Acesso de negros no ensino superior: o que mudou entre 2000 e 2010

Nos ��ltimos anos, a presen��a reduzida de negros no ensino superior tem ocupado um espa��o cada vez mais expressivo nas discuss��es das agendas de pol��ticas p��blicas, do movimento social e da academia. Este trabalho busca estudar se e de que forma as mudan��as observadas no perfil dos estudantes de gradua����o se alteraram nos ��ltimos anos. Para tanto, utilizam-se os microdados dos Censos Demogr��ficos de 2000 e 2010 para a constru����o do perfil do alunado que frequenta cursos de gradua����o com uma an��lise complementar de suas diferentes ��reas de forma����o. As an��lises indicam uma melhora nas taxas de acesso �� gradua����o para os negros, por��m com resultados ainda distantes de sua participa����o no total da popula����o brasileira. O trabalho apresenta o ��ndice de Paridade Racial - IPR - como um indicador sint��tico da dist��ncia entre negros e brancos nos diferentes aspectos apresentados.

Correio eletr��nico como recurso did��tico no ensino superior: o caso da Universidade Federal do Cear��

O correio eletr��nico �� uma aplica����o popular da Internet, constituindo-se um incentivo para os professores integrarem esse recurso tecnol��gico em suas disciplinas, podendo ser utilizado como uma t��cnica para aprimoramento do ensino-aprendizagem. Algumas disciplinas de cursos de gradua����o e de mestrado da Universidade Federal do Cear�� v��m contemplando os alunos matriculados com a utiliza����o do correio eletr��nico, com o prop��sito de melhorar o interc��mbio das informa����es entre os alunos e entre estes e os professores. Esta pesquisa teve como objetivo fundamental avaliar a opini��o dos alunos sobre o uso do correio eletr��nico e o sucesso instrucional proporcionado pela sua utiliza����o. Aplicou-se um instrumento, contendo duas escalas de opini��o, em uma amostra aleat��ria de 123 alunos de disciplinas que usam o correio eletr��nico. Observou-se que somente 27,6% dos entrevistados apresentaram alto n��vel de concord��ncia nos 13 itens da escala referentes �� utiliza����o do correio eletr��nico como recurso. No entanto, 72,5% dos respondentes �� escala com 12 itens sobre o sucesso instrucional e a troca de experi��ncias apresentaram alto n��vel de concord��ncia.

Aplica����es da curva de resist��ncia no controle da qualidade f��sica de um solo sob pastagem

A degrada����o da qualidade f��sica do solo pode estar associada com a compacta����o causada pelo pisoteio dos animais. A resist��ncia do solo �� penetra����o (RP) �� um par��metro f��sico utilizado para estabelecer o grau de compacta����o do solo. Contudo, esta varia com a umidade (teta) e densidade do solo (Ds). O objetivo deste trabalho foi obter a curva de resist��ncia do solo e utiliz��-la na avalia����o da qualidade f��sica do solo num sistema de pastejo intensivo rotacionado de capim-elefante. A curva de resist��ncia do solo foi determinada por meio de 48 amostras indeformadas, obtidas na profundidade de 0-10 cm numa Terra Roxa Estruturada utilizada com pastagem em sistema intensivo de explora����o. Os resultados demonstraram correla����o negativa entre a RP e teta, e correla����o positiva entre RP e Ds. Estimativas indicaram que no potencial de -0,01 MPa a RP n��o atinge valores considerados restritivos ao crescimento radicular. Entretanto, no potencial de -0,3 MPa, a RP atinge n��veis limitantes em toda a ��rea. Quanto ao sistema de manejo e a esp��cie estudada, os resultados sugerem que a curva de resist��ncia do solo pode ser utilizada para orientar as pr��ticas de manejo visando �� manuten����o de uma qualidade f��sica do solo adequada para o crescimento das plantas.

Controle de qualidade de medidores de tens��o n��o-invasivos em equipamento de raios X, n��vel diagn��stico

Este trabalho apresenta os testes de controle de qualidade feitos em um equipamento de raios X monof��sico e em dois sistemas de monitora����o n��o-invasivos. Os resultados foram comparados com os valores apresentados por um sistema de monitora����o invasivo e por um detector de germ��nio hiperpuro, fornecendo fatores de corre����o para utiliza����o dos medidores de tens��o n��o-invasivos no programa de controle de qualidade de equipamentos de raios X, mostrando a necessidade de calibra����o e controle peri��dico.

