1000 resultados para Pressão arterial Teses


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OBJETIVO: Estudar a relao entre massa corporal e pressão arterial em populao urbana de baixa renda. MTODOS: Estudo transversal desenvolvido em amostra representativa de uma comunidade urbana de baixa renda, no perodo de julho a dezembro/1998. De um total de 224 quadras, 67(30%) quadras foram selecionadas com indivduos de ambos os sexos, com idade > 30 anos. A pressão arterial, o peso e a altura foram medidos, e atravs de questionrio, obtidas informaes sobre sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupao. Foi calculado o ndice de massa corporal (IMC), dividindo-se o peso (quilograma) pela altura (metro) elevada ao quadrado e considerado normal IMC<25; como sobrepeso 25 <IMC < 30; como obesidade IMC> 30. Adicionalmente, excesso de peso foi definido como IMC> 25, hipertenso arterial foi definida como uma pressão sistlica > 140 mm Hg e diastlica > 90 mm Hg. RESULTADOS: Em 1078 domiclios, residiam 1.137 indivduos elegveis, e foram obtidas informaes completas de 1.032 (91%) pessoas. A prevalncia de hipertenso arterial e de excesso de peso foi 22,58% e 51,26% respectivamente. Antes de ajustar, o OR de hipertenso arterial foi 1,85 (IC 95%: 1,52-2,25) para os indivduos com sobrepeso e 3,7 (IC 95%: 3,04-4,50) para os indivduos obesos e, depois, respectivamente, 2,04 (IC 95%: 1,65-2,54) e 4,08 (IC 95%:3,30-5,08) CONCLUSO: Existe uma forte associao entre massa corporal e pressão arterial, que independente do sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupao.

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OBJETIVO: Analisar variveis cardiorrespiratrias durante o desmame com as tcnicas tubo T e pressão de suporte e compar-las em grupos de cardiopatas e no cardiopatas. MTODOS: Avaliados 20 pacientes (57&plusmn;15 anos) quanto : oxigenao, eliminao de CO2, freqncia respiratria e cardaca, volume corrente e volume minuto, freqncia cardaca, pressão arterial e alteraes eletrocardiogrficas. Os dados foram registrados, em ambas as tcnicas, aos zero, 15 e 30 min, com intervalo de 30 min. Os pacientes foram divididos em cardiopatas (n=11) e no cardiopatas (n=9) e comparados. RESULTADOS: Comparando-se pressão de suporte com tubo T demonstraram-se: valores de oxigenao e eliminao de CO2 significativamente mais elevados e freqncia respiratria reduzidos. No houve diferena quanto pressão arterial e freqncia cardaca. Comparando-se cardiopatas versus no cardiopatas, foram verificadas, respectivamente, alteraes de segmento ST em 7 (64%) versus 2 (22%), arritmias em 3 (27%) versus 1 (11%) e menor ocorrncia de taquicardia. CONCLUSO: Na comparao de pressão de suporte com tubo T uma melhor resposta foi observada nas medidas de parmetros respiratrios e de oxigenao com o uso de pressão de suporte, no havendo diferenas significativas nas medidas de parmetros cardiovasculares. Houve menor ocorrncia de taquicardia, maior ocorrncia de alteraes de segmento ST e tendncia maior ocorrncia de arritmias nos cardiopatas, em ambos os modos de desmame.

