424 resultados para Monedas romanas
Profecia e Glossolalia no Cristianismo Primitivo do Primeiro Século Um Estudo em I Coríntios 14,1-19
Resumo:
Esta dissertação é um estudo sobre o fenômeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Coríntios. O movimento cristão emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente alterado pela cultura e tradições ocidentais. Por um lado, sofreu as influências das tradições israelitas antigas e do Judaísmo do período do Segundo Templo, sendo herdeiro tanto das diversas manifestações revelatórias extáticas, apocalípticas, escatológicas e sapienciais, quanto da inteligibilidade e da autoridade como critérios de verificação da profecia. Por outro, sofreu as influências das tradições greco-romanas, embora em menor grau, visto que, no que diz respeito ao conceito e à atuação do profeta e à função social da profecia, há diferenças fundamentais em relação ao mundo helenístico. Tais divergências explicam, em parte, o conflito entre a compreensão de Paulo acerca da profecia e da glossolalia e a compreensão de certos grupos dentro da comunidade de Corinto que acentuavam a importância do êxtase como manifestação revelatória e, conseqüentemente, de um status privilegiado. De acordo com 1Cor 14,1-19, o critério distintivo para Paulo é a edificação da assembléia . Não se trata propriamente da superioridade de um dom sobre o outro, mas da sua utilidade no contexto cúltico. Quem fala em línguas ora a Deus e edifica a si mesmo, mas aquele que profetiza edifica, exorta e consola a assembléia. Neste sentido, é preferível profetizar a falar em línguas, a menos que sejam interpretadas. Do ponto de vista da Antropologia, a glossolalia é considerada, segundo alguns pesquisadores, um substrato de um estado alterado de consciência, observado principalmente nas mulheres, o que sugere uma presença significativa das mesmas na composição da comunidade de Corinto, inclusive nas posições de liderança. Do ponto de vista dos estudos sociológicos, os fenômenos extáticos manifestam-se sobretudo em grupos marginalizados, dotando-os de um poder místico que os fortalece em períodos de acentuada dilaceração do tecido social.(AU)
Profecia e Glossolalia no Cristianismo Primitivo do Primeiro Século Um Estudo em I Coríntios 14,1-19
Resumo:
Esta dissertação é um estudo sobre o fenômeno da profecia e da glossolalia no cristianismo primitivo a partir da Primeira Carta aos Coríntios. O movimento cristão emergiu como uma seita judaica, mas amadureceu em um contexto greco-romano, sendo profundamente alterado pela cultura e tradições ocidentais. Por um lado, sofreu as influências das tradições israelitas antigas e do Judaísmo do período do Segundo Templo, sendo herdeiro tanto das diversas manifestações revelatórias extáticas, apocalípticas, escatológicas e sapienciais, quanto da inteligibilidade e da autoridade como critérios de verificação da profecia. Por outro, sofreu as influências das tradições greco-romanas, embora em menor grau, visto que, no que diz respeito ao conceito e à atuação do profeta e à função social da profecia, há diferenças fundamentais em relação ao mundo helenístico. Tais divergências explicam, em parte, o conflito entre a compreensão de Paulo acerca da profecia e da glossolalia e a compreensão de certos grupos dentro da comunidade de Corinto que acentuavam a importância do êxtase como manifestação revelatória e, conseqüentemente, de um status privilegiado. De acordo com 1Cor 14,1-19, o critério distintivo para Paulo é a edificação da assembléia . Não se trata propriamente da superioridade de um dom sobre o outro, mas da sua utilidade no contexto cúltico. Quem fala em línguas ora a Deus e edifica a si mesmo, mas aquele que profetiza edifica, exorta e consola a assembléia. Neste sentido, é preferível profetizar a falar em línguas, a menos que sejam interpretadas. Do ponto de vista da Antropologia, a glossolalia é considerada, segundo alguns pesquisadores, um substrato de um estado alterado de consciência, observado principalmente nas mulheres, o que sugere uma presença significativa das mesmas na composição da comunidade de Corinto, inclusive nas posições de liderança. Do ponto de vista dos estudos sociológicos, os fenômenos extáticos manifestam-se sobretudo em grupos marginalizados, dotando-os de um poder místico que os fortalece em períodos de acentuada dilaceração do tecido social.(AU)
Resumo:
Esta dissertação investiga a narrativa de visão apocalíptica encontrada em Ap 13,1-18. Ela parte da pergunta sobre a realidade que influenciou o autor no momento da composição, utilizando-se, assim, de uma linguagem provocativa. Nossa hipótese indica que o Apocalipse de João, importante fonte das experiências do Cristianismo primitivo no final do primeiro século, proporciona uma dura crítica às exigências de adoração dirigidas às autoridades romanas através do Culto Imperial. As imagens das bestas descritas em Ap 13,1-18 expressam este tema através de uma linguagem provocativa, fundamentada na força da palavra e na tradição do mito do antagonista encontrado no Antigo Oriente Próximo. Neste sentido, acreditamos que o autor demoniza e estigmatiza as expressões da religião oficial, as quais tratam os governantes como seres divinos, e os promotores do Culto Imperial na região da Ásia Menor.(AU)
