994 resultados para Mulheres Condições sociais Rio de Janeiro, RJ 1889-1922
Resumo:
No Brasil, na ltima dcada, vrios programas de transferncia de renda foram implantados, mas os nveis de pobreza no tm diminudo na mesma proporo do aporte de recursos investidos nos programas. Verifica-se, especialmente, a falta de coordenao entre poderes governamentais, entre rgos gestores, financiadores e executores de polticas pblicas. O programa Cheque Cidado, dado ao grande volume de recursos distribudos e participao de instituies religiosas na seleo e distribuio de benefcios, foi objeto de inspeo realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ), em Campos dos Goytacazes em setembro de 2004. No ano de 2002, foi tema de pesquisa realizada pelo Instituto de Estudo do Trabalho e Sociedade (IETS), que visava conhecer o programa em seus processos e impacto junto ao pblico beneficirio. Este trabalho visa contextualizao destes dois eventos nos paradigmas da Nova Gesto Pblica (NGP) com indicadores de desempenho de eficincia, eficcia, efetividade e eqidade, esperando inserir o TCE-RJ no campo das Auditorias Operacionais, e favorecendo a avaliao de polticas pblicas como uma forma de contribuio para corresponder crescente demanda social por um governo orientado para resultados.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi explorar o controle contbil exercido sobre as operaes de cmbio praticadas por uma instituio financeira do Rio de Janeiro, e a consequente evidenciao dada a seus registros contbeis, recaindo pesquisa sobre a Carteira de Cmbio do Banco do Brasil S/A, em virtude desta Carteira oferecer as condições ideais para a realizao de trabalhos desta natureza.
Resumo:
O presente trabalho trata do movimento de bairros no municpio do Rio de Janeiro e a sua relao com a escola pblica. Partindo de categorias formuladas por Antonio Gramsci, como hegemonia e aparelho de hegemonia, aborda-se inicialmente a dinmica dos novos movimentos sociais urbanos no Brasil, a conjuntura que propiciou a sua emergncia, o seu potencial de gestores de uma contra-hegemonia e o papel que pode assumir a escola na construo desta. A seguir, procura-se resgatar a histria do movimento de bairros no Rio, inserida no contexto da problemtica urbana no pas. Posteriormente e reconstituda a histria das lutas por educao no movimento, enfocando-se como os militantes das associaes de moradores filiadas Federao das Associaes de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ) colocam a questo da educao pblica escolar entre as suas reivindicaes e que tipo de aao desenvolvem no sentido de agir sobre ela. Ainda nesta perspectiva, analisa-se criticamente o significado poltico das representaes que os militantes elaboram acerca da educao e da escola pblica. Conclui-se apontando as conquistas e os limites do movimento, discutindo-se tambm como as associaes de moradores podem exercer, no processo geral de democratizao, o papel de mediadores entre a escola e a sociedade.
Anlise das relaes e representaes escola-sociedade civil na Regio Serrana do estado do Rio de Janeiro
Resumo:
Esta dissertao evidencia que existe uma importante parcela dos setores populares na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, cuja ao no se limitou a aceitar passivamente as decises e aes do Estado. Mas, nas tentativas de se tornarem protagonistas ativos de seu processo histrico esbarraram em vrias dificuldades das quais, talvez a maior, tenha sido o "esvaziamento " das formas organizativas de seus movimentos. Por outro lado, objetivamos identificar nesta regio e, principalmente no seu meio rural, a dimenso histrica da educao, no sentido desta no apenas ser modificada no curso do prprio processo histrico mas, tambm, da possibilidade real de ser um dos agentes modificadores. Alm disso, este estudo se desenvolveu apontando para a necessidade de se analisar as "relaes de fora", em momentos ou graus, que na dinmica do movimento histrico da sociedade, combinam-se, alternam-se e entrelaam-se. Assim, procuramos desvendar o inventrio da regio partindo desde os seus primrdios, passando pelos primeiros imigrantes europeus e a sua absoro pelas fraoes de classe na dinmica histrica que se desenvolveu, contextualizando a problemtica nacional e internacional. Analisamos, tambm, as tentativas de organizao dos movimentos sociais tomando como referencial a "Comuna de Paris" e as anlises de Marx a seu respeito, bem como os conceitos de qualidade e pobreza poltica. No relato e estudo dos diversos casos fomos levados discusso do papel do Estado e de suas variadas formas de interveno, onde afloram o c1ientelismo e o assistencialismo. Ao analisar as relaes e representaes da escola com a sociedade civil, deparamo-nos com o movimento reivindicatrio dos professores por melhores salrios, melhoria da educao e outras propostas. Na nsia de obter recursos mnimos para o seu funcionamento, a escola apelou para a comunidade que a cerca, porm, determinando o padro de participao comunitria resultando da, um rompimento. Assim, na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, como no resto do Brasil, a escola e as instituies em geral. vm cumprindo seu papel de reforo e reproduo da estrutura de classes da sociedade. Durante a pesquisa e na construo desta dissertao adquirimos uma convico que no diz respeito somente regio estudada: a formao da cidadania passa pela educao. Mas ela no ensinada na escola. Ela surge da luta construda objetiva e obstinadamente nas reais possibilidades do dia a dia, no universo do qual a escola faz parte. A luta por uma escola melhor e parte da luta por uma sociedade melhor.
