922 resultados para Collagen Type III
Resumo:
A Fibrose Cística (FC) é uma doença letal, de caráter autossômico recessivo, que acomete populações de diferentes etnias. A doença caracteriza-se pelo comprometimento sistêmico das glândulas exócrinas e, na maioria dos pacientes, a doença pulmonar acaba tornando-se a patologia predominante. A infecção por P. aeruginosa é a principal causa de mortalidade dos pacientes com FC. O Sistema de Secreção Tipo III da bactéria é expresso na fase aguda da doença e é responsável por injetar proteínas citotóxicas no interior da célula eucariótica. Há um grande interesse em se investigar a resposta de anticorpos anti P. aeruginosa em pacientes com FC a fim de diagnosticar a colonização e ou infecção pulmonar antes da cultura, permitindo a antibioticoterapia preventiva, a fim de se evitar a infecção pulmonar crônica. Nesta tese, investigamos a resposta de anticorpos (IgG+IgM+IgA) contra as proteínas do SSTT de P. aeruginosa, através do Western-Blot. Participaram do estudo 51 pacientes com FC, de 1.1 a 16.8 anos acompanhados no Departamento de Pneumologia do Instituto Fernandes Figueira - FioCruz, durante um período aproximado de 2 anos. De cada paciente foram coletadas de 1 a 4 amostras de sangue, com intervalo médio de 6 meses entre as coletas. O grupo controle negativo consistiu de 28 indivíduos não fibrocísticos, de 2 a 17 anos, atendidos no Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE UERJ. As proteínas do SSTT foram extraídas das cepas PAO1 e PAOΔExsA (regulador da expressão do SSTT) de P. aeruginosa. Controles positivos e negativos foram utilizados em todas as reações. Para a identificação das proteínas do SSTT na reação utilizou-se antisoro de camundongos imunizados com a proteína recombinante PcrV. Doze (75%) dos 16 pacientes fibrocísticos considerados não infectados por P. aeruginosa tiveram a primeira sorologia positiva para PopB e 15 (93,75%) para ExoS/ExoT, indicando a colonização ou infecção por P. aeruginosa. Aproximadamente 25% e 35,7% dos soros do grupo controle mostraram reatividade fraca com PopB ou ExoS/ExoT, respectivamente. O tempo decorrido entre a primeira sorologia positiva e o primeiro isolamento de P. aeruginosa nestes pacientes variou de 18 a 30 meses. Concluindo, é possível fazer o diagnóstico sorológico da infecção pulmonar por P. aeruginosa antes do isolamento da bactéria pela cultura.
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A fibrose hepática é o aspecto mais relevante e o mais importante determinante de morbimortalidade na hepatite C crônica (HCC). Historicamente, a biópsia hepática é o método de referência para avaliação da fibrose causada pela HCC, apesar de apresentar limitações. O estudo de marcadores não invasivos, que possam obviar a necessidade da biópsia, é uma área de constante interesse na hepatologia. Idealmente, a avaliação da fibrose hepática deveria ser acurada, simples, prontamente disponível, de baixo custo e informar sobre o prognóstico da patologia. Os marcadores não invasivos mais estudados são a elastografia hepática transitória (EHT) e os laboratoriais. A EHT já foi extensamente validada na HCC e está inserida na rotina de avaliação destes pacientes. Dentre os laboratoriais, existem diversos testes em continua experimentação e, até o momento, nenhum foi integrado à prática clínica no Brasil, embora já aplicados rotineiramente em outros países. O Enhanced Liver Fibrosis (ELF), um teste que dosa no soro ácido hialurônico, pró-peptídeo amino-terminal do colágeno tipo III e inibidor tissular da metaloproteinase 1, tem se mostrado bastante eficaz na detecção de fibrose hepática significativa e de cirrose na HCC. Neste estudo o ELF teve o seu desempenho avaliado em relação a biópsia hepática e demonstrou apresentar boa acurácia na detecção tanto de fibrose significativa quanto de cirrose. Na comparação com a EHT apresentou acurácia semelhante para estes mesmos desfechos, com significância estatística. No entanto, foi observada uma superestimação da fibrose com a utilização dos pontos de corte propostos pelo fabricante. Este achado está em acordo com a literatura, onde não há consenso sobre o melhor ponto de corte a ser empregado na prática clínica. Com a ampliação da casuística foi possível propor novos pontos de corte, através da análise clássica, com a biópsia hepática como padrão ouro. O resultado obtido vai ao encontro do observado por outros autores. Em seguida, os novos pontos de corte do ELF foram reavaliados sem que a biópsia hepática fosse a referência, através da análise de classes latentes. Mais uma vez o ELF apresentou bom desempenho, inclusive com melhora de suas sensibilidade e especificidade em comparação com a análise clássica, onde a biópsia hepática é a referência. Assim sendo, é possível concluir que o ELF é um bom marcador não invasivo de fibrose hepática. No entanto, para detecção de fibrose significativa e cirrose, deve ser considerada a aplicação na prática clínica dos novos pontos de corte aqui propostos.
