1000 resultados para Hipertensão Tratamento alternativo - Teses
Resumo:
A sndrome compartimental abdominal (SCA) decorre de um aumento agudo na presso intra-abdominal (PIA), promovendo alteraes fisiolgicas adversas devido ao acometimento dos principais sistemas orgnicos, podendo levar a falncia orgnica e bito. OBJETIVO: Avaliar a SCA em pacientes com hipertensão intra-abdominal (HIA) admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI). MTODO: Foi realizado um estudo de 548 pacientes submetidos a laparotomia, necessitando de UTI, durante o perodo de janeiro de 1997 a maro de 2001. RESULTADOS: A SCA foi identificada em 29 pacientes (5,29%). Analisando-se o valor mximo de PIA, 9 (31,03%) foram grau II, 10 (34,48%) foram grau III e 10 (34,48%) foram grau IV. Dezoito (62,07%) foram reoperados e o fechamento temporrio foi realizado em 6 (20,69%). A mortalidade global foi de 68,97%, sendo que a SCA grau II teve 55,56% de mortalidade; a de grau III, 50%; a de grau IV, 100% e a mortalidade dos pacientes reoperados, 61,11%. CONCLUSES: A SCA acarreta elevada mortalidade, mesmo com a reoperao precoce e adequado manejo em UTI, devendo-se manter maiores cuidados na sua identificao e preveno.
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OBJETIVO: Avaliar o resultado do tratamento cirrgico de pacientes obesos mrbidos pelo mtodo da BGA, acompanhados em ambulatrio multidisciplinar. MTODOS: Foram estudados 20 pacientes com IMC que variou de 36,6 a 72 kg/m2 (X=47,51 +/- 6,1) e idade entre 36 a 60 anos, submetidos colocao de BGA. As comorbidades encontradas no pr-operatrio foram hipertensão arterial (nove), diabetes tipo II (quatro), apneia do sono grave (um), hipertrigliceridemia (quatro) e problemas ortopdicos graves (trs). No seguimento ps-operatrio os pacientes foram atendidos em ambulatrio multidisciplinar (cirurgio, endocrinologista, psiquiatra e nutricionista). Nos primeiros seis meses, a orientao foi de visitas mensais para ajustes da banda e orientao nutricional. Aps, as visitas ocorreram a cada dois ou trs meses, conforme a necessidade. RESULTADOS: O tempo cirrgico variou de 40 a 180 minutos; o de internao de 1 a 10 dias (X = 36 horas). Duas pacientes necessitaram reinterveno cirrgica por complicaes tardias: uma rotao do portal e um deslizamento superior da banda . O tempo de seguimento variou de 28 a 36 meses. A perda de peso mdia foi de 29,26 kg +/- 8,8, ou 24,37% +/- 6,1 do peso inicial e 49,16% +/- 11,3 do excesso de peso. O IMC mdio variou de 47,51 para 34,88. Houve melhora global das comorbidades, mais acentuada nos pacientes com maior perda de peso. CONCLUSO: Os resultados obtidos foram satisfatrios para a maioria dos pacientes nos quesitos perda de peso e melhora das comorbidades.
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Objetivo: desenvolver o modelo experimental de hipertensão tipo Goldblatt I (1 rim - 1 clipe), em ratas, para estudar a interao entre hipertensão e prenhez. Mtodos: o experimento foi dividido em 5 perodos: adaptao (2 semanas), cirrgico (1 semana), desenvolvimento da hipertensão (6 semanas), acasalamento e estabilizao da presso arterial (6 semanas) e prenhez (3 semanas). Foram utilizadas 82 ratas virgens da raa Wistar, pesando entre 180-240 gramas e com idade entre 3 e 4 meses. As ratas foram sorteadas para compor os 4 grupos experimentais (controle, manipulao, nefrectomia e hipertensão) e estudadas em 15 momentos distintos (M1 a M15). A hipertensão foi induzida experimentalmente pela tcnica de Goldblatt I (1 rim, 1 clipe), que consiste na constrio da artria renal esquerda e nefrectomia contralateral. Posteriormente, foram realizadas medidas peridicas da presso arterial pelo mtodo da pletismografia de cauda (PAC). Resultados: os animais sem tratamento cirrgico (controle) e com manipulao no apresentaram alteraes na PAC durante o experimento. A nefrectomia determinou discreta elevao da PAC. Nos grupos de ratas prenhes, observou-se tendncia a discreta diminuio da PAC, que se acentuou no final da prenhez. Concluses: o modelo experimental foi adequado para o objetivo de nosso estudo, pois permitiu a obteno de animais hipertensos.
