995 resultados para Rubus brasiliensis
Resumo:
As partes aéreas dessecadas de Senecio brasiliensis (Spreng.) colhidas em estágio de brotação foram administradas a 14 eqüinos de raça mista, com idades de 4-22 anos e pesos de 230-475 kg. Um eqüino de 15 anos, que não recebeu a planta, serviu de controle. Pequenas quantidades da planta eram misturadas à ração oferecida aos eqüinos; quantidades maiores eram moídas, misturadas em água e administradas por sonda nasogástrica. Biópsias hepáticas foram periodicamente realizadas em 11 eqüinos. Nove eqüinos morreram com sinais ou lesões da intoxicação após receberem quantidades da planta correspondente a 0,87%, 1,5% (administrações únicas), 1,74% (duas administrações semanais), 3.0% (três administrações diárias), 7.42% (17 administrações semanais), 8.9% (284 administrações diárias), 9.66% (82 administrações diárias) e 9,30% (43 administrações semanais) de seus pesos corporais. Dois eqüinos que receberam quantidades da planta correspondentes a 15,0% (30 e 60 administrações diárias) de seus pesos corporais morreram durante o experimento por causas não relacionadas à intoxicação. Três eqüinos que receberam quantidades da planta correspondentes a 0,5% e 1.0% (administrações únicas), 15.0% (240 administrações diárias) de seus pesos corporais e o eqüino controle sobreviveram sem apresentar sinais clínicos. A doença clínica induzida pela planta teve uma evolução de 1-30 dias e foi caracterizada por anorexia, icterícia, e sinais neurológicos de encefalopatia hepática. Perda de peso foi observada nos casos de evolução clínica mais longa. Os achados de necropsia incluíam acentuação do padrão lobular na superfície natural e de corte dos fígados ou eram firmes e vermelho-escuros. Hemorragias disseminadas eram freqüentes, mas mais conspícuas no tecido subcutâneo, superfícies serosa e mucosa do trato gastrintestinal. Edema era observado na submucosa do trato gastrintestinal e nas cavidades orgânicas. Microscopicamente, o fígado dos eqüinos que ingeriram quantidades maiores da planta por períodos relativamente curtos mostrava necrose coagulativa e hemorragia com cuja distribuição variava de centrolobular a massiva. Hepatomegalocitose moderada ou acentuada e fibrose discreta a moderada foi observada em 4 eqüinos que ingeriram pequenas quantidades da planta por períodos mais prolongados. Colestase e hemossiderose foram observadas no fígado de 8 eqüinos, agregados de neutrófilos no de 6, e pseudo-inclusões acidofílicas intranucleares ocorreram nos hepatócitos do fígado de 3 eqüinos. Alterações sugestivas de encefalopatia hepática foram observadas no encéfalo de 6 eqüinos. A lesão mais precoce observada nas biópsias hepáticas foi vacuolização dos núcleos de hepatócitos seguida por perda de hepatócitos por apoptose, hepatomegalocitose, infiltração por neutrófilos e necrose centrolobular. Ocasionalmente, observavam-se pseudo-inclusões acidofílicas intranu-cleares nos hepatócitos e, em casos mais crônicos, leve fibrose. Não foram observadas alterações nas biópsias hepáticas dos 4 eqüinos que receberam a planta e que sobreviveram, nem nas biópsias hepáticas dos 2 eqüinos que morreram de causas não relacionas à intoxicação. O eqüino controle não apresentou sinais clínicos.