Resumo:
o nosso trabalho mostra que mesmo com esse dispositivo e a volta da democracia representativa, onde tivemos dois Governos no Estado do Rio de Janeiro eleitos pelo voto popular na dcada de 80, a situao do Ensino Fundamental do Estado no mudou na sua essncia e, o que pior, no foi produzido um projeto capaz de solucionar a curto, mdio e longo prazos as pssimas condições em que se encontrava o Ensino Fundamental. pelo menos no tocante produo escolar e dotao de recursos.
Resumo:
A graduao de filosofia no Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro caracterizava-se, principalmente nos primrdios da dcada de 70, por uma orientao tradicional, dogmtica e a-histrica, gerando no corpo discente a perplexidade e o desinteresse pelo curso. Orientao que, segundo os depoimentos de professores e alunos de perodos anteriores, no era especfica da dcada de 70, mas que perpetuava-se a alguns anos no curso dessa instituio, "gerando, em alguns momentos histricos, o conflito entre a proposta oficial do curso e os anseios e interesses de seu corpo discente. Considerando a filosofia, no como um discurso terico "perene", "imutvel" e "a-histrico", mas como parte inerente histria, refletindo, assim, suas mudanas e contradies, buscam-se atravs de um estudo histrico que inicia-se no perodo colonial e vai at a dcada de 60 no sculo XX -as causas determinantes do imobilismo, do dogmatismo e da a-historicidade que caracterizaram a graduao de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manteve-se sempre como pano de fundo dessa trajetria histrica o conflito entre a proposta oficial da graduao de filosofia e os anseios e interesses, enfim, a perspectiva dos alunos no que se refere ao ensino de filosofia. Conflito que evidencia a dicotomia ser/pensar perpetuada pelo ensino de filosofia no contexto educacional brasileiro.
Resumo:
o objetivo do presente artigo analisar a atuao das diversas fraes da classe dominante fluminense no perodo compreendido entre 1889 e 1930, visando o controle do - ou a participao no - poder estadual, bem Como suas propostas polticas e econmicas de reorganizao do Estado, e o contedo das relaes desses grupos com as demais unidades da federao e com o poder central. "A implantao da Repblica federativa no Brasil coincidiu, no Estado do Rio, com srias dificuldades econmicas e financeiras que, em fins da dcada de 1890, chegaram a uma situao-limite, muito embora esse quadro de crise tenha sido entremeado por breves conjunturas de recuperao". A elaborao do artigo tem por base o conjunto de trabalhos produzidos pela equipe do Programa de Pesquisa de Histria do Estado do Rio de Janeiro, do CPDOC/FGV. A equipe do programa composta pelos pesquisadores Mnica Komis, Paulo Brandi, Renato Lemos, Srgio Lamaro, Silvia Pantoja, Vera Teixeira da Silva .
