883 resultados para Síndromes de estrés articular
Resumo:
A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das principais doenças ortopédicas que afetam os cães. Muitas técnicas cirúrgicas foram descritas no intuito de aliviar a dor, restaurar a estabilidade biomecânica do joelho e prevenir a progressão da osteoartrite. Fáscia lata, fio de poliéster trançado e fio de poliamida foram empregados na estabilização do joelho após excisão do ligamento cruzado cranial em cães, os quais foram submetidos à avaliação radiográfica e macroscópica da articulação. Neste estudo, foram utilizados 18 cães com massa corporal superior a 15Kg (peso médio - 19,67kg), separados em 3 grupos eqüitativos correspondentes a cada técnica, avaliados durante 30 e 60 dias. Ao exame radiográfico, independentemente de grupo, os cães apresentaram evidência de efusão articular moderada a severa, distensão da cápsula articular e, na maioria dos casos, ausência de sinais de doença articular degenerativa. Ao exame macroscópico da articulação do joelho observou-se espessamento da cápsula articular e tecidos moles periarticulares, erosão da cartilagem articular dos côndilos femorais em todos os grupos e afrouxamento dos fios nos cães submetidos às técnicas de estabilização extra-articular com fio de poliéster trançado e fio de poliamida.
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Avaliou-se o centro instantâneo de movimento e vetor velocidade após a transecção do ligamento cruzado cranial (LCCr), seguida da substituição ligamentar por retalho de fáscia lata, associada ou não a incisuroplastia troclear (ITR) em nove cães adultos. O joelho direito (GI) foi submetido a ITR e posterior estabilização articular, e o joelho esquerdo submetido somente a substituição ligamentar (GC). Os animais foram avaliados nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e aos 30, 90 e 180 de pós-operatório, correspondente ao momento de eutanásia de subgrupos de três animais. O centro instantâneo de movimento (CIM) e o vetor velocidade (Vv) resultante foram determinados por meio do deslocamento de pontos a partir da análise radiográfica dos joelhos. Todas as articulações apresentavam CIM e Vv normais antes da transecção do ligamento cruzado cranial. Após a estabilização articular, acompanhada ou não de ITR, observou-se o posicionamento normal do CIM e Vv resultante, em todos os períodos de avaliação, apesar da presença de movimento de gaveta em três animais de GC e dois de GI no pós-operatório imediato, em dois animais de cada grupo, aos 30 dias de avaliação, e em um animal em cada grupo nas avaliações subseqüentes. Conclui-se que a estabilização articular com retalho de fáscia lata, associada ou não a ITR, mantém a integridade biomecânica do joelho, quando considerados o CIM e o Vv.
Resumo:
Avaliaram-se as alterações clínicas e radiográficas em nove cães adultos, após a transecção do ligamento cruzado cranial (LCCr) seguida da substituição ligamentar por retalho de fáscia lata, associada ou não à incisuroplastia troclear (ITR). O joelho direito (GI) foi submetido à ITR e posterior estabilização articular, e o esquerdo somente à substituição ligamentar (GC). Os animais foram avaliados nos períodos pré-operatório, pós-operatório (po) imediato e aos 30, 90 e 180 dias de po, período coincidente com o momento de eutanásia de subgrupos de três cães. A instabilidade articular e o grau de claudicação diminuíram significativamente durante o período de avaliação, apesar da instabilidade persistir durante a flexão articular. Observou-se decréscimo significativo do perímetro muscular da coxa aos 30 e 90 dias p.o. em ambos os grupos. Não foram evidenciadas alterações nos graus de extensão e flexão articulares, na rotação interna da tíbia, na amplitude de movimento articular ou de doença articular degenerativa (DAD) durante o período de avaliação em ambos os grupos. Conclui-se que a ITR, associada à técnica de estabilização articular, não produz alterações em nenhuma das variáveis estudadas em cães, quando comparada à estabilização intra-articular, isoladamente.
