1000 resultados para Obesidade na adolescência Teses


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OBJETIVOS: avaliar o estado nutricional das gestantes adolescentes por meio do ndice de massa corprea (IMC) pr-gestacional e IMC no final da gestao e sua associao com tipo de parto e peso do recm-nascido. MTODOS: em estudo observacional descritivo retrospectivo foram avaliadas 558 gestantes adolescentes atendidas no ambulatrio de Obstetrcia da UNIFESP-EPM, Brasil, no perodo de janeiro de 1998 a dezembro de 2000, e seus recm-nascidos. A amostra foi constituda por gestantes entre 10 e 19 anos completos na primeira consulta de pr-natal e foram excludas as adolescentes com doenas preexistentes e dados incompletos no pronturio. Assim, a amostra ficou constituda por 300 adolescentes. Utilizaram-se para avaliar os resultados as variveis qualitativas, representadas por freqncia absoluta (n) e relativa (%), e as quantitativas, por mdia, desvio-padro e valores mnimo e mximo. A associao entre as variveis maternas (IMC pr-gestacional e IMC final) e as do recm-nascido (tipo de parto e peso) foram verificadas pelo teste do c e as diferenas localizadas pelo teste de partio do c. Adotou-se nvel de significncia de 0,05 (alfa = 5%). RESULTADOS: foram detectados desvios nutricionais em 34,7% das adolescentes no incio da gestao, sendo 27,7% com desnutrio, 4% com sobrepeso e 3% obesas. Ao final da gestao 54,3% estavam com IMC normal, 1,3% com desnutrio, 27% sobrepeso e 17,3% com obesidade. O estado nutricional materno (desnutrida, normal, sobrepeso e obesa) no influenciou no tipo de parto, se vaginal (80,3%) ou cesrea (19,7%). Das pacientes que chegaram ao final da gestao com IMC compatvel com desnutrio, 75% tiveram recm-nascidos com peso inferior a 2.500 g. CONCLUSES: o estado nutricional materno no teve relao com o tipo de parto, se vaginal (80,3%) ou cesrea (19,7%). O IMC final de desnutrio esteve relacionado com um nmero maior de recm-nascidos de baixo peso (<2.500 g).

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OBJETIVO: avaliar a prevalncia de sobrepeso e obesidade entre mulheres climatricas. MTODOS: estudo transversal de 611 mulheres entre 45 e 60 anos atendidas em servio de ateno ao climatrio entre janeiro e junho de 2003. O peso corporal foi avaliado com base no ndice de massa corporal (IMC). Consideraram-se como sobrepeso ou obesidade valores de IMC iguais ou superiores a 25 kg/m. Foram avaliadas variveis sociodemogrficas, reprodutivas e relacionadas ao estilo de vida. A anlise estatstica foi realizada por meio do teste do chi2 seguido de regresso logstica. RESULTADOS: a maioria das mulheres pesquisadas era ps-menopusica (52,9%), com mdia de idade de 51,4 (&plusmn;4,4) anos. Cerca de 63,7% apresentavam IMC igual ou superior a 25 kg/m, com prevalncia de sobrepeso e obesidade de 33,6 e 30,1%, respectivamente. A prevalncia de sobrepeso e obesidade foi maior entre as mulheres com maior idade (OR=1,2; IC 95%: 1,1-1,4) ou no usurias de terapia hormonal (OR=1,8; IC 95%: 1,2-2,8). O oposto foi observado entre as mulheres sem companheiro fixo (OR=0,7; IC 95%: 0,4-0,9) ou sem ocupao remunerada (OR=0,6; IC 95%: 0,5-0,9). CONCLUSES: neste estudo, a prevalncia de sobrepeso e obesidade foi influenciada pela idade e no pelo estado menopausal. A associao entre o estado marital e a ocupao com o IMC refora a hiptese de a sade da mulher climatrica no ser influenciada apenas por fatores biolgicos, mas tambm por fatores psicossociais e estilo de vida. A menor ocorrncia de sobrepeso e obesidade entre as usurias de terapia hormonal explicvel por possveis restries a sua prescrio entre mulheres previamente com sobrepeso ou obesidade. Porm, mais estudos so necessrios para se obterem dados mais conclusivos, idealmente longitudinais.

