999 resultados para Eucalipto, cultivo, efeito ecológico


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Um dos grandes problemas enfrentados em áreas de reflorestamento com o cultivo de eucalipto são as plantas daninhas, cujo manejo assume papel de destaque entre os tratos culturais e com reflexos diretos no rendimento e nos custos de produção. Trabalhos preliminares de pesquisa e observação de campo apontam para uma tolerância diferencial ao glyphosate entre os locais (folhas e caule) que este herbicida atinge. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a intoxicação e o desenvolvimento de plantas submetidas a subdoses de glyphosate e sua absorção em diferentes locais de aplicação na planta, simulando uma deriva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em um esquema fatorial, sendo quatro subdoses de glyphosate (40; 80; 160 e 240 g ha-1) e três locais de aplicação (folha, caule e da planta inteira), além de uma testemunha sem a aplicação de herbicidas. O herbicida glyphosate causou fitointoxicação à cultura do eucalipto, sendo crescente com o aumento das subdoses e com maior intensidade nas aplicações sobre o caule e a planta inteira, atingindo 75% aos 14 dias após aplicação. O ganho em altura de plantas e em diâmetro, em massa seca da parte aérea e da área foliar teve reduções significativas, que resultaram em perdas de até 58% na massa seca, 56% na área foliar e uma diferença de 6 cm no ganho em altura.

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A poluição por metais pesados, particularmente pelo cádmio (Cd), é gerada principalmente pelas atividades de mineração e industrial, uso de adubos fosfatados e lodo de esgotos. Com o objetivo de avaliar o efeito do Cd em características fisiológicas e anatômicas, mudas de eucalipto foram plantadas em concentrações crescentes de Cd em solução nutritiva. As mudas de Eucalyptus camaldulensis permaneceram durante 20 dias em vasos de 1 L contendo solução nutritiva de Clark, sendo os tratamentos de 0, 15, 25, 45 e 90 mmol Cd L-1 fornecido como CdSO4. Durante o período experimental, foram realizadas avaliações de estado hídrico e de teores de pigmentos nas datas 1, 3, 6, 12 e 20 dias após indução dos tratamentos (DAT). As avaliações de produção de fitomassa, teores de Cd e características anatômicas foram feitas com material vegetal coletado no final do período experimental. Houve redução na produção de matéria seca, mesmo nas menores concentrações do elemento. Os teores de clorofila diminuíram com o aumento da concentração de Cd aos 20 DAT, enquanto os teores dos carotenoides foram maiores nas concentrações de 45 e 90 mmol Cd L-1. A peroxidação de lipídeos nas folhas foi crescente com o aumento da concentração do metal aos 20 DAT, enquanto nas raízes o efeito do Cd foi pouco acentuado. O potencial hídrico aumentou em todas as concentrações de Cd aos 12 e 20 DAT. As espessuras dos tecidos radiculares também aumentaram com o aumento das doses de Cd, porém as do mesofilo e do limbo foliar diminuíram. Portanto, os resultados obtidos evidenciam que o tempo de exposição e maiores doses de Cd acentuam os danos ocorridos em E. camaldulensis para a maioria das características avaliadas. Algumas alterações observadas revelam o potencial de tolerância de plantas de E. camaldulensis à exposição ao Cd.

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Entre as possibilidades de manejo de plantas daninhas, o método químico é o mais utilizado. No entanto, um possível problema apresentado por esse método é a deriva acidental. Assim, conhecer esse risco e como quantificar seu efeito na cultura é fundamental para que esses produtos sejam empregados corretamente no manejo de plantas daninhas. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da deriva simulada de herbicidas, por meio de subdoses, no crescimento de mudas de dois clones de eucalipto, considerando-se a possibilidade de extensão de seu uso. Foram utilizados os herbicidas atrazine, nicossulfuron e tembotrione e as misturas formuladas foramsulfurom + iodossulfurom-metílico e fluazifop-p-butyl + fomesafen, aplicados nas doses correspondentes a 3, 6 e 12% da dose recomendada. Foi avaliada a porcentagem de intoxicação, altura, diâmetro do caule e massa de matéria seca da parte aérea. Os herbicidas afetaram o crescimento das plantas de eucalipto, limitando principalmente o incremento em massa de matéria seca da parte aérea. O risco de perdas de produtividade, caso haja intoxicação via deriva, é menor com atrazine, foramsulfurom + iodossulfurom-metílico e tembotrione e maior com fluazifop-p-butyl + fomesafen e nicossulfuron. Entre os produtos testados, o tembotrione é o que apresenta maior potencial para ser utilizado em áreas de eucalipto.

