911 resultados para Dimensões dos conteúdos
Resumo:
No presente trabalho, estudamos a quebra da simetria quiral na pseudo eletrodinâmica quântica em (2+1) dimensões usando o formalismo das equações de Schwinger-Dyson e investigamos as semelhanças deste modelo com a criticalidade encontrada na EDQ3 e EDQ4. Usando a aproximação “quenched-rainbow”, mostramos que existe um acoplamento crítico αcc = π/16, acima do qual existe a geração de massa para os férmions e portanto, ocorrendo a quebra da simetria quiral. Também estudamos o caso com N campos fermiônicos usando a expansão 1/N na aproximação “unquenched-rainbow”, onde obtemos um número crítico Nc abaixo do qual a simetria quiral é quebrada e, para valores acima, a simetria é restaurada. No limite de acoplamento forte (g -- ∞), mostramos que este número crítico é o mesmo encontrado na EDQ3 na expansão 1/N.
Efeitos do strike das estruturas geológicas de duas dimensões nas pseudos-seções de IP resistividade
Resumo:
Os levantamentos de IP-resistividade efetuados na Serra dos Carajás não foram executados ortogonalmente às estruturas geológicas, pois utilizaram linhas anteriormente abertas pelas equipes de geoquímica. Este fato motivou este estudo teórico da influência da direção das linhas de medidas de IP-resistividade em relação ao "strike" da estrutura. Foi usado o programa de elementos finitos de Rijo (1977), desenvolvido para levantamentos perpendiculares às estruturas com as adaptações necessárias. A modificação principal foi na rotina de transformação inversa de Fourier. Para o caso simples dos levantamentos perpendiculares, a transformada inversa é uma integral discreta com apenas sete pontos. No entanto, para as medidas obliquas, o integrando é oscilatório, e portanto, a integral a ser calculada é mais complexa. Foi adaptado um método apresentado por Ting e Luke (1981), usando dezoito pontos em cada integração. Foi constatado que o efeito da direção da linha em relação ao "strike" é desprezível para ângulos maiores que 60 graus. Para ângulos menores, o efeito consiste no alongamento da anomalia, com pequenas alterações em seu centro. Não há uma maneira simples de compensar este efeito com mudanças nos parâmetros do modelo.
Resumo:
A divulgação científica é comumente associada aos conteúdos e formatos midiáticos que contemplam a temática da ciência. Além da centralidade midiática, as concepções e práticas de divulgação científica geralmente estão baseadas em um modelo linear e difusionista que separa, como que em polos opostos, os indivíduos que “têm conhecimento” (cientistas) e a sociedade em geral. Nesta dissertação, porém, questionamos o que há de comunicacional nas relações entre ciência e sociedade, que percebemos estar além da presença de um aparato tecnológico, assim como envolve relações mais complexas do que uma simples transferência de conhecimentos. Investimonos, então, a compreender as dimensões comunicacionais de uma experiência amazônica desenvolvida pelo Museu Paraense Emílio Goeldi: o Clube do Pesquisador Mirim. O Clube tem a proposta de oferecer a estudantes da educação básica vivências de compartilhamento e produção de conhecimento científico, de maneira interativa e colaborativa. Desafiamo-nos a realizar uma pesquisa de cunho exploratório, a partir de uma perspectiva transmetodológica, congregando procedimentos qualitativos e quantitativos na construção de um objeto de estudo na área da Comunicação. Nesse percurso, a análise dos processos comunicacionais desenvolvidos no e desencadeados pelo Clube se deu a partir da relação constante de nossos referenciais com o que o empírico nos possibilitava observar e interpretar. Trabalhamos com uma metodologia dialógica e colaborativa, por meio de procedimentos de recepção, que nos permitiram analisar os processos comunicacionais no Clube também a partir da própria percepção dos sujeitos participantes, além de poder experienciar as dimensões comunicacionais em nosso próprio processo de pesquisa. A partir de uma discussão mais ampla sobre ciência e comunicação, também realizamos a crítica da divulgação científica e de outras denominações