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OBJETIVO: relatar a evoluo de uma srie de casos de gestao em mulheres previamente submetidas cirurgia de bypass gstrico para tratamento de obesidade grave. MTODOS: cinco casos consecutivos de gravidez aps gastroplastia ocorridos entre 2001 e 2004 foram avaliados. As pacientes tinham idade entre 30 e 34 anos e todas haviam sido submetidas cirurgia de Capella. Aspectos clnicos, laboratoriais e do acompanhamento materno e fetal foram considerados, durante o perodo gestacional e aps o parto. Foi realizada reviso da literatura internacional, por meio das bases de dados MEDLINE e Web of Science, utilizando os seguintes unitermos: gastroplasty, gastric bypass surgery, bariatric surgery e pregnancy. RESULTADOS: todas as gestaes observadas foram nicas e no ocorreram complicaes obsttricas, durante o seguimento pr-natal e parto. Tambm no houve registro de recm-nascidos prematuros ou de baixo peso ao nascimento. CONCLUSO: nossos dados sugerem que a gravidez aps gastroplastia segura para a me e feto. Entretanto, em virtude do limitado volume de informao disponvel sobre o tema, investigaes adicionais so necessrias para estabelecer recomendaes apropriadas com relao ao seguimento dessas gestaes.

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OBJETIVOS: descrever aspectos da assistncia e resultados obsttricos da gravidez em adolescentes atendidas em um centro de atendimento tercirio do Cear e comparar os resultados maternos e perinatais entre adolescentes precoces e tardias. MTODOS: em estudo transversal, analtico, avaliaram-se 2.058 casos, sendo 322 (15,6%) de adolescentes precoces e 1.736 (84,4%) tardias, atendidas no ano de 2000. Foram analisados as intercorrncias clnicas no pr-natal, tipo de parto, indicaes de cesrea, idade gestacional no parto, peso do recm-nascido ao nascimento, adequao do peso idade gestacional, ndices de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida, presena de malformaes e bito neonatal. Utilizaram-se o teste exato de Fisher e o chi2 na comparao entre os dois grupos. Calculou-se tambm a razo de prevalncia. RESULTADOS: do total de partos ocorridos no perodo, 25,9% eram de adolescentes e a mdia de idade destas foi de 17,2 anos. Constatou-se que 88% freqentaram o pr-natal, sendo 60% com nmero insuficiente de consultas. As intercorrncias clnicas mais freqentes foram a pr-eclmpsia (14,7%), a anemia (12,9%) e a infeco do trato urinrio (6,4%), sem diferena de freqncia entre os grupos. Ocorreram 31,3% de nascimentos por cesrea, sendo a pr-eclmpsia a principal indicao nas duas faixas etrias (25 e 23%, respectivamente). A freqncia de Apgar menor que 7 no primeiro minuto foi de 19,9% no grupo das adolescentes precoces e 14,2% entre as tardias (x&sup2;=6,96, p=0,008). No houve diferena quanto freqncia de prematuridade (20,2 vs 16,1%), recm-nascido pequeno para idade gestacional (12,4 vs 10,4%), baixos escores de Apgar de quinto minuto (5,3 vs 3,3%), malformaes congnitas (3,1 vs 2,7%) e morte neonatal (1,6 vs 3,1%). CONCLUSES: as gestantes adolescentes precoces e tardias apresentaram evoluo da gestao e desempenho obsttrico semelhantes, exceto pela diferena nos escores de Apgar no primeiro minuto.

