1000 resultados para Controle vetorial
Resumo:
Deltametrina em concentrado emulsionvel foi aplicada em doses de 12,5, 25,0 e 50,0mg/m, em domiclios de rea prxima do litoral da Paraba, onde eram relatados casos espordicos de leishmaniose visceral. Houve uma reduo marcante nas populaes de vrios artrpodes, incluindo Lutzotnyia longipalpis. Este inseto, no entanto, foi encontrado novamente em contato com paredes tratadas, 14 e 21 dias aps a pulverizao. A anlise estatstica indicou controle significativo em apenas dois perodos de quatro semanas, com extrema irregularidade nas quantidades capturadas.
Resumo:
Candidatos a emprego em construo civil na regio de Bambu, MG, submeteram-se a sorologia para doena de Chagas, eletrocardiograma e Rx de trax e esfago. De 301 candidatos recentes uma prevalncia de 11,6% de infeco chagsica foi detectada, sendo 5,0% no grupo etrio de 18-29 anos, 13,8% no de 30-39 e 39,4% no de 40 anos e acima. A ocorrncia de ECGs alterados foi de 31,3% no grupo soropositivo contra 7,1% nos soronegativos (p < 0,05) enquanto o aumento de rea cardaca foi de 8,6% e de 1,5% (p < 0,05) e alterao no trnsito esofgico de 8,6% e 0,8% (p < 0,05) respectivamente. Chagsicos e no-chagsicos provinham das mesmas regies, sendo os grupos comparveis quanto a origem rural, morte sbita na famlia, doao e recepo de sangue. O grupo chagsico apresentou significativamente maior proporo de indivduos com antecedentes de trabalho na lavoura (48,6% contra 19,5%) e de indivduos analfabetos ou com primrio incompleto (43,8% contra 19,5%), frente aos no-chagsicos. Os detalhamentos da pesquisa indicam que o contnuo controle do vetor na regio tem sido extremamente eficaz, com impacto sobre a prevalncia e a morbidade da esquizotripanose. Por outro lado, indicam que os mecanismos transfusional e congnito de transmisso do Trypanosoma cruzi ao homem continuam a apresentar importncia mnima na rea pesquisada.
Resumo:
Os autores propuseram para o municpio de Aparecida, vale do Rio Paraba, SP, regio endmica do Tityus serrulatus, um programa de controle do escorpionismo. Foram estudados a presena de focos do escorpio no campo e na cidade, as alteraes ambientais perifricas zona urbana e os novos ambientes de procriao e disperso destes artrpodes. Alm disso, foram avaliados os problemas bsicos de infra-estrutura, tais como o acondicionamento e a coleta do lixo urbano pblico e domiciliar, o saneamento bsico (esgotos e galerias pluviais) e a situao dos terrenos baldios e as construes da zona urbana. Aps estudo epidemiolgico, foram propostas medidas educativas, que constaram da confeco e distribuio de folhetos, de mutires de limpeza, de visitas domiciliares e do engajamento de professores e alunos da rede de ensino pblica e privada na campanha. Nos locais onde existiam focos de alto risco, em especial nas pr-escolas, foi proposto o emprego do controle qumico. Dentro das normas sanitrias vigentes para a zona urbana, foi proposto ainda, o uso de predadores naturais no combate. Os autores concluem que as aes devem ser integradas e continuadas de forma ininterrupta por vrios anos e propem ao conjunta com a campanha da dengue. A instituio de uma semana por ano dedicada ao estudo do escorpionismo nas escolas dos municpios onde ocorre o problema seria uma medida educativa que viria contribuir sobremaneira para a preveno dos acidentes e controle do escorpionismo.
Resumo:
Estudo caso-controle, para anlise de caractersticas clnicas e epidemiolgicas foi conduzido em 842 indivduos atendidos em Ambulatrio de Referncia de Doena de Chagas, em Belo Horizonte, no perodo de 1985/92. Verificou-se que os chagsicos apresentaram mdia de idade mais elevada (37,78 anos); menor escolaridade, independente da cor, e desempenhavam atividades de maior esforo (p<0,05). A via vetorial mostrou ser o principal mecanismo de transmisso. As queixas especficas predominaram nos chagsicos (p<0,05). A ausculta cardaca (OR:2,29 IC95%: 1,29-4,09) e presena de extra-sstoles (OR:7,16 IC95%:1,59- 45,07) foram as alteraes mais importantes ao exame clnico. A IF1 apresentou maior sensibilidade (94%), especificidade (96%); VPP(99%) e VPN(83%). A reao de Elisa realizada em 43 indivduos no mostrou falsos resultados. Houve predomnio da FCI(56%) ou formas clnicas iniciais. A importncia de realizar propedutica mais complexa em situaes especficas foi reforada pelo encontro de ECGs normais e alterao em 30% dos Holter, 41 % dos TE e 33% dos ECOs, alm de 48% de Rx de trax normal e ECO alterado. Prope-se modelo de ateno ao chagsico integrado no SUS valorizando a confirmao sorolgica, a preparao de recursos humanos capacitados e comprometidos com o desenvolvimento de aes integrais de sade e a organizao do sistema de referncia e contra-referncia, garantindo o acesso do chagsico aos vrios nveis de ateno.