afins, que nos levaram a trabalhar com o conceito de comunicação da ciência como processo que coloca em circulação práticas e concepções diversas, agregando o funcional e o normativo, o positivista e o pós-moderno, o funcionalista e o dialógico, o simples e o complexo, o sujeito e o objeto, em medidas e proporções variadas, em tempos imediatos e infinitos. Encontramos, na experiência do Clube, algumas dimensões comunicacionais (compartilhamento, sedução, afeto, convicção e convencimento, negociação e convivência, apropriação, papel atuante do sujeito e incomunicação) que se constituem como elementos que promovem o início e a continuidade dos fluxos comunicacionais da ciência. Compreendemos, assim, que a contribuição de nossa área para a discussão da temática da divulgação científica é refletir, evidenciar e problematizar que a comunicação não está apenas na difusão dos resultados de uma pesquisa, mas é inerente ao processo de construção de conhecimento científico, sobretudo, na contemporaneidade.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Para dar voz e rosto aos sujeitos, considerando-os protagonistas de suas histórias, é preciso ouvi-los em escuta ativa: dialogar com suas histórias de vida. As falas coletados na pesquisa empírica oportunizaram a construção da categoria heurística como filhas, da qual abstraio, ao longo deste estudo, algumas possibilidades hermenêuticas. Os instrumentais interpretativos acolhidos neste trabalho sinalizam para algumas possibilidades de compreensão acerca da prática de exploração de meninas nos serviços domésticos. Esta prática, hoje ilegal no Brasil – podendo importar em crime contra a organização do trabalho, pela vigência do Decreto-Lei n.º 6.481, de 12 de junho de 2008, que regulamenta os arts. 3.º, alínea d, e 4.º da Convenção n.º 182 da OIT –, é proibida para menores de 18 anos. Contudo, as normativas legais e as políticas institucionais de enfrentamento não são óbices à formulação de novos discursos para velhas sociabilidades excludentes e estigmatizantes da mulher negra, principal mão-de-obra explorada nos serviços domésticos. Rediscutindo categorias, problematizando nomenclaturas e articulando a interlocução entre os atores envolvidos nesta prática, empreendo a tarefa de dar-lhes visibilidade social.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Neste ensaio teórico introdutório, pretendemos trazer algumas contribuições para a temática ambiental, em especial para as discussões a respeito da relação entre o homem e o meio ambiente. Apresentamos a necessidade de se adotar, ao menos, quatro perspectivas ao se discutir as razões pelas quais existem diferentes atitudes e valores do Homo sapiens para com o meio ambiente físico, biológico e social: a perspectiva filogenética, a ontogenética, a sociogenética e a microgenética. Para tanto, nos apoiamos nos trabalhos psicológicos de Vygotsky e nas obras da teoria perceptual de Yi-Fu Tuan. Pautados nessas quatro dimensões, buscamos ainda ampliar nosso entendimento sobre o conceito de meio ambiente, compreendido como uma esfera abstrata construída individualmente no intercâmbio sócio-cultural.
Resumo:
Refletir sobre a relação entre os festejos carnavalescos e o movimento folclorista implica admitir as diferenças de perspectivas na constituição desses campos. Observa-se, inicialmente, que os processos de institucionalização dos carnavais brincados no Rio de Janeiro entre os anos 1934 e 1937, configuram um campo cultural à parte do movimento folclorista que se efetiva no Brasil nas décadas seguintes. Enquanto as práticas carnavalescas se consolidaram na década de 1930, em mediação com a imprensa e com o poder público, ligadas às preocupações de forjar a nacionalidade, o movimento folclórico tenta se institucionalizar, com o mesmo propósito, e definir seu campo de atuação e objetos de pesquisas, entre as décadas de 40 e 60. Porém, o carnaval não é o cerne desse debate e tampouco manifestação que deva se integrar às tradições brasileiras.
Resumo:
Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
Resumo:
Pós-graduação em Ciência da Computação - IBILCE