999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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A Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) uma doena crnica determinada por elevados nveis de presso sangunea nas artrias e um importante problema de sade pblica, agravado pela relao com as doenças que constituem as primeiras causas de mortes no mundo e no Brasil. No Brasil, so cerca de 23 milhes de portadores de hipertenso arterial, 35% da populao de 40 anos a mais. Alm de ser causa direta de cardiopatia hipertensiva, fator de risco para doenças cerebrovasculares, insuficincia cardaca, cardiopatia isqumica, insuficincia renal, dficits cognitivos, como doena de Alzheimer e demncia. O presente estudo centra-se na HAS e tem como pblico --alvo os usurios hipertensos assistidos pelo Posto de Sade da Famlia (PSF) Sade e Vida III Vila Nunes. Tem o objetivo de elaborar um projeto de interveno sobre os fatores de risco que incidem na alta prevalncia e nas complicaes da Hipertenso Arterial Sistmica utilizando o mtodo de planejamento estratgico situacional. Para fundamentar este projeto, fez-se pesquisa na Biblioteca Virtual em sade com os descritores: Hipertenso, Sade da Famlia e Ateno Primaria Sade.Foram identificados os ns crticos, desenhou-se as operaes, verificou-se os recursos crticos e a viabilidade do plano e elaborou-se o plano operativo. Centrados sempre nos descritores: Sade da Famlia, Hipertenso Arterial e Ateno Primria Sade. O plano de interveno busca a modificao do estilo de vida, reduo da prevalncia acerca da hipertenso e aumento da expectativa de vida da populao

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O municpio de Sete Lagoas esta situado na regio central do estado de Minas Gerais, a 70 km da capital do estado, Belo Horizonte, com uma populao de 227.571 habitantes. O Programa de Sade da Famlia foi implantado em Sete Lagoas MG no ano de 2001 e hoje conta com 46 equipes. Esse trabalho est relacionado Equipe de Sade de Fazenda Velha que, tem uma populao de 566 famlias cadastradas e 3.521 pessoas, 561 pacientes maiores de 60 anos, dos quais 138 so hipertensos para um 24,5%. Por seu carter pandmico, os riscos cardiovasculares, as nefropatias, as retinopatias hipertensivas etc, caracterizou-se a alta incidncia de hipertenso arterial sistmica como um problema prioritrio em pacientes idosos, para o qual esse trabalho apresenta um plano de interveno, planejamento Estratgico Situacional, com definio de quatro ns crticos a atuar: (1) Baixo nvel de informao sobre a doena e dos fatores de risco para HAS (2) Estilos de vida inadequado para sade: falta de exerccios fsicos, estresse (3) Alimentao inadequada: sobrepeso; obesidade; diabetes (4) Abandono do tratamento medicamentoso. Para cada um dos problemas apresentado um projeto, com definio de operao a realizar, resultados e produtos esperados, recursos necessrios, responsveis, cronograma e processo de gesto e acompanhamento.

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Esse projeto de interveno tem como objetivo montar o mapa dos pacientes portadores de Diabetes Melittus tipo II na microrregio adscrita a Estratgia Sade da Famlia do Bairro Santa Terezinha no municpio de Dom Pedrito/RS. Para tanto ser usado o protocolo sugerido pelo Ministrio da Sade no Caderno de Ateno Bsica n 36 para rastreamento de pacientes assintomticos e com fatores de risco para a Patologia. Os agentes comunitrios de sade realizaro a prospeco de parte dos comunitrios durante suas visitas domiciliares baseados no critrio de idade > 45 anos e os demais comunitrios que possurem critrio para rastreio ser realizado pela equipe de sade durante visitas de acompanhamento de cuidado continuado e aes de oportunidade na prpria ESF. Tendo formulado o mapa dos portadores de DM II usar essas informaes para traar as metas e formular o planejamento visando sobretudo a promoo e proteo da sade.