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OBJETIVO: Comparar a resposta teraputica dos pacientes atendidos no Setor de Emergncia com sintomas e pressão arterial (PA) elevada, ao tratamento com medicao sintomtica ou anti-hipertensiva. MTODOS: Ensaio clnico randomizado, cego, envolvendo 100 pacientes atendidos na Emergncia Cardiolgica do Hospital Universitrio Oswaldo Cruz com sintomas associados pressão arterial sistlica (PAS) entre 180 e 200 mmHg e/ou pressão arterial diastlica (PAD) entre 110 e 120 mmHg. Os pacientes foram randomizados para tratamento com medicao sintomtica (dipirona ou diazepam) ou anti-hipertensiva (captopril). Aqueles portadores de qualquer condio clnica associada, que necessitassem de tratamento imediato na Unidade de Emergncia, foram excludos do estudo. Atingiram o critrio de alta os pacientes que, ao final do perodo de observao de noventa minutos, tornaram-se assintomticos e tiveram seus nveis tensionais sistlicos reduzidos para abaixo de 180 mmHg e diastlicos para aqum de 110 mmHg. RESULTADOS: A idade mdia da populao estudada foi 54,4 anos. A maioria dos pacientes era do sexo feminino, hipertensos crnicos em tratamento farmacolgico irregular, com baixa taxa de aderncia s medidas no farmacolgicas e classificados quanto ao ndice de massa corprea (IMC), em sobrepeso e obesos grau I. Cefalia, dor torcica tipo D (no anginosa) e dispnia foram as queixas mais freqentes. A proporo de pacientes tratados com medicao sintomtica que atingiu o critrio de alta foi semelhante quela de pacientes medicados com anti-hipertensivo (p=0,165). No foi encontrada associao entre o diagnstico prvio de hipertenso arterial sistmica (HAS) (p=0,192), tratamento farmacolgico (p=0,687) e no-farmacolgico e o critrio de alta. CONCLUSO: Uma maior proporo (no significativa) de pacientes tratados com medicao sintomtica obtiveram reduo da PA aqum dos nveis estabelecidos no critrio de alta e tornaram-se assintomticos aps o perodo de observao.

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OBJETIVO: Comparar as alteraes estruturais cardacas em modelos experimentais de sobrecarga de pressão e de volume. MTODOS: Foram analisados ratos com hipertenso renovascular (HRV, n = 8), normotensos com sobrecarga de volume por fstula aortocava (FAV, n = 10) e animais controles (CONT, n = 8). Aps quatro semanas, registrou-se a pressão arterial caudal (PAS) e obtiveram-se os pesos dos ventrculos direito (PVD) e esquerdo (PVE). Em cortes histolgicos, foram medidas as reas seccionais dos micitos (AM), a espessura da parede do VE (E), o dimetro da cavidade (DVE), a relao E/DVE, e a frao de colgeno (CVF). As comparaes foram feitas pela ANOVA e teste de Tukey para nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: A PAS (mmHg) foi maior no grupo HRV (HRV = 187 22; CONT = 125 10; FAV = 122 6, p < 0,05). A hipertrofia do VE foi observada nos grupos HRV e FAV. O grupo FAV apresentou aumento significante do DVE, comparado ao CONT e HRV. As espessuras absoluta e normalizada da parede ventricular foram semelhantes entre os grupos. Houve aumento significante do CVF no grupo HRV em relao aos grupos CONT e FAV. CONCLUSO: A sobrecarga de volume causa padro distinto de remodelao cardaca, quando comparada com aquela decorrente da hipertenso arterial, sugerindo que as implicaes funcionais de cada padro no so intercambiveis.