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Objetivos: comparar a eficcia do sulfato de magnsio e da fenitona no controle das convulses em pacientes com eclmpsia e avaliar os efeitos de sulfato de magnsio e da fenitona sobre o prognstico materno e perinatal em pacientes com eclmpsia. Mtodos: estudo prospectivo, randmico e controlado no qual foram analisados, de forma comparativa, os resultados obtidos no tratamento anticonvulsivante da eclmpsia em 77 mulheres tratadas com sulfato de magnsio ou fenitona. As drogas que constituram os dois esquemas teraputicos foram distribudas, na proporo de um para um, em caixas numeradas aleatoriamente que apresentavam caractersticas semelhantes. medida que cada paciente era admitida, uma caixa era aberta e o esquema nela contido administrado paciente. Resultados: observou-se que, no grupo tratado com sulfato de magnsio, 19,5% das pacientes apresentaram recidiva de convulses, ao passo que no grupo que usou fenitona, 36,1% manifestaram novas crises (p<0,05). As pacientes que foram tratadas com sulfato de magnsio apresentaram uma maior prevalncia de hemorragia ps-parto (14,7%) que as que utilizaram fenitona (2,7%) (p<0,05). Em relao aos recm-nascidos, 17,0% do grupo de mes tratadas com sulfato de magnsio apresentaram desconforto respiratrio, contra 11,8% no grupo que foi tratado com fenitona (p>0,05). Concluses: o sulfato de magnsio mostrou-se mais eficaz que a fenitona no controle e preveno da recidiva de convulses em pacientes com eclmpsia, embora sua utilizao esteja associada a maior prevalncia materna de hemorragia ps-parto e desconforto respiratrio neonatal. A fenitona apresenta-se como droga alternativa para o tratamento de eclmpsia nos casos em que houver contra-indicao ao uso do sulfato de magnsio.
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O objetivo do trabalho foi avaliar a eficcia de sementes de abbora e mamo desidratadas e modas, no controle de helmintos parasitos de Astyanax cf. zonatus. Sessenta peixes foram distribudos em doze recipientes, um peixe/litro. O experimento constituiu de quatro tratamentos e trs repeties: TJ = peixes deixados em jejum; TRC = peixes alimentados com rao comercial; TSA = peixes alimentados ad libitum com abbora, e TSM = peixes alimentados ad libitum com mamo. Aps sete dias de alimentao, todos os peixes foram pesados, e o sangue foi retirado para extenso sangunea. A eficcia foi determinada, verificando a presena de parasitos nas brnquias, no estmago e no intestino. Os peixes do TJ e TSM apresentaram perda de peso (39% e 25%, respectivamente). O TSA apresentou melhor eficcia no controle de nematides do intestino e do estmago (95,26% e 92,48%). No controle de monogenticos TSM promoveu 72% de eficcia. Na hematologia observou-se aumento de moncitos nos peixes do TSM e os valores de eosinofilos diminuram nos tratamentos TSA, TSM e TRC. Assim pode-se concluir que a alimentao com abbora pode ser utilizado como um controle alternativo eficaz de nematides intestinais do lambari.