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ExoU, uma citotoxina produzida pelo patógeno oportunista Pseudomonas aeruginosa e translocada para o citosol de células hospedeiras via sistema de secreção do tipo III, é associada à gravidade de infecções agudas. No presente trabalho, o efeito de ExoU na ativação do estresse oxidativo e da resposta antioxidante foi avaliado em culturas de células epiteliais respiratórias humanas infectadas com a cepa PA103 de P. aeruginosa (produtora de ExoU), com a mutante deletada no gene exoU, PA103∆exoU, ou com a mutante complementada com exoU sem atividade tipo fosfolipase A2, PA103∆UT/S142A. Análises das dosagens de hidroperóxidos lipídicos e isoprostanos, considerados marcadores de estresse oxidativo, revelaram que ExoU promoveu um aumento em suas concentrações. Foi observado, também, que ExoU estimulou a produção de espécies reativas de oxigênio, óxido nítrico e peroxinitrito nas células infectadas, assim como a expressão de iNOS e eNOS, mas não de nNOS. Além disso, ExoU foi responsável pelo aumento da atividade de SOD1 e pela redução dos níveis de GSH, mas não afetou a atividade da catalase ou de NQO1. No modelo in vivo, a dosagem de malondialdeído, um subproduto da lipoperoxidação de membranas, evidenciou uma maior produção deste composto no pulmão de camundongos infectados pela cepa produtora de ExoU, em comparação ao pulmão de camundongos infectados pela cepa mutante. Em conjunto, estes resultados mostram que ExoU ativa a produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, levando à peroxidação lipídica e modulando o sistema de defesa antioxidante
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A disfunção mitocondrial tem sido associada a várias doenças, incluindo a colestase hepática, caracterizada pela ativação de células de Kupffer e células fibrogênicas, as quais produzem matriz extracelular excessiva. O acúmulo de sais biliares tóxicos no parênquima hepático leva à lesão crônica com dano mitocondrial, redução da síntese de ATP, aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) e apoptose, resultando em comprometimento da função hepática. Trabalhos anteriores do nosso grupo mostraram o efeito positivo do transplante de células mononucleares da medula óssea (CMMO) na resolução da fibrose hepática e recuperação da função hepática em ratos com colestase, induzida pela ligadura de ducto biliar (LDB). Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a bioenergética mitocondrial após o transplante de CMMO no fígado de ratos com fibrose induzida por ligadura de ducto bilar (LDB). Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: animais normais, animais com fibrose hepática após 14 e 21 dias de LDB (F14d e F21d, respectivamente), e animais que após 14 dias de LDB receberam 1x107 CMMO, e foram eutanasiados sete dias após. Nossos dados demonstraram aumento do conteúdo de colágeno tipo I no grupo F21d em relação ao grupo normal, indicativo de fibrose, e sua diminuição após o transplante de CMMO. A análise da fisiologia mitocondrial do fígado mostrou diminuição significativa da taxa respiratória máxima estimulada por ADP (estado 3) nos grupos F14d e F21d, indicando redução da capacidade de oxidação de carboidratos e ácidos graxos. Além disso, a razão do controle respiratório (RCR), indicativa de acoplamento da fosforilação oxidativa com a produção de ATP, apresentou-se significativamente diminuída nos grupos F14d e F21d, sugerindo desacoplamento mitocondrial. No entanto, o transplante de CMMO aumentou significativamente nestes grupos tanto a capacidade oxidativa quanto o acoplamento mitocondrial a níveis semelhantes aos do grupo normal. Estes resultados foram confirmados por análise de western blotting, que mostrou aumento significativo no conteúdo de UCP2 e diminuição do conteúdo de PGC-1α no grupo F21d, com consequente restauração após o transplante de CMMO. Além disso, os resultados mostraram um aumento significativo do conteúdo de 4-HNE no grupo F14d com redução após o transplante CMMO. Assim, podemos concluir que o transplante de CMMO tem um efeito positivo sobre a bioenergética mitocondrial de fígados de ratos com colestase, com aumento da capacidade oxidativa e redução do estresse oxidativo, o que, por sua vez, contribui para a recuperação da função hepática.