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A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), que vem sendo largamente cultivada no Brasil para produção de palmito, é propagada por sementes, sendo a formação de mudas a etapa bastante importante para o êxito do cultivo. Esta pesquisa foi realizada entre setembro de 2005 e agosto de 2006, em Campinas, SP, e teve por objetivo avaliar a compactação do substrato no crescimento da parte aérea de mudas de pupunheira. As plantas foram cultivadas em vasos de PVC de 25 cm de diâmetro e 27 cm de altura, em substrato arenoso. Os níveis de compactação empregados, impostos mediante o uso de prensa hidráulica, foram: 0; 0,204; 2,037; 4,074; e 6,112 kg cm-2, que propiciaram as seguintes densidades: 1,11; 1,12; 1,64; 1,84; e 2,00 g cm-3, respectivamente. O efeito dos tratamentos sobre o crescimento das plantas foi avaliado por meio de medidas mensais das variáveis: altura da planta e altura da haste, diâmetro do colo e comprimento da folha mais jovem completamente expandida (folha +1). A densidade de 1,64 g cm-3 propiciou o maior crescimento em altura total e da haste, diâmetro do colo e comprimento da folha +1, que no fim do experimento corresponderam a 80 cm, 30 cm, 28 cm e 50 cm, respectivamente. Essa foi a densidade em que as mudas se tornaram aptas ao plantio no campo mais cedo, aos cinco meses.

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O presente trabalho teve por objetivo estudar a evolução tecnológica da produção de madeira para celulose, para tanto, a produção de celulose de fibra curta derivada do eucalipto foi decomposta em efeito área e efeito produtividade. Para isso foi usado o modelo shift-share com o qual se verificou qual dessas duas variáveis mais contribuiu para a evolução na produção de celulose no país nos últimos anos. Foram avaliados os seguintes períodos: 1960 a 1970; 1970 a 1980; 1980 a 1990; 1990 a 2000; 2000 a 2007 e 1960 a 2007. No geral, foi observado que 1960 a 2007 o principal fator que explicou o crescimento da produção de celulose foi a produtividade, porém o valor baixo para o efeito área foi devido a sua expansão só ter começado na década de 90. Também foi observado que os reflorestamentos no Brasil são muito recentes quando comparado a outros países, mesmo assim o setor de celulose brasileiro conseguiu se tornar competitivo tanto no mercado nacional quanto no internacional.

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O conhecimento das variações das características da madeira produzida pelas árvores de eucalipto em função da idade e posição no tronco é fundamental para o seu uso adequado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da idade e das posições longitudinal na densidade básica e radial nas características anatômicas do lenho das árvores de Eucalyptus grandis plantadas no espaçamento 3x2 m e fertilizadas com adubação comercial no plantio, 6º, 12° mês. Foram selecionadas, de acordo com a distribuição de área basal, quinze árvores de eucalipto com 24, 36 e 72 meses de idade, sendo 5 árvores/idade, e cortados discos do lenho a 1,30 m da altura do solo (DAP) para as determinações das dimensões das fibras (comprimento, espessura da parede, diâmetro do lume e largura total) e vasos (diâmetro tangencial, frequência e área ocupada) e em diferentes alturas fixas do tronco para a determinação da densidade básica. A densidade básica do lenho aumentou de 0,43 g.cm-3 para 0,46 g.cm-3 com o avanço da idade das árvores, apresentando um modelo de variação longitudinal, comum as três idades, caracterizado pelo decréscimo da base-3m (0,42-0,49 g.cm-3 0,40-0,46 g.cm-3) e posterior aumento até a extremidade (0,46 g.cm-3 0,54 g.cm-3) do tronco. As dimensões das fibras e dos vasos apresentaram variações tanto em relação à idade quanto no sentido medula-casca. O comportamento e as variações das características do lenho das árvores de eucalipto indicam que o meristema cambial está formando, até este período, o lenho denominado de juvenil.

