999 resultados para Camarão - Distribuição geográfica
Resumo:
Um gênero novo de Neocoelidiinae, Paracoelidiana gen. nov., e cinco espécies novas - Paracoelidiana hastata sp. nov., Paracoelidiana lamellata sp. nov., Paracoelidiana longipenis sp. nov., Paracoelidiana morretensis sp. nov. e Paracoelidiana recifensis sp. nov. - são descritos. Esse gênero novo é próximo a Coelidana Oman, 1936, apresentando morfologia externa muito semelhante, sua separação sendo feita apenas com base na morfologia da genitália masculina. As fêmeas do gênero novo não são conhecidas. Todas as espécies são ilustradas, uma chave para identificação das mesmas e sua distribuição geográfica conhecida são fornecidas.
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Parides klagesi (Ehrmann, 1904), uma espécie descrita da Venezuela, tem a sua ocorrência confirmada para o Brasil (Pará e Maranhão).
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Um gênero novo de Neocoelidiinae, Coronalidia gen. nov., e duas espécies novas, Coronalidia pictapennis sp. nov. e Coronalidia sagittata sp. nov., são descritos. Coronalidia gen. nov. pode ser separado dos demais gêneros de Neocoelidiinae pela longa sutura coronal, quase atingindo a margem anterior da coroa, pela presença de um processo alongado na base do tubo anal e margem ventral do edeago com dentículos. As fêmeas deste gênero não são conhecidas. Ilustrações e a distribuição geográfica conhecida das espécies estudadas são fornecidas.
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Chinavia Orian é um dos gêneros mais diversos da subfamília Pentatominae, distribuído nas regiões Afrotropical, Neártica e Neotropical. Para o Brasil, são conhecidas 32 espécies, dentre as quais 18 são endêmicas. Do total de espécies com registro para o Brasil, 18 têm algum tipo de registro com plantas-hospedeiras, a maioria delas cultivadas; apenas seis espécies têm os imaturos conhecidos ou algum aspecto de sua biologia estudado. Neste trabalho, é fornecida uma chave pictórica para os adultos das espécies registradas no Brasil, acompanhada da diagnose comparada de cada uma delas, além das informações disponíveis na literatura sobre imaturos e biologia das espécies. Duas novas sinonímias são propostas: Acrosternum (Chinavia) bellum Rolston, 1983 é sinônimo júnior de Chinavia nigrodorsata (Breddin, 1903) e Acrosternum (Chinavia) panizzii Frey-da-Silva & Grazia, 2001 é sinônimo júnior de Chinavia obstinata (Stål, 1860). Chinavia nigritarsis (Stål, 1872), anteriormente considerada sinônimo júnior de Chinavia gravis (Walker, 1867), é revalidada. Fotografias coloridas do aspecto dorsal de todas as espécies são fornecidas, a maioria delas confeccionadas a partir do material-tipo estudado. Novos registros de distribuição geográfica e de associação com plantas-hospedeiras no Brasil são apresentados.
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O presente trabalho relata pela primeira vez a coleta de Psychodopygus lloydi no Estado do Paraná, Região Sul do Brasil, na divisa com o Estado de Santa Catarina. Os espécimes foram capturados no Município de São Mateus do Sul, usando armadilhas de Falcão, na margem e no interior de mata, em nível de solo e copa, respectivamente, entre as 18 e 6 horas. O resultado deste trabalho contribui para o avanço do conhecimento da distribuição geográfica dos flebotomíneos no Brasil.
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Anthrenoides alineae sp. nov., A. birgitae sp. nov., A. elioi sp. nov., A. francisci sp. nov., A. gibbosus sp. nov., A. kelliae sp. nov., A. paulensis sp. nov., A. sidiae sp. nov. e A. sulinus sp. nov., assim como as fêmeas de A. magaliae Urban, 2005 e de A. reticulatus Urban, 2005 são descritas e ilustradas. São acrescentados novos dados sobre a distribuição geográfica de Anthrenoides e, também uma chave para a identificação das espécies do Rio Grande do Sul.
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Em pesquisa de campo realizada no interior do Estado do Espírito Santo, Brasil, em janeiro de 2006, como parte de projeto sobre a transmissão de Plasmodium, foram coletadas larvas de anofelinos em bromélias. Os imaturos foram mantidos no laboratório até a obtenção dos adultos machos e fêmeas associados com as exúvias das larvas e das pupas, para serem identificados. Conseqüentemente, verificou-se que dois espécimes pertenciam a Anopheles (Kerteszia) homunculus Komp, 1937. Este é o primeiro registro dessa espécie de Kerteszia no Espírito Santo. O encontro evidencia a importância de estudos adicionais de modo a estabelecer a distribuição geográfica do An. homunculus, bem como o status taxonômico e a importância epidemiológica da espécie na dinâmica da transmissão da malária em áreas de Mata Atlântica.
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Nove espécies são transferidas de Portanus Ball, 1932 para Paraportanus gen. nov.: Paraportanus longicornis (Osborn, 1923) comb. nov. = Portanus chelatus DeLong, 1976 syn. nov.; Paraportanus elegans (Kramer, 1961) comb. nov.; Paraportanus facetus (Kramer, 1961) comb. nov.; Paraportanus eburatus (Kamer, 1964) comb. nov.; Paraportanus filamentus (DeLong, 1980) comb. nov.; Paraportanus bicornis (Carvalho & Cavichioli, 2003) comb. nov.; Paraportanus bimaculatus (Carvalho & Cavichioli, 2003) comb. nov.; Paraportanus cinctus (Carvalho & Cavichioli, 2003) comb. nov.; Paraportanus variatus (Carvalho & Cavichioli, 2003) comb. nov.. Novos dados de distribuição geográfica são registrados para: P. facetus; P. elegans e P. longicornis. Chave para identificação das espécies é apresentada.