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OBJETIVO: Estudar os fatores associados hipertenso arterial (HA) e ao diabete melito (DM) em trabalhadores de empresa metalrgica e siderrgica com unidades em So Paulo e Rio de Janeiro, mediante um modelo hierrquico de risco. MTODOS: Este um estudo transversal. Foram obtidas informaes sobre variveis demogrficas, ocupacionais, do estilo de vida, perfil lipdico, glicemia de jejum e pressão arterial de 3.777 empregados, e realizadas anlise estatstica descritiva e anlise de regresso logstica mltipla hierarquizada. RESULTADOS: A prevalncia de HA foi de 24,7%, e a anlise de regresso hierarquizada indicou que sexo masculino e idade acima de quarenta anos apresentaram risco estatisticamente significativo. Independentemente das caractersticas demogrficas, trabalhar em metalurgia, estresse intenso no trabalho, sedentarismo, consumo de lcool, ndice de massa corporal superior a 25, colesterol alterado e triglicrides alterados estiveram associados com a HA. A prevalncia de DM foi de 11,5%, e a anlise de regresso hierarquizada indicou que sexo masculino e idade acima de quarenta anos apresentaram risco estatisticamente significativo. Independentemente das caractersticas demogrficas, as mesmas condies estiveram associadas com a DM. CONCLUSO: Os dados evidenciaram que o trabalhador acima de quarenta anos uma prioridade para aes de interveno que possam favorecer a preveno dos dois agravos. Nessas aes, deve-se dar ateno especial alimentao e prtica de exerccios fsicos, que favoreceriam o controle da obesidade e da alterao do perfil lipdico.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia (Pr) da hipertenso arterial (HA) e da sua associao com outros fatores de risco cardiovascular em populao fortemente miscigenada. MTODOS: Estudo de corte transversal, realizado em amostra populacional de 1.439 adultos e > 20 anos, em Salvador-Brasil. Todos responderam a questionrio em domicilio e tiveram medidos: pressão arterial, peso, altura, circunferncia da cintura (CC), glicemia e lpidas sricas. O critrio para HA foi a mdia da PAS > 140 e/ou PAD > 90mmHg. Foram estimadas Pr da HA com IC a 95%. As associaes foram medidas pelo OR ajustado (ORaj), por anlise de regresso. RESULTADOS: A Pr total foi da HA foi 29,9%: 27,4% IC (23,9-31,2) em homens e 31,7%, IC(28,5-34,9) em mulheres. Em negros a Pr foi 31,6% para homens e 41,1% para mulheres. Em brancos foi 25,8% nos homens e 21,1% nas mulheres. A HA apresentou associao significante com idades > 40 anos, sobrepeso/obesidade [ORaj = 2,37(1,57-3,60)] para homens e 1,62(1,02-2,58) para mulheres. Nos homens a HA associou-se escolaridade elevada e nas mulheres com a cor da pele parda e negra, com obesidade abdominal, ORaj = 2,05 IC(1,31-3,21), diabetes ORaj = 2,16 IC(1,19-3,93) e com a menopausa. CONCLUSO: A HA predominou em negros de ambos os sexos, e em mulheres. Excetuando-se o sobrepeso/obesidade, as variveis que se mantiveram independentemente associadas HA diferiram entre os sexos. Os resultados sugerem aprofundamento do estudo da HA em negros e necessidade de intervenes educacionais contnuas e de incio precoce.

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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de hipertenso arterial sistmica e os fatores associados a sua ocorrncia. MTODOS: Realizou-se um estudo transversal, de base populacional, na populao de 20 a 69 anos residente na zona urbana de Pelotas-RS. A varivel dependente hipertenso arterial sistmica foi definida como pressão arterial >160 x 95 mmHg (mdia de duas medidas) ou o uso atual de medicao anti-hipertensiva. RESULTADOS: Entre as 1.968 pessoas includas no estudo, foi encontrada uma prevalncia de 23,6% (IC95% 21,6 a 25,3) de hipertenso arterial. Os fatores de confuso foram controlados atravs da regresso de Poisson. Foram mantidas no modelo final com significncia estatstica as variveis: renda familiar, idade, cor da pele, sexo, histria familiar de hipertenso, consumo adicional de sal e ndice de massa corporal. CONCLUSO: Observou-se um aumento da prevalncia de hipertenso em comparao com estudo semelhante realizado em 1992. O maior aumento percentual de prevalncia ocorreu nos grupos mais jovens.

