658 resultados para Inseticida botânico
Resumo:
No manejo de Spodoptera frugiperda na cultura do sorgo, a utilização de inseticida ainda é a principal tática recomendada, contudo este método de controle precisa ser otimizado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da utilização de três pontas e dois volumes de calda na aplicação de inseticida para o controle químico de Spodoptera frugiperda na cultura do sorgo. O ensaio foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial (3 x 2) + 1: três tipos de pontas de pulverização (jato cônico vazio, jato plano defletor duplo e jato plano defletor com indução de ar), dois volumes de calda (200 e 130 L ha-1) e um tratamento adicional que não recebeu inseticida. Realizou-se a semeadura direta de uma cultivar de sorgo forrageiro, avaliando-se, após a aplicação do inseticida clorpirifós, a deposição de calda no dossel da cultura, o controle de Spodoptera frugiperda e a produtividade. Pôde-se concluir que as pontas de jato plano defletor duplo e jato plano defletor com indução de ar proporcionaram maior cobertura do dossel das plantas de sorgo do que a ponta de jato cônico, resultando em maior eficácia de controle de Spodoptera frugiperda e maior produtividade. O volume de calda de 200 L ha-1; quando comparado ao volume de 130 L ha-1; também proporcionou melhor eficácia de controle.
Resumo:
Estudaram-se o comportamentos e os danos causados pela mosca-dos-chifres em vacas e bezerros Nelore antes da desmama. Foram utilizados dois grupos de 60 animais cada um, sendo um grupo com infestação natural de moscas e o outro sem moscas, por quatro anos consecutivos. Observou-se que o número de moscas das vacas não ultrapassou a média de 80 moscas/animal, em todos os anos experimentais. A maioria das vacas (83%) apresentou poucas moscas, enquanto a minoria (17%) teve maior quantidade. Os bezerros foram pouco infestados pelas moscas. Chuvas acima de 100 mm em curto espaço de tempo diminuíram a infestação de moscas. O ganho de peso das vacas tratadas com inseticida (sem infestação por moscas) bem como os seus bezerros foi maior do que as vacas controle, porém não foi estatisticamente significativo (P>0,05). A percentagem média de prenhez, nos quatro anos, das vacas tratadas foi 15% superior a das não tratadas e esta diferença foi causada provavelmente pela infestação de moscas nos touros.
Resumo:
O presente estudo descreve um surto de intoxicação por triclorfon em caprinos, que receberam pela via oral, a dosagem terapêutica do princípio ativo em questão (100mg/kg), provenientes da Universidade Estadual de Maringá, campus de Umuarama, PR. Cinquenta e três ovinos foram tratados com a mesma formulação/solução e não se observou nenhum efeito colateral nos animais referente ao tratamento com triclorfon. Das 20 cabras medicadas, cerca de 40 minutos após a administração do triclorfon, oito apresentaram os clássicos sinais clínicos de ataxia, decúbito externo-lateral, sialorreia, tremores, constrição das pupilas, dispneia com ruídos, micção e defecação involuntária, paresia espástica, timpanismo e lacrimejamento. Quase que imediatamente após a detecção destes sinais, as oito cabras foram medicadas com sulfato de atropina 1% 0,5mg/kg mais fluidoterapia. Cinco destes animais tiveram de receber nova dosagem de sulfato de atropina uma hora após a primeira aplicação, em função de alguns sinais clínicos, como tremores musculares, ainda estarem presentes. De 48 a 72 horas após a administração do triclorfon, três destes cinco animais vieram a óbito. Na necropsia, foi possível observar mucosas cianóticas, congestão de fígado, baço e rins, vasos mesentéricos congestos, vesícula biliar repleta, enfisema pulmonar, parênquima pulmonar avermelhado. Os resultados encontrados neste trabalho chamam atenção que o surto aconteceu em cabras adultas, que apresentavam boas condições clínicas e acima de tudo, receberam a dosagem terapêutica recomendada em bula pelo fabricante. Talvez isso possa indicar alguma sensibilidade mais elevada desta espécie animal à dosagem recomendada em bula do triclorfon (100mg/kg) para caprinos.