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P. aeruginosa é um importante agente de infecções relacionadas à assistência em saúde. Habitualmente, o estabelecimento de infecções agudas é precedido pela colonização das mucosas dos pacientes. Não se sabe, porém, se os processos infecciosos são causados pelas próprias cepas bacterianas colonizadoras ou por outras com que os pacientes entrem em contato, dotadas ou não de maior potencial de virulência ou de resistência a antimicrobianos que as tornem mais eficientes como agentes infecciosos. Assim, este estudo teve como objetivos i) investigar a existência de potenciais diferenças entre amostras de P. aeruginosa que causaram apenas colonização e aquelas responsáveis por infecção, isoladas de um mesmo paciente, quanto a seus fenótipos de virulência e de não susceptibilidade a antimicrobiamos; ii) pesquisar a existência de associação entre características dos paciente, incluindo o tipo de evolução clínica, com as demais variáveis estudadas. No estudo foram incluídos 21 pacientes que desenvolveram infecção por P. aeruginosa durante sua internação no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, entre abril de 2007 e abril de 2008. De cada paciente foram selecionadas duas amostras bacterianas: a primeira isolada durante o episódio de infecção e a amostra colonizadora obtida imediatamente antes da ocorrência da infecção. As amostras selecionadas foram estudadas quanto a i) expressão de três mecanismos de virulência (citotoxicidade, aderência a células epiteliais respiratórias humanas e capacidade de formação de biofilme); ii) presença de genes codificadores das proteínas efetoras do sistema de secreção do tipo 3 (SST3 - exoS, exoT, exoU e exoY); iii) perfil de susceptibilidade a antimicrobianos, iv) perfil de fragmentação do DNA cromossômico por eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). As amostras bacterianas obtidas de infecções agudas foram significativamente mais citotóxicas que aquelas obtidas de colonização. Embora sem diferença estatística, a citotoxicidade das amostras que causaram infecção em pacientes que evoluíram para óbito foi superior à citotoxicidade das amostras de pacientes que sobreviveram. O gene que codifica a toxina ExoU foi detectado em 16 amostras (38%), sendo nove de colonização e sete de infecção. Não houve diferença significativa entre as amostras de colonização e infecção quanto à aderência, produção de biofilme, expressão dos genes do SST3 e não-susceptibilidade às diferentes classes de antimicrobianos. Também não foi encontrada associação entre a não-susceptibilidade à quinolona, ou a outras classes de antimicrobianos, e a presença do gene exoU. As 42 amostras de P. aeruginosa estudadas foram incluídas em 20 genótipos. Em 10 deles foi detectado o gene exoU. Amostras de um mesmo genótipo foram uniformes quanto à expressão dos genes do SST3 e a não-susceptibilidade aos antimicrobianos, mas não quanto às outras variáveis estudadas. Em apenas sete pacientes (33,3%), as amostras de colonização e de infecção pertenciam ao mesmo genótipo. Assim, nesse estudo, o estabelecimento do processo infeccioso resultou não da perda do equilíbrio estabelecido entre os mecanismos de agressão das amostras colonizadoras e os de defesa do hospedeiro e sim da introdução de nova cepa bacteriana no organismo hospedeiro, cepa esta dotada de maior potencial citotóxico.