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OBJETIVO: Avaliar o resultado da atuao de uma equipe interdisciplinar no controle da hipertenso. MTODOS: Numa Unidade de Sade, 88 pacientes foram assistidos por uma equipe interdisciplinar, por 12 meses. As visitas ao mdico e enfermeira ocorreram cada um a trs meses, e nutricionista, quando necessrio. Palestras educacionais foram ministradas, regularmente. O colesterol total e a glicemia de jejum foram medidos, na admisso e aos 12 meses do estudo. Foram analisados dados clnicos e laboratoriais e comparados pressão arterial, na admisso e aos 6 e 12 meses do estudo, e o colesterol total e glicemia, na admisso e aos 12 meses. RESULTADOS: Havia 79,41% de mulheres e a idade mdia era 589,90 anos. A mediana da pressão arterial foi 166,00/96,5 mmHg, na admisso, 146,75/85,25 mmHg, aos seis meses (p<0,000) e 134,00/80,00 mmHg aos 12 meses (p<0,000). A taxa de PA<140/90 mmHg subiu de 10,23% para 48,81% (p<0,000). A mediana do colesterol total diminuiu de 217 mg/dl para 194,00 mg/dl (p<0,004), e da glicemia, de 101 mg/dl para 95 mg/dl (NS). Na admisso, 50% dos pacientes usavam dois anti-hipertensivos; 25%, trs; e 5,68%, quatro; enquanto aos 12 meses esses percentuais passaram a 21,18%, 29,41% e 32,94%, respectivamente. CONCLUSO: A assistncia por equipe interdisciplinar pode melhorar, significativamente, o controle da hipertenso e de fatores de risco cardiovascular associados.

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OBJETIVOS: Estimar a prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) e identificar variveis socioeconmicas, demogrficas e antropomtricas associadas. MTODOS: Estudo transversal com amostragem probabilstica. Populao-alvo: pessoas com idade > 18 anos residentes na regio urbana do municpio de Formiga, Minas Gerais, e cadastradas no Programa Sade da Famlia (PSF), que tem cobertura de 94% da populao total do municpio. Participaram do estudo 285 indivduos (131 homens e 154 mulheres). Critrio para diagnstico de HAS: pressão arterial sistlica > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastlica > 90 mmHg, ou uso de medicao anti-hipertensiva. Utilizou-se questionrio padronizado, afim de obter informaes socioeconmicas e demogrficas, consumo de lcool, tabagismo e nvel de atividades fsica. RESULTADOS: A estimativa da prevalncia total de HAS na populao-alvo foi de 32,7% (IC 95%: 28,2-37,2). Entre os homens foi de 31,7% e, entre as mulheres, 33,6%. Dentre os hipertensos com prescrio de anti-hipertensivos, 66,7% declararam fazer uso regular da medicao. A prevalncia de HAS aumentou continuamente com a idade (OR = 1,07; IC 95%: 1,05-1,10) e esteve positivamente associada com a medida da circunferncia da cintura (OR = 3,05; IC 95%: 1,49-6,22) e negativamente associada com o nvel de atividade fsica (OR = 0,45; IC 95%: 0,25-0,82). CONCLUSO: A prevalncia de HAS na populao adulta e cadastrada no PSF, foi muito elevada em Formiga, representando um grave problema de sade pblica. preciso que os programas de interveno promovam a prtica de atividades fsicas, considerem a adeso ao tratamento medicamentoso e os hipertensos que desconhecem sua condio.