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Dentre as pesquisas empreendidas no campo da epidemiologia, um grupo específico aborda patologias de etiologia desconhecida ou não totalmente compreendidas. É dentro deste grupo que estão situadas as desordens temporomandibulares (DTM). Três estratégias observacionais básicas têm sido utilizadas para abordar o papel etiológico da má oclusão no desenvolvimento das DTM, dentro do repertório epidemiológico. São elas: estudos do tipo transversal, estudos de caso controle e estudos de coorte. Alguns experimentos clínicos são realizados com base na remoção do fator etiológico suspeito. Com base em uma revisão estruturada da literatura, a partir da metodologia empregada nos estudos selecionados, podemos concluir que a definição dos possíveis fatores etiológicos relacionados a subgrupos específicos de DTM é fundamental para que o papel das más oclusões no desenvolvimento destas desordens, embora pareça pequeno quando baseado nas evidências disponíveis, não seja subestimado. Pode ser útil a caracterização de uma oclusão normal como aquela associada como o menor risco para o desenvolvimento de problemas de DTM, mas é provavelmente inapropriada a aplicação destes parâmetros para reverter um problema intra-capsular já estabelecido. O conceito de uma oclusão de baixo fator de risco implicaria em um pequeno desvio entre RC e MIH, pequeno transpasse horizontal, transpasse vertical positivo e ausência de mordida cruzada posterior. Este conceito é compatível com o conceito de oclusão normal defendido por décadas, embora uma variação do normal ao invés de um critério absoluto deva ser permitida. Embora provavelmente seja prudente estabelecer metas morfológicas terapêuticas que busquem o que é observado em oclusões não tratadas julgadas normais ou ideais, o estabelecimento de uma oclusão que alcance todos os critérios gnatológicos, por meio de tratamento ortodôntico, talvez seja impossível e provavelmente desnecessário.
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The study of the influence of motion and initial intra-articular pressure (IAP) on intra-articular pressure profiles in equine cadaver metatarsophalangeal (MTP) joints was undertaken as a prelude to in vivo studies, Eleven equine cadaver MTP joints were submitted to 2 motion frequencies of 5 and 10 cycles/min of flexion and extension, simulating the condition of lower and higher (double) rates of passive motion. These frequencies were applied and pressure profiles generated with initial normal intra-articular pressure (-5 mmHg) and subsequently 30 mmHg intra-articular pressure obtained by injection of previously harvested synovial fluid.The 4 trials performed were 1) normal IAP; 5 cyles/min; 2) normal IAP; 10 cycles/min; 3) IAP at 30 mmHg; 5 cycles/min and 4) IAP at 30 mmHg; 10 cycles/min. The range of joint motion applied (mean +/- s.e.) was 67.6 +/- 1.61 degrees with an excursion from 12.2 +/- 1.2 degrees in extension to 56.2 +/- 2.6 degrees in flexion, Mean pressure recorded in mmHg for the first and last min of each trial, respectively, were 1) -5.7 +/- 0.9 and -6.3 +/- 1.1; 2) -5.3 +/- 1.1 and -6.2 +/- 1.1; 3) 58.8 +/- 8.0 and 42.3 +/- 7.2; 4) 56.6 +/- 3.7 and 40.3 +/- 4.6. Statistical analyses showed a trend for difference between the values for the first and last minute in trial 3 (0.05>P<0.1) with P = 0.1 and significant difference (P = 0.02) between the mean IAP of the first and last min in trial 4. The loss of intra-articular pressure associated with time and motion was 10.5, 16.9, 28.1 and 28.9% for trials 1-4, respectively. As initial intraarticular pressure and motion increased, the percent loss of intra-articular pressure increased.The angle of lowest pressure was 12.2 +/- 1.2<degrees> (mean +/- s.e.) in extension in trials 1 and 2, In trials 3 and 4, the lowest pressures were obtained in flexion with the joints at 18.5 +/- 2.0 degrees (mean +/- s.e.). This demonstrated that the joint angle of least pressure changed as the initial intra-articular pressure changed and there would not be a single angle of least pressure for a given joint.The volume of synovial fluid recovered from the MTP joints in trial 3 compared to 4 (trials in which fluid was injected to attain IAP of 30 mmHg) was not significantly different, supporting a soft tissue compliance change as a cause for the significant loss of intra-articular pressure during the 15 min of trial 4.The pressure profiles generated correlate well with in vivo values and demonstrated consistent pressure profiles. Our conclusions are