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La deficiencia de boro (B) en sistemas forestales ha sido reportada en diferentes especies de pino y eucalipto, verificándose importantes mejoras en la producción y/o calidad de madera, con el agregado de este nutriente. La baja retranslocación del B dentro de la planta hace necesario un aporte constante para satisfacer las demandas del cultivo. Al ser un nutriente muy poco retenido por el suelo está sujeto a pérdidas por lixiviación. El uso de fertilizantes solubles brinda una solución a corto plazo, muy dependiente de situaciones ambientales, mientras que las fuentes de liberación lenta permitirían un aporte más constante y por más tiempo. El objetivo de este trabajo fue evaluar la disponibilidad en el tiempo del B proveniente de diferentes fuentes, a través de cambios en las concentraciones foliares de Eucalyptus globulus (Labille) y Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden), en distintas situaciones de suelos y manejo. Se instalaron tres experimentos de campo de comparación de fuentes boratadas (borato de sodio vs ulexita), aplicadas en cobertura, a árboles con seis meses de transplantados, en distintos sitios experimentales de Uruguay. A los 6, 12 y 24 meses luego de la fertilización se evaluaron las concentraciones foliares de B. La ulexita mostró una alta solubilidad y baja residualidad, con similar eficiencia que el borato de sodio como aporte de B para los eucaliptos. La dosis de B aplicada (4 g de B por planta) parecería ser suficiente para alcanzar niveles foliares que podrían considerarse de suficiencia, sin llegar a niveles de toxicidad.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de crescimento do Eucalyptus grandis quando submetido à irregularização do terreno. Baseando-se na "Ótica da Teoria do Caos" e partindo-se da hipótese de que as áreas reflorestadas por E. grandis são consideravelmente sensíveis às condições iniciais de preparação do solo, aplicou-se a técnica das rugosidades (variações do relevo alternando superfícies côncavas e convexas) para desencadear ao longo do tempo propriedades emergentes que aceleram o processo de crescimento vegetal. A área de estudo localiza-se na Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, em Brusque, SC. Esta foi dividida em quatro parcelas menores: duas com tratamentos irregulares (IR-A e IR-B) e outras duas com tratamentos regulares (R-A e R-B). Os tratamentos irregulares consistiram na abertura de cavas, utilizando-se uma retroescavadeira hidráulica, intercaladas com 1 m de largura, 4 a 5 m de comprimento e 0,5 m de profundidade. Nos tratamentos regulares foi adotado o cultivo mínimo do solo, onde o preparo do solo ficou restrito às linhas ou covas de plantio. Na análise do desenvolvimento de E. grandis (altura, diâmetro do colo e na altura do peito - DAP) verificou-se diferenças estatísticas entre as técnicas de preparação do solo, sendo os maiores valores nos tratamentos irregulares. Nas parcelas irregulares (IR-A e IR-B) foram encontrados os maiores valores médios de altura (5,29 m e 5,46 m), diâmetro do colo (45,65 mm e 45,4 mm) e DAP (4,44 cm e 4,79 cm), respectivamente. Pressupõe-se que as rugosidades funcionaram efetivamente como componentes auxiliares na internalização da matéria, retendo água, sedimentos e nutrientes, fato que deve ter potencializado e acelerado o crescimento do E. grandis.

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Nas últimas décadas, tecnologias alternativas vêm sendo estudadas visando tornar o cultivo do eucalipto (Eucalyptus sp.) mais econômico e sustentável. Entre estas, as associações micorrízicas merecem destaque devido aos inúmeros benefícios que proporcionam às plantas hospedeiras. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência e atividade de fungos micorrízicos arbusculares em plantios de eucalipto utilizados comercialmente pela Copener Florestal Ltda. no litoral norte da Bahia. Foi observada grande variabilidade na densidade de esporos (36,2 a 203,2 esporos em 50 g de solo), colonização micorrízica (10,6 a 57,8%) e nos teores de glomalina facilmente extraível e total (0,34 a 1,92 mg g de solo-1 e 0,48 a 3,88 mg g de solo-1) nos plantios de eucalipto. Os resultados neste estudo permitiram concluir que, embora os clones apresentem suscetibilidade à micorrização em condições de campo, variações nas características do solo afetam aspectos ecológicos dos fungos micorrízicos arbusculares nos plantios de eucalipto da Copener Florestal Ltda. no litoral norte da Bahia.

