1000 resultados para Pescadores - Guanabara, Baía de (RJ) - Condições ambientais
Resumo:
Sementes viáveis de muitas espécies de plantas, freqüentemente não absorvem água e, portanto, não germinam, mesmo que as condições ambientais sejam favoráveis, sendo comumente chamadas impermeáveis ou duras. Portanto, existe a necessidade de se utilizar métodos pré-germinativos que permitam superar a dormência, possibilitando a expressão da máxima germinação do lote. O objetivo do experimento foi identificar os métodos mais eficientes para a superação da dormência tegumentar de sementes de cornichão anual (Lotus subbflorus L.), que sejam rápidos, seguros e de fácil padronização. O experimento foi conduzido no Laboratório Didático de Sementes da Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel", na Universidade Federal de Pelotas. Foram utilizados dois lotes de sementes provenientes da região de Herval do Sul, RS. Os tratamentos realizados foram: teste de germinação (testemunha), pré-esfriamento por 4, 7 e 10 dias (7 ºC), pré-aquecimento por 1, 4, e 7 dias (50 ºC) e escarificação por lixa mecânica por 30, 60 e 90 segundos, a 1750 rpm. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a escarificação por lixa mecânica por 30, 60 e 90 segundos, a 1750 rpm apresentam as melhores respostas na superação da dormência expressas pela relação plântulas normais com plântulas anormais e sementes mortas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito das formas de secagem, durante a maturação, sobre o desenvolvimento e a qualidade fisiológica de sementes de mucuna-preta. No primeiro experimento, inflorescências foram etiquetadas no início de florescimento e as colheitas iniciaram-se duas semanas após; no segundo, as colheitas foram iniciadas 40 dias após 50% de florescimento das plantas; em ambos, as colheitas foram feitas a intervalos semanais até o estádio de vagens secas. As sementes de cada colheita do primeiro experimento foram secadas, em condições ambientais de laboratório, no interior de vagens fechadas ou abertas (sementes expostas) e determinados a massa de 100 sementes, o comprimento, a largura e a espessura das sementes, enquanto no segundo foram secadas no interior de vagens fechadas ou extraídas das vagens e submetidas ao teste de germinação. A secagem no interior das vagens promove o desenvolvimento de sementes imaturas, antecipa a formação de sementes duras e aumenta o número dessas nas imaturas comparativamente às sementes secadas em vagens abertas ou após a extração.
Resumo:
Para avaliar alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de feijoeiro durante o armazenamento em condições ambientais não controladas de temperatura e umidade relativa do ar, foi realizado o presente trabalho. Foram utilizadas as cultivares Iapar 44, Macotaço, TPS Bonito, TPS Bionobre e TPS Nobre. As sementes foram avaliadas durante o armazenamento, em condições ambientais não controladas, no município de Santa Maria-RS, pelo período de oito meses. As avaliações fisiológicas constaram do teste de germinação, primeira contagem de germinação, comprimento de hipocótilo e de raízes, condutividade elétrica e emergência em campo. As avaliações bioquímicas das sementes foram obtidas pela técnica de eletroforese de sistemas enzimáticos, avaliando-se a atividade das enzimas fosfatase ácida, malato desidrogenase, glutamato desidrogenase e esterase. Todas as avaliações foram realizadas antes e a cada dois meses durante o armazenamento. Os resultados permitem concluir que a atividade das enzimas malato e glutamato desidrogenase é estável durante o armazenamento em condições ambientais não controladas nos cultivares vigorosos (TPS Bionobre, TPS Nobre e Iapar 44); a enzima esterase tem sua atividade incrementada durante o armazenamento não controlado, independentemente da qualidade fisiológica das sementes de feijão; potenciais de armazenamento sob condições ambientais não controladas são diferentes nos cultivares TPS Bionobre, TPS Nobre, TPS Bonito, Macotaço e Iapar 44.
Resumo:
Sementes de dezesseis espécies de orquídeas foram armazenadas a 5ºC por até 42 meses, sendo verificada a viabilidade pelo teste de tetrazólio e de germinação. Houve perda da viabilidade conforme incremento no período de armazenamento. Por doze meses, a maioria das espécies estocadas a 5ºC, em dessecador com umidade relativa de ± 6% de conteúdo de água, conservou a viabilidade próxima aos 100%, com exceção da Cattleya labiata que apresentou queda de cerca de 50% da viabilidade inicial. Cattleya intermedia, Encyclia pygmaea, E. odorantissima, Grobya sp., Oncidium flexuosum, Oncidium pumilum e um híbrido natural, Laeliocattleya conservaram, em geladeira, a viabilidade das sementes acima de 90%, por até 24 meses. Para Cattleya intermédia, realizou-se armazenamento de sementes em tubos de polipropileno a 5, -18 e a 25ºC, em dessecador ou condições ambientais sem controle de umidade. Em condições de laboratório houve perda quase total da viabilidade das sementes. A estocagem em geladeira a 5ºC ou em "freezer" a - 18ºC fornece condições adequadas para conservar a viabilidade de sementes de orquídeas. Com essa mesma espécie, as sementes foram armazenadas a -18ºC durante 24 semanas, sendo testada semanalmente sua viabilidade. Para tais avaliações, as sementes eram transferidas diretamente de -18ºC para temperatura ambiente de laboratório (25ºC) ou indiretamente, por uma hora a 5ºC, depois para temperatura ambiente por uma hora. A transferência indireta foi mais eficiente na conservação da viabilidade.
