóricos y narrativos constituye un dispositivo (semiótico y cultural) que estructura y semiotiza nuestra cotidianeidad fronteriza . C onsideramos que el juego tensionante entre memoria y olvido produce narraciones que permiten establecer relaciones dialógicas, heterogéneas y políticas en las que emergen representaciones de la identidad y la otredad en la frontera. Existirían múltiples y contradictorios relatos de la experiencia cotidiana de la frontera que destacarían el carácter complejo y paradójico de la vida en el borde . Por otra parte, no podemos soslayar la tensión constante entre los discursos y relatos mediáticos y las redes semió ticas del universo local misionero caracterizado, en muchos casos, por el despliegue de prácticas, hábitos, creencias y modos de relacionarse propios de la ruralidad. En la semiosfera escolar emergen las fricciones entre los discursos mediáticos globales y las experiencias cotidianas de los niños. En las múltiples semiosferas locales - entre ellas la educativa - se presentaría una compleja y tensa fricción entre un modelo narrativo hegemónico, articulado por el discurso mediático, y la heterogeneidad de relat os que los propios protagonistas de la comunidad despliegan. De esta forma, en el umbral escolar alfabetizador, los niños desplegarían relatos de la experiencia cotidiana donde la presencia de lo ficcional, lo mítico y lo fantástico no funcionaría como neg adora del carácter empírico de la experiencia, sino que potenciaría simbólicamente su propia vida.
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El presente trabajo hace parte de un proceso de investigación en curso que pretende reflexionar sobre la violencia en la escuela colombiana. Violencia que en este caso se expresa en diferentes formas de maltrato, intimidación y acoso, y que viene siendo denominada como bullying o matoneo; manifestaciones que en la actualidad hacen parte de una preocupación de salud pública a nivel mundial. Los resultados que arrojan algunas investigaciones han evidenciado preocupantes niveles de agresión en las escuelas latinoamericanas, donde tradicionalmente han existido bromas, burlas, acoso, intimidación y distintas formas de maltrato; siendo toleradas o aceptadas culturalmente inclusive en la escuela bajo un modelo de educación tradicional, donde el castigo físico o el maltrato eran validados por padres, acudientes, docentes y directivos, como formas de disciplinar el cuerpo. El presente trabajo es una mirada sobre las prácticas que han generado o generan violencia en la escuela, se pretende reflexionar sobre la incidencia que tienen las formas de castigo o disciplinamiento ejercidas por la escuela desde hace más de 30 años en las formas de violencia ejercidas hoy entre compañeros o pares, denominado bullying o si tales expresiones son propias de la construcción y afirmación de la identidad durante la vida escolar
Resumo:
El haber elegido el escenario escolar como espacio para adelantar la práctica profesional de la etapa de énfasis, como requisito en la formación profesional para optar al título de licenciados en educación física, planteó para nosotros, entre muchos otros retos importantes, el interés de desbordar el ejercicio pedagógico en la clase de educación física, para intentar conocer, entender, participar y trascender desde nuestro "quehacer" disciplinar, a otros espacios y dinámicas de la vida escolar. Una de los elementos que llamó la atención para abordar nuestra tarea pedagógica en la escuela, fue reconocer como problema central, las dificultades que enfrentan las instituciones educativas para mantener la convivencia escolar; por ello al llegar a la Institución asignada, buscamos conocer, entender y adherirnos a su proyecto de convivencia escolar, y a partir de allí, plantear acciones pedagógicas desde el área de la Educación Física, la Recreación y el Deporte, con el propósito de mantener, mejorar, alimentar y /o re-crear el proyecto institucional. En esta perspectiva, nos propusimos plantear, implementar y desarrollar una estrategia pedagógica ?desde un ejercicio de investigación acción-, propuesta que denominamos "Re-créate con los otros": una experiencia significativa para la convivencia escolar, como alternativa para que desde este campo disciplinar, pudiesen emerger experiencias significativas enmarcada en acciones y actividades que motiven, convoquen, agrupen y promuevan procesos de liderazgo escolar. Luego de un año (2012-02/2013-01) de intentar diferentes acercamientos y propósitos en distintos espacios -la clase, jornadas extraescolares, y finalmente los recreos o descansos- como posibilidades pedagógicas, podemos plantear una serie de vivencias que nos permiten hablar de dificultades, posibilidades y proyectivas de experiencias significativas que desde el campo de la Educación Física, la Recreación y el Deporte, pueden aportar a la consolidación de mejores posibilidades de convivencia escolar