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INTRODUO: O Comit de Nutrio da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) realizou, em 2010, o primeiro Censo Brasileiro de Nutrio em pacientes em Hemodilise. Dados multicntricos contribuem para o desenvolvimento de condutas clnicas e interveno nutricional. OBJETIVO: Descrever aspectos nutricionais e epidemiolgicos de pacientes em hemodilise. MTODO: Estudo transversal em 36 clnicas de dilise, 2.622 participantes selecionados aleatoriamente. Foram coletados: registros sociodemogrficos, clnicos, bioqumicos e antropomtricos. RESULTADOS: Dos pacientes, 60,45% era da regio Sudeste, 13,53% Nordeste, 12,81% Sul, 10,33% Centro-Oeste e 2,86% Norte. Cerca de 58% eram homens e 63,1% tinham menos de 60 anos. Casados ou em unio estvel, 58,5% deles. Aproximadamente 80% dependia do Sistema nico de Sade. O tabagismo apresentou diferena entre sexo e idade. As etiologias presuntivas foram nefroesclerose hipertensiva 26,4%, nefropatia diabtica 24,6%, causas desconhecidas/no diagnosticadas 19,9%, glomerulopatias 13,6% e outros 11,2%. A hipertensão arterial e o Diabetes Mellitus acometiam aproximadamente 30% dos pacientes, principalmente aqueles acima de 60 anos. O ndice de Massa Corporal no diferiu entre sexos, embora tenha diferido entre grupos etrios e quando utilizados critrios de avaliao distintos. A mdia de circunferncia da cintura de homens e mulheres foi, respectivamente, 90,5 cm e 88,0 cm. O perfil lipdico no diferiu entre s faixas etrias, porm, houve diferenas entre sexos. Os valores de albumina estiveram menores nas mulheres e em pacientes com idade superior a 60 anos. CONCLUSO: O estudo caracterizou os pacientes em hemodilise no Brasil em 2010, podendo subsidiar novos estudos para acompanhamento de transies nutricionais e epidemiolgicas da populao.
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INTRODUO: A doena renal crnica (DRC) uma enfermidade grave, comum e tratvel, cuja deteco envolve exames de baixo custo. OBJETIVO: Avaliar o efeito de uma interveno multidisciplinar (nefrologista, assistente social, enfermeira, nutricionista e psicloga) em parmetros clnicos e laboratoriais de pacientes com DRC. MTODOS: Estudo prospectivo de 2.151 pacientes atendidos no Centro Estadual de Doenas Renais do Vale do Paraba, SP, de fevereiro de 2008 a maro de 2011. A funo renal foi avaliada no incio e ao final do seguimento por testes de albuminria e taxa de filtrao glomerular estimada (TFGe) pela frmula do MDRD. Os desfechos clnicos foram: ocorrncia de eventos cardiovasculares (ECV), episdios de hospitalizao, necessidade de terapia renal substitutiva (TRS) e bito. RESULTADOS: A idade mdia foi 62 anos (variao: 14 a 101), com acompanhamento mdio de 546 dias (variao: 90 a 1540), havendo predomnio do estagio trs da DRC (59%). Os diagnsticos de base mais comuns foram: hipertensão arterial (41,2%) e diabetes (32,4%). A mdia da presso arterial antes e ao final do seguimento foi de 143 26 mmHg x 87 14 mmHg e 123 16 mmHg x 79 9 mmHg, respectivamente (p < 0,001); a TFGe reduziu de 58,5 31 ml/min para 56,3 23 ml/min (p < 0,01). A proteinria caiu de 1,04 1,44 g/dia para 0,61 1,12 g/dia (p < 0,001); e a glicemia de jejum de 137 73 mg/dl para 116 42 mg/dl. Cento e vinte e dois pacientes (5,7%) apresentaram eventos cardiovasculares, a taxa geral de hospitalizaes foi de 6,6% (n = 143 pacientes), foram observados 156 (7,3%) bitos e 23 (1,1%) pacientes evoluram para TRS. O risco de ECV, hospitalizao e bito aumentou de forma inversa TFGe, mas so considerados baixos quando comparados literatura internacional. CONCLUSES: A interveno multidisciplinar com metas bem definidas efetiva para preservao da funo renal e reduo da morbidade e mortalidade de pacientes com DRC.
