997 resultados para Cepas do T. cruzi


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Trypanosoma cruzi of the cultivated PF strain when injected in mice per subcutaneous route, in adequate doses, is able to induce an efficient sterile immunization in the animais (for at least one year) as determined by whole blood cultures and histopathology.

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E feito um estudo da ultra-estrutura da forma epismastigota do Trypanosoma cruzi mantida em meio de cultivo acelular. O núcleo das formas em divisão apresenta um aspecto homogêneo. Microºbulos intranucleares são observados durante a divisão. No entanto, a membrana nuclear permanece íntegra. O citoplasma apresenta-se com vacúolos de dimensões e aspectos variados. Com o método do ácido periódico-tiosemicarbazida-proteinato de prata, polissacaríáeos e/ou glicoproteínas foram localizados na membrana celular e na membrana que delimita certos vacúolos citoplasmáticos.

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Exemplares de Biomphalaria tenagophila, originários de Londrina, mostraram-se resistentes à infecção por cepa simpátrica de Schistosoma mansoni e por cepa originária de Belo Horizonte (MG). Variando-se o diâmetro e a idade dos caramujos submetidos à infecção e aumentando-se o número de miracidios a que cada caramujo foi exposto, não se conseguiu obter cercárias de S. mansoni, 70 dias após a tentativa de infecção.

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An investigation was made about the influence of environment temperature on the infectivity of flagellate of T. cruzi Peru sample in triatomine feces by periconjuntival instilation in albino mice. The results demonstrate that infection, measured by patent parasitemia decreases when fecal suspension is maintained at 30ºC. The possible implication of these findings in relation to transmission of T. cruzi to human, in field, is briefty discussed.

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Foi verificada a transmissão sucessiva do T. cruzi em três gerações da cobaia Cavia porcellus sem a participação de triatomíneos. Embora não fosse determinado qual das vias, se placen¡ria, leite, excreções ou con¡gio direto pelo qual o protozoário foi transmitido para os descendentes, chama-se atenção para a impor¢ncia da manutenção de reserva³rios da Doença de Chagas, mesmo na ausência de vetores invertebrados.

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Os autores realizaram um estudo do comportamento da infecção determinada por uma amostra do Trypanosoma cruzi - amostra Bolivia - através da inoculação de formas aflageladas ou flageladas, obtidas de cultura em meio de' Warren, em camundongos brancos jovens. Utilizaram como cri©rios de avaliação do decurso da infecção: o período prepatente, o índice de infecção, a parasi temia, a duração da fase aguda e a taxa de letalidade. Essas observações indicaram que o comportamento da infecção varia quando partimos de um ou outro tipo de inóculo.

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Numa série de pesquisas sobre a epidemiologia da Doença de Chagas no Ceará, muitas espécies de mamíferos foram examinadas, dentre elas algumas espécies de quirópteros. Já antes, no Brasil, 15 espécies foram encontradas infectadas com tripanosomo tipo cruzi, dentre as 30 encontradas infectadas na América, de 1931 a 1964. Esses estudos se fizeram aproveitando o material do Censo Relativo de Morcegos na área da Serra de Maranguape (realizado por dois autores), abrangendo os municípios de Maranguape e Caucaia. Em 141 exemplares (18 espécies e 5 famílias) foram feitos xenos com 5 ninfas de Rhodnius prolixus. Examinando o material 30 a 45 dias depois, foram encontrados infectados 9 exemplares, todos da família Phyllostomidae: 7 Artibeus jamaicensis, 1 Glossophaga soricina e 1 Trachops cirrhosus. O primeiro já havia sido encontrado infectado na Colombia e no Panamá; o segundo o foi na Colombia e no Brasil (Estado do Pará); o terceiro o é pela primeira vez. As duas primeiras espécies são inse­voras e frugívoras; a terceira é carnívora, além de frugívora e inse­vora. Os parasitos isolados apresentaram características morfológicas e de cultura que permitem colocá-los no grupo dos tripanosomos tipo cruzi.' infectaram triatomíneos e produziram parasitemia (baixa) e lesões ­picas em camundongos brancos. A cepa de T. cirrhosus não foi isolada, mas as formas metacíclicas em triatomíneos eram semelhantes.