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Nas estatsticas de sade pblica percebe-se que a Hipertenso Arterial Sistmica tem alta prevalncia e baixas taxas de controle, sendo por isso considerada um dos mais importantes problemas de sade pblica no Brasil. O controle adequado dos pacientes com Hipertenso Arterial Sistmica deve ser uma das prioridades da Ateno Bsica, a partir do diagnstico precoce, de um controle eficiente e de tratamento adequado dessa afeco, essenciais para diminuio dos eventos cardiovasculares adversos. Assim, justifica se a elaborao deste trabalho, o fato de poder contribuir com a equipe de sade durante o atendimento do usurio que procura a Unidade de Sade, Mario Incio Carneiro, em Laranjal- Minas Gerais, na tentativa de buscar meios para melhorar a sua sade. A partir do diagnostico situacional e maior conhecimento da rea de abrangncia, dos problemas de sade mais comuns e enfrentados pela comunidade, por meio da estimativa rpida, a equipe de sade se reuniu e priorizou o problema da hipertenso como o mais relevante no momento. Assim, este estudo objetivou elaborar uma proposta de interveno visando conscientizar os pacientes hipertensos sobre os fatores de riscos modificveis e a melhora na qualidade de vida e os especficos: identificar os fatores de risco dos pacientes hipertensos; diferenciar os fatores modificveis dos no modificveis; orientar aos usurios do SUS, precisamente os hipertensos sobre a importncia do tratamento medicamentoso; estimular hbitos de vida saudvel entre os hipertensos; implementar medidas que possam motivar aos pacientes participarem das atividades de controle e tratamento adequado. Para melhor compreenso do problema fez-se reviso da literatura do tema utilizando-se a Biblioteca Virtual em Sade (BVS) e Programas do Ministrio de Sade, com a utilizao dos descritores: Hipertenso, Fatores de Risco, Qualidade de vidae Ateno primaria de sade. Posteriormente foi elaborado o plano de ao seguindo os passos preconizados pelo Planejamento Estratgico Situacional.

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A educao em sade, associada ao controle dos nveis de presso e/ou glicemia, bem como atividade fsica e dieta alimentar, um recurso importante para aumentar a procura por tratamento e controlar os ndices de pacientes hipertensos e/ou diabticos. O conhecimento das doenças est relacionado melhora da qualidade de vida, reduo do nmero de descompensaes, ao menor nmero de internaes hospitalares, reduo do comprometimento renal e maior aceitao da doena. Na Unidade Bsica de Sade Sam Miguel de Cajur, em So Joo Del Rei, Minas Gerais, foi proposta uma interveno em uma populao de pacientes diabticos e hipertensos por meio de formao de grupos para ao educativa, seguimento regular, fornecimento de medicao, controles peridicos e atendimento de intercorrncias. Nos primeiros dois meses, foram feitas avaliaes dos pacientes e familiares de primeira linha em visitas domiciliar, com e objetivo de conhecer as condies, hbitos e estilo de vida que poderiam ser de interesse para o estudo. Alm disso, houve o acompanhamento dos pacientes em consulta para avaliao, a formao de grupos para a prtica de exerccios com interveno de um professor de educao fsica e palestras e outras atividades grupais com o proposito de aumentar os nveis de conhecimento da doena, as complicaes, alimentao adequada. Desta forma, possvel realizar um controle da doena e complicaes, aumentando a qualidade de vida e o conhecimento dos pacientes

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A Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) uma doena crnica, de evoluo lenta e permanente, considerada como um dos principais fatores de risco modificveis, comaltas taxas de prevalncia e baixas taxas de controle, estando associada a importantes comorbidades e mortalidade cardiovasculares e cerebrovasculares,sendo, portanto, um problema de sade pblica a nvel mundial, incluindo o Brasil.Esta realidade est presente tambm em Uberlndia/MG. Este trabalho trata-se da elaborao de um Plano de Ao com o objetivo de diminuir a alta prevalncia de HAS na populao adstrita de uma Unidade Bsica de Sade da Famlia no municpio de Uberlndia-MG. O mtodo utilizado foi o Planejamento Estratgico Situacional (PES) simplificado iniciando-se pelo Diagnstico Situacional, para a identificao dos problemas seguido da Reviso de Literatura, com o objetivo de descrever e explicar a origem do problema, seguido da Elaborao do Plano de Interveno. Inmeros fatores desencadeantes e/ou agravantes do problema "Alta Prevalncia de Hipertenso Arterial" foram identificados e como resultado deste processo foram propostas para seu enfrentamento as operaes "Cuidar Melhor", "Conhecer Melhor" e "Melhor Sade", compondo o Plano de Interveno apresentado, contemplando aes em todos os nveis de preveno, do primrio ao quaternrio. Com a implantao deste plano de ao a equipe da Unidade Bsica de Sade da Famlia espera melhorar a abordagem e os cuidados aos pacientes Hipertensos, prevenindo complicaes e tambm a preveno de novos casos. Merece destaque a iniciativa da proposio de introduzir a meditao (Ateno Plena) como potente ferramenta para o controle do estresse, desmistificando as barreiras para seu exerccio e capacitando o indivduo para a autonomia da sua prtica