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A hemorragia perirrenal espontnea apresenta-se mais comumente como dor sbita no flanco ipsilateral, sem histria de trauma. A doena renal cstica adquirida um achado frequente em pacientes sob tratamento hemodialtico crnico. Entretanto, a hemorragia espontnea proveniente da ruptura dos cistos uma entidade clnica rara. Descrevemos o caso de uma paciente do sexo feminino, 45 anos, portadora de hipertensão arterial sistmica controlada h 8 anos, de insuficincia renal crnica por 15 anos e de nefrite lpica h 2 anos, em tratamento hemodialtico trs vezes por semana desde 2006, e que apresentava concomitantemente doena renal cstica adquirida. Foi admitida no setor de emergncia queixando-se de aparecimento sbito de dor em regio toracoabdominal esquerda. Diagnosticou-se hematoma perirrenal por meio de ultrassonografia e tomografia computadorizada de abdmen. A paciente foi submetida embolizao da artria renal esquerda, com boa evoluo.
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Embora o tratamento trmico apresente grande potencial no controle alternativo de patgenos de sementes, so poucos os estudos sobre essa tecnologia e, principalmente, sobre o seu efeito no desempenho das sementes, sobretudo de hortalias. Desse modo, objetivou-se estudar a relao do tratamento trmico com o potencial fisiolgico e sanidade de sementes de tomate, identificando combinaes eficientes de temperatura e perodo de exposio por meio dos testes de sanidade e vigor. No experimento I, sementes de 2 lotes do cultivar UC-82 foram submetidas ao tratamento com gua quente (52, 53, 54, 55 e 60 C por 30 e 60 min.) e secadas por 72 horas e, juntamente com mais duas testemunhas, sementes tratadas com produto qumico e sementes no tratadas, avaliadas em duas pocas pelos testes de sanidade, germinao e vigor. No experimento II, sementes tratadas com gua quente a 55 C por 30 min. e 60 C por 60 min. e secadas por 12 horas, mais as mesmas testemunhas utilizadas no experimento I, foram avaliadas por meio dos testes de sanidade, germinao e vigor. Com base nos resultados, concluiu-se que o tratamento com gua quente (55 C por 30 min.) uma opo consistente para o controle dos fungos Rhyzopus sp., Aspergillus sp. e Cladosporium sp., sem prejudicar o potencial fisiolgico das sementes de tomate. Os tratamentos 52 a 54 C por 30 ou 60 min. no causam prejuzo ao potencial fisiolgico de sementes de tomate. Os tratamentos a 60 C por 30 ou 60 min. so eficientes para o controle de fungos, mas letais s sementes de tomate.
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Esta pesquisa teve como proposta avaliar histopatologicamente,os efeitos do tratamento de perfuraes radiculares, empregando medicamentos base de corticide e antibitico como curativo, seu posterior preenchimento com uma pasta aquosa de hidrxido de clcio e iodofrmio e, tambm, a utilizao dessa pasta durante todo o perodo experimental. Para tanto, foram utilizados os segundos e terceiros pr-molares superiores e os terceiros e quartos inferiores de 6 ces adultos jovens. Nestes dentes, sob isolamento absoluto do campo operatrio com dique de borracha, efetuou-se a obturao dos canais radiculares, e aps a limpeza da cmara pulpar, procedeu-se a perfurao radicular na raiz mesial para a regio interradicular e lateralmente disposta furca. Como curativo foram utilizados o Rifocort e o Otosporin, que permaneciam por 7 dias no trajeto perfurado e em contato com os tecidos periodontais da regio. Passado esse perodo, o curativo era substitudo por uma pasta aquosa de hidrxido de clcio e iodofrmio e todos os dentes eram radiografados antes e depois da substituio do material. Decorridos 90 dias, os animais foram sacrificados por meio de perfuso e as peas removidas, radiografadas e preparadas para se obter cortes histolgicos, os quais foram corados pela hematoxilina e eosina e pelo tricrmico de Masson. Pelos resultados obtidos neste trabalho, vlido concluir que: a) as perfuraes seladas imediatamente com a pasta aquosa de hidrxido de clcio e iodofrmio apresentaram melhores resultados no exame histolgico, onde ficaram evidenciadas menor quantidade do processo inflamatrio e maior hiper-plasia de cemento; b) no houve diferena significante entre as perfuraes tratadas com os medicamentos Rifocort e Otosporin; c) os dentes cujas perfuraes permaneceram sem nenhum tratamento durante 7 dias, exibiram uma resposta menos favorvel e sem evidncia de reparao na rea perfurada; d) as imagens radiogrficas, no que se refere extenso de destruio do tecido sseo alveolar, foram compatfveis com os quadros histolgicos, no havendo evidncias, porm, da neoformao do tecido cementrio.
