900 resultados para Malocclusion, angle class II


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Introdução: A Classe II Divisão 1 trata-se de um tipo de má oclusão com elevada prevalência na população com repercussões tanto físicas como psicológicas que pode ser diagnosticado precocemente em dentição mista, cujo seu tratamento pode ser apenas corretivo em dentição permanente ou bifásico com a primeira fase realizada em dentição mista. Objetivo: O objetivo do trabalho é realizar uma revisão sobre o diagnóstico e tratamento de Classe II Divisão 1 em dentição mista, averiguando qual a melhor metodologia a adotar. Materiais e Métodos: Para a concretização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica, no presente ano, recorrendo-se a diversos motores de busca online, nomeadamente, Pubmed, Scielo, Medline, Science Direct, Elsevier e Scholar Google, utilizando como palavras-chave: “ class II”, “mixed dentition”, “overjet” e “orthodontic treatment”. A pesquisa foi realizada sem limite temporal, no entanto primazia foi conferida a artigos mais recentes. Os artigos foram selecionados mediante o seu rigor científico e interesse para o tema. Conclusão: Após a análise de vários estudos que averiguaram a necessidade de duas fases de tratamento ortodôntico em situações de Classe II Divisão 1 concluiu-se que para um maior conforto do paciente, assim como pelos resultados obtidos, o tratamento apenas em uma fase será o mais indicado. Quanto ao momento mais oportuno para a intervenção ainda existe espaço para debate, ficando claro que dependerá do paciente assim como da metodologia adotada pelo ortodontista.

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The major histocompatibility complex (MHC) on chromosome 6 is associated with susceptibility to more common diseases than any other region of the human genome, including almost all disorders classified as autoimmune. In type 1 diabetes the major genetic susceptibility determinants have been mapped to the MHC class II genes HLA-DQB1 and HLA-DRB1 (refs 1–3), but these genes cannot completely explain the association between type 1 diabetes and the MHC region4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11. Owing to the region's extreme gene density, the multiplicity of disease-associated alleles, strong associations between alleles, limited genotyping capability, and inadequate statistical approaches and sample sizes, which, and how many, loci within the MHC determine susceptibility remains unclear. Here, in several large type 1 diabetes data sets, we analyse a combined total of 1,729 polymorphisms, and apply statistical methods—recursive partitioning and regression...