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Estudos populacionais sobre mortalidade neonatal de nascimentos de muito baixo peso ao nascer contribuem para identificar sua complexa rede de fatores de risco. Foi estudada uma coorte de 213 recm-nascidos com peso inferior a 1.500g (112 bitos neonatais e 101 sobreviventes) na Regio Sul do Municpio de So Paulo, Brasil, em 2000/2001. Foram realizadas entrevistas domiciliares e obtidos dados de pronturios hospitalares. Foi realizada anlise de sobrevida e empregada regresso mltipla de Cox. A elevada mortalidade na sala de parto, no primeiro dia de vida e ausncia de sobreviventes < 700g dos nascimentos < 1.000g e com menos de 28 semanas sugere que condutas mais ativas destinam-se a nascituros de maior viabilidade. Mes residentes em favela, com histria anterior de cesrea e aborto provocado, adolescentes, com sangramento vaginal e ausncia de pr-natal aumentaram o risco de bito neonatal. Partos cesarianos e internao em berrios mostraram efeito protetor. O peso ao nascer abaixo de 1.000g e Apgar menor que 7 foram risco. A elevada mortalidade est associada s condies de vida, caractersticas maternas e dos nascimentos e condies assistenciais. A melhoria da ateno pr-natal e ao recm-nascido pode atuar na reduo da mortalidade.

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Objetivou-se identificar fatores de risco para nascimentos pr-termo por meio de estudo caso-controle populacional que envolve nascidos vivos hospitalares de mes residentes em Londrina, Paran, Brasil. Os casos foram os 328 nascimentos pr-termo e os controles, uma amostra proporcional de 369 nascimentos com 37 semanas ou mais. Realizou-se anlise de regresso logstica mltipla hierarquizada. Verificou-se associao (p < 0,05) para as variveis: scio-econmicas - moradia em favela e baixa idade do chefe familiar; caractersticas maternas: IMC < 19 e > 30kg/m, com filho anterior pr-termo, com tratamento para engravidar; caractersticas maternas durante a gestao: com companheiro h no mximo dois anos, preocupaes, bebida alcolica semanal, pr-natal inadequado, prtica de caminhada como proteo; agravos na gestao - sangramento, infeco do trato genital, volume alterado do lquido amnitico, hipertenso arterial e internao; gestao mltipla. A identificao de fatores de risco e a melhoria da qualidade da ateno pr-concepcional e pr-natal podem reduzir a prematuridade.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de asma e possveis fatores de risco associados. MTODOS: Estudo transversal, integrante do International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Participaram 561 escolares de seis a sete anos de idade, provenientes de 35 escolas pblicas da cidade de So Paulo, escolhidas por sorteio, em 2002. A amostra incluiu 168 asmticos e 393 no asmticos, que responderam questionrio constitudo por 33 questes referentes a dados pessoais, familiares e ambientais. A associao entre asma e fatores de risco foi avaliada pela anlise de regresso logstica, considerando-se nvel de significncia estatstica de 5%. RESULTADOS: Entre os escolares, 31,2% referiam sibilos nos 12 meses anteriores entrevista. Os fatores de risco significativamente associados asma foram: sexo masculino (OR=2,4;IC 95%: 1,4;4,2), me fumante no primeiro ano de vida (OR=2,0; IC 95%: 1,1;3,8), presena de eczema em locais caractersticos (OR=3,0; IC 95%:1,2; 7,6) e rinoconjuntivite (OR=2,4;IC 95%: 1,2; 4,8). CONCLUSES: A prevalncia de asma na regio estudada foi elevada e os fatores de risco relacionados foram: sexo masculino, sintomas de rinoconjuntivite no ltimo ano, me fumante no primeiro ano de vida e presena de eczema em locais caractersticos.