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Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do componente arbóreo no aporte de serapilheira e de nutrientes em dois Sistemas Agrossilvipastoris, sendo o sistema 1: milho (Zea mays) + eucalipto (híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla) + acácia (Acacia mangium) + braquiária (Brachiaria decumbens); e o sistema 2: milho + eucalipto + braquiária, que foram comparados com monocultivo de pasto, em Viçosa, MG. A serapilheira do componente arbóreo e da forrageira foi coletada mensalmente, a partir dos 34 meses após a implantação, no período de outubro de 2010 a setembro de 2011, em distâncias a partir das linhas centrais do plantio das árvores, que consistiram nos subtratamentos: 1, 3 e 6 m; e realizadas a análise e quantificação de nutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S. A deposição da serapilheira da forrageira foi superior no monocultivo de pasto. Entretanto, a maior deposição de serapilheira total (forrageira + componente arbóreo) foi observada em ambos os sistemas agrossilvipastoris, comprovando a influência positiva do componente arbóreo no incremento de material vegetal depositado sobre o solo. A distância da linha de plantio das árvores também influenciou a deposição, que foi maior a 1 m, seguida das distâncias 3 e 6 m. Com exceção do P, os sistemas agrossilvipastoris depositaram maior quantidade de nutrientes por meio da serapilheira, destacando-se o sistema com acácia, que promoveu maior deposição de N. O componente arbóreo, a espécie leguminosa e a distância da linha de plantio das árvores dos sistemas agrossilvipastoris influenciaram a deposição de serapilheira e de nutrientes no solo, indicando a potencialidade desses sistemas para recuperação e manutenção de pastagens degradadas.

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Este estudo teve por objetivo avaliar os teores de fenóis derivados de lignina, carboidratos e aminoaçúcares, bem como o estádio de decomposição e a contribuição de compostos de origens vegetal e microbiana para a matéria orgânica do solo (MOS) em sistemas de cultivo convencional e fertirrigado de eucalipto. Foram realizadas coletas de serapilheira e solo (Argissolo) em dois sistemas de cultivo de eucalipto (convencional e fertirrigado) em dois locais de coleta (linha e entrelinha), com três repetições. Foram avaliados a produção de serapilheira, os teores de C orgânico total (COT), N total (NT), lignina e fenóis derivados da lignina e suas relações entre grupamentos ácidos e aldeídos (Ac/Al), carboidratos e suas relações hexose/pentose, aminoaçúcares e a relação glucosamina/ácido murâmico no solo. O sistema de cultivo de eucalipto fertirrigado promoveu maior produção de serapilheira, diminuindo o teor de carboidratos, e não alterou o teor de lignina na serapilheira, em comparação com o convencional. No solo, o maior acúmulo de serapilheira (22%) no sistema fertirrigado aumentou o teor de carboidratos totais, lignina e aminoaçúcares, principalmente nas entrelinhas de cultivo, em que foram amontoados e enterrados os resíduos da colheita anterior. Também houve aumento na relação hexoses/pentoses, indicando maior presença de compostos originários da comunidade microbiana na MOS. Entre os compostos de origem microbiana, observou-se maior presença de glucosamina, indicando maior contribuição fúngica para a formação da MOS do cultivo fertirrigado.

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Visando à substituição parcial do potássio pelo sódio na fertilização das plantações florestais, avaliou-se o efeito da ação isolada desses nutrientes nas características químicas da madeira juvenil de Eucalyptus grandis. Foram plantadas árvores no espaçamento de 2 m x 3 m e aplicados 116 kg ha-1 de K e 68,5 kg ha-1 de Na. Árvores de eucalipto foram cortadas do 1º ao 4º ano após o plantio, em cada tratamento de fertilização, sendo seccionados discos de madeira em diferentes alturas do tronco e demarcados os anéis de crescimento anuais, estimados por um modelo de perfil do tronco. Amostras representativas de cada anel de crescimento, posição longitudinal e tratamento foram obtidas para determinação dos teores de lignina, holocelulose e extrativos. As árvores de eucalipto que receberam aplicação de potássio e de sódio não sofreram alterações significativas nas característias químicas, indicando que a substituição do K pelo Na na fertilização de plantações florestais de eucalipto pode ser adotada sem que as características químicas da madeira juvenil presente em árvores jovens se alterem. As avaliações anuais indicaram redução significativa dos teores médios de lignina e extrativos totais e aumento dos terores médios de holocelulose com a elevação da idade das árvores. Consistentes alterações nos teores dos componentes químicos do lenho por posição longitudinal e por anel de crescimento foram observadas.