Resumo:
Foi feita uma avaliao do programa de controle da esquistossomose (PCE/PCDEN) na regio da Bacia do Rio So Francisco em Minas Gerais. A rea em estudo compreende seis municpios, com 130.000 habitantes e 916 localidades em uma rea de 10.722km. As atividades tiveram incio em quatro municpios entre 1983 e 1985 e em dois outros em 1987. As principais medidas de controle adotadas foram tratamentos sucessivos com oxamniquine e aplicaes de niclosamida em colees hdricas. A prevalncia da infeco pelo Schistosoma mansoni nos primeiros quatro municpios, que inicialmente estava entre 18 e 32%, diminuiu abruplamente aps a primeira interveno (1984/85) e permaneceu em nveis inferiores aos iniciais at a ltima avaliao realizada (1990/94); tendncia semelhante foi observada para a proporo de caramujos infectados. Nestes municpios, a proporo de localidades sem a infeco ou com prevalncias inferiores a 5% aumentou em detrimento daquelas com nveis mais altos de prevalncia. Nos dois outros municpios, com prevalncias iniciais inferiores a 5 %, noforam observadas mudanas substanciais nos indicadores endmicos; a relao custo benefcio do programa nos ltimos municpios deve ser avaliada e as prioridades redirecionadas para erradicar as reas focais e prevenir a expanso para reas indenes. Os autores chamam a ateno para as dificuldades a longo prazo de um programa de controle fundamentado em tratamentos sucessivos. Informaes sobre os fatores determinantes da infeco pelo S. mansoni em cada localidade, ou em conjunto de localidades semelhantes, permitiriam a elaborao de medidas complementares ao tratamento mais duradouras e menos dependentes da contnua utilizao deste.
Resumo:
Nos ltimos cinco anos, em uma rea endmica para esquistossomose no nordeste de Minas Gerais, 561 indivduos submeteram-se a exames clnico, laboratoriais, ultra-sonografia abdominal e dopplerecocardtografia visando definir a morbidade da doena antes e aps o tratamento. Revelaram-se altas a prevalncia de esquistossomose (66,3%) e de formas graves (9,5% com bao palpvel). A prevalncia de indivduos sem fibrose heptica e com fibrose teve, moderada e intensa ao ultra-som foi de 46,0%, 19,6%, 27,6%) e 6,8%, respectivamente. Vinte um (39,6%:) de 53 indivduos com bao palpvel no apresentavam fibrose periportal ao ultrasom. Linfonodos periportais foram identificados em 33,8% dos indivduos examinados e anticorpos anti-KLH no soro de 40,7%,. Observaram-se alteraes urinrias compatveis com glomerulopatia esquistossamtica em 4,5% da populao e 11,7% apresentavam achados dopplerecocardiogrficos de hipertenso pulmonar. Doze meses aps o tratamento da esquistossomose, a prevalncia da doena reduziu-se de 66,3% para 25,0%. Em Queixadinha, um perfil da morbidade da doena e de sua evoluo aps o tratamento comea a ser delineado.
Resumo:
Esta investigao busca avaliar a efetividade das aes destinadas ao Programa de Controle da Esquistossomose, PCE, em um municpio da Bahia, a Regio da Bacia do Paraguau. Os dados so provenientes das fichas PCE-111 da SUCAM/FNS, registrados rotineiramente, nas 111 localidades identificadas entre 1982 e 1992. A infeco foi diagnosticada atravs de exames de fezes (Katz-Kato). A anlise da prevalncia da infeco baseou-se nas tendncias da evoluo temporal e distribuio espacial. Identificou-se quatro padres tpicos de evoluo, sendo que os mais comuns so os de recorrncia da infeco (67,6 %). O controle ocorreu em 22,5% enquanto a expanso da infeco apareceu em apenas 9,9% das localidades. No geral, a tendncia foi de reduo da prevalncia, particularmente no perodo entre 1982 e 1985, ascendendo posteriormente para valores, que no atingem o patamar inicial. Verificou-se tambm impacto na reduo relativa do nmero de localidades que apresentavam prevalncia abaixo de 5%, indicativas de controle. No foi possvel examinar a evoluo da intensidade da infeco ou mesmo da ocorrncia de formas graves ou bitos que poderiam apresentar um quadro mais completo da efetividade das aes desse programa.
Resumo:
Este trabalho faz uma reviso sobre a filariose linftica bancroftiana, doena endmica no Estado de Pernambuco, mostrando que seus estudos datam desde a dcada de dez. Para se ter uma idia da evoluo eprogresso sobre o conhecimento da doena na regio, julgamos de interesse fazer uma anlise retrospectiva da histria da filariose em Pernambuco e, em particular, no Recife, nos ltimos anos, abordando os aspectos epidemiolgicos e de controle da doena.