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By the reaction of Ru2Cl(O2CAr)4 (1) and PPh3 in MeCN-H2O the diruthenium(II,III) and diruthenium(II) compounds of the type Ru2(OH2)Cl(MeCN)(O2CAr)4(PPh3)2 (2) and Ru2(OH2)(MeCN)2(O2CAr)4(PPh3)2 (3) were prepared and characterized by analytical, spectral, and electrochemical data (Ar is an aryl group, C6H4-p-X; X = H, OMe, Me, Cl, NO2). The molecular structure of Ru2(OH2)Cl(MeCN)(O2CC6H4-p-OMe)4(PPh3)2 was determined by X-ray crystallography. Crystal data are as follows: triclinic, P1BAR, a = 13.538 (5) angstrom, b = 15.650 (4) angstrom, c = 18.287 (7) angstrom, alpha = 101.39 (3)-degrees, beta = 105.99 (4)-degrees, gamma = 97.94 (3)-degrees, V = 3574 angstrom 3, Z = 2. The molecule is asymmetric, and the two ruthenium centers are clearly distinguishable. The Ru(III)-Ru(II), Ru(III)-(mu-OH2), and Ru(II)-(mu-OH2) distances and the Ru-(mu-OH2)-Ru angle in [{Ru(III)Cl(eta-1-O2CC6H4-p-OMe)(PPh3)}(mu-OH2)(mu-O2CC6H4-p-OMe)2{Ru(II)(MeCN)(eta-1-O2CC6H4-p-OMe)(PPh3)}] are 3.604 (1), 2.127 (8), and 2.141 (10) angstrom and 115.2 (5)-degrees, respectively. The compounds are paramagnetic and exhibit axial EPR spectra in the polycrystalline form. An intervalence transfer (IT) transition is observed in the range 900-960 nm in chloroform in these class II type trapped mixed-valence species 2. Compound 2 displays metal-centered one-electron reduction and oxidation processes near -0.4 and +0.6 V (vs SCE), respectively in CH2Cl2-TBAP. Compound 2 is unstable in solution phase and disproportionates to (mu-aquo)diruthenium(II) and (mu-oxo)diruthenium(III) complexes. The mechanistic aspects of the core conversion are discussed. The molecular structure of a diruthenium(II) compound, Ru2(OH2)(MeCN)2(O2CC6H4-p-NO2)4(PPh3)2.1.5CH2Cl2, was obtained by X-ray crystallography. The compound crystallizes in the space group P2(1)/c with a = 23.472 (6) angstrom, b = 14.303 (3) angstrom, c = 23.256 (7) angstrom, beta = 101.69 (2)-degrees, V = 7645 angstrom 3, and Z = 4. The Ru(II)-Ru(II) and two Ru(II)-(mu-OH2) distances and the Ru(II)-(mu-OH2)-Ru(II) angle in [{(PPh3)-(MeCN)(eta-1-O2CC6H4-p-NO2)Ru}2(mu-OH2)(mu-O2CC6H4-p-NO2)2] are 3.712 (1), 2.173 (9), and 2.162 (9) angstrom and 117.8 (4)-degrees, respectively. In both diruthenium(II,III) and diruthenium(II) compounds, each metal center has three facial ligands of varying pi-acidity and the aquo bridges are strongly hydrogen bonded with the eta-1-carboxylato facial ligands. The diruthenium(II) compounds are diamagnetic and exhibit characteristic H-1 NMR spectra in CDCl3. These compounds display two metal-centered one-electron oxidations near +0.3 and +1.0 V (vs SCE) in CH2Cl2-TBAP. The overall reaction between 1 and PPh3 in MeCN-H2O through the intermediacy of 2 is of the disproportionation type. The significant role of facial as well as bridging ligands in stabilizing the core structures is observed from electrochemical studies.

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We present a study of the environments of extended radio sources in the Australia Telescope Low-Brightness Survey (ATLBS). The radio sources were selected from the ATLBS Extended Source Sample, which is a well defined sample containing the most extended of radio sources in the ATLBS sky survey regions. The environments were analysed using 4-m Cerro-Tololo Inter-American Observatory Blanco telescope observations carried out for ATLBS fields in the Sloan Digital Sky Survey r(') band. We have estimated the properties of the environments using smoothed density maps derived from galaxy catalogues constructed using these optical imaging data. The angular distribution of galaxy density relative to the axes of the radio sources has been quantified by defining anisotropy parameters that are estimated using a new method presented here. Examining the anisotropy parameters for a subsample of extended double radio sources that includes all sources with pronounced asymmetry in lobe extents, we find good evidence for environmental anisotropy being the dominant cause for lobe asymmetry in that higher galaxy density occurs almost always on the side of the shorter lobe, and this validates the usefulness of the method proposed and adopted here. The environmental anisotropy parameters have been used to examine and compare the environments of Fanaroff-Riley Class I (FRI) and Fanaroff-Riley Class II (FRII) radio sources in two redshift regimes (z < 0.5 and z > 0.5). Wide-angle tail sources and head-tail sources lie in the most overdense environments. The head-tail source environments (for the HT sources in our sample) display dipolar anisotropy in that higher galaxy density appears to lie in the direction of the tails. Excluding the head-tail and wide-angle tail sources, subsamples of FRI and FRII sources from the ATLBS appear to lie in similar moderately overdense environments, with no evidence for redshift evolution in the regimes studied herein.