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O estudo geoquímico detalhado em dois poços (A e B) na porção oeste da Bacia do Amazonas visou o entendimento da quantidade, fonte e evolução térmica da matéria orgânica presente nas Formações Ererê, Barreirinha e Curiri. Foram efetuadas análises de Carbono Orgânico Total (COT), pirólise Rock-Eval e biomarcadores. Os teores de carbono orgânico total da Formação Barreirinha (Membro Abacaxis) que variam de 1,43% a 8,39%, indicaram que este intervalo possui quantidade de matéria orgânica necessária para ser considerado potencialmente gerador de óleo e gás. As outras unidades litoestratigráficas apresentaram teores de COT pouco significativos. Com base nos dados de pirólise, identificou-se que o intervalo com o melhor potencial gerador corresponde ao Membro Abacaxis. Esta seção no poço A possui índice de hidrogênio (IH) ligeiramente superior a 200 mg HC/gCOT e um potencial gerador (S2)variando de 4 a 17,76 mg de HC/g de rocha, indicando um bom à excelente potencial adequado à geração de gás e condensado. Já no poço B, em decorrência do aumento da evolução térmica, os valores de S2 e IH são mais baixos(variando de 5 a 10 mgHC/g de rocha e com valores entre 50 e 150 mg HC/gCOT, respectivamente), apenas indicando um bom potencial à geração de gás. Segundo diagrama tipo Van Krevlen, a matéria orgânica deste intervalo é heterogênea e se comporta como querogênio tipo II e III no poço A e do tipo III e IV no poço B. As características dos biomarcadores encontrados no Membro Abacaxis indicam uma origem algal e ambiente marinho. O Membro Urariá e a Formação Curiri apresentam indicadores sugestivos de aporte de matéria orgânica de origem terrestre, sendo que o Membro Urariá ainda mostra algumas assinaturas semelhantes com o Membro Abacaxis. Devido a baixa concentração dos biomarcadores cíclicos nas amostras do Poço B, não foi possível realizar uma caracterização da fonte da matéria orgânica da Formação Ererê. A avaliação dos parâmetros utilizados para a interpretação da evolução térmica, como Tmax, taxa de transformação (TT), índice de produção (IP), reflectância da vitrinita calculada (Roc) e razões entre alcanos lineares e ramificados (P/nC17 e F/nC18), indicaram que no intervalo gerador do Poço A houve geração de hidrocarbonetos, mas ainda não correu a migração. No caso do Poço B, os dados mostram que neste intervalo já houve geração e migração de hidrocarbonetos.
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O objetivo principal deste estudo foi investigar a interação de 24 cepas de E. faecalis isoladas de infecções endodônticas primárias às proteínas de matriz dentinária, como também a moléculas de matriz presentes em lesões de endocardites. A análise desta interação foi feita através de técnica enzimática, com confirmação pela técnica de fluorescência. Além disto, foi realizada a confirmação do isolamento da espécie E. faecalis, através da técnica de PCR para o gene 16SrRNA e a análise da presença de genes de virulência da referida espécie microbiana para aderência às supostas proteínas de matriz incluindo às de ligação ao colágeno (ace, gelE, esp, agg e efaA). O maior padrão de interação das cepas ocorreu com a fibronectina (83,4%), seguido pelo fibrinogênio (62,5%) e colágeno humano tipo I (52%). Curiosamente, a aderência observada para o colágeno do tipo I, foi de pequena magnitude, quando comparado com a amostra padrão da ATCC 29212. As cepas ATCC 29212, A1, A43 e A68 interagiram com todas as proteínas de matriz utilizadas neste estudo. Um percentual expressivo das cepas testadas apresentou amplificação para efaA (86,9%) e para ace (73,9%). Paralelamente, todas as cepas apresentaram amplificação para gelE e foram negativas para os genes agg e esp. Adicionalmente, não houve correlação entre a detecção dos genes de virulência e a interação às proteínas de matriz, evidenciando que, mesmo com a detecção dos genes nas amostras, se faz necessário avaliar a expressão gênica por qPCR.
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Drought frequency analysis can be performed with statistical techniques developed for determining recurrence intervals for extreme precipitation and flood events (Linsley et al 1992). The drought analysis method discussed in this paper uses the log-Pearson Type III distribution, which has been widely used in flood frequency research. Some of the difficulties encountered when using this distribution for drought analysis are investigated.