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Extracellular matrix plays an important role in chronic hepatic lesions and has been studied in experimental intoxication models. However in cattle, studies on chronic disease have focused on the hepatocellular damage and extracellular matrix (ECM) changes are usually overlooked. There are no specific studies on the hepatic ECM in either normal or chronically damaged bovine liver. Thus an experimental model of hepatic toxicity model using Senecio brasiliensis poisoned calves was designed. Senecio brasiliensis contains pyrrolizidine alkaloids which cause either acute or chronic progressive dose dependent liver damage. Five calves were orally fed with 0.38g of dry leaves of S. brasiliensis/kg/day for 24 days. Liver needle biopsy specimens were obtained every 15 days for 60 days. Clinical signs of digestive complications appeared at 3rd week. One calf died on 45th day and four were evaluated up to 60th day. Biopsy samples were processed for routine light microscopy, immuno-histochemistry and transmission electron microscopy. From 30th day on progressive liver damage characterized by hepatocellular ballooning, necrosis, apoptosis and megalocytosis, centrilobular, pericellular and portal fibrosis were seen by light microscopy. Quantitative and semi-quantitative measurements of hepatic ECM components were performed before and after the onset of lesions. Morphometric analysis of total collagen and elastic fiber system was conducted. Total collagen and I and III collagen types progressively increased in throughout the liver of affected calves. Changes in location, amount and disposition of the elastic fiber system were also observed. Then numbers of Kupffer cells were significantly increased at 30th day and total numbers of sinusoidal cells were significantly increased at 45th and 60th days. Liver damage was progressive and irreversible even after the exposure to the plant was discontinued. Severe fibrotic lesions occurred mainly in portal tracts, followed by veno-occlusive and pericellular fibrosis. Collagen types I and III s were present in every normal and damaged liver, with predominance of type I. In affected calves the increase of total collagen and elastic fibers system paralleled the number of total sinusoidal cells.
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Thirteen (14.4%) out of 90 Murrah buffaloes (Bubalus bubalis) became ill after con-sumption of Senecio brasiliensis, and 11 (12.2%) of them died. The buffaloes were kept in a highly Senecio brasiliensis infested area. The poisoning occurred in June-August 2006 on a farm in the county of Nova Prata, Rio Grande do Sul, southern Brazil. Clinical signs included weakness, apathy, progressive weight loss, permanent decubitus, and diarrhea. Necropsy was performed in 2 of the 11 buffaloes that died. The pathological findings were typical of poisoning by pyrrolizidine alkaloids. High infestation of pastures with S. brasiliensis, severe drought, and consequent starvation were the main epidemiological factors associated with the poisoning here described.
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The objective of the study was to evaluate Paracoccidioides brasiliensis infection in urban dogs from the municipality of Monte Negro, Rondonia, Western Brazilian Amazon. The serum samples (n=126) were analyzed by indirect ELISA and the immunodiffusion test using P. brasiliensis gp43 and exoantigen as antigens, respectively. A positivity of 54.8% was observed only in the ELISA test and no statistical difference was observed in the seroprevalence in relation to age or sex. This is the first paracoccidioidomycosis survey carried out with dogs from the Western Brazilian Amazon. The higher positivity rates of P. brasiliensis infection observed in this study suggest that veterinarians must be alert to detect new cases of natural disease in dogs living in paracoccidioidomycosis endemic areas.
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Ovinos são mais resistentes à intoxicação por Senecio spp. que bovinos e equinos. Para determinar se essa resistência é induzida pela ingestão de pequenas e repetidas doses da planta e se essa resistência é duradoura, foram realizados três experimentos com folhas e talos verdes de Senecio brasilienses. Para determinar a dose mínima que causa intoxicação aguda (experimento 1), foram administradas doses únicas de 60, 80, 90, 100 e 100g/kg de peso corporal (pc) a cinco ovinos, respectivamente. Os animais que receberam 60 e 80 g/kg de pc de S. brasiliensis não adoeceram, porém o ovino que recebeu 80g/kg de pc apresentava fibrose e megalocitose discretas nas biópsias realizadas aos 90, 120 e 150 dias do término da administração da planta. Os ovinos que receberam 90 e 100g/kg de pc apresentaram anorexia, prostração, movimentos de pedalagem, dor abdominal e morte 12-48 horas após o aparecimento dos sinais clínicos. Na necropsia havia ascite, petéquias disseminadas e acentuação do padrão lobular hepático. Histologicamente havia necrose hemorrágica centro-lobular. No Experimento 2 a dose capaz de causar a intoxicação aguda foi fracionada e administrada em duas, cinco e 10 doses diárias para 3 ovinos, respectivamente. A dose tóxica fracionada não provocou sinais clínicos de intoxicação em nenhum dos ovinos, porém havia fibrose periportal e megalocitose moderadas nas biopsias realizadas aos 60 dias do término da administração da planta, as quais não evoluíram. O ovino que recebeu a dose fracionada