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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a microinfiltração em restaurações classe II realizadas com diferentes cimentos de ionômero de vidros em molares decíduos. Para tal, foram selecionados quarenta molares decíduos humanos a partir de um Banco de Dentes. Nas faces mesial e distal de cada dente foram preparadas cavidades classe II com dimensões padronizadas. Em seguida, os dentes foram divididos em oito grupos experimentais correspondentes ao material restaurador utilizado: grupo MXR (Maxxion R); grupo VDR (Vidrion R); grupo VTR (Vitremer); grupo VTF (Vitro Fill LC); grupo FUJ (Fuji IX); grupo KTM (Ketac Molar); grupo VMO (Vitro Molar); grupo MGS (Magic Glass ART). Ao término de vinte e quatro horas de imersão em água destilada, os dentes foram mantidos em solução de nitrato de prata a 50% pelo mesmo período e, então, em solução reveladora de radiografias (hidroquinona, Kodak) por quinze minutos. Os dentes foram então seccionados através do centro das restaurações, e observados em lupa estereoscópica sob o aumento de quarenta vezes. A microinfiltração foi graduada co base em escores relacionados à penetração do nitrato de prata na interface adesiva. Os resultados, após submetidos à análise estatística, demonstraram que nenhum dos materiais testados impediu completamente a microinfiltração. No entanto, o Vitremer apresentou os escores mais baixos, seguido do Ketac Molar e do Fuji IX. Os materiais Magic Glass ART, Vitro Molar, Vitro Fill LC e Vidrion R apresentaram comportamento intermediário em relação aos demais, enquanto o Maxxion R apresentou os piores resultados. Com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos, pode-se concluir que nenhum dos materiais testados foi capaz de impedir completamente a microinfiltração, apesar de apresentarem graus varáveis de suscetibilidade a esse fenômeno, destacando-se, entre eles o Vitremer, o Ketac Molar e o Fuji IX por apresentarem baixos níveis de microinfiltração, seguidos do Magic Glass ART, Vitro Molar, Vitro Fill LC e Vidrion R. Em contrapartida, o Maxxion R apresentou os piores resultados, fato constatado pelos altos escores de microinfiltração registrados.

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A contração de polimerização das resinas compostas é uma característica indesejável que compromete a integridade da interface dente/restauração. O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a influência de diferentes materiais usados em restaurações classe II de resina composta, quanto ao grau de conversão, tensão de contração, resistência a flexão, módulo de elasticidade e formação de fenda marginal. Foram realizados preparos classe II com dimensões de 4x4x2mm em terceiros molares recém-extraídos para a avaliação da formação de fenda marginal. As cavidades foram niveladas com cimento de ionômero de vidro Riva Light Cure (SDI) (CIV), resina de baixa contração SureFilSDR (Dentsply) (SDR), resina flow FiltekZ350Flow (3M/ESPE) (Z350F) e resina composta FiltekP90 (3M/ESPE) (P90). As restaurações (n=3) foram avaliadas com lupa estereoscópica. A resistência a flexão foi avaliada por meio de ensaio de flexão em três pontos. Para este ensaio foram confeccionados dez corpos de prova (n=10) de cada material com dimensões de 10x2x1mm. Para o teste de tensão de contração foram utilizados cilindros de polimetacrilato com 5 mm de diâmetro e 13 ou 28mm de comprimento. Os bastões foram fixados na EMIC com um espaço de 2mm entre eles, onde os materiais foram inseridos. Foram realizadas cinco repetições para cada grupo (n=5) e a tensão proveniente da contração foi medida por até 10 minutos após o início da fotopolimerização. O Grau de Conversão (GC) foi determinado por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Os resultados foram tratados estatisticamente por análise de variância (ANOVA) e Teste de Tukey (p<0,05). Fenda marginal: Z350F = CIV > SDR = P90. Tensão de contração: Z350F > SDR > CIV = P90. Resistência a flexão: P90 > SDR = Z350F > CIV. Módulo de Elasticidade: P90 > CIV = SDR = Z350F. GC: Z350F = SDR > P90 > CIV. Conclusões: existe correlação entre a formação de fenda marginal e as propriedades físico químicas dos materiais testados, sendo as resinas de baixa contração que proporcionaram melhor adaptação marginal; existe correlação entre resistência a flexão, módulo de elasticidade, tensão de contração e a composição dos materiais, já que os compósitos com melhores resultados foram os que apresentaram os maiores percentuais de carga, no entanto, maior grau de conversão não representou melhores propriedades mecânicas.