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Ⅰ 虎杖聚酮类化合物生物合成相关基因的克隆及功能分析 虎杖 (Polygonum cuspidatum Sieb. et Zucc) 属于蓼科蓼属多年生草本植物,在中国和日本民间曾被广泛用于动脉粥样硬化、高血压、咳嗽、化脓性皮肤炎以及淋病的治疗,具有祛风利湿、散瘀定痛、止咳化痰等功效。而在现代医学上最令人瞩目和具有发展前景的是其在抗肿瘤、心血管保护、抗氧化方面的作用,相关疗效主要来自于虎杖中结构迥异、种类丰富的聚酮化合物及其衍生物资源。这些聚酮类化合物主要包括蒽醌、大黄素、大黄素-甲醚、大黄酚、芪类以及类黄酮化合物等。其中,大部分聚酮类化合物生物合成途径机制尚不明确,但可以肯定的是植物类型III聚酮合酶type III polyketide synthases (PKSs) 在这些聚酮化合物的生物合成起始反应中行使着关键的作用。因此,除了我们所熟悉的类黄酮化合物、芪类化合物之外,进一步分离和分析虎杖中其它重要聚酮类化合物生物合成所涉及的类型III聚酮合酶基因的是非常值得期待的。 目前,已经有14个植物类型III PKS基因被克隆和功能分析。植物类型III PKS的共同特征包括基因结构、序列相似性、保守的活性中心、酶学性质以及共同的催化机制等。显花植物(裸子植物和被子植物)中,植物类型III PKS的基因结构绝对保守,除了一个早期报道的金鱼草(Antirrhinum majus)查尔酮合酶chalcone synthase (CHS) 含有第二个内含子外,迄今为止所有已知的植物类型III PKS基因均含有一个内含子且该内含子位置保守。有趣的是,在本研究中,两个含有3个内含子的类型III PKS基因从虎杖中被分离,且两个基因3个内含子的位置完全保守,这是三内含子类型III PKS基因首次得到分离。除了新奇的基因结构外,体外功能分析显示上述两个基因还具有特殊的酶学性质和功能。 本论文围绕上述2个三内含子基因开展了以下工作: 虎杖中一个由三内含子基因编码的新型类型III聚酮合酶 一个类型III PKS的cDNA及其相应的基因(PcPKS2)从药用植物虎杖中被克隆。序列分析结果表明,PcPKS2的开放阅读框被3个内含子分隔,这是一个出人意料的发现,因为截至到目前为止,除了金鱼草一个CHS基因外,所有已知的类型III PKS基因均在固定位置上含有一个内含子。除了特殊的基因结构外,PcPKS2显示了一些有趣的特性:(i) CHS“守卫”苯丙氨酸——Phe215和Phe265在PcPKS2中双双缺失,它们分别被亮氨酸和半胱氨酸取代;(ii) 体外功能分析结果表明,当酶促反应体系的pH值为6.5-8.5时,大肠杆菌中过表达的重组PcPKS2高效地合成丁烯酮非环化产物——4-香豆酰甘油酸内酯(4-coumaroyltriacetic acid lactone (CTAL))为主产物,而丙烯酮非环化产物bis-noryangonin (BNY) 以及苯亚甲基丙酮为副产物;而当酶促反应体系的pH值为9.0时,PcPKS2高效地合成苯亚甲基丙酮为主产物,而CTAL、BNY为副产物。另外,除了上述3种产物外,在不同的pH条件下,还有痕量的柚皮素查尔酮能被检测到。此外,在4-香豆酰辅酶A(4-coumaroyl-CoA)的类似化合物中,除了4-香豆酰辅酶A外,只有feruloyl-CoA能够被PcPKS2接受作为起始底物。PcPKS2不接受脂肪酰辅酶A——异丁酰基辅酶A(isobutyryl-CoA)、异戊酰基辅酶A(isovaleryl-CoA)以及乙酰辅酶A(acetyl-CoA)作为起始底物。Southern blot杂交结果表明,在虎杖基因组中存在2-4个PcPKS2基因的拷贝。Northern blot杂交结果表明,在根茎和幼叶中,PcPKS2表达量很高,而在根中无表达。叶中的PcPKS2的表达受病原菌诱导,但不受伤诱导。 虎杖中一个编码双功能类型III聚酮合酶的三内含子基因的鉴定 显花植物中,所有已知的类型III PKS 基因均含有一个内含子且位置绝对保守。本研究中,综合运用PCR技术,从富含聚酮类化合物的植物虎杖中克隆得到一个类型III PKS 基因(PcPKS1)及其cDNA。序列分析结果表明,PcPKS1含有3个内含子。系统发育分析结果表明,PcPKS1与其它植物的CHSs归为一类。然而,体外功能分析结果表明,当酶促反应体系pH值为7.0时,大肠杆菌中过表达的重组PcPKS1高效地合成柚皮素查尔酮(naringenin)为单一产物;而当pH值为9.0时,苯亚甲基丙酮(p-hydroxybenzalacetone)几乎为重组PcPKS1的唯一产物。后续的研究表明,与典型的CHSs相比,PcPKS1具有另外一些不同的特点:在pH值为9.0时(PcPKS1的苯亚甲基丙酮合成活性最适pH值),在4-香豆酰辅酶A的类似化合物中,只有feruloyl-CoA能够被PcPKS1接受作为起始底物。与CHSs展现出的对脂肪酰辅酶A宽泛的底物特异性不同,在不同的pH条件下,PcPKS1不接受异丁酰基辅酶A(isobutyryl-CoA)、异戊酰基辅酶A(isovaleryl-CoA)以及乙酰辅酶A(acetyl-CoA)作为起始底物。以上数据指出重组PcPKS1是一个具有查尔酮合酶(CHS)和苯亚甲基丙酮合酶(BAS)活性的双功能酶。Southern blot杂交结果表明,在虎杖基因组中存在2-4个PcPKS1基因的拷贝。Northern blot杂交结果表明,PcPKS1可能在防御病原菌和草食动物方面起着重要作用。PcPKS1和PcPKS2共同从虎杖中被分离的事实极有可能暗示了苯丁烷类化合物(phenylbutanoid)及其衍生物存在于虎杖中。 Ⅱ 高山红景天酪醇生物合成代谢途径机制研究 高山红景天(Rhodiola sachalinensis A. Bor)是景天科(Crassulaceae)红景天属多年生草本植物,作为一种适应原性中草药在中国的应用史已经超过800年。最近红景天提取物作为一种重要的商业药用制剂资源,其应用遍及欧洲、亚洲和美国,其主要治疗范围包括抗变应性和消炎,提高心理机敏性等。目前已经非常明确,红景天甙(salidroside)和甙元酪醇(tyrosol)是红景天属植物的主要功效成分,主要分布于这类植物的根中并且具有抗缺氧、抗疲劳、延缓衰老、预防紫外线辐射伤害等功效。