summarised as follows:1. Clinically normal equine MTP joints which were frozen and then later thawed were found to have mostly negative baseline intra-articular pressures, as would be expected in living subjects,2. Alternate pressure profiles of the dorsal and plantar pouch at baseline intra-articular pressure document the presence of pressure forces that would support 'back and forth' fluid movement between joint compartments. This should result in movement of joint fluid during motion, assisting in lubrication and nutrition of articular cartilage,3. If joint pressure was initially greater than normal (30 mmHg), as occurs in diseased equine MTP joints, joint motion further increased joint capsule relaxation (compliance) and, therefore, reduced intra-articular pressure.4. Peak intra-articular pressures reached extremely high values (often >100 mmHg) in flexion when initial pressure was 30 mmHg. Joint effusion pressures recorded for clinical MCP joints are frequently 30 mmHg. These IAP values are expected to produce intermittent synovial ischaemia in clinical cases during joint flexion.5, Additional in vivo studies are necessary to confirm our conclusions from this study and to identify the contributions of fluid absorption and the presence of ischaemia in a vascularised joint.
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The study of articular sounds using a computerized system (SonoPAK) in patients with temporomandibular disorders (TMD) of inflammatory origin revealed an increase of vibratory energy when compared to asymptomatic individuals. The following conclusions were reached: 1. The amount of vibratory energy registered in these patients ranged from 8.50 to 57.61 Hz. The major vibrations occurred in the middle of the mandibular opening cycle; 2. The mean vibratory energy measured at less than 300 Hz was between 5.70 and 48.64 Hz and at higher than 300 Hz was between 3.70 and 8.99 Hz; 3. The peak amplitude in the patients with inflammation ranged from 0.35 to 3.96 Pascal and the peak of frequency from 83.20 to 120.20 Hz.
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Introduction: To analyze the contribution of knee range of motion in walking of hemiplegic and diplegic children, considering their asymmetries. Material and method: Twelve children, 6 hemiplegics and 6 diplegics, from 7 to 12 years of age (9.5 ± 1.93) participated. Spasticity was assessed with the Ashworth's Modified Scale and the passive knee range of motion using an electrogoniometer. The task was to walk on an 8 m long walkway, using their preferred speed. Six attempts were made, three of which were on the right and three on the left sagittal planes. Results: The Mann-Whitney's U test found differences in the type of cerebral palsy for knee extension/hyperextension, for the relative angle of the knee at the load acceptance phase and for the knee range of motion during stride. The Wilcoxon's test revealed differences in hemibody for hemiplegics in the relative angle of the knee in acceptance of the load. Conclusions: Children with spastic cerebral palsy use compensation strategies between the lower limbs during walking. These strategies differed according to the type of cerebral palsy. The knee joint has an important function in those strategies, especially in the load acceptance and propulsion phases. © 2010 Elsevier España, S.L. y SERMEF. Todos los derechos reservados.
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The feline infectious respiratory disease is the most common diagnosed infection in the veterinary clinic routine, being the Feline Herpesvirus1 the most important causal agent. Once infected, the cat will become a lifetime latent carrier, experiencing episodes of viral reactivation and spontaneous spread especially when there is a stress factor involved. This virus acts in the upper respiratory system and is also associated with eye diseases. The diagnosis is made by viral isolation and treatment protocol is based on a topic antiviral therapy, even though many of them are epiteliotoxic and may progress with intense discomfort in felines.The purpose of this paper is to describe the main ocular manifestations and syndromes seen in cats suffering from feline herpesvirus. Conjunctivitis, epithelial and stromal keratitis, corneal ulceration and indolent ulcers are the main ocular manifestations associated with viral infection, whereas symblepharon, keratoconjunctivitis sicca, proliferative keratitis and corneal sequestration are the main eye syndromes that can be observed in infected animals.