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Os objetivos deste estudo foram medir o efeito do reforço estrutural com a adição de fibras de vidro, na resistência ao teste de tração diametral e no selamento marginal de restaurações classe II com cimento de ionômero de vidro em molares decíduos. Fibras de vidro foram incorporadas ao pó do cimento de ionômero de vidro (CIV) na concentração de 40%. As fibras usadas foram do tipo E com comprimentos que variavam de 50m a 210m. A propriedade mecânica foi verificada através do teste de tração diametral, após 15 minutos, 24 horas e 15 dias de estocagem em água. Corpos de prova foram preparados com as dimensões de 4x8 mm para cada intervalo de tempo de acordo com as normas do fabricante e padrões internacionais. Para o teste de microinfiltração foram usados segundos molares decíduos hígidos, onde foram preparadas cavidades classe II padronizadas em dois grupos: a) controle com CIV Ketac Molar Easymix (3M/ESPE); e b) teste Ketac Molar Easymix (3M/ESPE); reforçado com fibras. Estes dentes foram restaurados e deixados em água por 24h e, a seguir, imersos em solução de nitrato de prata a 50% pelo mesmo período. Para que houvesse a precipitação de sais de prata os dentes foram colocados em solução reveladora de radiografias por 15 minutos. Para analisar a microinfiltração os espécimes foram seccionados na direção mesio-distal obtendo duas amostras de observação para cada cavidade restaurada. Os resultados do teste mecânico foram analisados através dos testes de variância ANOVA e de múltiplas variáveis de Tukey. Os resultados da microinfiltração foram analisados através do teste de MANN-WHITNEY. Com a metodologia empregada foi possível concluir que houve aumento dos valores de tração diametral no CIV com a adição de fibras de vidro. Para os intervalos de 24 horas e 15 dias, o CIV reforçado com fibras apresentou valores de tração diametral superiores àqueles do CIV não reforçado, havendo diferença significativa estatística (p<0,05) para os intervalos testados. No teste de microinfiltração os grupos mostraram valores semelhantes de infiltração marginal. A adição das fibras de vidro tipo E aumentou a resistência à tração diametral do CIV testado em relação ao grupo controle e as fibras de vidro não alteraram a adesão do cimento reforçado.

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Major histocompatibility complex genes are thought to be involved in allogeneic graft rejection but not many reports are available on their functional analysis in fish. Analysis of available sequences of MHC genes suggests functions in antigen presentation similar to those found in higher vertebrates. In mammals, the MHC class I and class II molecules are major determinants of allogeneic graft rejection due to their polymorphism in conjunction with their antigen presenting function. In fish, MHC class H molecules are found to be involved in rejection of allogeneic scale grafts. The present study was designed to investigate the involvement of MHC class I molecules in allograft rejection. Erythrocytes were collected from donors of rainbow trout expressed different class MHC class I alleles, stained with two dyes, mixed and grafted to the recipients that were of the same sibling group as the donors. The grafts were rejected by allogeneic recipients and the MHC class I linkage group was the major determinant for the rejection.

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Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em em Biotecnologia e Saúde, Epidemiologia e Saúde Pública.

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Objective: To test the hypothesis that the self-perception of dental and facial attractiveness among patients requiring orthognathic surgery is no different from that of control patients.

Materials and Methods: Happiness with dental and facial appearance was assessed using questionnaires completed by 162 patients who required orthognathic treatment and 157 control subjects. Visual analog scale, binary, and open response data were collected. Analysis was carried out using a general linear model, logistic regression, and chi-square tests.

Results: Orthognathic patients were less happy with their dental appearance than were controls. Class II patients and women had lower happiness scores for their dental appearance. Among orthognathic patients, the "shape" and "prominence" of their teeth were the most frequent causes of concern. Older subjects, women, and orthognathic patients were less happy with their facial appearance. Class III orthognathic patients, older subjects, and women were more likely to have looked at their own face in profile. A greater proportion of Class II subjects than Class III subjects wished to change their appearance.

Conclusions: The hypothesis is rejected. The findings indicate that women and patients requiring orthognathic surgery had lower levels of happiness with their dentofacial appearance. Although Class II patients exhibited the lowest levels of happiness with their dental appearance, there was some evidence that concerns and awareness about their facial profile were more pronounced among the Class III patients.