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OBJETIVO: analisar a associao da gravidez na adolescência com o baixo peso ao nascer (BPN). MTODOS: foram includas todas as pacientes que tiveram parto num hospital tercirio universitrio do Maranho no perodo de julho a dezembro de 2006, alocando-as em dois grupos: adolescentes (dez a 19 anos de idade) e adultas (20 a 34 anos). As variveis estudadas foram: cor, escolaridade, situao conjugal, renda familiar, nmero de consultas no pr-natal, idade gestacional no incio do pr-natal, local do pr-natal, durao da gestao, tipo de parto e peso ao nascer. Os dados foram processados no programa Epi-Info, verso 3.4.1, e foram analisadas as associaes entre as variveis pela razo dos produtos cruzados, a Odds Ratio (OR), com intervalo de confiana (IC) de 95%; utilizaram-se tambm modelos de regresso logstica. O nvel de significncia adotado foi de 0,05. RESULTADOS: foram avaliadas 1.978 pacientes. Verificou-se freqncia de 25,4% de partos em adolescentes, que apresentaram baixa escolaridade, ausncia de companheiro, menor nmero de consultas no pr-natal, incio tardio do pr-natal, BPN e prematuridade. Realizando a anlise, tendo como varivel desfecho o BPN e associao com prematuridade (OR=29,0), verificou-se ntida associao com baixo nmero de consultas do pr-natal (OR=2,98; IC95%= 2,23-4,00) e incio tardio do pr-natal (OR=1,91; IC95%=1,3-2,6), baixa escolaridade (OR=1,95; IC95%=1,4-2,5) em relao com a adolescência (OR=1,50; IC95%=1,1-1,9). Obtiveram-se resultados similares quando se excluiu a varivel prematuridade. As adolescentes tiveram menor incidncia de cesrea (33,3%) que as adultas (49,4%), com diferena significativa, alm de menor associao com pr-eclmpsia e desproporo cfalo-plvica. CONCLUSES: a gravidez na adolescência esteve associada a incio tardio do pr-natal e baixo nmero de consultas pr-natal, alm de baixa escolaridade, BPN e menor incidncia de desproporo cfalo-plvica e pr-eclmpsia.

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OBJETIVO: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas cirurgia de Burch para tratamento da incontinncia urinria. MTODOS: estudo de casos de pacientes submetidas cirurgia de Burch no perodo de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta ps-operatria (66 dias em mdia) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e No Continentes. As variveis analisadas foram: idade, paridade, ndice de massa corprea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposio hormonal, avaliao urodinmica, histria de infeco do trato urinrio, cirurgia prvia para incontinncia urinria, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internao, necessidade de autossondagem, mico espontnea no ps-operatrio e ferida operatria. Os dados foram analisados com o pacote estatstico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste &#964; de Student ou Mann-Whitney, para comparao das variveis contnuas, e os testes exato de Fisher e &#967;2, para variveis categricas (p<0,05). RESULTADOS: no momento da segunda avaliao ps-operatria, no houve diferena significativa entre os dois grupos quanto s variveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, no continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC mdio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no No Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). CONCLUSES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 tm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se no continentes aps um ano da cirurgia de Burch em relao s no obesas.

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OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com sndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (&#946;), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (&#946;). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.

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OBJETIVO: identificar os fatores associados gestao na adolescência em um Estado do nordeste do Brasil. MTODOS: realizou-se um estudo de caso-controle na proporo de uma adolescente entre 10 e 19 anos (caso) para duas mulheres entre 20 e 35 anos (controles), totalizando 168 casos e 337 controles. As variveis reprodutivas analisadas foram: escolaridade, situao marital, procedncia, renda familiar per capita em reais, trabalho remunerado, escolaridade da me, presena do pai da adolescente em casa. Foram tambm includas na anlise variveis reprodutivas: idade do primeiro coito, histria materna de gravidez na adolescência, consulta ginecolgica antes da gravidez, conhecimento, uso e acesso a mtodos contraceptivos. RESULTADOS: verificou-se associao de gestao na adolescência com as seguintes variveis: escolaridade menor que oito anos, ausncia do companheiro e histria materna de gestao na adolescência. Observou-se que a idade na primeira relao foi significativamente mais baixa entre as adolescentes, que tiveram menor frequncia de consultas ginecolgicas. Conhecimento dos mtodos hormonais e acesso aos mtodos anticoncepcionais foram menos frequentes entre as adolescentes. Os fatores de risco para a gravidez na adolescência, aps anlise de regresso logstica mltipla, foram: baixa escolaridade (OR=2,3; IC95%=1,3-3,8), idade do primeiro coito menor que 15 anos (OR=3,6; IC95%=2,2-5,7), histria materna de gravidez na adolescência (OR=2,6; IC95%=1,7-3,4). A histria de consultas ginecolgicas prvias (OR=0,3; IC95%=0,2-0,4) e uso de mtodos hormonais (OR=0,6; IC95%=0,4-0,9) foram variveis protetoras. CONCLUSES: os principais fatores associados gravidez na adolescência observados foram: baixa escolaridade da adolescente, histria materna de gestao na adolescência, ausncia de consultas ginecolgicas prvias e falta de acesso aos mtodos anticoncepcionais.