红景天甙为酪醇8-O-β-D葡萄糖甙,是酪醇在葡萄糖基转移酶UDP-glucosyltransferase (UGT) 的催化下糖基化后形成的,可以认为是酪醇在植物体内的贮存形式。酪醇作为一种重要的活性分子,同样存在于橄榄树和葡萄酒中。 虽然已经非常明确酪醇来自于莽草酸代谢途径,然而其具体的生物合成途径及其调控仍不明确。总结以往的报道,在酪醇的生物合成上主要存在两种观点:一是酪醇可能来自于苯丙烷代谢途径产生的4-香豆酸(4-coumaric acid)前体;二是来自于酪氨酸的酪胺(tyramine)可能是酪醇生物合成的直接前体。我们的工作兴趣主要围绕着鉴别高山红景天中的酪醇生物合成途径展开: 高山红景天内源苯丙氨酸解氨酶PALrs1的过表达对红景天甙积累的影响 红景天甙是来自于药用植物高山红景天的一种适应原性新型药物,其生物合成途径可能起始于苯丙氨酸或酪氨酸。由于高山红景天野生植物资源的匮乏和相对含量很低,阐明红景天甙的生物合成途径对于增加红景天甙的供给至关重要。在我们以前的工作中,运用cDNA末端快速扩增技术(RACE),一个编码苯丙氨酸解氨酶phenylalanine ammonia-lyase (PAL)的cDNA从高山红景天中被克隆,命名为PALrs1。在本研究中,PALrs1置于35S启动子+Ω增强子序列的控制下通过农杆菌(Agrobacterium tumefaciens)介导法转化回高山红景天。PCR 和 PCR–Southern blot分析结果表明,PALrs1已经整合到了转基因植物的基因组上。Northern blot杂交结果表明,PALrs1已经获得在转录水平上的高水平表达。与预期的结果相同,高效液相色谱High-performance liquid chromatography (HPLC)测定结果显示PALrs1的过表达引起4-香豆酸含量增长3.3倍。然而,与之相反的是,酪醇和红景天甙含量与对照相比反而分别下降4.7和7.7倍。此外,我们发现PALrs1的过表达造成酪氨酸含量下降2.6倍。这些数据暗示着PALrs1的过表达和4-香豆酸的积累并不能促进酪醇的生物合成。酪醇,作为一种苯乙烷类衍生物并非来自苯丙氨酸,而酪氨酸含量的下降则极有可能是酪醇生物合成和红景天甙积累大规模下降的直接原因。
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Bone is a complex material with a hierarchical multi-scale organization from the molecule to the organ scale. The genetic bone disease, osteogenesis imperfecta, is primarily caused by mutations in the collagen type I genes, resulting in bone fragility. Because the basis of the disease is molecular with ramifications at the whole bone level, it provides a platform for investigating the relationship between structure, composition, and mechanics throughout the hierarchy. Prior studies have individually shown that OI leads to: 1. increased bone mineralization, 2. decreased elastic modulus, and 3. smaller apatite crystal size. However, these have not been studied together and the mechanism for how mineral structure influences tissue mechanics has not been identified. This lack of understanding inhibits the development of more accurate models and therapies. To address this research gap, we used a mouse model of the disease (oim) to measure these outcomes together in order to propose an underlying mechanism for the changes in properties. Our main finding was that despite increased mineralization, oim bones have lower stiffness that may result from the poorly organized mineral matrix with significantly smaller, highly packed and disoriented apatite crystals. Using a composite framework, we interpret the lower oim bone matrix elasticity observed as the result of a change in the aspect ratio of apatite crystals and a disruption of the crystal connectivity.