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El presente trabajo hace parte de un proceso de investigación en curso que pretende reflexionar sobre la violencia en la escuela colombiana. Violencia que en este caso se expresa en diferentes formas de maltrato, intimidación y acoso, y que viene siendo denominada como bullying o matoneo; manifestaciones que en la actualidad hacen parte de una preocupación de salud pública a nivel mundial. Los resultados que arrojan algunas investigaciones han evidenciado preocupantes niveles de agresión en las escuelas latinoamericanas, donde tradicionalmente han existido bromas, burlas, acoso, intimidación y distintas formas de maltrato; siendo toleradas o aceptadas culturalmente inclusive en la escuela bajo un modelo de educación tradicional, donde el castigo físico o el maltrato eran validados por padres, acudientes, docentes y directivos, como formas de disciplinar el cuerpo. El presente trabajo es una mirada sobre las prácticas que han generado o generan violencia en la escuela, se pretende reflexionar sobre la incidencia que tienen las formas de castigo o disciplinamiento ejercidas por la escuela desde hace más de 30 años en las formas de violencia ejercidas hoy entre compañeros o pares, denominado bullying o si tales expresiones son propias de la construcción y afirmación de la identidad durante la vida escolar
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El haber elegido el escenario escolar como espacio para adelantar la práctica profesional de la etapa de énfasis, como requisito en la formación profesional para optar al título de licenciados en educación física, planteó para nosotros, entre muchos otros retos importantes, el interés de desbordar el ejercicio pedagógico en la clase de educación física, para intentar conocer, entender, participar y trascender desde nuestro "quehacer" disciplinar, a otros espacios y dinámicas de la vida escolar. Una de los elementos que llamó la atención para abordar nuestra tarea pedagógica en la escuela, fue reconocer como problema central, las dificultades que enfrentan las instituciones educativas para mantener la convivencia escolar; por ello al llegar a la Institución asignada, buscamos conocer, entender y adherirnos a su proyecto de convivencia escolar, y a partir de allí, plantear acciones pedagógicas desde el área de la Educación Física, la Recreación y el Deporte, con el propósito de mantener, mejorar, alimentar y /o re-crear el proyecto institucional. En esta perspectiva, nos propusimos plantear, implementar y desarrollar una estrategia pedagógica ?desde un ejercicio de investigación acción-, propuesta que denominamos "Re-créate con los otros": una experiencia significativa para la convivencia escolar, como alternativa para que desde este campo disciplinar, pudiesen emerger experiencias significativas enmarcada en acciones y actividades que motiven, convoquen, agrupen y promuevan procesos de liderazgo escolar. Luego de un año (2012-02/2013-01) de intentar diferentes acercamientos y propósitos en distintos espacios -la clase, jornadas extraescolares, y finalmente los recreos o descansos- como posibilidades pedagógicas, podemos plantear una serie de vivencias que nos permiten hablar de dificultades, posibilidades y proyectivas de experiencias significativas que desde el campo de la Educación Física, la Recreación y el Deporte, pueden aportar a la consolidación de mejores posibilidades de convivencia escolar
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El presente trabajo está enmarcado en el proyecto de investigación que venimos desarrollando en la UNSAM-CePec sobre los dispositivos pedagógicos y la producción de subjetividad en escuelas emplazadas en contextos de extrema pobreza urbana. En ese proyecto mi trabajo se concentra en el estudio de la experiencia escolar de los estudiantes de nivel medio en una escuela emplazada en contextos de extrema pobreza urbana y degradación ambiental del Conurbano Bonaerense. La noción de experiencia ha ganado brillo en los últimos años. Así, en esta ponencia me propongo presentar, a modo de primeros avances, los debates que desde diversas corrientes filosóficas y pedagógicas se están desarrollando sobre el concepto de experiencia y específicamente sobre experiencia escolar. A la luz de estos debates propongo, específicamente, la descripción de las formas que está asumiendo la vida escolar en tiempos de fragmentación social y territorial. Para ello, por medio de un trabajo etnográfico que estamos realizando en una escuela de José León Suárez, se analiza eso que les pasa a los estudiantes dentro de un contexto institucional determinado, con lógicas de acción particulares procurando también atender a cómo los estudiantes irrumpen en estas lógicas. Así, refiero a: las dinámicas y lógicas de la vida institucional, aquello que los estudiantes dicen de su vida en la escuela y su cotidianidad, así como las significaciones que circulan y se producen en las instituciones respecto de los jóvenes y sus experiencias de vida. En este trabajo esto último adquiere especial importancia en tanto se refiere a escuelas emplazadas en contextos de extrema pobreza urbana y degradación ambiental y donde las condiciones socioambientales constituyen algo más que un dato que caracteriza un barrio. En dicha descripción se tendrán en cuenta tanto las contradicciones, las tensiones y las rupturas como las continuidades, los sentidos hegemónicos y las cristalizaciones que atraviesan la vida de los sujetos y las instituciones