Resumo:
A mucuna-preta é uma leguminosa empregada para adubação verde e como forrageira, cujas sementes apresentam dormência causada pela impermeabilidade do tegumento à água. O objetivo deste trabalho foi estudar a intensidade de dormência das sementes de mucuna-preta em diferentes estádios de maturação quando submetidas à secagem no interior das vagens. Rácemos foram colhidos, semanalmente, a partir de 35 dias do início de florescimento (35 DAF) até o estádio de vagens secas (98 DAF). As sementes de cada colheita foram secadas no interior das vagens, em condições ambientais não controladas de laboratório; quando secas foram extraídas, avaliadas quando a massa de 100 sementes, espessura das sementes e submetidas ao teste de germinação. Foram analisadas as porcentagens de sementes duras, de germinação, de embebição e o índice de velocidade de embebição. Pode-se concluir que o estádio de maturação em que ocorre a secagem afeta a intensidade de dormência das sementes de mucuna-preta.
Resumo:
O trabalho visou à minimização das perdas na qualidade fisiológica das sementes de arroz irrigado pelo adequado uso de temperaturas de condicionamento do ar durante a secagem intermitente. Sementes de arroz, cultivar EL Paso L-144, foram secadas em secador industrial intermitente, marca Pampeiro, fluxo misto, com capacidade estática de 11000 kg, em quatro manejos do ar de secagem: 1) secagem com temperatura do ar constante a 40ºC; 2) secagem com temperatura do ar constante a 60ºC; 3) secagem com temperatura do ar crescente (até 60ºC) nas primeiras duas horas e a partir da segunda hora constante a 60ºC; 4) secagem com temperatura do ar crescente (até 60ºC) nas primeiras duas e decrescente até o término da secagem. Após as sementes foram armazenadas, nas condições ambientais por 180 dias e analisadas quanto a qualidade aos zero, 90 e 180 dias, através dos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, frio sem solo e emergência de plântulas em campo. Concluiu-se que a secagem intermitente empregando temperatura constante do ar a 60ºC afeta negativamente a qualidade fisiológica de semente de arroz e que o uso de temperaturas crescentes até 60ºC na secagem intermitente proporciona a manutenção da qualidade fisiológica de sementes de arroz.
Resumo:
O trabalho objetivou avaliar efeitos do ambiente de armazenamento na qualidade de sementes de sorgo-sudão (Sorghum sudanense (Piper) Stapf) de diferentes procedências. Cinco lotes de diferentes origens foram armazenados por nove meses, acondicionados em sacos de papel unifoliado, em quatro condições ambientais: ambiente natural de laboratório (sem controle de umidade relativa e temperatura); 30 a 40% de umidade relativa e sem controle de temperatura (simulada através de câmara seca); 10 a 15% de umidade relativa e 5 a 7ºC de temperatura (simulada através de um refrigerador Frost Free); 40 a 50% de umidade relativa e -20ºC de temperatura (simulada através de freezer). As avaliações laboratoriais, realizadas em intervalos trimestrais, foram: teor de água, massa de mil sementes, germinação, crescimento de plântulas, massa seca de plântulas, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência em campo e índice de velocidade de emergência. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, num esquema fatorial 4 x 5, e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A origem das sementes, relacionada à qualidade das mesmas, mostrou-se como o principal fator a influenciar a conservação. Os ambientes refrigerador e freezer, seguidos da câmara seca, mostraram-se adequadas à conservação de sementes de sorgo-sudão. A capacidade de conservação de sementes dessa espécie relaciona-se com a sua qualidade inicial dependente da sua origem.
