999 resultados para Cultivares Cabernet Sauvignon (vinífera tinta)
Resumo:
Avaliou-se a severidade da mancha-de-alternária (Alternaria helianthi) em cinco genótipos de girassol (Helianthus annuus L.), em duas densidades populacionais e duas épocas de semeadura. Os experimentos foram conduzidos no campo experimental da Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados, em Planaltina, DF, no ano agrícola de 1998/1999, num Latossolo areno-argiloso. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, num esquema fatorial de 5 x 2, com três repetições. A porcentagem de plantas com sintomas da mancha foi estimada por meio de observações semanais, empregandose notas de 0 a 5 nos terços inferior, médio e superior da planta. A população de plantas não influenciou na incidência de alternária. Todas as cultivares estudadas foram suscetíveis à doença. As condições climáticas transcorridas em cada época de semeadura modificaram a severidade da doença.
Resumo:
A soja possui alto potencial de rendimento de grãos, mas em virtude da interação genótipo vs. ambiente esse potencial não é verificado em sua totalidade. Utilizando-se seis genótipos de soja de diferentes ciclos, objetivou-se estudar a expressão do potencial de rendimento de grãos e quantificá-lo durante a ontogenia. O experimento foi conduzido no ano agrícola 1996/97 na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Eldorado do Sul, RS. As avaliações foram realizadas em plantas individuais e se estenderam desde o estádio de floração até o de maturação. Os resultados obtidos indicam que alto potencial de rendimento não necessariamente identifica uma planta eficiente na retenção das estruturas reprodutivas. Os potenciais de rendimento estimados na floração e no início do enchimento de grãos não se mantêm até a maturação. Genótipos com alto potencial de rendimento de grãos em R8 não apresentam os maiores potenciais de rendimento de grãos em R2 e em R5, porém, são os que apresentam as menores diferenças entre o potencial estimado em R5 e o estimado em R2.
Resumo:
Dois experimentos em casa de vegetação foram conduzidos visando identificar parâmetros morfológicos ligados à tolerância ao alumínio (Al) e estabelecer a concentração de Al e o tempo de cultivo suficientes para a expressão da tolerância ao Al, em duas cultivares de arroz, em solução nutritiva. Plantas de determinado comprimento radicular máximo foram transferidas para solução nutritiva com quatro concentrações de Al (0, 80, 160 e 320 mimol L-¹), a pH 4,0. Em cada coleta, foram medidos o comprimento máximo radicular, área radicular, área foliar e massa seca de raízes e parte aérea. Apenas os parâmetros morfológicos ligados ao sistema radicular possibilitaram o reconhecimento da tolerância diferencial das cultivares; a elongação radicular relativa foi a medida mais sensível. Quatro dias de exposição ao Al foram suficientes para a detecção da tolerância diferencial por meio da elongação radicular relativa. Os procedimentos estabelecidos nos experimentos podem ser utilizados para a avaliação de um número maior de cultivares.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar duas cultivares de trigo (Triticum aestivum L.) Anahuac e IAC-24, cultivadas em solo arenoso, sob três regimes de umidade do solo (-0,027 a -0,1 MPa; -0,027 a -0,045 MPa; e -0,027 MPa -- irrigação constante). Foram analisadas as variações nos níveis de prolina, da diamina (putrescina) e das poliaminas (espermina e espermidina) e o teor relativo de água (TRA) durante o perfilhamento, emborrachamento, floração e no enchimento dos grãos. Nas plantas submetidas a déficits hídricos foi verificada menor TRA e acúmulo de prolina e putrescina; em relação às poliaminas não foram observadas diferenças entre os tratamentos. Nos tratamentos sob déficit hídrico, a cultivar IAC-24 apresentou teores mais elevados de prolina e putrescina, o mesmo sendo verificado com a cultivar Anahuac quando submetida a tratamento sem déficit hídrico.