em 10 administrações não apresentou lesões histológicas nas biópsias. Para determinar se os ovinos tornam-se resistentes à forma aguda da intoxicação (experimento 3), foram administradas doses diárias de 15g/kg de pc por 30 dias e 30g/kg de pc por 10 dias a quatro ovinos. No dia seguinte à última administração dois ovinos receberam a dose única de 100g/kg de pc de S. brasiliensis, mas não adoeceram nem apresentaram lesões em biópsias realizadas 15 e 30 dias após o desafio. Entretanto, dois ovinos que receberam essa dose, 15 e 45 dias após a última administração da planta, respectivamente, apresentaram anorexia, dor abdominal, movimentos de pedalagem e morreram 12 horas após o início dos sinais clínicos. As lesões macro e microscópicas eram semelhantes às observadas nos ovinos do Experimento 1. Os resultados do presente trabalho demonstraram que, experimentalmente, ovinos intoxicam-se de forma aguda com doses únicas de 90-100g/kg de pc, mas são capazes de suportar essas doses após a ingestão contínua de pequenas quantidades da planta, no entanto, essa suposta resistência é perdida se os ovinos deixam de ingerir a mesma. Pode-se sugerir também que a intoxicação aguda natural, provavelmente, não ocorre devido à improbabilidade de ingestão, por um ovino, da quantidade necessária de planta em um período curto de tempo.
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Neorickettsia risticii is the causative agent of Potomac Horse Fever, a severe febrile disease affecting horses, transmitted by trematodes species with a complex life cycle. A total of 30 insectivorous bats (Brazilian free-tailed bat Tadarida brasiliensis) were analyzed by PCR for presence of genus Anaplasma, Ehrlichia, Neorickettsia and Rickettsia. Three samples showed positive reactions for genus Anaplasma, Ehrlichia and Neorickettsia, and the sequences were 99.67% identical to Neorickettsia risticii. The role of bats in the life cycle of N. risticii has yet to be elucidated; however bats may be reservoirs for this bacterium. To our knowledge, this is the first evidence of N. risticii in Argentina.
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Um experimento foi realizado em condições de campo, em Piracicaba (SP), visando avali ar a eficiência de diferentes produtos químicos, em aplicação foliar, na taxa transpiratória e no potencial da água de folhas das plantas de seringueira (He Yea brasiliens is cv. RRIM 600) com 1,5 ano de idade. Os tratamentos utilizados foram: polissulfetc, de polietileno (Good-rite peps) 0,04 %, oxietileno docosanol (Oed green) 2%, caulim (silicato de aluminio) 3%, e atrazine 50 ppm, alem do controle. Através do método da pesagem rápida de folhas desta cadas, com balança de torço tipo Jung, verificou-se a perda de água pelas plantas de seringueira foi restringida significativamente pelo anti-transpirante metabólico (atrazine) com relação ao controle, aos formadores de filme e ao refletor. Polissulfeto de polietileno apresentou as menores amplitudes de variações na taxa respiratória. Atrazine também promoveu a manutenção do potencial da água das folhas mais alto (-7,8 bars) com relação ao controle (-14,8 bars), de acordo com determinações efe tuadas através da Câmara de Scholander.
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Foram realizados dois experimentos, em condições de casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca, assim como a distribuição e o acúmulo de macronutrientes durante os ciclos de vida de plantas de soja cultivar BR16, no período de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de Richardia brasiliensis (poaia-branca), uma planta daninha de elevada importância para esta cultura no Brasil, especialmente em áreas de plantio direto, no período de outubro de 1998 a fevereiro de 1999. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quatro plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros, preenchidos com areia de rio lavada, peneirada e irrigada diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem, realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 22, 36, 50, 64, 78, 92, 106, 120, 134, 148, 162 e 176 dias após a emergência (DAE) das plantas de R. brasiliensis; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105 e 119 DAE das plantas de soja cv. BR-16 (precoce). Em ambas as plantas, as folhas tiveram a maior partição de biomassa durante sete semanas. Para este dado, a partição foi maior para as estruturas reprodutivas em soja e nos caules para a poaia-branca. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 104 DAE para a soja (36,6 g por planta) e aos 146 DAE para a poaia-branca (16,4 g por planta). Da emergência até aos 50 DAE as folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca, nas duas espécies. Após 50 DAE notou-se, em ambas as espécies, uma inversão na representatividade das folhas por caules, para a espécie daninha, e por caules e posteriormente por estruturas reprodutivas, para a cultura. A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 69 e 87 DAE para a soja e entre 106 a 111 DAE para a planta daninha. Levando em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados para a cultura da soja, aos 78 DAE uma planta de soja acumula teoricamente 25,9 g de massa seca; 615,5 mg de N; 77,2 mg de P; 538,6 mg de K; 535,0 mg de Ca; 171,5 mg de Mg; e 39,5 mg de S. Para o mesmo período, uma planta de R. brasiliensis acumula teoricamente 3,7 g de massa seca; 50,8 mg de N; 3,2 mg de P; 104,4 mg de K; 127,8 mg de Ca; 18,8 mg de Mg; e 3,7 mg de S.