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Ecological speciation has been the subject of intense research in evolutionary biology but the genetic basis of the actual mechanism driving reproductive isolation has rarely been identified. The extreme polymorphism of the major histocompatibility complex (MHC), probably maintained by parasite-mediated selection, has been proposed as a potential driver of population divergence. We performed an integrative field and experimental study using three-spined stickleback river and lake ecotypes. We characterized their parasite load and variation at MHC class II loci. Fish from lakes and rivers harbor contrasting parasite communities and populations possess different MHC allele pools that could be the result of a combined action of genetic drift and parasite-mediated selection. We show that individual MHC class II diversity varies among populations and is lower in river ecotypes. Our results suggest the action of homogenizing selection within habitat type and diverging selection between habitat types. Finally, reproductive isolation was suggested by experimental evidence: in a flow channel design females preferred assortatively the odor of their sympatric male. This demonstrates the role of olfactory cues in maintaining reproductive isolation between diverging fish ecotypes.

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O presente trabalho teve como principal objectivo estudar a modificação química heterogénea controlada de fibras de celulose com diferentes reagentes de modo a alterar as suas propriedades de superfície, em especial em termos da criação de um carácter hidrofóbico e lipofóbico, preservando, sempre que possível, as suas propriedades mecânicas e, consequentemente, abrindo novas perspectivas de aplicação. O desenvolvimento do trabalho envolveu três abordagens principais, envolvendo, em cada caso, o estudo de diferentes condições reaccionais. Na primeira abordagem foram utilizados como reagentes de modificação compostos perfluorados, nomeadamente o anidrido trifluoroacético (TFAA), o cloreto de 2,3,4,5,6-pentafluorobenzoílo (PFBz) e o cloreto de 3,3,3- trifluoropropanoílo (TFP), para promover a acilação heterogénea da superfície das fibras. A segunda estratégia usada consistiu na preparação de híbridos de celulose do tipo orgânico-inorgânico classe-II, através da modificação das fibras de celulose com o (3-isocianatopropil)trietoxissilano (ICPTEOS), um reagente organossilano bifuncional. A ligação às fibras de celulose foi efectuada através das funções isocianato e, posteriormente, os grupos etoxissilano foram sujeitos a tratamentos de hidrólise ácida, como tal ou na presença de outros siloxanos, nomeadamente o tetraetoxissilano (TEOS) e o 1H,1H,2H,2Hperfluorodeciltrietoxissilano (PFDTEOS). Finalmente, a última abordagem foi baseada na modificação das fibras com triclorometilssilano (TCMS), através de uma reacção gás-sólido, que dispensou assim o uso de solventes orgânicos. A ocorrência de modificação química foi em cada caso confirmada por Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier e Reflectância Total Atenuada (FTIR-ATR), Análise Elementar (EA) e determinação de ângulos de contacto. Adicionalmente, e dependendo de cada caso específico, diversas outras técnicas foram empregues na caracterização aprofundada dos materiais preparados, nomeadamente Ressonância Magnética Nuclear CPMAS no Estado Sólido (RMN), Espectroscopia de Difracção de Raios-X (XRD), Análise Termogravimétrica (TGA), Espectrometria de Massa de Iões Secundários com Análise de Tempo de Vôo (ToF-SIMS), Espectroscopia Fotoelectrónica de Raios-X (XPS) e Microscopia Electrónica de Varrimento (SEM). Relativamente à acilação das fibras de celulose com reagentes perfluorados, o sucesso da reacção foi comprovado por FTIR-ATR, EA, XPS e ToF-SIMS. Neste contexto, obtiveram-se fibras modificadas possuindo graus de substituição (DS) compreendidos entre 0.006 e 0.39. Verificou-se por XRD que, em geral, mesmo para os valores de DS mais elevados, a cristalinidade das fibras não foi afectada, indicando que a modificação foi limitada às camadas mais superficiais das mesmas ou a regiões amorfas das suas camadas mais internas. Adicionalmente, observou-se por ToF-SIMS que a distribuição dos grupos perfluorados à superfície das fibras foi, de facto, bastante heterogénea. Todos os derivados de celulose perfluorados apresentaram elevada hidrofobicidade e lipofobicidade, tendo-se atingido ângulos de contacto com água e diiodometano de 126º e 104º, respectivamente. Um aspecto interessante relativo a estes materiais é que a elevada omnifobicidade foi observada mesmo para valores de DS muito reduzidos, não se mostrando significativamente afectada pelo aumento dos mesmos. Em consonância, verificou-se por XPS