Resumo:
Isolados de Rhizoctonia solani e Rhizoctonia oryzae, agentes causais da queima-da-bainha e mancha-da-bainha, respectivamente, foram coletados em lavouras de arroz irrigado no Estado do Tocantins. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de 12 cultivares de arroz a essas doenças, sob condições artificiais de inoculação, em casa de vegetação. Não houve correlação entre resistência das cultivares a R. oryzae e R. solani quanto ao comprimento da lesão na bainha infectada pelo método de palito de dentes. A relação entre tamanho da lesão na bainha e folha foi linear e significativamente negativa (r = -0,66, P<=0,05), indicando que não há relação entre resistência das cultivares na bainha e nas folhas a R. solani. Entre as cultivares precoces, Labelle apresentou maior grau de suscetibilidade em todos os métodos de inoculação. A área sob a curva de progresso da doença baseada na altura da lesão no colmo e o método de inoculação utilizando casca e grão de arroz foram mais adequados para a determinação da resistência entre as cultivares. Diferenças significativas entre as cultivares de ciclo médio não foram observadas. As folhas apresentaram resistência à infecção por R. oryzae nos testes de inoculação utilizando discos de micélio.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a reação de 58 cultivares de cevada a Drechslera teres, agente causal da mancha-em-rede, bem como a variabilidade patogênica e freqüência de sintomas do patógeno. A reação das cultivares foi estimada com auxílio de uma escala de notas de 0 a 4, em que zero (0) representa a ausência de sintomas, e 4 representa os sintomas típicos da mancha-em-rede. O mesmo método foi utilizado para avaliar a variabilidade patogênica de 25 isolados oriundos do Sul do Brasil. Seis isolados de boa capacidade de esporulação foram utilizados para comparar o número de lesões e a severidade da doença. As cultivares diferiram quanto à reação a D. teres, e identificaram-se as três cultivares, BR 2, EMBRAPA 43 e PFC 8590, como fontes de resistência moderada à doença. Em testes de 25 isolados de D. teres, inoculados na concentração de 1,7x10(4) conídios/mL, detectaram-se diferenças significativas entre os isolados, evidenciando diferenças na sua virulência. Pelo sistema de nomenclatura de Limpert & Müller, foi possível diferenciar padrões de virulência de isolados oriundos de diferentes regiões do Sul do Brasil. O número de lesões e a severidade foram intimamente relacionadas com o local de origem do isolado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a capacidade de nodulação e a especificidade de feijão (Phaseolus vulgaris L.) dos conjuntos gênicos andino e meso-americano submetidos a inóculo de Rhizobium. O experimento foi estabelecido em parcelas subdivididas em blocos ao acaso, com quatorze cultivares de feijão e três estirpes de Rhizobium (R. etli KIM 5, R. etli CIAT 632 e R. tropici CIAT 899). Somente as cultivares andinas WAF 15, WAF 7, Mineiro Precoce, WAF 6 e Antioquia 8 apresentaram especificidade na nodulação. Em relação à massa seca dos nódulos, houve diferenças significativas dos tratamentos de inoculação nas cultivares andinas WAF 15, WAF 7, WAF 6 e Diacol Andino, e na cultivar meso-americana Ouro Negro. Nenhuma das cultivares restringiu a nodulação, embora tenham sido verificadas diferenças de até 53 e 103 vezes no número e massa de nódulos por planta, respectivamente. Considerando todas as cultivares e estirpes de rizóbio, WAF 15 foi a cultivar com melhor desempenho em número e massa nodular. WAF 6 foi a cultivar de pior desempenho, chegando quase ao nível de restrição da nodulação com a estirpe R. etli CIAT 632.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a fenologia e produtividade de duas cultivares brasileiras de milheto-pérola, BN 2 e BRS 1501, comparadas com três cultivares africanas, Souna III, Guerguera e HKP. Foram instalados dois experimentos no campo, sem adubação e sem irrigação, um em janeiro, com a cultivar BN 2, e outro em abril, com BRS 1501. Na semeadura de janeiro, o ciclo das cultivares BN 2 e HKP foi menor do que o das outras, em virtude do encurtamento da fase vegetativa, e BN 2 apresentou menor duração da floração. Com balanço hídrico de -40 mm, não houve diferença significativa em relação à biomassa, mas a produção de grãos da Souna III, com 2.950 kg ha-1, foi significativamente superior à das demais. Na semeadura de abril, com um balanço hídrico de -344 mm, a biomassa foi menor que na de janeiro, sem diferença na biomassa entre as cultivares, e a produção de grãos de BRS 1501 (900 kg ha-1) não diferiu da produção das cultivares africanas. A biomassa foi maior na maturação fisiológica do que na floração, e apresentou teor de N acima de 2,1% nas folhas medianas. A colheita do milheto-pérola no estádio de maturação fisiológica apresenta ainda a vantagem de utilização dos grãos.