Resumo:
Nesta monografia, especificamente voltada para o caso brasileiro, examinamos a maneira como encarada a clientela potencial da poltica urbana (a populao atingida), o valor dado ou aceito da sua possvel participao na implantao das aes da poltica (componente ativo, agente), a intensidade dessa participao (nos casos onde existe), e a identificao de critrios diferentes para a elaborao das polticas em distintos nveis hierrquicos da estrutura governamental (Unio, Estados, Municpios). Dentro do grande tema da participao popular na implementaao da poltica urbana brasileira,lo objetivo central da pesquisa foi o de estudar os modos de articulao da poltica urbana com as estruturas formais organizadas pela populao receptora daquela poltica, e os efeitos concretos que essa articulao provocou nas modalidades de atuao das prprias entidades representativas. Em sntese, o objetivo geral do trabalho o de estudar o modo especfico de articulao da poltica urbana na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, isto , a conexo entre a poltica publica e a clientela na fase de implementao, nos seus nveis operacional e informal, mas limitada a populao favelada e no perodo que vai desde a Fuso (1975) at a eleio que levou Brizola a governador (1982).
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo investigar de que maneira a possibilidade de instalao do Istituto Europeo di Design (IED) no bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro, interfere na (re)configurao do espao. Para o estudo desse processo adotou-se o conceito de espao definido por Milton Santos, que o caracteriza como um conjunto indissocivel de sistemas de objetos e aes, considerando necessria sua anlise numa perspectiva histrica. Para ampliao das consideraes sobre poder, identificao e caracterizao dos atores sociais e das relaes entre eles estabelecidas foram utilizados conceitos propostos por Carlos Matus para a anlise da realidade social. A pesquisa de campo, de natureza qualitativa, coletou dados secundrios a partir de notcias sobre o processo de revitalizao do antigo Cassino da Urca e instalao do Istituto Europeo di Design no local, publicadas em jornais e revistas impressos, jornais on line e blogs, assim como dados primrios, a partir de observao no estruturada das instalaes ao redor do prdio do antigo Cassino da Urca, participao em reunies da associao de bairro e entrevistas semi-estruturadas com representantes de organizaes envolvidas no processo. Para o tratamento dos dados coletados, realizou-se anlise argumentativa e interpretativa a partir da teoria utilizada. Com base nas notcias e documentos consultados, foi definido o perodo de anlise, desde a cesso do prdio do antigo Cassino da Urca ao IED, em agosto de 2006, at o anncio de parceria com outra organizao, pelo instituto, em maio de 2012. O estudo permitiu identificar que a instalao do IED na Urca interferiu na configurao do espao, principalmente no que se refere formao e atuao da associao de moradores do bairro, instalao de novos empreendimentos comerciais no entorno do prdio j restaurado e, por consequncia, na paisagem do bairro. Destaca-se tambm que a instalao do IED gerou mudanas que extrapolam os limites territoriais do bairro. Com base nos dados analisados, destaca-se que a relao de cooperao entre a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e o IED foi estabelecida em torno da valorizao por parte da Prefeitura do domnio de uma capacidade tcnica pelo IED, nas reas de atuao da organizao, que so o ensino, pesquisa e consultoria nas reas de arquitetura, design, moda e comunicao, o que refora o argumento da valorizao atual de organizaes culturais no processo de (re)configurao do espao urbano, quanto aos aspectos econmicos, simblicos e sociais.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo analisar o uso das estatsticas criminais no planejamento das atividades policiais no estado do Rio de Janeiro, identificando as possibilidades e as dificuldades para este uso segundo as percepes dos profissionais de segurana pblica envolvidos neste processo. Partiu-se da hiptese que embora j haja um movimento para utilizao das estatsticas criminais no estado do Rio de Janeiro, na prtica a sua utilizao nos moldes das abordagens contemporneas de polticas de segurana pblica prejudicada por resistncias culturais dos atores envolvidos e por problemas de natureza estrutural, como insuficincia de recursos materiais e humanos. Tal tese foi defendida tendo por base a triangulao do referencial terico adotado e das pesquisas documental e de campo desenvolvidas. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas em profundidade com policiais civis, policiais militares, analistas e gestores pblicos envolvidos com o uso deste instrumento de anlise. Os resultados da investigao permitiram concluir que no estado do Rio de Janeiro j ocorre de fato o uso dos dados estatsticos criminais, marcado principalmente pela implementao do Sistema de Metas para os Indicadores Estratgicos de Criminalidade do Estado. No obstante, evidenciou que na prtica o uso das estatsticas encontra barreiras no s de natureza tcnica, como de natureza subjetiva, pois lida com interesses de mltiplos atores envolvidos. Deste modo, tendo com pano de fundo o modelo de processo decisrio de Kingdon, chegou-se ao pressuposto de que este tema precisa ser inserido na agenda decisria governamental, com propostas de polticas pblicas que garantam as condições concretas (materiais e de recursos humanos) para o uso das estatsticas criminais e aes que visem minimizar as resistncias encontradas na prtica, com medidas que estimulem a integrao entre os diferentes atores inseridos neste processo.