An��lises de protocolos de braquiterapia, por alta taxa de dose, do controle de qualidade de alguns servi��os locais, baseados no TG40, TG56 e ARCAL XXX

A braquiterapia por alta taxa de dose est�� recebendo aten����o consider��vel na maioria dos pa��ses. Por isso, nos servi��os que utilizam este equipamento exige-se que o desenvolvimento de um programa de controle de qualidade seja cada vez mais rigoroso, para garantir n��o apenas a seguran��a aos pacientes, mas tamb��m aos operadores e demais envolvidos. Este trabalho tem por objetivos fazer um levantamento dos tipos de testes para um equipamento de braquiterapia por alta taxa de dose, propostos pelos protocolos oficiais publicados (TG40, TG56 e ARCAL XXX) e avaliar os tipos de testes que atualmente s��o realizados por alguns servi��os de radioterapia, comparando-os com aqueles apresentados nos protocolos citados. Das an��lises feitas, observou-se que: a) quanto aos protocolos oficiais, o TG56 �� mais completo que o TG40 e o ARCAL XXX; b) quanto ��s institui����es analisadas, estas em geral se basearam no TG56 para elaborar seus pr��prios protocolos, os quais demonstraram ter tamb��m concord��ncia com os outros j�� citados. Nestes protocolos, a inexist��ncia dos testes anuais foi notada, o que pode ser explicado por sua apari����o nas freq����ncias trimestral e semestral. Do produto deste estudo s��o apresentadas tabelas dos tipos de testes com suas respectivas freq����ncias de utiliza����o, das quais um protocolo pode ser inferido para auxiliar na implementa����o, pelo menos, dos tipos de testes de controle de qualidade b��sicos e indispens��veis para o equipamento, garantindo, assim, um tratamento adequado aos pacientes e uma melhor seguran��a ao pessoal envolvido e, conseq��entemente, assegurando a garantia de qualidade na braquiterapia por alta taxa de dose.

Implanta����o de um programa de controle de qualidade de um acelerador linear de 6 MeV de f��tons

Este trabalho apresenta a parte operacional do processo final envolvido na implanta����o de um programa de controle de qualidade por meio de testes rotineiros mec��nicos e de radia����o. O programa de controle de qualidade, durante 35 meses, mostrou a estabilidade excelente deste acelerador.

AN��LISES DE PROTOCOLOS TELETER��PICOS DE CONTROLE DE QUALIDADE DE ALGUNS SERVI��OS LOCAIS, BASEADOS NO TG40 E ARCAL XXX

Considerando a import��ncia da garantia da qualidade nos servi��os de radioterapia, este trabalho tem como primeiro objetivo fazer uma avalia����o dos testes propostos pelos protocolos oficiais internacionais TG40 e ARCAL XXX para os equipamentos de cobalto, acelerador linear e simulador. O segundo objetivo consistiu em se fazer uma avalia����o dos testes que atualmente s��o realizados por alguns servi��os de radioterapia nacionais e da Am��rica Latina, comparando-os com os apresentados nos protocolos citados. Dos resultados obtidos, observou-se que embora o TG40 apresente os testes b��sicos necess��rios para um controle de qualidade adequado, o ARCAL ainda sugere testes complementares. Dos resultados e discuss��es, concluiu-se que �� necess��rio que os servi��os de radioterapia implementem os testes de controle de qualidade b��sicos e indispens��veis aos seus equipamentos, e que os demais testes sejam implementados de acordo com as suas necessidades e disponibilidades. Como produto deste estudo, sugest��es de protocolos s��o apresentadas para o trabalho de rotina, provenientes da fus��o dos protocolos analisados.

A import��ncia do controle de qualidade de processadoras autom��ticas

O controle de qualidade de processadoras autom��ticas �� um dos aspectos mais importantes na implementa����o de programas de garantia de qualidade em radiodiagn��stico. Um programa piloto de garantia de qualidade para processadoras autom��ticas utilizando o m��todo sensitom��trico foi implementado no servi��o de mamografia de um hospital universit��rio no Rio de Janeiro. Inicialmente foi feita uma avalia����o das condi����es de funcionamento de todas as c��maras escuras do hospital. Foi constatado que apresentavam altos n��veis de temperatura e umidade relativa ambiental e v��rias entradas de luz; n��vel de fog elevado, que tornava necess��rio um aumento de at�� 24% na mAs para compensar a perda de contraste; tempo de processamento seco-a-seco com erros de at�� 56%; temperatura do revelador de 39°C (4°C a mais do que o recomendado pelo fabricante); taxa de reposi����o dos produtos qu��micos com erros de at�� 417% acima do recomendado pelo fabricante; e ��ndices de rejei����o de filmes da ordem de 21%. Medidas sensitom��tricas feitas antes da implementa����o do projeto acusaram valores de base + fog de 0,24 densidade ��ptica, assim como velocidade e contraste fora dos limites recomendados. Os filmes apresentavam v��rios artefatos produzindo imagens de baixa qualidade. O projeto piloto consistiu na implementa����o do programa de garantia de qualidade no setor de mamografia do hospital. Muitas outras iniciativas contribu��ram para o sucesso do projeto, tais como: treinamento dos t��cnicos de mamografia, melhor manuten����o do mam��grafo e, especialmente, o aumento do n��mero m��dio de pacientes por dia, de 7 para 12, o que contribuiu para a estabilidade da processadora. Esta iniciativa permitiu que a taxa de reposi����o dos produtos qu��micos fosse reduzida a n��veis aceit��veis. A implementa����o do controle de qualidade manteve os par��metros sensitom��tricos sob controle. O maior ganho com a implanta����o do programa foi a melhoria da qualidade da imagem, sem artefatos, com redu����o significativa dos custos do servi��o e, especialmente, a redu����o das doses nos pacientes, em virtude da diminui����o dos ��ndices de rejei����o dos filmes para 7,7%.