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As plantas invasoras que ocorrem em uma determinada cultura, constituem sério problema, tendo em vista a concorrência em água, luz e nutrientes que promove com a planta cultivada, determinando uma sensível queda da produtividade da lavoura. O levantamento e reconhecimento dessas plantas, além do estudo biológico, permitem um controle mais eficiente e económico. A coleta do material botânico foi realizada através de visitas em áreas de várzeas cultivadas e em três épocas distintas do ano, com a finalidade de se levantar o maior número possível de espécies invasoras. A fenologia, o modo ou modos de reprodução, frequência e ciclo são elementos indispensáveis para um controle racional e efetivo. Apesar do maior número de espécies pertencerem as famílias Compositae e Gramineae, as espécies de maior importância econômica estão abrigadas também nas famílias Cyperaceae, Lythraceae, Onagraceae, Polygonaceae, Pontederiaceae e Portulacaceae.
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Com o objetivo de verificar o controle de plantas daninhas com herbicidas na cultura do arroz de sequeiro, foi conduzido o presente experimento em um latossolo roxo, série Jaboticabal com 4,82% de m.o, utilizando-se a variedade Pratão Precoce. Foram util izados os seguintes tratamentos com as respectivas doses em kg do i.a/ha: pendimethalin a 0,75, 1,00 e 1,50; AC-92390 a 1,00, 2,00 e 3,00; butachlor a 2,05; benthiocarb a 4,50; oxadiazon a 1,0 todos em pré emergência; e propanil a 4,32; propanil + 2,4-D amina a 2,88 + 0,36 e propanil + parathion metílico a 1,98 + 0,24, em pósemergência aos 29 dias após o plantio. As plantas daninhas que ocorreram em maior densidade foram: carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum D.C.) , trapoe raba (Commelina sp.), falsa-dormideira (Cassia patellaria D.C.), anileira (Indigofera hirsuta L.), capimcarrapicho (Cenchrus echinatus L.), beldroega (Portulacca oleracea L.) e guanxuma (Sida sp.). O carrapicho-de-carneiro só foi controlado pelos tratamentos em pós -emergência; a falsa-dormideira pelo butachlor e pelos tratamentos em pós-emergência. No controle geral os melhores indices foram obtidos com os tratamentos em pós-emergência. Os tratamentos em pré-emergência foram capinados aos 36 dias após o pl antio devido ao baixo controle do carrapicho-de-carneiro, e os de pós-emergência aos 54 di as devid o ao baixo controle da trapoeraba. Quanto à fitotoxicidade à cultura o tratamento propanil + parathion metflico atingiu fitotoxicidade quase forte (nota 5,8) pela escala E.W.R.C., todavia não houve diferença significativa entre os diferentes tratamentos com herbicida na produção de grãos.
Resumo:
Atualmente existem 23 milhões de hectares de pastagens cultivadas em área originalmente sob floresta na Amazônia. Desse total, em torno de cinco milhões de hectares encontram-se com baixa produtividade ou em vias de degradação, infestados de plantas daninhas. Com o objetivo de identificar as plantas daninhas que ocorrem em área de pastagem de baixa produtividade em Terra Alta, PA ( 0º 58 S e 47º 52 W. Gr. ), foram efetuados levantamentos botânicos qualitativos, pelo método visual e coleta de todas as espécies presentes na área. Foram registradas 34 famílias, representadas por 118 espécies, destacando-se as famílias Leguminosae, Gramineae, Malvaceae, Myrtaceae, Cyperaceae e Asteraceae com 21, 16, 8, 7, 6 e 6 espécies, respectivamente. As plantas daninhas consideradas mais importantes foram: Borreira verticillata, Rolandra argentea, Desmodium canum, Davilla rugosa, Vismia guianensis e Imperata brasiliensis.
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A região do trópico úmido amazônico ocupa 350 milhões de hectares, constituindo a maior área de fronteira agrícola do planeta. A pecuária como exploração do uso da terra é a principal forma de ocupação e de desmatamento na região, apesar da baixa produtividade e das conseqüências ambientais. O declínio da produtividade da pastagem está associado, entre outras, ao manejo inadequado e à elevada infestação de plantas daninhas herbáceas e arbustivas, anuais ou perenes, geralmente denominadas "juquira" na região. Se essas plantas não forem controladas adequadamente, podem levar à degradação da pastagem, resultando na completa perda de produtividade e no posterior abandono da área. Com o objetivo de identificar as plantas daninhas mais importantes que ocorrem em área de pastagem de baixa produtividade no município de Terra Alta, PA (0º 58" S e 47º 52" W. Gr.), foi efetuado um levantamento florístico em 0,33 ha de área cultivada com capim-quicuio-da-amazônia (Brachiaria humidicola). Foram registrados 4.700 indivíduos, distribuídos em 17 famílias botânicas, representadas por 36 espécies vegetais. Destacaram-se as famílias Poaceae, Rubiaceae, Fabaceae, Asteraceae e Solanaceae, sendo encontrado em cada uma delas cinco, cinco, quatro, três e três espécies, respectivamente. As plantas daninhas consideradas de maior importância na comunidade vegetal foram: Borreria verticillata, Hyptis atrorubens, Rolandra argentea, Desmodium canum, Panicum pilosum, Davilla rugosa, Imperata brasiliensis, Paspalum maritimum, Vernonia scorpioides e Vismia guianensis.