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Interferons (IFNs), consisting of three major subfamilies, type I, type II (gamma) and type III (lambda) IFN, activate vertebrate antiviral defences once bound to their receptors. The three IFN subfamilies bind to different receptors, IFNAR1 and IFNAR2 for type I IFNs, IFN gamma R1 and IFN gamma R2 for type II IFN, and IL-28R1 and IL-10R2 for type III IFNs. In fish, although many types I and II IFN genes have been cloned, little is known about their receptors. In this report, two putative IFN-gamma receptor chains were identified and sequenced in rainbow trout (Oncorhynchus mykiss), and found to have many common characteristics with mammalian type II IFN receptor family members. The presented gene synteny analysis, phylogenetic tree analysis and ligand binding analysis all suggest that these molecules are the authentic IFN gamma Rs in fish. They are widely expressed in tissues, with IFN gamma R1 typically more highly expressed than IFN gamma R2. Using the trout RTG-2 cell line it was possible to show that the individual chains could be differentially modulated, with rIFN-gamma and rIL-1 beta down regulating IFN gamma R1 expression but up regulating IFN gamma R2 expression. Overexpression of the two receptor chains in RTG-2 cells revealed that the level of IFN gamma R2 transcript was crucial for responsiveness to rIFN-gamma, in terms of inducing gamma IP expression. Transfection experiments showed that the two putative receptors specifically bound to rIFN-gamma. These findings are discussed in the context of how the IFN gamma R may bind IFN-gamma in fish and the importance of the individual receptor chains to signal transduction. (c) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Helicon plasma source is known as an efficient generator of uniform and high density plasma. A helicon plasma source was developed for the investigation of plasma striping and plasma lens at the Institute of Modern Physics, CAS. In this paper, the characteristics of helicon plasma have been studied by using Langmuir four-probe and a high plasma density up to 3.9×1013 /cm3 has been achieved with the Nagoya type III antenna. In the experiment, several important phenomena have been found: (1) for a given magnetic induction intensity, the plasma density became greater with the increase of RF power; (2) the helicon mode appeared at the RF power between 300 W and 400 W; (3) the plasma density gradually tended to saturation as the RF power increased to the higher power; (4) a higher plasma density can be obtained by a good matching between the RF power and the magnetic field distribution. The key issue is how to optimize the matching between the RF power and the magnetic field. Moreover, some tests on the extraction of ion beam were performed, and the preliminary results were given. The problems which existed in the helicon ion source will be discussed and the increase in beam density will be expected by extraction system optimum.