Resumo:
Aps a realizao dos trabalhos de controle visando interrupo da transmisso do vrus do dengue, iniciou-se um trabalho de monitorizao de Aedes aegypti e Aedes albopictus com dois mtodos de vigilncia entomolgica: ndice de Breteau (IB) e ovitrampas. Pretendeu-se avaliar o tempo necessrio para que as espcies envolvidas fossem novamente detectadas na rea urbana do municpio de Catanduva, SP. As ovitrampas apresentaram positividade para Aedes aegypti dois meses aps os trabalhos de controle, enquanto o ndice de Breteau veio a positivar-se somente no quarto ms aps o trmino dos referidos trabalhos.
Resumo:
Aps caracterizao clnico-epidemiolgica da oncocercose na regio Yanommi, RR, Brasil, iniciada em 1993, a Fundao Nacional de Sade (FNS) implementou um projeto piloto de controle e tratamento nos plos de base de Tootobi e Balawa. Nestes, foram estudadas bipsias de pele de 426 pessoas. Nos ndulos de 86,7% de pacientes, foi encontrada Onchocerca volvulus. A prevalncia global encontrada na populao examinada foi 66,2%. O tratamento, com ivermectina, teve uma cobertura de 80,1% da populao total. Reaes adversas ao medicamento foram relatadas em 12,3% dos pacientes, sendo consideradas como leves e moderadas. Estes resultados so concordantes com os descritos na literatura mdica e sugerem a factibilidade da ampliao do referido Programa para toda a rea Yanommi, numa prxima fase.
Resumo:
O Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) vem sendo desenvolvido em reas da Bahia pela Fundao Nacional de Sade (FNS). Em 1989, aes de Informao, Educao, Comunicao e Mobilizao Comunitria (IEC/MC) foram iniciadas. Neste estudo avalia-se o impacto epidemiolgico do IEC/MC, adotando-se um desenho quasi-experimental, comparando-se prevalncias de infeco por S. mansoni em reas IEC/MC com estimativas de reas referentes. Os dados so secundrios, coletados rotineiramente pela FNS. Verificou-se uma reduo da prevalncia da esquistossomose em todas as reas, que alcana maior intensidade nas reas com IEC/MC. Aparentemente, aes de controle rotineiras realizadas isoladamente so mais efetivas entre escolares e pessoas do sexo masculino, enquanto que nas reas com IEC/MC, observou-se maior impacto entre as mulheres, refletindo, provavelmente, as distintas estratgias adotadas. Aponta-se para a necessidade de estudos de avaliao qualitativos, alm de estimativas do custo-benefcio e custo-efetividade de modo a aprimorar o processo de tomada de decises.
Resumo:
Dissertao para obteno do Grau Mestre em Engenharia Civil Perfil de Construo
Resumo:
Os autores tecem consideraes a respeito do controle dos transmissores da doena de Chagas no Estado de So Paulo, especialmente sobre as atividades que levaram eliminao do T. infestans. Inicialmente, fazem um apanhado histrico e apresentam as caractersticas principais da espcie que possibilitaram sua adaptao situao vigente na zona rural do Estado, na primeira metade do sculo. Destacam tambm os fatores coadjuvantes s aes de controle, particularmente o xodo rural. Mostram que a partir de 1965 o combate tomou a forma de uma verdadeira campanha, com fases distintas em funo das alteraes epidemiolgicas, experincia adquirida e presso dos custos. Descrevem cada fase: arrasto, expurgo seletivo, prioridades e vigilncia entomolgica. Aps 25 anos de trabalho a campanha foi considerada encerrada, com a eliminao dos focos da espcie do planalto paulista. Porm, em funo da possibilidade da reintroduo de T. infestans (transporte passivo) e da presena, em diversas localidades, de exemplares de espcies vetoras semidomiciliares (T. sordida e P. megistus) as atividades de controle no foram interrompidas e em conseqncia continua em andamento a Vigilncia/ Manuteno.
Resumo:
O programa de controle do calazar, adotado pela Fundao Nacional de Sade (FNS), no tem conseguido reduzir a nveis aceitveis a incidncia de calazar humano. Utiliza como mtodo diagnstico a imunofluorescncia de eluato de sangue e sacrifca os ces infectados com uma mdia de 80 dias aps a coleta. A longa permanncia do co infectado na rea e a baixa sensibilidade do teste utilizado podem ser importantes para esta falha. Neste trabalho, compara-se o programa de rotina da FNS, com outra estratgia baseada na identificao de ces infectados pelo enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) e eliminao dos ces infectados dentro de um prazo mximo de 7 dias. A prevalncia do calazar canino foi medida nas duas reas, antes e 10 meses aps a medio inicial. Na rea submetida ao controle de rotina da FNS observou-se um decrscimo de 9% na prevalncia, enquanto na submetida ao mtodo proposto a reduo observada foi de 27%, sendo esta diferena sinificativamente maior (p = 0,0015).