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A variabilidade genética entre seis acessos de carqueja (Baccharis myriocephala) foi avaliada por meio de métodos multivariados, utilizando-se caracteres isozimáticos e descritores botânico-agronômicos. A estabilidade da divergência genética entre os acessos de carqueja foi estimada em cinco épocas de colheita e a caracterização isozimática foi realizada aos nove meses após transplante das mudas. Em cada época de colheita, foram avaliadas as características morfológicas, fitomassa verde, altura e área foliar, utilizando duas plantas de cada acesso. Com relação às características morfológicas, foram formados dois grupos na época 1, quatro grupos na época 2 e três grupos nas épocas 3, 4 e 5. Em relação à análise isozimática, apenas o sistema esterase, entre os testados, apresentou resolução, tendo sido formados dois grupos. Constatou-se, portanto, que a utilização dos descritores botânico-agronômicos aos 145 dias após transplante foi mais eficiente na discriminação dos acessos, com a formação de quatro grupos de acessos. Verificou-se o potencial das isozimas como marcadores genéticos em Baccharis myriocephala, permitindo a utilização destas para caracterização de variedades em complementação a características morfológicas.
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O pseudocereal amaranto, com as espécies Amaranthus caudatus, A. cruentus e A. hypochondriacus, domesticado pelas populações indígenas antes que a América fosse descoberta, tem se adaptado aos sistemas produtivos dos cerrados. A planta apresenta panículas apicais, divididas em pequenos ramos com frutos do tipo pixídio, com uma semente cada. Estas germinam rapidamente em presença de umidade, após atingirem a maturação fisiológica. No início da fase vegetativa, o amaranto cultivado pode confundir-se com espécies de plantas daninhas do mesmo gênero (A. hybridus, A. retroflexus, A. viridis e A. spinosus), as quais estão associadas à expansão agrícola. As diferenças morfológicas tornam-se mais visíveis após o florescimento: ramificações com flores axilares e terminais, em contraste com o amaranto, no qual a inflorescência (panícula) é apical; as sementes claras das espécies cultivadas contrastam com as das invasoras, que são escuras. BRS Alegria (A. cruentus), cultivar pioneiro no Brasil, apresenta plantas com 180 cm, das quais a panícula ocupa 48 cm; maturação fisiológica aos 90 dias; resistência ao acamamento; e 0,68 g por 1.000 sementes, com produção de 2,3 t ha¹ (sementes) e 5,6 t ha-1 (biomassa total). As sementes nas plantas daninhas são menores, germinam gradativamente e podem permanecer no solo por muitos anos, infestando as áreas. As diferenças morfológicas detectadas na experimentação demonstram que as espécies são distinguíveis; elas contribuem para orientar a produção de sementes e o cultivo comercial de amaranto, enfatizando as características de adaptação, em contraste com as das invasoras do mesmo gênero botânico.