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Este trabalho teve como objetivos caracterizar a superfície foliar das plantas daninhas Commelina benghalensis, Ipomoea hederifolia, Richardia brasiliensis e Galinsoga parviflora e determinar a porcentagem de controle dessas plantas pelo herbicida glyphosate. As ceras epicuticulares das plantas daninhas foram extraídas com clorofórmio e quantificadas (µg cm²). Partes centrais das folhas foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura, para caracterização da superfície foliar. A fim de avaliar a suscetibilidade dessas plantas daninhas ao glyphosate, foi instalado experimento inteiramente casualizado composto por sete tratamentos (0, 360, 540, 720, 900, 1.440 e 2.160 g e.a. ha-1 de glyphosate) e quatro repetições em casa de vegetação, na Universidade de São Paulo, ESALQ/USP, PiracicabaSP, Brasil. A eficácia do herbicida foi avaliada aos 14, 21 e 28 dias após aplicação dos tratamentos. As plantas daninhas não diferiram muito com relação à quantidade de ceras epicuticulares. Em G. parviflora a superfície foliar apresenta tricomas tectores multicelulares e estômatos anomocíticos. I. hederifolia apresenta superfície foliar rugosa, tricomas tectores unicelulares e glandulares e estômatos paracíticos. Em C. benghalensis, a superfície foliar apresenta dois tipos de tricomas tectores, estômatos tetracíticos e ceras dispersas na superfície adaxial. A planta daninha R. brasiliensis apresenta estômatos paracíticos e tricomas unicelulares. As plantas daninhas C. benghalensis e R. brasiliensis são mais tolerantes ao glyphosate do que as outras espécies estudadas. Com base nos dados obtidos, pode-se concluir que as plantas daninhas apresentam características foliares diferentes, sendo C. benghalensis e R. brasiliensis as mais tolerantes ao glyphosate, mesmo quando se utiliza a maior dose herbicida.
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Duas populações de Xylopia brasiliensis Sprengel foram estudadas por meio da eletroforese de isoenzimas, visando determinar os níveis de variabilidade genética mantidos entre e dentro das populações, sua estrutura genética, o fluxo gênico e o tamanho efetivo populacional. As amostragens foram efetuadas na "Reserva Florestal da UFLA" (População 1) e no sub-bosque de um plantio experimental com várias espécies de eucalipto (População 2) na região de Lavras, sul do Estado de Minas Gerais. Na População 1 coletou-se tecido foliar de 20 indivíduos reprodutivos e na População 2 foram coletados 20 plântulas e 20 indivíduos jovens. A análise das duas populações por meio de sete sistemas enzimáticos revelou a presença de 36 alelos totais distribuídos em 16 locos. O polimorfismo (P) com limite de freqüência igual ou inferior a 0,95 foi de 68,8% para a População 1 e de 87,5% para a População 2. O número médio de alelos por loco (A) variou de 1,9 a 2,2 e a diversidade genética medida pela heterozigosidade média esperada (e) variou de 0,313 a 0,424. A estrutura genética revelou que há uma tendência de excesso de heterozigotos para o conjunto das populações (
ou = -0,221). As populações apresentaram divergência genética de
p= 0,092. O fluxo gênico medido pelo número de migrantes foi baixo
m= 0,50. A área mínima estimada para a conservação in situ de uma população de X. brasiliensis foi de 10,08 ha.
