866 resultados para Goiaba – Tecnologia pós-colheita
Resumo:
Foram avaliados os efeitos de diferentes injúrias mecânicas na qualidade de abobrinhas verdes cv. caipira, em três tipos de lesões: por impacto, compressão e corte. No impacto os frutos foram soltos em queda livre de uma altura de 1,60 m duas vezes (uma batida de cada lado do fruto), a compressão foi feito pela pressão de um peso de 58,8 N por 1 hora e o corte (6 cm de comprimento e 2 mm de profundidade, em triplicata em 2 lados dos frutos) efetuado com uma faca apropriada. Após esses tratamentos, os frutos injuriados e os do controle (intactos) foram armazenados em condições de ambiente (25°C, 65% UR). As avaliações foram feitas a cada 3 dias, determinando-se atividade respiratória, aparência, perda de massa, pH, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, amido e carboidratos solúveis. Durante o período de armazenamento, de 15 dias, as lesões mostraram-se prejudiciais à qualidade, afetando distintamente os parâmetros químicos, a aparência, e diminuindo os dias de possível comercialização dos frutos, em especial naqueles submetidos ao corte e ao impacto. Estas injúrias também ocasionaram maior atividade respiratória dos frutos. A perda de massa fresca foi agravada quando os frutos foram submetidos ao corte. A injúria por impacto e por corte foram as mais prejudiciais para a qualidade das abobrinhas 'Caipira'.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Frutos de manga (Mangifera indica L.) variedade Keitt, colhidos em estádio pré-climatérico, receberam tratamento com 500 e 1.000 ppm de Ethrel (com exceção da testemunha), sendo submetidos a determinações de carboidratos solúveis, vitamina C, proteínas e umidade, de acordo com amostragens realizadas 3, 6, 9 e 16 dias pós-colheita. Os resultados obtidos, revelaram que o Ethrel não excerceu nenhuma influência nas características químicas dos frutos e que, somente em termos de carboidratos solúveis e vitamina C, os frutos mostraram alterações durante a maturação.
Resumo:
As características do jenipapo (Genipa americana L.) produzido na região de Botucatu-SP, bem como sua conservação pós-colheita foram estudados quando armazenado sob temperatura ambiente e sob refrigeração (10ºC). Os frutos foram avaliados a cada 7 dias quanto à perda de peso, diâmetro, vitamina C, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, pH e firmeza. Ao final do período de armazenamento (28 dias de conservação), os resultados mostraram que a temperatura de 10ºC foi adequada para a conservação do jenipapo e, que as características químicas e físicas dos frutos produzidos na região de Botucatu, são comparativamente semelhantes aos produzidos em outras regiões produtoras, com exceção do teor de sólidos solúveis totais que estão abaixo dos relatados.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Estudou-se o efeito do choque a frio e da cera, na conservação pós-colheita do maracujá-doce (Passiflora alata Dryander), verificando as principais alterações físicas e químicas durante o armazenamento. Os frutos, colhidos no estádio pré-climatérico, foram desinfetados com hipoclorito de sódio e em seguida, submetidos aos tratamentos: testemunha; cera Sta fresh (1:2); choque frio (-2°C por 2 horas) + cera Sta fresh (1:2); choque frio (-2°C por 2 horas). Os frutos foram avaliados a cada 6 dias quanto a perda de peso, textura, rendimento de suco, sólidos solúveis totais e acidez total titulável. Após 30 dias a 9°C e 85-90% UR, pode-se concluir que o tratamento mais adequado à conservação do maracujá-doce foi o que utilizou a cera Sta Fresh. Os tratamentos com choque a frio e com choque a frio + cera não foram eficientes para manutenção da qualidade pós-colheita do maracujá-doce.
Resumo:
O 1- Metilciclopropeno (1-MCP) é um produto inovador que inibe a ação do etileno em vegetais, retardando o início do amadurecimento de pomáceas, frutas de caroço e frutas tropicais. Com este trabalho objetivou-se avaliar a eficiência de diferentes concentrações do 1-MCP no controle do amadurecimento de bananas 'Prata-Anã' produzidas no Norte de Minas Gerais, armazenadas a 12°C e 95% de UR sob atmosfera modificada passiva. Os cachos foram colhidos no grau 1 de coloração da casca, que corresponde ao estádio verde de maturação. Foram utilizadas somente as segundas pencas dos cachos selecionados e estas foram separadas em buquês de 4 frutos. Cada parcela constou de 4 repetições e cada repetição 1 buquê. As concentrações do 1-MCP aplicadas foram: 0, 30, 60 e 90 ppb. Os frutos foram acondicionados em bandejas de isopor e embalados em filme de PVC de 15 micras, armazenados a 12°C e 95% de UR, sendo avaliados aos 10, 15, 20, e 25 dias. As avaliações realizadas constaram de diâmetro, grau de coloração da casca, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável e pH. A aplicação do 1-MCP foi eficaz em retardar o amadurecimento de bananas 'Prata-Anã' cultivadas na região Norte de Minas Gerais. As concentrações de 30, 60 e 90 ppb não apresentaram efeito diferenciado quanto às características avaliadas, podendo ser utilizada a concentração de 30 ppb, com economia do produto, obtendo-se os mesmos benefícios das concentrações de 60 e 90 ppb.