Resumo:
A semeadura da soja fora do período convencional tem se tornado uma opção para produção de sementes com elevado potencial fisiológico, o que torna necessária a busca por materiais adaptados às novas condições ambientais, fornecendo, assim, maiores subsídios aos agricultores. A pesquisa teve por objetivo identificar genótipos capazes de produzir sementes de alta qualidade no inverno, em Selvíria, MS. As cultivares FT-2000, FT-Inaê, Embrapa 20 (Doko RC), CAC-1, IAC-17, IAC-18, IAC-19, IAC-8-2, FT-101, FT-109, MT/BR 45 (Paiaguás), MT/BR 50 (Parecis), MT/BR 52 (Curió), MT/BR 53 (Tucano), MT/BR 47 (Canário), MT/BR 49 (Pioneira), BRSMT Uirapuru, BR Emgopa 314 (Garça Branca), MG/BR 46 (Conquista), FT-Estrela, FT-Cometa, Dourados, JAB-11, BR 9 (Savana), FT-Abyara, Embrapa 30 (Vale do Rio Doce), Embrapa 9 (Bays), Embrapa 31 (Mina), IAC-16, IAS 5, EMGOPA-304 e IAC-Foscarin 31 foram semeadas em 5/6/1998 e avaliadas quanto às características agronômicas e o potencial fisiológico das sementes. O delineamento experimental utilizado foi o em blocos ao acaso, com cinco repetições. As cultivares mais adaptadas às condições climáticas da região foram Parecis, Bays, CAC-1, Garça Branca, Paiaguás, Pioneira e IAC-16; a semeadura no inverno deve ser antecipada para início de maio, com suplementação hídrica, uma vez que junho já foi muito tardia.
Resumo:
Sabe-se que ao longo do ciclo da mamoneira são produzidos racemos de várias ordens que se desenvolvem sob diferentes condições ambientais, as quais podem provocar variações na qualidade das sementes no campo e durante o armazenamento. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes tratamentos de colheita (ordens de racemos e épocas) e da armazenagem na qualidade fisiológica de sementes de mamona, cultivar IAC-2028. Foram instalados testes de germinação, emergência de plântulas em areia, velocidade de emergência e crescimento de plântulas, logo após a colheita e aos 3, 6, 9 e 12 meses de armazenamento em ambiente de laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com cinco repetições, em esquema de parcela subdividida, onde as parcelas foram constituídas por cinco períodos trimestrais de avaliação e as sub-parcelas de 11 tratamentos de colheita. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a colheita dos racemos de mamona da cultivar IAC-2028, nas condições deste experimento, pode ser realizada em uma única etapa sem que ocorram perdas de qualidade fisiológica das sementes e o armazenamento manteve satisfatoriamente a qualidade das mesmas.
Resumo:
O guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp) é uma leguminosa arbustiva utilizada para adubação verde e como forrageira; seus grãos ricos em proteína servem de alimento animal e humano. No presente experimento objetivou-se estudar o comportamento da germinação de sementes de guandu de dois cultivares (um com e outro sem sementes duras) durante o armazenamento. As sementes recém-colhidas foram embaladas em sacos de papel e armazenadas durante seis anos em condições ambientais de laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar. Logo após a colheita e depois anualmente, foi determinado o teor de água das sementes e realizado o teste de germinação. Os dados de germinação foram submetidos à análise estatística, em delineamento inteiramente ao acaso, considerando as sete avaliações durante o armazenamento como tratamentos, com quatro repetições. As análises de variância foram realizadas separadamente para cada cultivar e a seguir feita análise conjunta. Equações de regressão foram calculadas, escolhendo-se aquelas com melhor ajuste e maior coeficiente de determinação (R²). As sementes das duas cultivares se mantiveram viáveis durante três anos de armazenamento com germinação acima de 70%, seguido de queda, para no sexto ano estar próxima a 10%. A presença de sementes duras ocasiona diferença na germinação dos cultivares no transcorrer do período de armazenamento.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a qualidade fisiológica de sementes de seis variedades de milho submetidas ao armazenamento em embalagens plásticas a vácuo e em sacos de pano. Para tanto, foram realizadas avaliações do teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento de parte aérea e massa seca de plântulas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema 6x4x2 (variedades x tempos de armazenamento x embalagens). Durante os seis meses de armazenamento, o teor de água das sementes não ultrapassou os 13%. A germinação foi reduzida nas duas embalagens, sendo que na embalagem plástica, esta queda ocorreu devido à retirada do oxigênio de dentro da embalagem, enquanto, para as sementes armazenadas em sacos de pano, pela infestação dos insetos-praga e o aumento da incidência de fungos, ocasionado pelas condições ambientais durante o período de armazenamento. Na avaliação de emergência, a tendência foi semelhante. Para o comprimento de parte aérea e massa seca para as duas formas de armazenamento, ao final dos seis meses, observaram-se valores próximos ou superiores à condição inicial. A manutenção da qualidade fisiológica de sementes de milho, durante o armazenamento, depende da variedade e do tipo de embalagem.