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Paracoccidioidomycosis (PCM) is the most prevalent deep mycosis in Latin America and presents a wide spectrum of clinical manifestations. We established a genetically controlled murine model of PCM, where A/Sn mice develop an infection which mimics the benign disease (immune responses which favor cellular immunity) and B10.A animals present the progressive disseminated form of PCM (preferential activation of B cells and impairment of cellular immune responses). To understand the immunoregulatory phenomena associated with resistance and susceptibility in experimental PCM, A/Sn and B10.A mice were studied regarding antigen-elicited secretion of monokines (TNF-a and TGF-ß) and type-1 (IL-2 and IFN-g) and type-2 (IL-4,5,10) cytokines. Total lymph node cells from resistant mice infected ip with P. brasiliensis produced early and sustained levels of IFN-g and IL-2; type-2 cytokines (IL-4 and IL-5) started to appear 8 weeks after infection. In contrast, susceptible mice produced low levels of IFN-g concomitant with significant levels of IL-5 and IL-10 early in the infection. In the chronic phase of the disease, susceptible animals presented a transitory secretion of IL-2, and IL-4. In the pulmonary infection IL-4, IL-5 and IL-10 were preferentially detected in the lung cells washings of susceptible animals. After in vitro challenge with fungal antigens, normal peritoneal macrophages from B10.A mice secreted high levels of TGF-ß and low levels of TNF-a. In contrast, macrophages from A/Sn animals released high levels of TNF-a associated with a small production of TGF-ß. The in vivo depletion of IFN-g not only abrogated the resistance of A/Sn mice but also diminished the relative resistance of B10.A animals. The in vivo depletion of IL-4 did not alter the disease outcome, whereas administration of rIL-12 significantly enhanced resistance in susceptible animals. Taken together, these results suggest that an early secretion of high levels of TNF-a and IFN-g followed by a sustained secretion of IL-2 and IFN-g plays a dominant role in the resistance mechanisms to P. brasiliensis infection. In contrast, an early and ephemeral secretion of low levels of TNF-a and IFN-g associated with production of IL-5, IL-10 and TGF-ß characterizes the progressive disease of susceptible animals.
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We have characterized, in the Paracoccidioides brasiliensis yeast phase, an exocellular SH-dependent serine proteinase activity against Abz-MKRLTL-EDDnp and analogous fluorescent-quenched peptides, and showed that it is also active against constituents of the basement membrane in vitro. In the present study, we separated the components of P. brasiliensis culture filtrates by electrophoresis and demonstrated that the serine-thiol exocellular proteinase has a diffuse and heterogeneous migration by SDS-PAGE, localizing in a region between 69 and 43 kDa. The hydrolytic activity was demonstrable after SDS-PAGE using buffered agarose overlays of Abz-MKALTLQ-EDDnp, following incubation at 37oC, and detection of fluorescent bands with a UV transilluminator. Hydrolysis was more intense when incubation was carried out at basic pH, and was completely inhibited with 2.5 mM PMSF and partially with sodium 7-hydroxymercuribenzoate (2.5 mM p-HMB), suggesting its serine-thiol nature. A proteolytic band with similar characteristics was observed in conventional gelatin zymograms, but could not be correlated with a silver-stained component. Detection of the serine-thiol proteinase in substrate gels after SDS-PAGE provides a useful way of monitoring purification of the basement membrane degrading enzyme.
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In the present study we evaluated T cell proliferation and Th lymphokine patterns in response to gp43 from Paracoccidioides brasiliensis presented by isolated dendritic cells from susceptible and resistant mice. T cell proliferation assays showed that dendritic cells from susceptible mice were less efficient than those from resistant mice. The pattern of T cell lymphokines stimulated by dendritic cells was always Th1, although the levels of IL-2 and IFN-gamma were lower in T cell cultures from susceptible mice. To determie whether different antigen-presenting cells such as macrophages and dendritic cells stimulated different concentrations of Th1 lymphokines, the production of IFN-gamma and IL-2 was measured. It was observed that dendritic cells were more efficient than macrophages in stimulating lymphoproliferation in resistant mice. However, no significant difference was observed for IFN-gamma or IL-2 production. When cells from susceptible mice were used, macrophages were more efficient in stimulating lymphoproliferation than dendritic cells, but no difference was observed in the production of Th1 cytokine. Taken together, these results suggest the lower efficiency of dendritic cells and macrophages from B10.A mice in stimulating T cells that secrete Th1 lymphokines in vitro, an effect that may be involved in the progression of the disease in vivo.