que a cobertura da superfície das fibras de celulose com grupos perfluorados aumentou apenas ligeiramente com o aumento do DS, apontando para a esterificação de camadas mais internas das fibras, associada, neste caso, predominantemente aos seus domínios amorfos. No que diz respeito à estabilidade hidrolítica destes derivados, obtiveram-se dois tipos distintos de comportamento. Por um lado, as fibras de celulose trifluoroacetiladas são facilmente hidrolisáveis em meio neutro, e, por outro, as fibras pentafluorobenzoiladas e trifluoropropanoiladas mostram-se bastante resistentes face a condições de hidrólise em meio neutro e ácido (pH 4), podendo, contudo, ser facilmente hidrolisadas em meio alcalino (pH 9 e 12, para derivados do PFBz e do TFP, respectivamente). Na segunda abordagem verificou-se a ocorrência de reacção por FTIR-ATR e EA. Em geral, a modificação química com ICPTEOS ocorre predominantemente nas zonas mais superficiais das fibras de celulose ou em regiões amorfas. Contudo, em condições reaccionais mais severas (maior quantidade de reagente e tempo de reacção), esta atingiu também regiões cristalinas, afectando, consequentemente, a estrutura cristalina das fibras, como verificado por XRD. Por RMN de 29Si observou-se que após reacção com o ICPTEOS já existiam indícios de alguma hidrólise dos grupos etoxissilano, e que a sua subsequente condensação parcial tinha levado à formação de uma película inorgânica em redor das fibras (verificado por SEM), constituída maioritariamente por estruturas lineares, com uma contribuição mais modesta de estruturas “diméricas” e outras mais ramificadas. Consequentemente, este revestimento inorgânico transformou as fibras de celulose em materiais híbridos com elevada hidrofobicidade (ângulos de contacto com água entre 103-129º). A hidrólise ácida dos restantes grupos etoxissilano, como tal ou na presença de TEOS, originou híbridos de celulose com elevada hidrofilicidade, sendo impossível medirem-se os ângulos de contacto com água dos produtos finais, devido à presença maioritária de grupos silanol (Si-OH) e ligações Si-O-Si à superfície, os quais contribuíram para o consequente aumento de energia de superfície. No entanto, quando a hidrólise foi realizada na presença de PFDTEOS, obtiveram-se materiais híbridos com elevada hidrofobicidade e lipofobicidade (ângulos de contacto com água e diiodometano de 140º e 134º, respectivamente), devido à combinação da presença de grupos perfluorados e micro- e nano-rugosidades na superfície das fibras de celulose, conforme confirmado por SEM. Finalmente, a última abordagem permitiu preparar materiais derivados de celulose altamente hidrofóbicos e lipofóbicos (ângulos de contacto com água e diiodometano de 136º e 109º, respectivamente) por um processo simples, envolvendo tempos de tratamento tão curtos como 0.5 min. Este comportamento omnifóbico foi gerado pelo efeito sinergético entre a diminuição de energia de superfície das fibras, devido à presença de grupos metilo dos resíduos de TCMS ligados a estas, e a condensação dos resíduos de TCMS na forma de micro- e nano-partículas inorgânicas, que levou à criação de um revestimento rugoso à superfície das fibras, conforme observado por RMN de 29Si e SEM, respectivamente. A pré-humidificação das fibras de celulose demonstrou desempenhar um importante papel de “acelerador” dos processos de hidrólise e condensação das moléculas de TCMS. Nestas condições, o tempo de tratamento foi um dos parâmetros mais relevantes, pois para tempos de tratamento muito curtos (0.5 min) os materiais resultantes não apresentaram quaisquer diferenças a nível de propriedades físico-químicas em relação ao substrato de partida (a humidade em excesso consumiu todo o TCMS antes que este conseguisse reagir com os grupos hidroxilo das fibras de celulose), possuindo, por exemplo, valores de ângulos de contacto com água idênticos. Para tempos de tratamento mais longos, como 30 min, os materiais finais apresentaram a maior quantidade de componentes inorgânicos, tal como verificado por EA e TGA. Assim, o controlo da humidade das fibras é imperativo para se poder moldar as propriedades finais dos produtos. Esta última abordagem é particularmente promissora uma vez que tem como base um sistema simples e “verde” que pode ser facilmente implementado. Em conclusão, este trabalho permitiu demonstrar que a modificação química heterogénea controlada das fibras de celulose representa uma iniciativa promissora para a preparação de novos materiais obtidos a partir de recursos renováveis, com propriedades interessantes e passíveis de ser potencialmente aplicados em diferentes áreas. Para além do mais, as estratégias de modificação estudadas podem também ser precursoras de novos estudos que possam vir a ser desenvolvidos dentro do mesmo âmbito.

