636 resultados para Peakmoor sandstone


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In the neighborhood of the city of Boqueirão do Leão (State of Rio Grande do Sul, Brazil) a set of three big-sized tunnels has been found. One of the tunnels is only partially filled with sand and accessible along its entire length. It is horizontal, slightly sinuous, 36 m long, up to 4.2 m wide and up to 2.0 m high. The surface morphology of the walls is composed of anthropogenic marks, speleothems, black incrustations and traces like digging scratches and smoothed surfaces. The 2nd tunnel has its entrance blocked by sand and sandstone cobbles, but the end of the tunnel is only partially clogged and therefore accessible. This accessible portion is 12 m long, 3 m wide and 1.5 m high. The 3rd tunnel is completely filled and collapsed and is nowadays only indicated by concave roof features at its end. The general features of the tunnel system and the analysis of the surface morphology of the walls of the accessible portions permit to conclude that the tunnels were produced by ground sloths of the Cenozoic South American megafauna. The size of the tunnels suggests that its excavation was gradually carried out by successive generations of sloth herds, and not by a single individual animal. The primary function of the tunnels probably was not protection from predators, which had easy access to structures of this size, but to shelter during a drier climate. However, it is not yet possible to relate the tunnels to a specific ground sloth genus, a task that depends on the discovery of better-preserved tunnel systems. © 2013 by the Sociedade Brasileira de Paleontologia.

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A comprehensive biostratinomic study was carried out with abundant stems from the Lower Permian Motuca Formation of the intracratonic Parnaíba Basin, central-north Brazil. The fossils represent a rare tropical to subtropical paleofloristic record in north Gondwana. Tree ferns dominate the assemblages (mainly Tietea, secondarily Psaronius), followed by gymnosperms, sphenophytes, other ferns and rare lycophytes. They are silica-permineralized, commonly reach 4 m length (exceptionally more than 10 m), lie loosely on the ground or are embedded in the original sandstone or siltstone matrix, and attract particular attention because of their frequent parallel attitudes. Many tree fern stems present the original straight cylindrical to slightly conical forms, other are somewhat flattened, and the gymnosperm stems are usually more irregular. Measurements of stem orientations and dimensions were made in three sites approximately aligned in a W-E direction in a distance of 27.3 km at the conservation unit Tocantins Fossil Trees Natural Monument In the eastern site, rose diagrams for 54 stems indicate a relatively narrow azimuthal range to SE. These stems commonly present attached basal bulbous root mantles and thin cylindrical sandstone envelopes, which sometimes hold, almost adjacent to the lateral stem surface, permineralized fern pinnae and other small plant fragments. In the more central site, 82 measured stems are preferentially oriented in the SW-NE direction, the proportion of gymnosperms is higher and cross-stratification sets of sandstones indicate paleocurrents mainly to NE and secondarily to SE. In the western site, most of the 42 measured stems lie in E-W positions. The predominantly sandy succession, where the fossil stems are best represented, evidences a braided fluvial system under semiarid conditions. The low plant diversity, some xeromorphic features and the supposedly almost syndepositional silica impregnation of the plants are coherent with marked dry seasons. Thick mudstones and some coquinites below and above the sandy interval may represent lacustrine facies formed in probably more humid conditions. The taphonomic history of the preserved plants began with exceptional storms that caused fast-flowing high water in channels and far into the floodplains. In the eastern site region, many tree ferns only fell, thus sometimes covering and protecting plant litter and leaves from further fragmentation. Assemblages of the central and western sites suggest that the trees were uprooted and transported in suspension (floating) parallel to the flow. Heavier ends of stems (according to their form or because of attached basal bulbous root mantle or large apical fronds) were oriented to upstream because of inertial forces. During falling water stage, the stems were stranded on riverbanks, usually maintaining the previous transport orientation, and were slightly buried. The perpendicular or oblique positions of some stems may have been caused by interference with other stems or shallow bars. Rare observed stems were apparently waterlogged before the final depositional process and transported as bedload. The differences of interpreted channel orientations between the three sites are expected in a braided fluvial system, considering the very low gradients of the basin and the work scale in the order of tens of kilometers. The mean direction of the drainage probably was to east and the flows apparently became weaker downstream. This study seems to provide reliable data for paleocurrent interpretations, especially considering areas with scarce preserved sedimentary structures. © 2013 Elsevier Ltd.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Agronomia (Irrigação e Drenagem) - FCA

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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE

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Registros sedimentares do Neocarbonífero, particularmente do Moscoviano, na Bacia do Amazonas, Norte do Brasil, caracterizam a zona de contato entre as formações Monte Alegre (rochas siliciclásticas) e Itaituba (rochas carbonáticas). A análise faciológica da sucessão Moscoviana de até 40 m de espessura, exposta na região de Monte Alegre e Itaituba, Estado do Pará, permitiu identificar 5 associações de fácies (AF), que correspondem a depósitos estabelecidos no ambiente costeiro, representados por dunas/intedunas eólicas (AF1), lençóis de areia/wadi (AF2), laguna/washover (AF3), praia/planície de maré (AF4) e laguna/delta de maré (AF5). A associação de campo de dunas/interdunas (AF1) é constituída por arenitos finos a médios, bimodais com estratificação cruzada de médio porte, laminação cavalgante transladante subcrítica e arenitos com gradação inversa. Arenitos finos com acamamento maciço, marcas de raízes e, subordinadamente, verrugas de aderência (adhesion warts), ocorrem nos limites dos sets de estratificação cruzada e indicam, respectivamente, paleossolos e migração de grãos por ação eólica sobre interduna úmida. Depósitos de lençóis de areia/wadi (AF2) são compostos de arenitos finos a médios com estratificação plano-paralela e laminação cavalgante transladante subcrítica, relacionados a superfícies de deflação (lençóis de areia), enquanto arenitos finos a médios com estratificações cruzadas tangencial e recumbente, e acamamento convoluto, caracterizam rios efêmeros com alta energia. Pelitos laminados e arenitos finos com laminação cruzada cavalgante, contendo o icnofóssil Palaeophycus, representam sedimentação em ambiente de baixa energia e foram agrupados na associação de laguna/washover (AF3). Os depósitos de praia/planície de maré (AF4) consistem em arenitos finos a médios, com estratificação plano-paralela a cruzada de baixo ângulo, intercalados com lentes de dolomito fino maciço, localmente truncados por arenitos finos a médios. Estas fácies foram formadas pelo fluxo-refluxo em ambiente de praia, localmente retrabalhadas por pequenos canais, enquanto o carbonato é interpretado como precipitado em poças (ponds). Na AF4 encontram-se também pelitos laminados com gretas de contração, lâminas curvadas de argila e arenitos com estratificação cruzada tabular de pequeno a médio porte, contendo filmes de argila sobre foresets e superfícies de reativação, sugerindo a migração de sandwaves na intermaré. A associação de laguna/delta de maré (AF5) é constituída por calcários dolomitizados (mudstones, wackestones, packstones e grainstones) com poros do tipo vug e móldicos e bioclastos de braquiópodes, equinodermas, foraminíferos, ostracodes, briozoários, trilobitas, moluscos e coral isolado não fragmentado, além do ichnofóssil Thalassinoides. Conglomerados com seixos de calcário dolomitizado, arenitos finos com estratificação cruzada de baixo ângulo e superfícies de reativação, localmente sobrepostos por arenitos finos com estratificação cruzada sigmoidal e laminação cruzada cavalgante, foram interpretados como depósitos de tidal inlet e delta de maré. As associações de fácies/microfácies e os dados paleontológicos descritos neste trabalho corroboram a predominância de ambientes lagunares, em parte, conectados a um ambiente desértico costeiro para o intervalo de transição entre as formações Monte Alegre e Itaituba. A abundância de grãos arredondados de areia fina nas fácies carbonáticas corrobora influxo siliciclástico advindo do ambiente desértico adjacente ao ambiente costeiro. Condições mais quentes e tropicais para a sucessão estudada são também indicadas pela presença de carbonatos e argilominerais como illita e, principalmente, esmectita, bem como uma fauna diversificada. Os litotipos siliciclásticos e carbonáticos intercalados que caracterizam a fase final da deposição Monte Alegre e o início da sedimentação Itaituba, justificam sua representação em um mesmo sistema deposicional costeiro.

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Rochas neoproterozóicas da Formação Prosperança, cobertura sedimentar da porção sul do Escudo das Guianas, são pobremente expostas quando comparadas com o registro sedimentar fanerozóico das bacias da Amazônia Ocidental. A Formação Prosperança consiste em conglomerados, arenitos arcosianos e pelitos que preenchem grábens no embasamento no Escudo das Guianas orientados segundo NW-SE. Esta unidade é sotoposta por rochas carbonáticas da Formação Acarí que ocorre apenas em subsuperfície, compondo o Grupo Purus, embasamento sedimentar das bacias paleozóicas produtoras de óleo da Amazônia. A análise de fácies e estratigráfica realizada na região do baixo rio Negro, Estado do Amazonas, indicou que a Formação Prosperança consiste em quatro associações de fácies representativas de um sistema flúvio-deltáico: 1) prodelta/lacustre, 2) frente deltaica, 3) foreshore/shoreface e 4) planície braided distal. Camadas tabulares de pelitos de prodelta extensos por quilômetros sugerem uma bacia sedimentar ampla de provável origem lacustre ou mar restrito. Lobos de frente deltaica complexos foram alimentados por distributários braided, formados por dunas subaquosas que migravam para NW do Bloco Amazônico durante o Neoproterozóico. Arenitos gerados sob condições de fluxo oscilatório/combinado são compatíveis com depósitos de praia e de face litorânea. A Bacia Prosperança foi fracamente invertida durante o intervalo Cambriano-Ordoviciano. Posteriormente estes depósitos são recobertos erosivamente por conglomerados e arenitos com estratificações cruzadas e planares interpretadas como depósitos fluviais do tipo braided, com migração para SE, pertencentes ao Grupo Trombetas do Eo-paleozóico da Bacia do Amazonas.