Modelo de banco de dados para gerenciamento dos testes de controle de qualidade dos equipamentos de radiologia convencional do Hospital Universit��rio Clementino Fraga Filho

Foi elaborado um sistema para gerenciamento informatizado dos testes de controle de qualidade exigidos pela Portaria 453/98 da Secretaria de Vigil��ncia Sanit��ria do Minist��rio da Sa��de, visando otimizar sua execu����o, armazenamento e interpreta����o. Os testes de controle de qualidade s��o parte do programa de garantia de qualidade que deve ser implantado em toda instala����o de radiodiagn��stico m��dico e odontol��gico. Para isso, foi elaborado um banco de dados utilizando o programa Microsoft Access��, permitindo comunica����o direta com o sistema informatizado de gerenciamento das manuten����es dos equipamentos de raios X, em implanta����o no Hospital Universit��rio Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Controle de qualidade e artefatos em mamografia

A mamografia, na atualidade, �� o m��todo mais efetivo de diagn��stico precoce do c��ncer de mama. Um exame com alto padr��o de qualidade pode visualizar, em 85% a 90% dos casos, um tumor com mais de dois anos de anteced��ncia de ocorrer acometimento ganglionar, em mulheres com mais de 50 anos de idade. A diferen��a radiogr��fica entre o tecido normal e o doente �� extremamente t��nue, logo, a alta qualidade do exame �� indispens��vel para alcan��ar resolu����o de alto contraste que permita essa diferencia����o. Para alcan��ar alto padr��o �� imperativo que o exame mamogr��fico siga protocolos r��gidos e pr��-estabelecidos. Os artefatos s��o defeitos no processamento do filme que comprometem o resultado final da imagem, podendo resultar em informa����es perdidas ou mascaradas. H�� numerosos tipos de artefatos derivados de diversas fontes na aquisi����o da imagem, como o processador, o desempenho do t��cnico de radiologia, o mam��grafo ou o paciente, todos resultando na degrada����o da imagem obtida. O presente artigo tem o objetivo de revisar m��todos eficazes no controle de qualidade do exame mamogr��fico e analisar os artefatos mais importantes na pr��tica di��ria, com ilustra����es e dicas de como evit��-los.

A import��ncia do controle de qualidade em servi��os de hemodin��mica e cardiologia intervencionista

OBJETIVO: Avaliar o desempenho de um equipamento de raios X utilizado em radiologia intervencionista e a qualidade de imagem produzida, aplicando alguns testes de controle de qualidade. MATERIAIS E M��TODOS: O equipamento de raios X testado foi da marca Philips (Integris H3000), do servi��o de hemodin��mica de um hospital do Rio de Janeiro. Foram utilizados objetos de teste de Leeds para avaliar a qualidade da imagem, e um sistema Radcal 9015 para medi����es dosim��tricas. RESULTADOS: Nos modos high e normal, os valores medidos das taxas de kerma no ar foram diferentes dos esperados. Em alguns casos, os valores das taxas medidas n��o foram afetados pelo uso de diferentes modos de magnifica����o. A avalia����o da qualidade da imagem apresentou resultados diferentes dos valores recomendados pelas normas. Isto pode levar �� obten����o de imagens de menor qualidade e ao aumento da exposi����o �� radia����o de pacientes e profissionais. CONCLUS��O: Os resultados mostraram a import��ncia da aplica����o peri��dica de testes de controle de qualidade, que permitem monitorar o desempenho do equipamento e estimar a exposi����o dos pacientes e trabalhadores. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de uma revis��o no sistema de aquisi����o de imagens do equipamento.