Resumo:
O condicionamento fisiológico é uma técnica utilizada para a embebição controlada de sementes e tem como benefícios, aumentar a rapidez e uniformidade na emergência de plântulas e a tolerância das sementes a condições ambientais adversas. O presente trabalho teve como objetivo estudar procedimentos para o condicionamento fisiológico e verificar o desempenho das sementes quando colocadas para germinar sob diferentes temperaturas. Foram utilizados lotes de sementes dos cultivares Safira e Jóia, testando-se o osmocondicionamento a -0,1MPa e -0,2MPa até que as sementes do cv. Safira atingissem o teor de água de 29%, e do cv. Jóia, 32%. Os efeitos do condicionamento foram avaliados pela porcentagem e velocidade de germinação a 15, 20, 25, 30 e 35 ºC. Verificou-se que o osmocondicionamento em papel embebido em solução de PEG -0,2MPa é benéfico ao desempenho de sementes de pepino, favorecendo a velocidade de germinação para a maioria dos lotes e temperaturas testados, com resultados mais expressivos em lotes de menor vigor expostos a temperaturas subótimas.
Resumo:
O nitrogênio pode influenciar a qualidade das sementes de várias culturas e os seus efeitos variam com as condições ambientais e o estádio de desenvolvimento da planta em que a aplicação é realizada. Porém, pouco se sabe sobre a influência da adubação nitrogenada na qualidade de sementes da cultura do painço (Panicum miliaceum L.). O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de painço, cv. AL Tibagi, produzidas em condições de campo. As sementes foram produzidas no período de dezembro de 2005 a fevereiro de 2006 e as avaliações laboratoriais realizadas de março a agosto de 2006. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 2, constituído pela combinação de quatro doses (0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N) e duas épocas de aplicação (14 e 28 dias após a emergência - DAE) do fertilizante nitrogenado (uréia) em cobertura, com quatro repetições. A aplicação de N aumentou o vigor das sementes, expresso pelos testes de envelhecimento acelerado e emergência em campo. A aplicação de nitrogênio aos 28 DAE da cultura do painço proporciona maiores IVE e porcentagem de emergência em campo. A sanidade de sementes de painço não é influenciada pelas doses e épocas de aplicação da adubação nitrogenada.
Resumo:
A dormência é fenômeno pelo qual sementes de uma determinada espécie, mesmo sendo viáveis e tendo as condições ambientais adequadas, não germinam. O estudo foi realizado objetivando avaliar efeitos da imersão das sementes por diferentes tempos em água em ebulição, sem ou com imersão posterior em hipoclorito de sódio para superação da dormência nas sementes de paricarana. As sementes foram previamente homogeneizadas e separadas por tamanho e cores, sendo utilizadas as sementes de coloração vermelha. Os tratamentos aplicados foram: T1 = imersão instantânea em água a 100 °C por 1 segundo; T2 = imersão em água a 100 °C por 10 segundos; T3 = T2 + posterior imersão em hipoclorito de sódio (2,5%) por 1 minuto; T4 = imersão em água a 100 °C por 20 segundos; T5 = T4 + posterior imersão em hipoclorito de sódio por 1 minuto. Foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes em cada tratamento. Os maiores valores de germinação foram obtidos com a imersão das sementes em água aos 100 °C por 10 segundos, com ou sem posterior utilização do hipoclorito de sódio, sendo este procedimento recomendado para a superação da dormência tegumentar de sementes de paricarana (Bowdichia virgilioides). A imersão das sementes de paricana no hipoclorito de sódio por 1 minuto, após a imersão das sementes em água, entretanto, facilita a embebição e reduz a deterioração das sementes.
Resumo:
Em algumas espécies de plantas, as sementes não germinam mesmo quando as condições ambientais são favoráveis. Desta forma, a pesquisa objetivou identificar tratamentos adequados para superação da dormência em sementes de Centrosema plumieri Benth., popularmente conhecida como centrosema. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos para superação da dormência: testemunha (T1) - sementes intactas sem nenhum tratamento pré-germinativo; choque térmico em água aquecida a 50 °C (T2), 60 °C (T3) e 70 °C (T4); imersão em água quente a 50 °C (T5), 60 °C (T6) e 70 °C (T7); escarificação química com ácido sulfúrico concentrado durante 3 (T8), 6 (T9), 9 (T10), 12 (T11), 15 (T12), 20 (T13), 30 (T14), 40 (T15) e 50 minutos (T16); escarificação mecânica com lixa d´água (T17); escarificação mecânica com lixa d´água + imersão em água a 12 (T18) e 24 horas (T19). Adotou-se o delineamento inteiramente ao acaso, com 4 repetições de 25 sementes. A impermeabilidade do tegumento é a causa mais evidente para a dormência de sementes de C. plumieri; os tratamentos mais eficientes para superar a dormência de suas sementes foram: escarificação em ácido sulfúrico por 30, 40 e 50 minutos; escarificação com lixa d'água; escarificação com lixa d'água + imersão em água por 12 e 24 horas. Recomenda-se a imersão das sementes em ácido sulfúrico por 30 minutos ou a sua escarificação com lixa, pois, além de eficientes, dispensam menor tempo na superação da dormência.