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A mangabeira, pertencente à família Apocynaceae, é uma espécie nativa do Cerrado e dos tabuleiros costeiros, sendo bastante conhecida pela importância social, econômica e cultural. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes meios de cultura na germinação in vitro de sementes de mangabeira, visando contribuir cientificamente para o conhecimento da espécie. Os tratamentos utilizados foram: T1 - vermiculita (+40 mL de água); T2 - vermiculita + areia (1:1 + 40 mL de água); T3 - vermiculita + areia barrada (1:1 + 40 mL de água); T4 - vermiculita + MS básico (40 ml); T5 - vermiculita + ½ MS (40 ml); T6 - areia (+40 mL de água); T7 - areia barrada (+40 mL de água); e T8 - areia + areia barrada (1:1 + 40 mL de água). Para tanto, realizou-se um experimento com oito tratamentos, incluindo oito repetições com 80 sementes por tratamento. Foram analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de germinação, tempo médio de germinação e índice de velocidade de germinação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Observaram-se diferenças significativas para a porcentagem de germinação, sendo T3 estatisticamente superior, e para o IVG, com o melhor resultado, os tratamentos T1, T2 e T3. Entretanto, os valores de tempo médio de germinação não apresentaram diferença significativa. Diante dos resultados, pôde-se concluir que os tratamentos dotados de vermiculita e combinações, T1, T2 e T3, exercem influência positiva na emergência de Hancornia speciosa Gomes.

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O eucalipto sofre severos danos por cupins durante a implantação das mudas no campo, sendo considerada praga importante da cultura. No ecótono Cerrado/Pantanal não existem estudos anteriores sobre a ocorrência de cupins em plantações de eucalipto. O objetivo foi conhecer a riqueza de cupins, sua distribuição nos tratamentos e a influência do ambiente nas populações de cupins, nos híbridos de eucalipto Eucalyptus grandis x E. camaldulensis e Eucalyptus urophylla x E. grandis com fertirrigação por gotejamento, microaspersão e sequeiro. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 10 tratamentos e quatro repetições. A riqueza de cupins foi associada pela Análise de Correspondência e pela influência climática pela Análise de Componentes Principais. Os cupins foram coletados de março de 2012 a fevereiro de 2013, em 432 parcelas de 4,0 x 2,25 m, em uma área de 3 ha, seguindo o protocolo rápido de coleta, observando-se a serrapilheira, e até 30 cm de profundidade no solo. Obtiveram-se 18 espécies de Termitidae, Rhinotermitidae, Heterotermitinae, Syntermitinae, Apicotermitinae e Nasutitermitinae. Nos tratamentos com gotejamento, houve a maior frequência total, com presença de 18 espécies de cupins nos híbridos, sem associação significativa. A associação entre espécies de cupins e tratamentos constituiu quatro grupos. A precipitação e a umidade relativa do ar influenciaram significativamente na comunidade dos cupins. Portanto, a maior riqueza de espécies ocorreu nos tratamentos com gotejamento. Das espécies consideradas pragas de eucalipto, destacou-se Syntermes molestus, pela sua maior frequência durante as coletas. Ocorreu diferença significativa na distribuição das espécies de cupins associadas aos tratamentos entre os meses de coleta. A riqueza e a distribuição dos cupins são influenciadas ao longo do ano pelos diferentes manejos de irrigação em áreas de cultivo de eucalipto.

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A disponibilidade de água e de fertilizantes em povoamentos florestais promove estímulos na atividade do meristema cambial das árvores, causando significativas alterações nas características anatômicas e na formação do lenho. O estudo teve como objetivo avaliar as características anatômicas do lenho de árvores de Eucalyptus grandis com 24 e 36 meses de idade submetidas à redução das chuvas e à nutrição de K e Na. Os tratamentos foram definidos por dois regimes hídricos (100% e 66% das chuvas, com redução artificial com lonas de polietileno) e três tipos de nutrição: K (4,5 kmol/ha), Na (4,5 kmol/ha) e controle. Foram selecionadas três árvores por tratamento e por idade, totalizando 36 árvores amostradas, sendo seccionados Discos de lenho a 1,3 m de altura (DAP) para a avaliação das características anatômicas. Os resultados indicaram que os tratamentos de nutrição x disponibilidade hídrica induziram alterações na largura total, diâmetro do lume e espessura da parede da fibra aos 24 meses e não alteraram as dimensões dos vasos no lenho do E. grandis. A aplicação isolada do K e do Na não influenciou as características anatômicas do lenho, exceto para a largura, diâmetro do lume e espessura da parede da fibra aos 24 meses. A redução dos níveis de precipitação, pela instalação de faixas de lonas de polietileno, não influenciou significativamente as dimensões das fibras e dos vasos no lenho das árvores de eucalipto. Os resultados poderão ser utilizados como subsídios para a adoção de práticas silviculturais nas plantações florestais em áreas com estresse hídrico, bem como a substituição parcial de K por Na.