Resumo:
Esta dissertação investiga a narrativa de visão apocalíptica encontrada em Ap 13,1-18. Ela parte da pergunta sobre a realidade que influenciou o autor no momento da composição, utilizando-se, assim, de uma linguagem provocativa. Nossa hipótese indica que o Apocalipse de João, importante fonte das experiências do Cristianismo primitivo no final do primeiro século, proporciona uma dura crítica às exigências de adoração dirigidas às autoridades romanas através do Culto Imperial. As imagens das bestas descritas em Ap 13,1-18 expressam este tema através de uma linguagem provocativa, fundamentada na força da palavra e na tradição do mito do antagonista encontrado no Antigo Oriente Próximo. Neste sentido, acreditamos que o autor demoniza e estigmatiza as expressões da religião oficial, as quais tratam os governantes como seres divinos, e os promotores do Culto Imperial na região da Ásia Menor.(AU)
Resumo:
A imagem mental e a memória visual têm sido consideradas como componentes distintos na codificação da informação, e associados a processos diferentes da memória de trabalho. Evidências experimentais mostram, por exemplo, que o desempenho em tarefas de memória baseadas na geração de imagem mentais (imaginação visual) sofre a interferência do ruído visual dinâmico (RVD), mas não se observa o mesmo efeito em tarefas de memória visual baseadas na percepção visual (memória visual). Embora várias evidências mostrem que tarefas de imaginação e de memória visual sejam baseadas em processos cognitivos diferentes, isso não descarta a possibilidade de utilizarem também processos em comum e que alguns resultados experimentais que apontam diferenças entre as duas tarefas resultem de diferenças metodológicas entre os paradigmas utilizados para estuda-las. Nosso objetivo foi equiparar as tarefas de imagem mental visual e memória visual por meio de tarefas de reconhecimento, com o paradigma de dicas retroativas espaciais. Sequências de letras romanas na forma visual (tarefa de memória visual) e acústicas (tarefa de imagem mental visual) foram apresentadas em quatro localizações espaciais diferentes. No primeiro e segundo experimento analisou-se o tempo do curso de recuperação tanto para o processo de imagem quanto para o processo de memória. No terceiro experimento, comparou-se a estrutura das representações dos dois componentes, por meio da apresentação do RVD durante a etapa de geração e recuperação. Nossos resultados mostram que não há diferenças no armazenamento da informação visual durante o período proposto, porém o RVD afeta a eficiência do processo de recuperação, isto é o tempo de resposta, sendo a representação da imagem mental visual mais suscetível ao ruído. No entanto, o processo temporal da recuperação é diferente para os dois componentes, principalmente para imaginação que requer mais tempo para recuperar a informação do que a memória. Os dados corroboram a relevância do paradigma de dicas retroativas que indica que a atenção espacial é requisitada em representações de organização espacial, independente se são visualizadas ou imaginadas.
Resumo:
En las últimas décadas, la Arqueología de investigación realizada desde el Área de Arqueología de la Universidad de Alicante ha realizado considerables aportaciones en el ámbito transversal de la Arqueología, desde el convencimiento de que esta disciplina no debe estar atada a ningún periodo histórico concreto. Así, se ha propuesto una nueva visión urbanística de los primeros tiempos de la cultura ibérica y de su relación con la fenicia; se han identificado y estudiado ciudades romanas hasta ahora desconocidas y se han desarrollado modelos del cambio cultural que desde la tardía Antigüedad lleva al Medievo.
Resumo:
Presentamos un conjunto de 424 monedas y 4 objetos de oro recuperados durante la excavación de una vivienda islámica en la calle Jabonerías de Murcia construida en el siglo XI. Las monedas se hallaban en el interior de una vasija cerámica que se ocultaba en uno de los muros de dicha casa. El tesorillo está compuesto por moneda procedente del norte de África y Sicilia, mayoritariamente fatimí, y fracciones de dinar de las taifas andalusíes.
Resumo:
Los trabajos arqueológicos realizados en El Tolmo de Minateda (Hellín, Albacete) han permitido sacar a la luz los vestigios de una civitas visigoda creada a finales del siglo VI o inicios del VII. El material numismático recuperado en los niveles de uso y abandono de esta civitas está formado fundamentalmente por numerario de cobre de adscripción romana bajoimperial, y por tremises de oro de baja ley emitidos por el Estado visigodo. La contextualización estratigráfica y espacial de estas monedas ha permitido plantear diversas cuestiones referidas a la presencia y uso del numerario en época visigoda.