Resumo:
A partir do pensamento cientfico voltado para o Oramento Pblico e seu potencial de contribuio para uma maior vitalidade da gesto pblica, a presente pesquisa voltou o olhar para a Procuradoria da Repblica no Estado do Rio de Janeiro (PR/RJ) com o intuito de verificar as contribuies de seu modelo oramentrio para a gesto de tal unidade administrativa do Ministrio Pblico Federal (MPF). Tal objetivo foi buscado, em primeiro lugar, pela fixao de um referencial terico representativo da percepo do Oramento Pblico como ferramenta para um aprimoramento da gesto dos rgos e pessoas jurdicas que compem a Administrao Pblica. Com tal viso inicial estabelecida, foram buscados os documentos de divulgao das escolhas oramentais do MPF e, mais especificamente, da PR/RJ. Alm disso, foram entrevistados alguns gestores da PR/RJ, Procuradores da Repblica (representativos da atividade-fim) e servidores que trabalham mais diretamente com o oramento da unidade.
Resumo:
Este estudo pretende analisar e documentar a atuao profissional de assistentes sociais, professores e psiclogos no Programa Interdisciplinar de Apoio s Escolas Municipais do Rio de Janeiro, atravs do estudo de caso de duas equipes interdisciplinares em duas unidades escolares. Neste percurso foi possvel observar a correlao entre a escolha da unidade escolar para atuao e o ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica.
Resumo:
O trabalho aborda o caso real da greve dos professores do Estado do Rio de Janeiro num embate travado entre o governador e a categoria - representada por seu sindicato cujas reivindicaes estavam direcionadas melhoria de condições de trabalho e de aspectos remuneratrios. O pano de fundo do caso trata da anlise dos dilemas que o gestor pblico enfrenta ao deparar-se com situaes de conflito ou trade off, as quais quase todas as alternativas de soluo dos impasses podem resultar em consequncias negativas. A narrativa do caso dar-se- numa audincia pblica - que de fato aconteceu, entretanto foi realizada pelo prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e no pelo governador do Estado - onde um grupo de quatro professores da rede estadual de ensino debate a conduta do governador enquanto gestor pblico (aqui, uma fico). Nesse contexto, duas professoras mostram-se claramente contrrias a figura do gestor, oferecendo vises estereotipadas e particulares. De outro lado, os demais professores buscam entender os motivos de medidas ou aes impopulares, tendo como referncia real as manifestaes populares espalhadas pelo pas entre os meses de junho e outubro de 2013.
Resumo:
Desde o seu surgimento, as favelas no Rio de Janeiro foram, ao longo dos anos, foco de diferentes polticas pblicas desenvolvidas pelos governantes. Primeiramente a nfase dessas polticas foi pautada na questo da remoo das favelas, pois eram consideradas verdadeiras aberraes que necessitavam ser erradicadas. Com o passar dos anos nota-se uma grande mudana. O discurso de valorizao da urbanizao das favelas ganha fora e o remocionismo parece ficar um pouco esquecido. Entretanto, a partir do ano de 2009, vemos que a agenda pblica passa a dar grande nfase ao fomento do empreendedorismo nas favelas, j que este visto como um importante fator de gerao de riquezas e combate da pobreza. Para isso, foram criados diferentes projetos por parte do poder pblico e da iniciativa privada que visam fomentar a iniciativa empreendedora nas favelas. Entretanto, como ser exposto atravs de algumas entrevistas que foram realizadas com empreendedoras da favela do Cantagalo, estes projetos apresentam algumas barreiras e desafios que precisam ser vencidos para que possam servir finalidade para a qual foram criados e para que sejam mais efetivos.