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Helicon plasma source is known as efficient generator of uniform and high density plasma. A helicon plasma source was developed for investigation of plasma neutralization and plasma lens in the Institute of Modern Physics in China. In this paper, the characteristics of helicon plasma have been studied by using Langmuir four-probe and a high argon plasma density up to 3.9x10(13) cm(-3) have been achieved with the Nagoya type III antenna at the conditions of the magnetic intensity of 200 G, working gas pressure of 2.8x10(-3) Pa, and rf power of 1200 W with a frequency of 27.12 MHz. In the experiment, the important phenomena have been found: for a given magnetic induction intensity, the plasma density became greater with the increase in rf power and tended to saturation, and the helicon mode appeared at the rf power between 200 and 400 W.
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Aim: To investigate the effect of copper on the virulence of Edwardsiella tarda. Methods and Results: The pathogenic Edw. tarda strain TX5 was cultured under copper-stressed conditions and examined for any potential alteration in capacities that are associated with pathogenicity. The results showed that compared to untreated TX5, Cu-treated TX5 exhibits reduced planktonic and biofilm growth, an impaired ability to adhere to host mucus, modulation of host immune response, and dissemination in host blood and liver. Consistent with these observations, the overall bacterial virulence of Cu-treated TX5 is significantly attenuated. SDS-PAGE analyses of whole cell protein production showed that Cu-treated TX5 differs from the untreated TX5 in its production of at least one protein. Quantitative real time reverse transcriptase PCR analyses showed that copper treatment decreased the expression of virulence-associated genes encoding components of the type III and type VI secretion systems, the Eth haemolysin system, and the LuxS/AI-2 quorum-sensing system. Conclusions: Prolonged exposure to copper has multiple effects on TX5 and results in significant attenuation of bacterial virulence. Significance and Impact of the Study: The results of this study demonstrate that copper treatment has a broad and profound effect on the virulence-associated capacities of TX5, which is exerted at least in part at the transcription level. These findings provide new insights to the antimicrobial mechanism of copper.
Regulation of autoinducer 2 production and luxS expression in a pathogenic Edwardsiella tarda strain
Resumo:
Edwardsiella tarda is a bacterial pathogen that can infect both humans and animals. TX1, an Ed. tarda strain isolated from diseased fish, was found to produce autoinducer 2 (Al-2)-like activity that was growth phase dependent and modulated by growth conditions. The gene coding for the Al-2 synthase was cloned from TX1 and designated luxS(Et). LuxS(Et) was able to complement the Al-2 mutant phenotype of Escherichia coli strain DH5 alpha. Expression Of luxS(Et) correlated with Al-2 activity and was increased by glucose and decreased by elevated temperature. The effect of glucose was shown to be mediated through the cAMP-CRP complex, which repressed luxS(Et) expression. Overexpression of luxS(Et) enhanced Al-2 activity in TX1, whereas disruption of luxS(Et) expression by antisense RNA interference (i) reduced the level of Al-2 activity, (ii) impaired bacterial growth under various conditions, (iii) weakened the expression of genes associated with the type III secretion system and biofilm formation, and (iv) attenuated bacterial virulence. Addition of exogenous Al-2 was able to complement the deficiencies in the expression of TTSS genes and biofilm production but failed to rescue the growth defects. Our results (i) demonstrated that the Al-2 activity in TX1 is controlled at least in part at the level of luxS(Et) expression, which in turn is regulated by growth conditions, and that the temporal expression of luxS(Et) is essential for optimal bacterial infection and survival; and (ii) suggested the existence in Ed. tarda of a LuxS/Al-2-mediated signal transduction pathway that regulates the production of virulence-associated elements.