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Objetivou-se neste trabalho estudar os efeitos e as interações entre os herbicidas imazapyr + imazapic e os inseticidas thiamenthoxan, thiodicarb, clorpirifós e fipronil sobre a cultura do milho. O experimento foi conduzido a campo em Castro, Paraná, na safra de 2001/2002, sendo o híbrido DKB 909 CL, tolerante ao herbicida, cultivado em sistema de plantio direto. Os inseticidas thiodicarb (120 mL ha-1) e thiamenthoxan (32 g ha-1) foram misturados às sementes; clorpirifós (1.125 mL ha-1) e fipronil (96 g ha-1) foram aplicados no sulco de plantio. A aplicação dos tratamentos com os herbicidas imazapyr + imazapic nas doses de 0; 17,5 + 52,5; 35,0 + 105,0 e 52,5 + 157,5 g ha-1 foi realizada quando o milho apresentava cinco folhas (V5). As avaliações de toxicidade na cultura foram realizadas aos 7, 16, 25 e 30 DAA (dias após aplicação dos herbicidas); por ocasião da colheita, avaliaram-se o rendimento e a massa de mil grãos. Não houve interações entre os inseticidas aplicados no sulco de semeadura ou nas sementes de milho e as diferentes doses de herbicida. Todavia, o inseticida clorpirifós e a maior dose do herbicida provocaram os maiores sintomas de intoxicação (20,5 e 30,0 respectivamente), caracterizados por clorose inicial próxima do cartucho das folhas, observando-se recuperação da cultura aos 30 DAA. Nenhum dos tratamentos afetou o rendimento e a massa de mil grãos do milho DKB 909CL.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos dos herbicidas [atrazine + óleo (1.200 + 900 g ha-1, respectivamente) + nicosulfuron (28 g ha-1)] em mistura no tanque do pulverizador e em aplicações seqüenciais com o inseticida chlorpirifos (240 g ha-1) sobre as plantas daninhas e o milho, bem como os efeitos dessa mistura quando aplicada em diferentes estádios fenológicos da cultura. O híbrido de milho utilizado foi o P30F80. Em dois ensaios, os tratamentos consistiram da aplicação do chlorpirifos misturado aos herbicidas no tanque de pulverização, ou aplicado um, dois, três, quatro e cinco dias após a aplicação da mistura de herbicidas; em outro ensaio, testaram-se diferentes épocas de aplicação dos herbicidas no milho (duas, quatro e seis folhas expandidas) associados ou não ao chlorpirifos. A mistura no tanque do chlorpirifos com os herbicidas foi não-seletiva ao milho; todavia, esse inseticida não interferiu na eficiência de controle de plantas daninhas promovida pelos herbicidas nas épocas em que foi aplicado. Intervalos superiores a cinco dias entre a aplicação do chlorpirifos e da mistura de herbicidas foram necessários para evitar intoxicação do milho pelo nicosulfuron. A aplicação da mistura de herbicidas com o chlorpirifos, independentemente do estádio fenológico da cultura, reduziu a altura e a massa seca do milho.
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Este trabalho constou de dois ensaios que avaliaram a toxicidade ao milho e a eficácia de controle de plantas daninhas dos herbicidas atrazine, da mistura foramsulfuron + iodosulfuron e do inseticida clorpirifós, isoladamente ou em mistura, aplicados em pósemergência. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. No primeiro ensaio, todos os tratamentos foram capinados e constaram de: atrazine (3.000 g ha¹ de i.a.); atrazine + clorpirifós (3.000 + 225 g ha-1 de i.a.); atrazine + foramsulfuron + iodosulfuron + clorpirifós (2.250 + 15 + 1 + 225; 1.500 + 22,5 + 1,5 + 225; e 750 + 30 + 2 + 225 g ha-1 de i.a.); foramsulfuron + iodosulfuron (45 + 3 g ha-1 de i.a.); foramsulfuron + iodosulfuron + clorpirifós (45 + 3 + 225 g ha-1 de i.a.); e testemunha sem aplicação de herbicidas. Já no segundo ensaio foram utilizados todos os tratamentos anteriores, com exceção da mistura de todos os produtos nas doses de 750 + 30 + 2 + 225 g ha-1 de i.a., além dos respectivos tratamentos sem capina. Utilizou-se o cultivar de milho AG 3010 (híbrido duplo, superprecoce, tolerante a inibidores da ALS). Em 2002/2003, avaliou-se a toxicidade a milho e o rendimento, enquanto em 2003/2004 também foi avaliada a eficácia de controle de plantas daninhas. O uso de atrazine isoladamente ou em mistura com clorpirifós não gerou toxicidade às plantas de milho. A adição de clorpirifós à mistura foramsulfuron + iodosulfuron acentuou a injúria ao milho. A inclusão de atrazine simultaneamente à redução dos níveis de foramsulfuron + iodosulfuron permitiu reduzir em parte a injúria a plantas de milho, mantendo o controle de BRAPL e ampliando os níveis de controle de EPHHL.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos da associação do herbicida glyphosate com 10 inseticidas de diferentes grupos químicos sobre a cultura da soja Roundup Ready® (cultivar Monsoy 8585 RR®), o controle de plantas daninhas e o controle da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). O experimento foi realizado em lavoura no município de Nova Xavantina - MT, no período de novembro de 2005 a abril de 2006, em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 11 x 2, sendo os fatores constituídos por 11 tratamentos inseticidas [lambdacyhalothrin (3,75 g ha-1); permethrin (12,50 g ha-1); methamidophos (300,00 g ha-1); chlorpyriphos (240,00 g ha-1); acephate (150,00 g ha-1); endosulfan (175,00 g ha-1); methomyl (107,50 g ha-1); lufenuron (7,50 g ha-1); triflumuron (14,40 g ha-1); spinosad (24,00 g ha-1); e testemunha sem inseticida], com ou sem a adição (mistura em tanque) de 960 g e.a. ha-1 de glyphosate, formando 22 tratamentos, conduzidos em quatro repetições. Os tratamentos foram aplicados 30 dias depois da emergência da cultura. A mistura do herbicida glyphosate com o inseticida chlorpyriphos causou fitotoxicidade inicial à cultura da soja RR®. O controle das plantas daninhas Chamaesyce hirta, Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla e Cenchrus echinatus não foi afetado pelas misturas de glyphosate com todos os inseticidas avaliados. A adição do glyphosate à calda de aplicação prejudicou a eficiência inicial dos inseticidas methomyl, methamidophos, chlorpyriphos e acephate no controle de Anticarsia gemmatalis, porém incrementou o controle dessa praga quando associado aos inseticidas spinosad, lambdacyhalothrin e lufenuron. A combinação de glyphosate com os inseticidas methamidophos, chlorpyriphos, lufenuron, triflumuron e spinosad proporcionou os maiores níveis de produtividade de grãos da soja RR®.