Resumo:
En 1789, a instancias del prior Antonio Tavira, Juan Antonio Fernández se trasladó a Uclés (Cuenca) para llevar a cabo la ordenación y clasificación del archivo de la Orden de Santiago. Allí supo de la existencia de las ruinas romanas de Cabeza del Griego (Segobriga) y llevó a cabo con Tavira las primeras excavaciones. Durante ese tiempo, descubrieron un buen número de inscripciones romanas y Juan Antonio Fernández llevó a cabo la primera recopilación de las inscripciones de Segobriga. Después de su muerte en 1814, muchos de los documentos fueron comprados por la Real Academia de la Historia.
Resumo:
En el año 2002 fueron descubiertos en la zona SO de la ciudad de Ávila los restos de una villa romana suburbana con una cronología aproximada del siglo I d.C. al siglo II d.C. En este trabajo se estudian las monedas halladas en esta intervención. Además de la catalogación de estas monedas y la valoración conjunta de todos los elementos exhumados, nos aproximamos a la historia romana de la ciudad de Ávila.
Resumo:
Primeramente se describe el ŷihād, su origen coránico, la escatología asociada y el derecho musulmán asociado al mismo, para acabar explicando cómo el espíritu colectivo y estatal del ŷihād evolucionó hacia la espiritualidad individual del ribāṭ en Al-Andalus. En la segunda parte se enumeran los topónimos al-Munastīr en la península Ibérica, asociados a construcciones eclesiásticas visigodas precedentes, y se explica la geopolítica de Almonaster la Real: en la vía romana que comunicaba Sevilla y Huelva por la montaña onubense con Beja, esta vía de origen romano se usó hasta fin del s. X. La vigilancia en época omeya de este itinerario esencial de comunicación con Portugal dio origen a este “lugar de ribāṭ” que fue Almonaster, fundado sobre restos tardorromanos precedentes.
Resumo:
El rey Nabis de Esparta es caracterizado por las fuentes literarias antiguas como un tirano al haber emprendido una serie de reformas radicales que, particularmente en sus contenidos sociales, atentaban contra el orden establecido y ponían en peligro la supremacía en el Peloponeso de una conservadora liga aquea sostenida en las clases propietarias y respaldada por las imparables legiones romanas. Es el propósito del presente artículo analizar las bases de esa monarquía "revolucionaria" de Nabis, así como el alcance, los objetivos y la fortuna final de sus medidas, que supusieron un intento de acomodarse a la realidad de los estados helenísticos sin renunciar por ello a las señas de identidad y al acervo cultural espartano. La finalidad última era reconquistar parte de su pasado esplendor militar y lograr un lugar digno, si no hegemónico, en el complejo e inestable tablero geopolítico peloponésico, pero la elite aquea no cesó hasta acallar toda reivindicación socioeconómica en la sociedad lacedemonia.
Resumo:
Nuestra identidad se forma con lo que nuestra vida diaria, la sociedad y la familia en la que nacemos, y -sobre todo- nuestro pasado, nos dan. Y no hay identidad sin memoria. A pesar de que un pueblo pueda ignorar muchos detalles sobre su historia, es producto de ella, y por ello, su realidad se encuentra inserta en lo que ha sucedido antes de su llegada al mundo. Nos comportamos de manera que 'encajemos' en ese lugar en el que nos ha tocado existir, y heredamos un modo de vida, el cual, a veces, puede llegar a estar construido sobre la base de prejuicios y odio irracional hacia otros, que nos hacen tener una sensación de pertenencia, es decir, una identidad. Si los aceptamos sin cuestionar sus razones ni saber sus orígenes, podemos contribuir a su extensión en el tiempo y en las personas. Una manera de hacerlo es a través de la creación de monumentos conmemorativos de eventos nefastos que han sucedido en la historia. "La memoria se hace concreta en piedras y monedas: algo que sirve de recordatorio y advertencia, y algo que sirve de punto de partida para el pensamiento o la acción" (Manguel, 2000, p. 249, trad. mía). Otros tipos de arte también pueden tener esta función: una fotografía, una pintura, una novela, un poema, una canción. En este trabajo, estudiaremos 'Strange Fruit', una canción muy conocida en la versión de Billie Holiday de 1939, que se ha convertido en un ícono de los movimientos por los derechos humanos hasta el día de hoy. Veremos a qué hace referencia y cómo ha servido de herramienta para la memoria y la conciencia, dentro de una cultura cuyo sentido de identidad proviene de la diferencia entre blancos y negros y el mantenimiento de esa división