Resumo:
A área cultivada com grãos no Estado do Pará está em torno de 553 mil hectares e estima-se que 57% seja cultivada com milho. A produtividade média do milho é baixa, em virtude dos sistemas de produção adotados, que não incluem o uso de fertilizantes, corretivos e cultivares adaptadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e a estabilidade fenotípica de cultivares de milho em quatro ambientes. Foram avaliadas 37 cultivares comerciais e pré-comerciais de milho em delineamento de látice simples 6x6. As parcelas foram constituídas de duas linhas de 5 m, espaçadas de 0,90 m, com cinco plantas/m após o desbaste. Houve diferença significativa pelo teste F na maioria das fontes de variação considerada. No grupo das cultivares mais produtivas, a produção esteve entre 5,64 e 6,58 t/ha e no segundo grupo, entre 4,03 e 5,52 t/ha de grãos. A testemunha BR-5102 foi classificada no grupo das mais produtivas, superando mais de 66% das cultivares avaliadas. As cultivares com menor risco de adoção para recomendação foram a AG 4051, C 333B e 984-N. Os resultados mostram ser possível identificar cultivares com bom desempenho produtivo e boa estabilidade.
Resumo:
A grande variabilidade genética presente no germoplasma de feijão (Phaseolus vulgaris L.) em uso na agricultura familiar no Brasil tem sido plenamente reconhecida. A eficiência da conservação e o aproveitamento desta variabilidade aumentam quando esta é devidamente caracterizada. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade genética de parte do germoplasma existente em poder de produtores de feijão no Rio Grande do Sul, e de cultivares produzidas pela pesquisa, e reuni-las em grupos de similaridade genética. Foi avaliada a divergência genética de 37 cultivares locais (land races) e 14 cultivares indicadas pela pesquisa no Estado, utilizando 40 descritores morfológicos; a grande maioria desses descritores são necessários à proteção legal. Empregou-se análise multivariada, por intermédio de componentes principais e método de agrupamento. O uso destas técnicas possibilitou identificar descritores ineficientes ou redundantes no estudo da variabilidade genética e reunir as cultivares estudadas em quatro grupos distintos de similaridade genética. As cultivares locais revelaram variabilidade superior à encontrada nas cultivares oriundas da pesquisa, o que sugere a importância da sua inclusão em programas de melhoramento.
Resumo:
Híbridos superiores de bananeira com alta produtividade, frutos vistosos e resistência a doenças estão sendo gerados no programa de melhoramento genético da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical. Este trabalho objetivou avaliar alguns desses genótipos em quatro ciclos de produção, visando sua recomendação aos agricultores. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com 18 repetições, em Cruz das Almas, BA. Avaliaram-se as cultivares Grande-Naine, Nanica, Nam, Thap Maeo, Mysore, Caipira, Prata-Comum, Pacovan e Prata-Anã e os híbridos Pioneira, PA03-22, FHIA-18, PV03-76, PV03-44 e JV03-15. Analisaram-se os caracteres altura da planta, diâmetro do pseudocaule, peso do cacho, número de frutos, comprimento do fruto e ciclo. Ao longo dos ciclos, a 'Nanica' apresentou o menor porte, enquanto a 'Prata-Anã' se destacou no diâmetro do pseudocaule, seguida pela 'Prata-Comum' e pelo JV03-15. A 'Thap Maeo' sobressaiu-se no peso do cacho e no número de frutos, seguida pelo FHIA-18, no primeiro caráter, e pela 'Mysore', pela 'Caipira' e pelo FHIA-18, no segundo caráter. A 'GrandeNaine' e a 'Nanica' apresentaram o maior comprimento do fruto, enquanto o FHIA-18 e o PA03-22 destacaram-se na precocidade. A 'Thap Maeo' tem potencial para substituir a 'Mysore' e os híbridos avaliados apresentam qualidade para vir a ser recomendados aos agricultores.