Resumo:
As áreas inundáveis localizadas na bacia dos rios Amazonas e Solimões são denominadas várzeas. A inundação é um evento natural que promove mudanças na estrutura e composição florística dessas comunidades. O conhecimento da diversidade de espécies é de fundamental importância para o entendimento da dinâmica da regeneração natural de espécies nos ecossistemas amazônicos. Este trabalho teve como objetivo levantar a composição florística do solo do fundo do lago do Manaquiri-AM, em um período de seca excepcional, ocorrida em 2005, na Amazônia. Foram realizadas coletas de material botânico em duas áreas do lago, em novembro de 2005; para a amostragem, utilizou-se um quadrado de madeira de 0,36 m², atirado aleatoriamente por 20 vezes em cada local de estudo. A vegetação emergente foi de 5.958 indivíduos, distribuídos em sete famílias e nove espécies. As famílias mais representativas em número de espécies foram Poaceae e Cyperaceae. Cyperus esculentus e Luziola spruceana foram as mais frequentes, e Mimosa pudica e Alternanthera sessilis, as de maior abundância. C. esculentus e M. pudica apresentaram maior número de indivíduos, de densidade e de valor de importância. As espécies de plantas encontradas neste estudo mantiveram sua capacidade de crescer e se desenvolver mesmo após longo período submersas.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito do glyphosate, em aplicação sequencial, e da sua interação com endossulfan + tebuconazole na colonização micorrízica, na nodulação e nos teores de fósforo e nitrogênio foliar em plantas de soja. O experimento foi conduzido a campo em Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico, no ano agrícola de 2007/08. Foram avaliados dez tratamentos em em esquema de parcelas subdivididas, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito da aplicação ou não da mistura de inseticida (endossulfan) + fungicida (tebuconazole) e, nas subparcelas, o efeito dos métodos de controle de plantas daninhas (testemunha não capinada, testemunha capinada, aplicação única de glyphosate, aplicação sequencial de glyphosate e aplicação única de fomesafen + fluazifop-p-butil). A matéria seca de nódulos (MSN) e da parte aérea (MSPA), o número de nódulos (NN), a colonização micorrízica e os teores de N e P foliar foram avaliados quando as plantas de soja atingiram o estádio R2. O glyphosate e fomesafen + fluazifop-p-butil não reduziram a MSN de plantas de soja, exceto na presença de endossulfan + tebuconazole. O glyphosate em aplicação sequencial, na ausência de endossulfan + tebuconazole, reduziu o NN das plantas de soja em relação às plantas tratadas com inseticida + fungicida. A mistura fomesafen + fluazifop-p-butil e o glyphosate em aplicação sequencial afetaram negativamente os teores de N foliar em relação à testemunha capinada na ausência de endossulfan + tebuconazole, enquanto que na presença dessa mistura não se observou efeito. O glyphosate não afetou a colonização micorrízica em soja tratada ou não com a mistura endossulfan + tebuconazole. Já a mistura de fomesafen + fluazifop-p-butil estimulou a colonização micorrízica na ausência da mistura endossulfan + tebuconazole. O glyphosate, em aplicação sequencial, não afetou a colonização micorrízica e a nodulação da da soja.