Levantamento do controle de qualidade de calibradores de dose de radiof��rmacos em servi��os de medicina nuclear na cidade de S��o Paulo

OBJETIVO: Realizar levantamento sobre quais testes de controle de qualidade s��o realizados nos calibradores de dose dos servi��os de medicina nuclear da cidade de S��o Paulo, SP. Estudar a exatid��o das medi����es de atividade de sete calibradores de dose no Laborat��rio de Calibra����o de Instrumentos do Instituto de Pesquisas Energ��ticas e Nucleares, usando fontes de radionucl��deos importantes clinicamente. MATERIAIS E M��TODOS: O levantamento sobre o controle de qualidade foi realizado a partir de question��rios enviados aos servi��os. Foram utilizados, no estudo de exatid��o dos sete calibradores de dose, fontes de Ga-67, Tc-99m e Tl-201 e um instrumento padr��o secund��rio. RESULTADOS: Os resultados do levantamento sobre os testes de controle de qualidade mostraram algumas impropriedades, por exemplo, a falta da realiza����o di��ria do teste de reprodutibilidade por todos os servi��os. Os resultados do teste de exatid��o para os sete calibradores de dose estudados mostraram-se dentro do limite de aceita����o da norma nacional (±10%). CONCLUS��O: A situa����o com rela����o ao controle de qualidade de calibradores de dose �� insatisfat��ria, de acordo com o pequeno n��mero de servi��os que participaram do levantamento. O estudo da exatid��o em sete calibradores de dose n��o indicou falhas de desempenho e estabeleceu uma calibra����o desses instrumentos para as fontes utilizadas.

Programa de controle de qualidade: a vis��o do t��cnico de radiologia

OBJETIVO: Pretendeu-se averiguar que import��ncia os t��cnicos de radiologia atribuem �� implementa����o de um programa de controle de qualidade em radiologia, e conhecer a import��ncia da exist��ncia de crit��rios de prote����o. MATERIAIS E M��TODOS: Estudo descritivo e transversal. Os dados foram recolhidos por meio de um question��rio (quatro partes), tendo sido garantido o anonimato e a confidencialidade dos dados. Participaram neste estudo 48 t��cnicos de radiologia que exercem fun����es em institui����es de sa��de, situadas no Distrito de Vila Real (norte de Portugal). RESULTADOS: Dos t��cnicos de radiologia participantes do estudo, 62,5% n��o sabem em que consiste um programa de controle de qualidade em radiologia, mas 85,4% consideram muito importante a sua implementa����o nos seus servi��os, e 89,6% consideram que a sua implementa����o seria um fator de motiva����o. Verificamos tamb��m que as institui����es estudadas (hospitais e centros de sa��de) n��o se encontram adequadas com os princ��pios b��sicos da radioprote����o. CONCLUS��O: Embora os t��cnicos de radiologia n��o saibam em que consiste um programa de controle de qualidade em radiologia, estariam dispostos a colaborar na sua elabora����o. Este estudo permitiu constatar uma realidade que pens��vamos n��o ser poss��vel existir: institui����es p��blicas, cuja miss��o se baseia na promo����o da sa��de, ignorarem as n��o conformidades existentes nos diferentes servi��os, no que diz respeito �� prote����o radiol��gica.

Controle de qualidade e dosimetria em equipamentos de tomografia computadorizada

OBJETIVO: Avalia����o de condi����es dos equipamentos e dosimetria em setores de tomografia computadorizada utilizando protocolos de cabe��a, abdome e coluna lombar em pacientes adultos (em tr��s equipamentos distintos) e pedi��tricos com at�� um ano e meio de vida (em um dos equipamentos avaliados). MATERIAIS E M��TODOS: Foram estimados o ��ndice de dose em tomografia computadorizada e a dose m��dia em cortes m��ltiplos, em exames com pacientes adultos, em tr��s distintos equipamentos. Ainda foram estimadas as doses na superf��cie de entrada e as doses absorvidas em exame de cabe��a para pacientes adultos e pedi��tricos em um dos equipamentos avaliados. RESULTADOS: Foram realizados testes de controle de qualidade, mec��nicos, demonstrando que os equipamentos satisfazem as especifica����es de uso estabelecidas pelas normas vigentes. Os resultados da dosimetria mostraram que valores de dose m��dia em cortes m��ltiplos excederam em at�� 109,0% os valores de n��veis de refer��ncia, apresentando consider��veis varia����es entre os equipamentos avaliados neste estudo. As doses absorvidas obtidas com protocolos pedi��tricos s��o inferiores aos de pacientes adultos, apresentando redu����o de at�� 51,0% na tireoide. CONCLUS��O: Neste estudo foram avaliadas as condi����es de opera����o de tr��s equipamentos tomogr��ficos, estabelecendo quais par��metros devem ser trabalhados para a implanta����o de um programa de controle de qualidade nas institui����es onde esta pesquisa foi desenvolvida.