Resumo:
Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de verificar a influência da temperatura de refrigeração e idade do cacho sobre a conservação e qualidade pós-colheita da banana 'Prata Anã', produzida no Norte de Minas Gerais, visando a exportação. Utilizaram-se frutos de bananeira 'Prata Anã' provenientes do município de Nova Porteirinha, MG. A colheita foi realizada na 16ª, 18ª e 20ª semanas após a emissão floral. Dos cachos colhidos, utilizou-se às segundas pencas, separadas em buquês com 5 frutos, lavados e pesados (18 kg). em seguida, os frutos foram revestidos com embalagens de polietileno de baixa densidade, com 50m de espessura, sob vácuo parcial, acondicionados em caixas de papelão e distribuídos em paletes. Depois de embalados e paletizados, os frutos foram transportados para a EPAMIG/CTNM, onde foram armazenados em câmaras de refrigeração (10 e 12ºC) e umidade relativa de 95%, por um período de 35 dias, sendo analisados antes e após a refrigeração. O armazenamento de bananas 'Prata Anã', provenientes de cachos com 16, 18 e 20 semanas, por 35 dias a temperaturas de 10 e 12ºC, não promoveu chilling nos frutos. A temperatura de 10ºC foi mais eficaz em prevenir a evolução da coloração da casca de bananas provenientes de cachos com 18 semanas, que à temperatura de 12ºC, enquanto as temperaturas de 10 e 12ºC foram igualmente eficientes na contenção da mudança de cor de bananas provenientes de cachos com 16 semanas. Frutos provenientes de cachos com 20 semanas amadureceram desuniformemente, ao longo do armazenamento refrigerado.
Resumo:
A manutenção da integridade das membranas celulares, entre outros eventos, é um forte indicativo de que a qualidade do café foi preservada na pós-colheita. Objetivou-se neste trabalho, analisar o efeito de diferentes métodos de secagem na manutenção da integridade da parede celular e da membrana plasmática de café natural e café despolpado, buscando determinar as condições e o momento em que ocorrem as rupturas microscópicas. Os cafés foram submetidos a um período de pré-secagem em terreiro. Após este, uma parcela de cada tipo de café foi desidratada no terreiro e, outra, à temperatura de 40ºC e 60ºC em secadores de camada fixa, monitorando-se a temperatura e o teor de água até 11% (bu). Nesse período, grãos foram aleatoriamente amostrados e fragmentos do endosperma preparados para a microscopia eletrônica de varredura, registrando-se diversas eletromicrografias, avaliando-se as alterações na membrana plasmática da célula do endosperma dos grãos de cafés em função do teor de água e tempo de secagem. O citoplasma das células a 11% (bu) de teor de água não foi comprometido na secagem em terreiro e a 40°C; na secagem a 60°C, observou-se comprometimento nas estruturas celulares nos cafés com teor de água de 20% (bu).
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito do tratamento químico com ureia (3 ou 5% na MS) e amônia anidra (3% na MS) no feno de resíduo pós-colheita de sementes de Brachiaria brizantha, cv. Marandu, contendo diferentes teores de umidade (15, 25 ou 30%). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e quatro repetições (camadas de fardos dentro das pilhas). O feno tratado com 3% de amônia anidra com 15% de umidade ocasionou redução de 84,3 para 79,1% nos teores de fibra em detergente neutro (FDN) e elevação de 37,3 para 55,5% na digestibilidade in vitro da matéria seca (MS) em relação ao grupo controle. A variação na umidade não alterou de maneira significativa a ação da amônia, cujos valores médios foram 77,6% de FDN e 57,3% de digestibilidade in vitro da MS. O feno com 5% de ureia reduziu os teores de FDN de 84,3 para 79,6% em relação ao feno não-tratado, o que tornou necessário o aumento da umidade para 30% para maior efeito sobre a digestibilidade da MS, que aumentou 12 unidades percentuais.
Resumo:
The objective of this research was to evaluate the residue from cassava, known as manipueira, as an alternative for tomato (Lycopersicon esculentum) fertilization. This experiment was carried out in UNESP with the cultivar Rio Grande. The experimental design was a completely randomized blocks in a 3 × 3 factorial arrangement with five blocks. Treatments constituted the following: 1) witness; 2) 54 m3/ha of manipueira; 3) 108 m3/ha of manipueira; 4) half recommended mineral fertilization; 5) half recommended mineral fertilization + 54 m3/ha of manipueira; 6) half recommended mineral fertilization + 108 m3/ha of manipueira; 7) recommended mineral fertilization; 8) recommended mineral fertilization + 54 m3/ha of manipueira and 9) recommended mineral fertilization + 108 m3/ha of manipueira. Tomato yield, number of fruits per plant, fruit diameter and lenght, total soluble solids (TSS), total titratable acidity (TTA) and the ratio TSS/TTA were evaluated. The results obtained indicated that manipueira contributed significantly to yield and quality of pos-harvested tomato fruits.