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Com base em seu comportamento ecológico e seu grau de relacionamento com o homem e os mamíferos domésticos, comensais e sinantrópicos, os triatomíneos são distribuídos em seis grupos: 1) Triatomíneos tipicamente silvestres, isto é, espécies só encontradas em ecótopos naturais e que nunca freqüentam as habitações humanas e suas dependências. Conseqüentemente, nunca entram em contacto com o homem e os mamíferos domésticos, a não ser acidentalmente quando estes penetram nos focos naturais. Entretanto, podem ter papel maior ou menor na manutenção da enzootia tripanossômica silvestre. Exemplos: Psammolestes coreodes, Psammolestes tertius, Cavernicola pilosa, Triatoma dispar, Triatoma delpontei e muitas outras espécies cujos hábitos são pouco conhecidos. 2) Triatomíneos essencialmente silvestres cujos adultos invadem, com maior ou menor freqüência, as habitações humanas e suas dependências, sem, todavia, aqui se colonizar. Além do papel que ªm no ciclo silvestre de transmissão do T. cruzi, podem, ao entrar em contacto com o homem e os mamíferos domésticos e domiciliados susce­veis, transmitir-lhes a infecção, tanto em áreas silvestres quanto em ecótopos artificiais. Exemplos: Panstrongylus geniculatus, Triatoma rubrovaria,Triatoma arthumeivai, Triatoma patagonica, Triatoma eratyrusiforme, Rhodnius domesticus e muitas outras espécies cujos hábitos são poucos conhecidos. 3) Triatomíneos silvestres em fase inicial de adaptação aos ecótopos artificiais, formando pequenas colônias principalmente no peridomicílio e, mais raramente, na própria habitação humana. Além da impor¢ncia que ªm no ciclo silvestre do T. cruzi, podem trazer a infecção para os ecótopos artificiais e, em determinadas ins¢ncias, participar do ciclo domiciliário do parasita. Exemplos: Rhodnius neglectus, Triatoma vitticeps. Triatoma platensis e outras espécies pouco estudadas. 4) Triatomíneos que se criam indiferentemente em ecótopos naturais e artificiais. Embora tenham conseguido adaptar-se com maior ou menor sucesso à habitação humana e suas dependências, são encontradas também em diferentes ecótopos naturais. Além de participar do ciclo silvestre do T. cruzi ªm impor¢ncia no transporte do parasita para os ecótopos artificiais e na infestação inicial ou na reinfestação destes ecótopos livres de insetos pelo expurgo, constituindo também elos na cadeia de transmissão domiciUária da infecção. Exemplos: Panstrongylus megistus, Rhodnius prolixus, Rhodnius pallenscens, Triatoma sórdida, Triatoma brasiliensis, Triatoma maculata, Triatoma pseudomaculata, Triatoma quasayana etc. 5) Triatomíneos bem adotados aos ecótopos artificiais, mas, às vezes, ainda encontrados em focos residuais naturais. São os insetos mais importantes no ciclo domiciiiário do T.cruzi, mas podem, pelo menos em certas áreas, participar do ciclo silvestre da infecção. Exemplo: Triatoma infestans. 6) Triatomíneos estritamente domiciliados. Apesar disto, parecem ter menor impor¢ncia no ciclo domiciiiário, especialmente na transmissão do T. cruzi ao homem, porque convivem mais com ratos comensais, embora também entrem em contacto com o homem. Exemplo: Triatoma rubrofasciata.

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Foram examinados 1.368 mamíferos em ecótopos naturais ou artificiais: 443 cães com 2,5% positivos; 605 gatos com 0,7%, 65 roedores domésticos com 4,6%, 6 coelhos e 10 cobaias negativos. Dentre os animais silvestres, foram examinados 115 preás (Galea s. spixii) com 2,3% positivos, 12 "cassacos" (Didelphis azarae) dos quais 9 positivos; 5 quirópteros, 5 punáres (Cercomys c. laurentius) e 3 pebas (Dasypus sexcinctus) negativos. A amostra apresentada é suficiente para considerada a exisªncia de ciclos doméstico e silvestre de T. cruzi na área estudada e considerada endêmica da Doença de Chagas.

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Sete macacos (Cebus apella sp) foram inoculados por via subcu¢nea peto Trypanosoma cruzi com um número de formas tripomastigotas que variou de 25 x 103 a 5 x 1O6. Um outro primata, também da mesma espécie, foi inoculado por via palpebral com fezes de Triatoma infestans contendo formas de T. cruzi provenientes da mesma cepa "Y". A presença do T. cruzi foi assinalada na maioria dos animais, pela primeira vez, no 8º dia após a infecção. Os picos máximos da parasitemia foram observados entre o 9º e o 12º dia da infecção. O número de tripanosomas caiu acentuadamente do 19º ao 25º dia. Todos os animais infectados sobreviveram. Estudos es£o sendo conduzidos com o intuito de se observar o comportamento destes animais na fase crônica da doença.

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Single organisms of Trypanosoma cruzi of the virulent Peru strain were isolated by direct visualisation and were injected peritoneally into CFI mice. Single trypanomastigotes of different morphology and from different sources (mouse blood, in vitro cufture and bug faeces) were used. Single trypanomastigotes from mouse blood caused parasitaemia and fataiity in a high percentage of mice. This was true irrespective of the morphology (broad or narrow form) of the trypano mastigo tec. Single organisms of the culture forms were also capable of causing infection, although these were less infectious than single trypanomastigotes obtained from mouse blood or the reduviid bug. The difficulties attendant on the performance of the cloning technique are discussed and some indication is given of how these problems can be overcome.