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Poker is the gambling game that is currently gaining the most in popularity. However, there is little information on poker players' characteristics and risk factors. Furthermore, the first studies described poker players, often recruited in universities, as an homogeneous group who played in only one of the modes (land based or on the Internet). This study aims to identify, through latent class analyses, poker player subgroups. A convenience sample of 258 adult poker players was recruited across Quebec during special events or through advertising in various media. Participants filled out a series of questionnaires (Canadian Problem Gambling Index, Beck Depression, Beck Anxiety, erroneous belief and alcohol/drug consumption). The latent class analysis suggests that there are three classes of poker players. Class I (recreational poker players) includes those who have the lowest probability of engaging intensively in different game modes. Participants in class II (Internet poker players) all play poker on the Internet. This class includes the highest proportion of players who consider themselves experts or professionals. They make a living in part or in whole from poker. Class III (multiform players) includes participants with the broadest variety of poker patterns. This group is complex: these players are positioned halfway between professional and recreational players. Results indicate that poker players are not an homogeneous group identified simply on the basis of the form of poker played. The specific characteristics associated with each subgroup points to vulnerabilities that could potentially be targeted for preventive interventions.

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Ecological conditions can influence not only the expression of a phenotype, but also the heritability of a trait. As such, heritable variation for a trait needs to be studied across environments. We have investigated how pathogen challenge affects the expression of MHC genes in embryos of the lake whitefish Coregonus palaea. In order to experimentally separate paternal (i.e. genetic) from maternal and environmental effects, and determine whether and how stress affects the heritable variation for MHC expression, embryos were produced in full-factorial in vitro fertilizations, reared singly, and exposed at 208 degree days (late-eyed stage) to either one of two strains of Pseudomonas fluorescens that differ in their virulence characteristics (one increased mortality, while both delayed hatching time). Gene expression was assessed 48 h postinoculation, and virulence effects of the bacterial infection were monitored until hatching. We found no evidence of MHC class II expression at this stage of development. MHC class I expression was markedly down-regulated in reaction to both pseudomonads. While MHC expression could not be linked to embryo survival, the less the gene was expressed, the earlier the embryos hatched within each treatment group, possibly due to trade-offs between immune function and developmental rate or further factors that affect both hatching timing and MHC expression. We found significant additive genetic variance for MHC class I expression in some treatments. That is, changes in pathogen pressures could induce rapid evolution in MHC class I expression. However, we found no additive genetic variance in reaction norms in our study population.

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La phosphorylation du domaine C-terminal de l’ARN polymérase II permet à ce complexe protéique d’exécuter la transcription des gènes, en plus de coupler à la transcription des événements moléculaires comme la maturation des ARNm. Mes résultats montrent que même si cette phosphorylation suit un patron similaire à l’ensemble des gènes, il existe des exceptions pouvant être dues à des mécanismes alternatifs de phosphorylation du CTD. Le présent ouvrage s’intéresse également au rôle qu’occupe la variante d’histone H2A.Z dans l’organisation de la chromatine. Des études précédentes on montré que le positionnement de certains nucléosomes le long de l’ADN serait influencé par H2A.Z et aurait une influence sur la capacité de transcrire les gènes. Par une approche génomique utilisant les puces à ADN, j’ai cartographié l’impact de la délétion de H2A.Z sur la structure des nucléosomes. Enfin, des résultats intéressants sur la dynamique d’incorporation de H2A.Z à la chromatine ont été obtenus.