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Estimar a freqncia de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS o primeiro estudo epidemiolgico realizado em amostragem representativa da populao brasileira. Dados antropomtricos, hbitos de vida, fratura prvia, quedas, dieta, atividade fsica e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prvia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepnicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcolicas, diabete mellitus, fratura prvia e uso atual de benzodiazepnicos. Maior ingesto de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalncia de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimiz-las bem como de suas conseqncias como as fraturas por osteoporose

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Este trabalho teve por objetivo monitorar a qualidade microbiolgica e identificar fatores de interferncia na contaminao da gua de consumo de creches de um municpio da regio oeste de So Paulo. Colheram -se 24 amostras de gua tratada em 24 pontos de 11 creches, no centro e periferia de um municpio da regio oeste de So Paulo, durante junho e julho de 2005. De cada amostra pesquisaram-se coliformes totais e Escherichia Coli. Verificou-se que nenhuma das amostras indicou presena de Escherichia Coli, nem coliformes totais. Setenta e trs por cento das creches possuam filtros de gua; 64%, utilizavam gua dos refeitrios para dessedentao e gua das cozinhas no preparo das refeies, mamadeiras, hidratao, lavagem e desinfeco de vegetais, higiene do ambiente, utenslios e equipamentos; apenas 27% das creches transportavam gua dos refeitrios e de outras reas para a cozinha para o preparo das mamadeiras e hidratao e 9% das creches empregavam apenas gua da cozinha, tanto para preparao de alimentos quanto dessedentao das crianas. Em 46% das creches a ltima limpeza e desinfeco dos reservatrios havia sido realizada h seis meses, em 18% h sete meses, em 9% h doze meses e 27% h mais de 12 meses. Com relao aos encanamentos, 73% das creches possuam encanamentos de PVC (policloreto de vinila) e 27% de ferro. Concluiu-se que fundamental o monitoramento peridico da potabilidade da gua de uso nas creches; h necessidade de se implementar o procedimento de higienizao dos reservatrios de gua nas creches alvo deste estudo

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A sndrome metablica (SM) consiste em um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados obesidade abdominal e resistncia insulina, refletindo no aumento da glicemia e da presso arterial e na ocorrncia de dislipidemia. Critrios recentes utilizados para a classificao da sndrome consideram a circunferncia da cintura e a presso arterial elevadas, pr-diabetes, hipertrigliceridemia e HDL colesterol reduzido. A SM pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolvimento e de mortalidade por doenças e agravos no transmissveis, como diabetes e doenças cardiovasculares. Sua ocorrncia multifatorial, envolvendo aumento ponderal, alimentao inadequada, inatividade fsica, predisposio gentica e tabagismo. Aes preventivas mostram-se mais efetivas para a diminuio de riscos, quando comparadas ao tratamento de suas consequncias, sendo importante a promoo da alimentao saudvel, que envolve incentivo ao consumo de fibras e de gorduras insaturadas e moderao das saturadas e trans e de sdio