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Em Maio de 1973, um dos autores (C.A.C.) coletou na localidade de Imacita, Província de Bagua, Departamento de Amazonas, vários espécimes de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848), uma espécie que, a© en£o, não havia sido assinalada no Peru. Descendentes destes indivíduos foram submetidos a provas de suscetibilidade às cepas BH e SJ de Schistosoma mansoni que, em condições naturais, evoluem em B. glabrata de Belo Horizonte e B. tenagophila de São José dos Campos, respectivamente. Oitenta espécimens foram expostos à cepa BH dos quais em 13 ou 16,2% a infecção evoluiu caracteristicamente a© a formação de esporocistos secundários sem haver, contudo, eliminação de cercárias, mesmo no indivíduo que apresentou uma sobrevivência de 88 dias após a exposição. Não se verificou cura espon¢nea neste lote. Entre as 40 B. straminea expostas à cepa SJ 9 ou 22,5% infectaram-se, sendo que apenas duas eliminaram poucas cercárias aos 57 e 77 dias após a exposição, por dois dias consecutivos, tendo uma morrido e uma se curado espontaneamente. A cura espon¢nea do parasitismo foi notado em mais dois indivíduos, nos quais a infecção foi observada através da concha. Cortes histológicos seriados de 9 caramujos, expostos individualmente a 50 miracídios da cepa BH e fixados entre 6 e 120 horas após a exposição, mostraram esporocistos em desenvolvimento e esporocistos invadidos por amebócitos, sem formação de granulomas por parte do hospedeiro, fato assinalado em caramujos susce­veis. A população estudada comportou-se experimentalmente de modo semelhante a outras populações de B. straminea testadas em labora³rio, isto é, com baixa suscetibilidade, embora tal comportamento não afaste a possibilidade dela vir a manter o ciclo do parasita em sua área de distribuição.

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An­genos preparados de culturas de Trypanosoma cruzi foram experimentados com um sôro chagásico de referência, em reações quantitativas de fixação do complemento. Quatro deles foram liofilizados em pequenos volumes e mantidos em geladeira. Um outro foi mantido em estado líquido, com az ida sódica e a 3-6º C. Os ­tulos do complexo-imune, em termos de sôro ou de an­geno foram determinados como a inclinação da linha de regressão traçada quando se projetam as quantidades de complexo (em termos de sôro ou de an­geno) necessárias para 50% de hemólise contra o número de unidades de complemento usadas na reação. Dividindo-se o ­tulo do an­geno pelo ­tulo do sôro, obtem-se um índice de reatividade específica (I.R.E.), que informa sobre a reprodutibilidade e estabilidade do an­geno. Examinando os an­genos, de frascos colhidos ao acaso, verificou-se que os an­genos B.W. 89 e CDC 10-75 apresentaram um I.R.E. com pequena diferença entre as amostras, enquanto maior variação foi observada com os an­genos B.W. 105 e 760130. An­genos reconstituídose mantidos em geladeira, a© oito meses, perdiam lentamente sua capacidade reativa, com exceção do an­geno B.W. 89 e CDC 10-75. Os dados sugerem que o uso de an­genos de para reações de fixação do complemento devem ser empregados quando reconstituídos, evitando-se sua manutenção em estado líquido, pela queda do seu poder fixador.

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Callithrix jacchus geoffroy marmosets (HumBol. 1812) were injected once subcutaneously with 10.000 parasites/g body weight and followed for a period of six months. The PF strain of Trypanosoma cruzi was used. Follow-up was done through blood cultures, xenodiagnosis, serological tests, and ECG. A small number of normaI animais served as control.

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Mice were infected with blood forms of 17 Trypanosoma cruzi strains recently isolated from chronic patients, which were dassified as of low, medium or high virulence on grounds of the prepatent period, parasitemia and mortality at the acute phase. A total of 212 mice were studied after 3, 6, 9 and 12 months of infection. In the chronic phase, intracellular parasites were detected in 11.0%,27.9%and 54.0,% of mice inoculated, respectively, with the low, medium and high virulent strains (r= 0.98, p < 0.005). Heart fibrosis was also related to virulence, affecting 5.7%, 11.6%and30.8% (r = 0.98, p < 0.001) of the mice inoculated with the above strains; a similar relationship was observed between intensity and frequency of the heart inflammatory reaction and the severity of infection at its early stage. Necrotizing arteritis was detected in 12.2% of the inoculated animals and this lesion was related to the infection duration rather than to strain characteristics. Inflammatory lesions and tissue parasitism were stable within the period of observation, whereas fibrosis was Progressive. The findings suggest that mice may reproduce heart lesions resembling human pathology and that organ damage apparently depends on the parasite virulence.