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A mortalidade dos pacientes diabticos, quando iniciam tratamento hemodialtico, ainda muito elevada, significativamente maior do que a dos pacientes no diabticos. As doenas cardacas so a principal causa de morte nestes pacientes. O diabetes, por si s, est associado a uma alta prevalncia de hipertensão, doena cardiovascular e insuficincia cardaca, resultando em morbi-mortalidade significativas. Tradicionalmente, a mortalidade tem sido associada cardiopatia isqumica. A mortalidade cardiovascular, entretanto, no est relacionada apenas isquemia, mas tambm insuficincia cardaca e morte sbita. O objetivo deste estudo foi analisar o papel da doena cardiovascular como fator prognstico para a morte de pacientes diabticos e no diabticos, que iniciam hemodilise, levando em considerao outros fatores. Este foi um estudo prospectivo de uma coorte de 40 pacientes diabticos e 28 no diabticos, que iniciaram programa de hemodilise, de agosto de 1996 a junho de 1999, em 5 hospitais de Porto Alegre, Brasil. O tempo total de acompanhamento foi de 4,25 anos. A avaliao inicial, realizada entre o 20 e o 30 ms de hemodilise, incluiu: um questionrio com caractersticas demogrficas, histria do diabetes e suas complicaes, histria de hipertensão e acidente vascular cerebral; o exame fsico incluindo avaliao nutricional e exame oftalmolgico; e avaliao laboratorial com medidas de parmetros nutricionais, bioqumicos, hormonais, perfil lipdico, e controle metablico do diabetes, alm da avaliao da adequao da dilise. Para a avaliao cardiovascular foram utilizados: questionrio Rose, ECG em repouso, cintilografia em repouso e sob dipiridamol, e ecocardiograma bi-dimensional e com Doppler. A mortalidade foi analisada ao final dos 51 meses, e as causas de morte, definidas pelos registros mdicos, atestados de bito ou informaes do mdico assistente ou familiar. Na anlise estatstica, foram empregados o teste t de Student, o qui-quadrado (2) ou teste exato de Fisher. Para a anlise da sobrevida, o mtodo de Kaplan-Meier foi utilizado, e, para identificar os principais fatores associados mortalidade, construiu-se um modelo de regresso mltipla de Cox. O nvel de significncia adotado foi de 5%. Ao final do estudo, os pacientes diabticos tiveram um ndice de mortalidade significativamente mais elevado do que os pacientes sem diabetes (47,5% vs. 7,1%; P=0,0013, log rank test). Na anlise de Cox, o padro pseudonormal ou restritivo de disfuno diastlica esteve associado a um risco de 3,2 (IC 95%:1,2-8,8; P=0,02), e a presena de diabetes, a um risco de 4,7 (IC 95%:1,03-21,4; P=0,04) para a morte. Concluiu-se que a disfuno diastlica do ventrculo esquerdo foi o principal preditor de mortalidade nesta coorte de pacientes que esto iniciando tratamento hemodialtico.