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A segunda fase passou pela distribuio desses mesmos inquritos s empresas sensibilizando in loco os vrios intervenientes para a importncia da temtica em causa. Foram abrangidas reas profissionais distintas de forma a verificar se o problema transversal. Seguidamente definiu-se a quantos trabalhadores seriam entregues os inquritos para preenchimento, tentando abranger vrios nveis dentro das empresas, desde as chefias de topo, passando pelas chefias intermdias, at aos operrios, de forma a refletir de que forma as suas responsabilidades e funes na empresa estavam de acordo com as suas qualificaes e se lhes era proporcionada formao profissional inicial e contnua. A terceira e quarta fase prenderam-se respetivamente com a anlise dos resultados obtidos atravs das respostas obtidas nos vrios inquritos, assim como tirar algumas concluses sobre os resultados obtidos e de que forma a falta de formao e qualificao podem potenciar acidentes de trabalho. No inqurito enviado, constatou-se que 35% dos acidentes de trabalho so sofridos por trabalhadores na faixa dos 26-35 anos e 27% na faixa dos 36-45 anos e 21% por trabalhadores na faixa dos 46-55 anos. Apenas 2% dos 17 trabalhadores que tiveram acidentes de trabalho tinham habilitaes ao nvel da Licenciatura, podendo considerar-se que a falta de qualificao pode potenciar acidentes de trabalho. Constatou-se que 85% dos 17 trabalhadores que sofreram acidentes de trabalho, tm um contrato de trabalho a termo certo, o que pode ser um fator de risco, dada a instabilidade a nvel profissional. No inqurito enviado, dos 17 trabalhadores que sofreram acidentes de trabalho constatou-se que 97% trabalha entre 8 a 9 horas dirias, os restantes 3% trabalha entre 10 a 11 horas. O facto de terem longas jornadas diariamente potencia a que haja acidentes de trabalho, devido ao cansao do trabalhador, o que um fator de risco para a segurana do mesmo. No presente estudo verificou-se que 49% dos 17 trabalhadores que j tiveram acidentes de trabalho, trabalham h mais de 15 anos na mesma rea. Por outro lado, 51% dos trabalhadores trabalham h menos de 5 anos na mesma rea e no tiveram qualquer acidente de trabalho. No estudo efetuado, constatou-se que 5% dos 17 trabalhadores que j sofreram acidentes de trabalho, no utiliza qualquer equipamento de proteo individual e/ou coletivo, criando assim condies favorveis a acidentes de trabalho, potenciando fatores de risco para a segurana. Dos 17 trabalhadores que j sofreram acidentes de trabalho, 100% refere que a empresa promove aes de formao, informao e/ou sensibilizao em termos de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho (SHST). Conclui-se ento que a formao pode no ter sido a mais adequada e eficaz, constituindo um fator de risco. Nas respostas obtidas atravs do inqurito enviado verificou-se que os 12 anos de escolaridade so transversais aos trs nveis hierrquicos, dirigentes, chefias e operrios, o que demonstra que, por vezes, a qualificao profissional dos trabalhadores no est de acordo com as funes e responsabilidades que exercem na empresa, o que consequentemente pode ser um risco, potenciando acidentes de trabalho. Foi tambm realizada uma anlise literatura existente sobre o tema abordado. De realar que, tratando-se de um tema ainda pouco estudado, houve alguma dificuldade em pesquisar sobre o mesmo.

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Em casustica de 20.850 nascidos vivos no gemelares ocorridos em 31 maternidades do Municpio de So Paulo, SP, Brasil (parte da casustica total do Estudo Antropomtrico do Recm-nascido Brasileiro), procurou-se identificar fatores de risco para o baixo peso ao nascer (peso < 2.500 g), tendo sido estipulados a priori, para estudo, os fatores escolaridade materna, estado marital, idade materna, paridade, peso pr-gestacional, tabagismo na gravidez e assistncia pr-natal. A partir de anlise multivariada pela tcnica de modelos log-lineares, foram identificados quatro fatores de risco significativos: "ausncia de assistncia pr-natal", "peso pr-gestacional < 50 kg", "tabagismo na gestao" e "idade materna < 20 anos". O risco relativo associado a "ausncia de pr-natal" foi de 2,2 nas mes de escolaridade inferior ao ginsio completo e de 3,4 nas de escolaridade igual ou superior quele nvel. Os riscos associados s caractersticas maternas de peso, tabagismo e idade foram respectivamente 1,9, 1,7 e 1,4 e independentes da escolaridade materna. Considerando-se alm da magnitude dos riscos detectados a freqncia com que os fatores de risco se apresentaram na populao, constatou-se que o peso pr-gestacional insuficiente, o tabagismo na gestao e a ausncia de assistncia pr-natal, particularmente em mes de "baixa escolaridade", so fatores cujo controle exerceria importante decrscimo na incidncia de recm-nascidos de baixo peso. Assim sendo, tais fatores deveriam ser cuidadosamente considerados em programas de interveno.