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The livers of Geophagus brasiliensis collected from both a non-polluted site and a polluted site were analyzed for different antioxidant defenses, O2 consumption, thiobarbituric acid-reactive substance (TBARS) levels, and histological damage. Compared to controls (116.6 ± 26.1 nmol g-1), TBARS levels were enhanced at the polluted site (284.2 ± 25.6 nmol g-1), as also was oxygen consumption (86.6 ± 11.3 and 128.5 ± 9.8 µmol O2 min-1 g-1, respectively). With respect to enzymatic antioxidants, increased catalase activities (8.7 ± 1.3 and 29.2 ± 2.4 mmol min-1 g-1, respectively), unchanged superoxide dismutase activities (767.2 ± 113.3 and 563.3 ± 70.2 U g-1, respectively), and diminished glutathione S-transferase activities (29.0 ± 3.2 and 14.9 ± 3.2 µmol min-1 g-1, respectively) were detected. Reduced glutathione (1.91 ± 0.17 and 1.37 ± 0.25 mM, respectively), oxidized glutathione (1.50 ± 0.20 and 0.73 ± 0.17 mM, respectively), and total glutathione (3.40 ± 0.26 and 2.07 ± 0.27 mM, respectively) concentrations were also below control values at the polluted site. Nevertheless, the observed ethoxyresorufin-O-deethylase activities (1.34 ± 0.11 and 16.7 ± 0.21 pmol min-1 mg-1, respectively) showed enhanced values at the polluted site. The main histological damage observed in the hepatocytes from fish collected at the polluted site was characterized by heavy lipid infiltration. Fish collected at the end of spring showed higher O2 consumption, higher superoxide dismutase and glutathione S-transferase activities, and higher total and oxidized glutathione concentrations compared to the beginning of autumn. No seasonal changes were observed in catalase activities, glutathione or TBARS levels. Fish chronically exposed to relatively high pollution levels seem to be unable to set up adequate antioxidant defenses, probably due to severe injury to their hepatocytes. The higher antioxidant defenses found at the end of spring are probably related to the enhanced activities during high temperature periods in thermoconforming organisms.
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Carpotroche brasiliensis is a native Brazilian tree belonging to the Oncobeae tribe of Flacourtiaceae. The oil extracted from its seeds contains as major constituents the same cyclopentenyl fatty acids hydnocarpic (40.5%), chaulmoogric (14.0%) and gorlic (16.1%) acids found in the better known chaulmoogra oil prepared from the seeds of various species of Hydnocarpus (Flacourtiaceae). These acids are known to be related to the pharmacological activities of these plants and to their use as anti-leprotic agents. Although C. brasiliensis oil has been used in the treatment of leprosy, a disease that elicits inflammatory responses, the anti-inflammatory and analgesic activities of the oil and its constituents have never been characterized. We describe the anti-inflammatory and antinociceptive activities of C. brasiliensis seed oil in acute and chronic models of inflammation and in peripheral and central nociception. The mixture of acids from C. brasiliensis administered orally by gavage showed dose-dependent (10-500 mg/kg) anti-inflammatory activity in carrageenan-induced rat paw edema, inhibiting both the edema by 30-40% and the associated hyperalgesia. The acid fraction (200 mg/kg) also showed significant antinociceptive activity in acetic acid-induced constrictions (57% inhibition) and formalin-induced pain (55% inhibition of the second phase) in Swiss mice. No effects were observed in the hot-plate (100 mg/kg; N = 10), rota-road (200 mg/kg; N = 9) or adjuvant-induced arthritis (50 mg/kg daily for 7 days; N = 5) tests, the latter a chronic model of inflammation. The acid fraction of the seeds of C. brasiliensis which contains cyclopentenyl fatty acids is now shown to have significant oral anti-inflammatory and peripheral antinociceptive effects.