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OBJETIVOS: Detectar a real prevalncia de hipertenso arterial sistmica em Campo Grande, MS, e fatores freqentes. MTODOS: Estudo transversal com amostra randomizada da populao adulta da cidade de Campo Grande, MS, num total de 892 pessoas. Foi aplicado questionrio sobre idade, sexo, escolaridade, tabagismo, etilismo, aspectos sobre o tratamento. Foram colhidos dados antropomtricos (peso e altura). Segundo a OMS, foi considerado peso normal: IMC<25 kg/m&sup2;; sobrepeso: 25>IMC<30; obeso: IMC> 30. Os critrios para hipertenso foram baseados no VII Joint, com valores de corte de Pressão Arterial de 140 x 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, variando conforme idade (at 29 anos: 11,8%; 30-39: 24,8%; 40-49: 43,3%; 50-59: 42,4%; 60-69: 48,6% e > 70: 62,3%). Houve maior prevalncia nos homens (51,8%), enquanto nas mulheres foi de 33,1%. As pessoas com formao escolar de 1 grau primrio tendem a apresentar maiores ndices pressricos. Nos indivduos com sobrepeso e obesidade, observou-se maior prevalncia de pressão elevada: IMC normal (27,9%), sobrepeso (45,6%) e obesidade (58,6%). A partir dos 60 anos existe um maior porcentual de hipertenso sistlica isolada, representado por 16,4% (60-69 anos) e de 24,6% (>70 anos). Etilismo dirio ou semanal tambm est relacionado a maior incidncia, respectivamente, de 63,2% e 47,2%. Apenas 59,7% eram sabidamente hipertensos. Das pessoas que apresentaram hipertenso, 57,3% fazem algum tratamento. Dos que fazem tratamento regularmente, 60,5% apresentaram hipertenso. CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso foi de 41,4%, ultrapassando a mdia detectada em alguns trabalhos, alertando para piora epidemiolgica e repercusses cardiovasculares, o que evidencia necessidade de maior investimento pblico no que tange ao esclarecimento e instruo desses grupos populacionais quanto preveno.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial (HA) e de alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de uma capital brasileira. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal, de base populacional, fundamentado em inqurito domiciliar de amostra aleatria simples (>18a). Questionrios padronizados, colhidas informaes sociodemogrficas, realizadas medidas de PA (duas tomadas), peso, altura, circunferncia abdominal. Dados armazenados (programa Microsoft Access) e analisados atravs do programa Epi Info 6. Foi considerada ltima medida da PA (critrio de HA &plusmn;140x90 mmHg). RESULTADOS: Avaliamos 1.739 pessoas (87% do previsto). Predomnio do sexo feminino (65,4%), mdia de idade de 39,7 anos (&plusmn;15,6). A prevalncia de HA foi de 36,4%, sendo maior entre homens (41,8%) que entre mulheres (31,8%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, circunferncia da cintura (CC) e faixa etria, enquanto o sexo feminino representou fator de proteo para o risco de hipertenso. Prevalncia de sobrepeso 30,0% e de obesidade 13,6%. Sobrepeso maior entre as mulheres e obesidade entre os homens. Tabagismo teve prevalncia de 20,1%, mais freqente entre homens (27,1%) que entre mulheres (16,4%). Sedentarismo presente em 62,3% da populao, sem diferenas entre os sexos. Hbito da ingesto regular de bebidas alcolicas em 44,4% dos indivduos, mais freqente entre homens. CONCLUSO: Indicadores de HA e de outros fatores de risco cardiovascular (em particular sobrepeso/obesidade) mostram-se elevados. Esses dados reforam a necessidade da implementao de medidas objetivas em mbito nacional, visando combater esses agravos sade, com vistas reduo da morbidade e mortalidade por DCV.