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Neste estudo observamos os efeitos do bloqueio crnico do xido ntrico por uma (1s), duas (2s) e quatro (4s) semanas de tratamento sobre a presso arterial, freqncia cardaca e o controle reflexo da circulao. O bloqueio crnico do xido ntrico pela L-nitro-arginina-metil-ster (L-NAME), na gua de beber, aumentou a presso arterial mdia (PAM) em mmHg (1s=144; 2s=153 e 4s=167) de maneira tempo-dependente, quando comparado ao grupo controle (c=102). Tal aumento foi acompanhado pelo aumento de consumo de L-NAME e pelo aumento da relao peso do corao/peso corporal, um ndice de hipertrofia cardaca. A freqncia cardaca (FC) basal no foi diferente entre os grupos tratados e o controle. O reflexo comandado pelos pressorreceptores estava atenuado significativamente (c=-4,17; 1s=-2,72; 2s=-2,10 e 4s=2,41) nos animais tratados, enquanto o reflexo cardiopulmonar estava exacerbado, de forma semelhante, em todos os grupos tratados. possvel que a atenuao do baroreflexo esteja relacionada ao aumento da sensibilidade do reflexo cardiopulmonar onde houve tanto aumento da resposta bradicrdica em bpm (c=-77; 1s=-109; 2s=-114 e 4s=-122) quanto da resposta hipotensora em mmHg (c=-14; 1s=-28; 2s=-29 e 4s=-31) . A resposta hipertensora comandada pelos quimiorreceptores estava diminuda enquanto a resposta de bradicardia praticamente no se alterou. Em todos os reflexos testados a bradicardia reflexa estava normal ou aumentada. As respostas reflexas normalmente associadas ativao do ramo simptico do sistema nervoso autnomo estavam reduzidas enquanto os quimiorreceptores e os barorreceptores foram estimulados. J a resposta de hipotenso mediada pelos cardiopulmonares estava aumentada nos animais hipertensos. Esses dados em conjunto sugerem um aumento tnico da atividade simptica perifrica reduzindo a reserva para respostas excitatrias e facilitando as respostas inibitrias. Alteraes do sistema renina angiotensina como aumento da atividade da renina plasmtica nos animais tratados por duas semanas, no se correlacionaram com as alteraes de PAM ou do controle reflexo da FC. A atividade da enzima de converso da angiotensina I (ECA) se correlacionou positivamente com a hipertrofia cardaca. No foram observadas alteraes da ECA pulmonar e da aorta. Alteraes da atividade das enzimas antioxidantes mostraram variaes tempo-dependentes que culminaram, no grupo de quatro semanas, com reduo do estresse oxidativo expresso pela quimiluminescncia. Neste tempo de tratamento, o aumento da atividade da enzima superxido dismutase indica um papel para o nion superxido na fisiopatologia desse modelo de hipertensão. Finalizando, o bloqueio da sntese do xido ntrico em ratos, pela administrao crnica de L-NAME durante uma, duas e quatro semanas na gua de beber, induziu hipertrofia cardaca e aumentou a PAM. Esse aumento foi maior aps 4 semanas de tratamento. Entretanto, diferentemente do que espervamos, as alteraes do controle reflexo da circulao encontradas aps uma semana, no foram diferentes das encontradas em 4 semanas, com exceo do quimiorreflexo, que foi menor s na segunda e quarta semanas.
Resumo:
Resumo no disponvel.