Resumo:
Foram avaliadas 22 cultivares de milho (variedades, híbridos e populações) em 45 ambientes do Nordeste brasileiro, no triênio 1998 a 2000, objetivando conhecer a adaptabilidade e a estabilidade desses materiais para fins de recomendação. Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições. A análise de variância conjunta mostrou inconsistência no comportamento das cultivares diante das variações ambientais. Os híbridos mostraram melhor adaptação que as variedades e populações, constituindo-se em alternativas viáveis para os produtores que investem em tecnologias modernas de produção; sobressaíram-se Cargill 333 B, AG 1051 e Zeneca 8501. As variedades Sertanejo, AL 25, São Francisco, São Vicente, Asa Branca e BR 106 são importantes nos sistemas de produção dos pequenos e médios produtores rurais da região.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de seis cultivares de soja, sob manejo orgânico, para fins de adubação verde e produção de grãos. Utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições por tratamento (cultivar). Na época da colheita, 81 dias após a emergência das plântulas, todas as cultivares testadas (Celeste, Surubi, Campo Grande, Mandi, Lambari e Taquari) mostraram excelente nodulação, variando de 545 a 760 mg/planta de massa nodular seca. As cultivares Celeste e Taquari, que produziram, respectivamente, 8,33 e 7,12 t ha-1 de biomassa seca da parte aérea, apresentaram outras características agronômicas vantajosas, tais como: ciclo curto, alta acumulação de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg) nos tecidos verdes e bom rendimento de sementes. Esses caracteres indicam potencial de 'Celeste' e 'Taquari' para adubação verde de verão em sistemas de agricultura orgânica. Cinco das cultivares avaliadas revelaram tendência ao acamamento, porém dentro de níveis aceitáveis. As cultivares Celeste, Surubi, Campo Grande, Mandi e Taquari suplantaram em 23%, 32%, 33%, 44% e 70%, respectivamente, a média nacional de produtividade de soja, estimada em 2.398 kg ha-1 nas últimas três safras.
Resumo:
Características morfológicas e fisiológicas de plantas cultivadas podem afetar sua habilidade competitiva com plantas daninhas. Este trabalho objetivou investigar a competitividade de cultivares de arroz irrigado (Oryza sativa L.) com cultivar simuladora de arroz-vermelho. Investigou-se na safra 2000/2001 o comportamento de oito genótipos de arroz, cultivados na presença ou ausência da cultivar de arroz EEA 406, que simulou infestação de arroz-vermelho. Aos 45 e aos 60 dias após a semeadura, avaliou-se a resposta da simuladora em relação às cultivares de arroz. Na colheita, foram determinados estatura de planta, componentes do rendimento e produtividade das plantas. A cultivar tardia IR 841 suprimiu o crescimento da simuladora, apresentando com a cultivar superprecoce Ligeirinho as menores reduções de produtividade quando em competição. Por sua vez, as cultivares IAS 12-9 Formosa e Bluebelle permitiram maior crescimento e produção de sementes pela concorrente, também sofrendo as maiores reduções de produtividade de grãos na condição de competição.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a preferência de Bemisia tabaci biótipo B para oviposição em cultivares de algodoeiro. Em teste com chance de escolha, a cultivar Deltapine Acala 90, pilosa, foi a mais preferida para oviposição (6,11 ovos/cm² de folha) em relação a Antares, glabra, (0,49 ovos/cm² de folha). A preferência para oviposição da mosca-branca não foi influenciada pelas cultivares em teste sem chance de escolha. Considerando o índice de preferência para oviposição, a cultivar Deltapine Acala 90 foi classificada como estimulante, e Antares como deterrente, demonstrando resistência do tipo não-preferência para oviposição a B. tabaci biótipo B.