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OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade e a especificidade de medidas antropomtricas de gordura corporal em uma amostra de adolescentes brasileiros, na predio da hipertenso. MTODOS: A pressão arterial de uma amostra de 456 estudantes de 12 a 17 anos, de escolas pblicas e privadas do bairro do Fonseca (Niteri, RJ), entre 2003 e 2004, foi medida em duas visitas, definindo-se como hipertenso o adolescente com pressão arterial sistlica e pressão arterial diastlica superiores ao percentil 95 por sexo, idade e altura. Foi aplicado questionrio e foram medidos o ndice de massa corporal (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). RESULTADOS: Houve associao estatisticamente significativa entre hipertenso e os pontos de corte considerados desfavorveis, tanto para IMC como para CC. A maior associao foi com o ponto de corte proposto para a populao brasileira. Os valores da sensibilidade do IMC, usados para as populaes americanas negra e branca ou para a populao brasileira, foram de 52,4% a 57,1% e de 52,4%, respectivamente. J os valores da especificidade foram de 69,3%, 70,0% e 80,88%. A sensibilidade encontrada na amostra deste estudo, relativa aos pontos de corte para CC propostos para todas as etnias americanas, tambm foi baixa (45,0%), e a especificidade foi um pouco mais elevada (77,6% e 74,5%, respectivamente). CONCLUSO: As medidas referentes CC americana mostraram baixos nveis de sensibilidade e especificidade para a hipertenso na populao brasileira. Em relao ao IMC, os pontos de corte disponveis tambm demonstraram baixa sensibilidade. H necessidade de se estabelecer pontos de corte de gordura corporal, que possam melhor predizer o risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: A sedao durante a cineangiocoronariografia tem sido pouco estudada e saber qual a melhor droga para sedar esses pacientes um questionamento importante. OBJETIVO: Avaliar a qualidade da sedao e os efeitos sobre a freqncia cardaca (FC) e a pressão arterial (PA) do midazolam e do diazepam, associados ou no a clonidina, em pacientes com suspeita de doena coronariana. MTODOS: Foi desenvolvido ensaio clnico prospectivo, duplo-cego, randomizado, controlado, com 160 pacientes divididos em cinco grupos de 32 pacientes cada, de acordo com o frmaco utilizado: grupo C (clonidina 0,5 g/kg); grupo M (midazolam 40 g/kg); grupo MC (associao de midazolam 40 g/kg e clonidina 0,5 g/kg); grupo D (diazepam 40 g.kg); e grupo DC (associao de diazepam 40 g/kg e clonidina 0,5 g/kg). A sedao foi avaliada com base na escala de Ramsay e no consumo de meperidina 0,04 mg.kg-1. A PA invasiva, a FC e o escore de sedao foram analisados a cada cinco minutos em quatro diferentes momentos. RESULTADOS: Os pacientes que utilizaram midazolam apresentaram maiores escores de sedao e variao da FC e da PA (p < 0,05). Os que utilizaram diazepam ou clonidina tiveram menores escores de sedao e mais satisfatrios para a realizao do exame e apresentaram menor variao da PA e da FC (p > 0,05). CONCLUSO: O midazolam foi associado a maior efeito sedativo e cardiovascular enquanto o diazepam causou menor efeito sedativo e cardiovascular. A clonidina e o diazepam tiveram efeitos semelhantes na PA, na FC e na sedao.

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FUNDAMENTO: A hipertenso, importante problema de sade pblica, representa uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial e seus fatores de risco em uma comunidade rural do nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. MTODOS: Estudo transversal realizado em 2004, em Virgem das Graas, comunidade rural localizada no Vale do Jequitinhonha. A amostra era composta por 287 indivduos, com idades entre 18 e 88 anos. Hipertenso foi definida segundo os critrios da Joint National Committee (pressão arterial sistlica > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastlica > 90 mmHg): indivduos que j usavam medicamentos anti-hipertensivos tambm foram considerados hipertensos. Usou-se a anlise bivariada para testar a relao entre as variveis independentes e hipertenso, e a regresso logstica para ajustar fatores de confuso e identificar interaes. A fora de associao foi mensurada usando-se odds ratio (OR) e seus intervalos de confiana de 95% [IC (95%)]. RESULTADOS: A prevalncia bruta da hipertenso foi de 47,0% [IC (95%): 41,1 - 53,0], a prevalncia ajustada por idade foi de 43,2% [IC (95%): 35,7 - 50,7], enquanto a prevalncia ajustada por escolaridade foi de 44,1% [IC (95%): 43,9 - 44,3]. De acordo com a anlise multivariada, observou-se que idade, triglicerdeos, circunferncia da cintura e sexo eram fatores de risco independentes associados hipertenso. CONCLUSO: Os achados fornecem evidncias importantes de que a hipertenso um problema de sade pblica associado dislipidemia e obesidade abdominal, na rea rural de Minas Gerais.