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Foram realizados estudos in vitro para verificar a presena de componentes fenlicos, capacidade antioxidante total (TRAP) e a reatividade antioxidante total do suco de uva e vinho tinto. Tambm foi verificada a propriedade destas bebidas de inibir a produo de nion superxido (O2 -) pela xantina oxidase in vitro. Estes estudos comprovaram que o vinho tinto apresenta maior quantidade (TRAP) e qualidade (TAR) de antioxidantes em relao ao suco, assim como maior porcentagem de inibio de produo de O2 -. Em conseqncia, foi realizado um estudo in vivo, utilizando um modelo de insuficincia cardaca direita (ICD) atravs da administrao de monocrotalina (MCT) na dose de 60mg/kg. Foram utilizados ratos machos Wistar, onde foram investigados os efeitos da administrao do suco de uva preta e vinho tinto Cabernet Franc durante 45 dias. Foram avaliados parmetros morfomtricos atravs da hipertrofia cardaca direita, esquerda e nvel de congesto heptica e pulmonar, parmetros hemodinmicos do VD medindo a presso intraventricular sistlica direita (PSVD), diastlica final ventricular direita (PDFVD) e as respectivas derivadas (+dP/dt e dP/dt). Seis grupos experimentais foram estabelecidos: Controle (GC), Insuficiente (GI), Vinho (GV), Vinho insuficiente (GVI), Suco (GS) e Suco insuficiente (GSI). As bebidas foram administradas por sonda intragstrica, na quantidade de 20 mL.kg1.dia1 de suco e gua, e o vinho na concentrao de 15 mL.kg1 .dia1. Os animais aos quais foi administrado vinho, iniciaram o tratamento com suco desde o desmame at 49 dias de idade, devido bebida ser isenta de lcool, e somente em idade mais avanada (aos 50 dias de vida) se introduziu o vinho. Os grupos GC e GI receberam gua nas mesmas condies durante o protocolo experimental.
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O presente estudo investiga a funo reprodutiva de ratos machos com hipertensão induzida pelo modelo dois-rins, um-clipe (2R/1C), e de ratos 2R/1C normotensos devido ao tratamento com o bloqueador de canais de Ca2+ nifedipina. O aumento da AngII perifrica/central caracterstico do modelo 2R/1C. Parmetros de comportamento sexual (latncia e freqncia de monta com intromisso, latncia de ejaculao e durao do intervalo ps-ejaculatrio) e de espermatognese (quociente espermtico e trnsito epidimrio), e hormnios plasmticos (LH, FSH, PRL e testosterona) foram utilizados para a avaliao da funo reprodutiva dos animais. Noventa e nove ratos Wistar foram utilizados neste estudo, divididos em seis grupos: 2R/1C- ratos com hipertensão induzida pelo modelo 2R/1C; FICT- ratos com cirurgia fictcia; 2R/1C+V- ratos 2R/1C que usaram veculo; 2R/1C+N- ratos 2R/1C que foram tratados com nifedipina; FICT+V- ratos FICT que usaram veculo; FICT+N- ratos FICT que foram tratados com nifedipina. Os animais permaneceram clipados na artria renal durante vinte e oito dias. O tratamento oral com nifedipina (10mg/kg/rato) foi iniciado no primeiro dia aps o clipamento da artria renal. O comportamento sexual foi registrado por vdeo e a presso arterial mdia (PAM) foi aferida por cateter inserido na artria femoral. Aps o registro de PAM, os animais foram mortos para coleta de sangue e retirada das gnadas. Os resultados mostraram que o grupo 2R/1C exibe elevada PAM, aumento da latncia de monta com intromisso e de ejaculao, aumento da durao do intervalo ps-ejaculatrio, reduo do nmero de animais que ejaculam e que apresentam perodo ps-ejaculatrio, aumento da PRL com reduo da testosterona plasmtica, e reduo do quociente espermtico com aumento do trnsito epidimrio, quando comparado ao grupo FICT. Entretanto, animais 2R/1C+N apresentaram valores de comportamento sexual e dos hormnios plasmticos semelhantes aos animais FICT+V ou FICT+N, diferindo significativamente apenas dos ratos 2R/1C+V. Animais 2R/1C+V e 2R/1C+N mantiveram o prejuzo da espermatognese. Os dados sugerem uma associao entre hipertensão induzida pelo modelo 2R/1C e reduo da funo reprodutiva; no entanto, o comportamento sexual e a PRL plasmtica, ambos normais, foram coincidentes com uma PAM normal. Os efeitos da nifedipina sobre o impedimento em diminuir o comportamento sexual e em aumentar a PRL plasmtica, e sobre a manuteno do prejuzo na espermatognese acontece somente em animais clipados na artria renal. A AngII elevada, caracterstica do modelo 2R/1C, parece ter ao decisiva sobre o prejuzo na espermatognese, o mesmo no acontecendo quanto reduo do comportamento sexual e ao aumento da PRL plasmtica.