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A fêmea de Macrosoma klagesi (Prout, 1916) é descrita e ilustrada pela primeira vez com base em indivíduos coletados no município de Presidente Figueiredo, estado do Amazonas, Brasil. A genitália do macho é redescrita e ilustrada.
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As ilhas da Macaronésia (Açores, Madeira, Selvagens, Canárias e Cabo Verde) estão englobadas no Hotspot de Biodiversidade da Bacia do Mediterrâneo, devido ao elevado grau de endemismos que apresentam. Das ca. 900 espécies de plantas endémicas que ocorrem na Macaronésia, a maioria exibe uma distribuição geográfica muito limitada, o que pode implicar um elevado risco de extinção. No caso de Cabo Verde, são conhecidos atualmente 94 taxa de plantas endémicas, que necessitam de conservação e proteção urgente. O principal objetivo deste trabalho é atualizar a Primeira Lista Vermelha de Cabo Verde, publicada por Leyens e Lobin (1996), através da avaliação do estatuto de conservação da flora endémica. Este estudo segue os critérios e categorias da IUCN e utiliza o software RAMAS Red List. Os resultados indicam que a maioria das plantas endémicas de Cabo Verde tem uma distribuição geográfica muito limitada, sendo que metade dos taxa têm áreas de ocupação e extensões de ocorrência inferiores a 20km2 e 200km2, respetivamente. Além disso, são comparadas duas atitudes em relação ao parâmetro tolerância ao risco, nomeadamente, RT = 0,5 para uma atitude neutra e RT = 0,6 para uma atitude evidenciaria. Com RT = 0,5, cerca de 77% dos taxa foram classificados como Criticamente em Perigo e 10% como em Perigo. Por outro lado, com RT =0, 6 obteve-se uma melhor discriminação nas diferentes categorias de ameaça: 29% dos taxa foi classificado como Criticamente em Perigo, 40% como em Perigo e 8% como Vulnerável. Neste estudo propõem-se que o ajuste de uma atitude em relação ao parâmetro tolerância ao risco (RT) pode ser um método importante a considerar na aplicação dos critérios IUCN em pequenas regiões, como é o caso das lhas de Cabo Verde, sem alterar as regras de avaliação da IUCN.
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Loranthaceae são plantas hemiparasitas com distribuição geográfica mundial e representadas no Brasil por seis gêneros. Os mais importantes são Phthirusa, Psittacanthus e Struthanthus, os quais parasitam uma grande diversidade de plantas hospedeiras. Este trabalho avaliou a occurrência e a flutuação sazonal de moscas infestando os frutos de Psittacanthus plagiophyllus nos municípios de Anastácio, Aquidauana e Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil, onde ervas-de-passarinho são disseminadas. As coletas foram realizadas de junho de 1998 a julho de 2000 para obtenção de frutos maduros de P. plagiophyllus, seus insetos associados e catalogação dos seus hospedeiros. Os insetos foram criados para identificação, sendo obtidos 1.522 adultos de Neosilba spp., destes, 612 machos foram identificados a nível específico: Neosilba bifida Strikis & Prado (6 indivíduos), N. certa (Walker) (26 indivíduos), N. pendula (Bezzi) (16 indivíduos), N. zadolicha McAlpine & Steyskal (4 indivíduos) e duas diferentes espécies: morfotipo MSP1 (478 indivíduos) e morfotipo 4 (82 indivíduos). O período de mais alta infestação por Neosilba spp. ocorreu durante agosto de 1998 e de 1999 e, a espécie morfotipo MSP1 foi significativamente mais abundante que todas as outras. A morfotipo 4 foi a segunda mais abundante, diferindo significativamente de Neosilba zadolicha. Neosilba foi o único gênero de moscas frugívoras (Tephritoidea) infestante dos frutos de P. plagiophyllus e comportou-se como um invasor primário neste hospedeiro.
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Acocoelidia DeLong, 1953 é removido da sinonímia com Coelidiana Oman, 1936. O gênero e as espécies Acocoelidia anomala DeLong, 1953 e Acocoelidia unipuncta DeLong, 1953 são redescritos. Ilustrações e a distribuição geográfica das espécies são fornecidas.
Resumo:
Esse é o primeiro registro de Evandromyia (Aldamyia) sericea para o Sudeste do Brasil e, até então, o registro mais ao sul da espécie no mundo. Os espécimes foram coletados na Reserva Biológica de Duas Bocas, município de Cariacica, estado do Espírito Santo. As capturas de flebotomíneos foram feitas mensalmente de abril a junho de 2008 durante quatro noites consecutivas usando duas armadilhas automáticas do tipo CDC e uma armadilha de Shannon modificada para cada noite. O encontro dessa espécie é consistente com a hipótese de proximidade filogeográfica entre a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica.
Resumo:
As espécies brasileiras de Stylogaster Macquart, 1835 do grupo stylata são detalhadamente estudadas e redescritas: Stylogaster brasilia Camras & Parrillo, 1985, S. dispar Camras & Parrillo, 1985, S. longispina Camras & Parrillo, 1985, S. rafaeli Camras & Parrillo, 1996, S. souzai Monteiro, 1960, and S. stylata (Fabricius, 1805). Uma nova espécie do Brasil, Rio de Janeiro - S. fluminensis sp. nov., é descrita e comparada com S. stylosa Townsend, 1897, redescrita com base no material-tipo. Diagnoses, chaves de identificação, distribuição geográfica e ilustrações são também fornecidas.
Resumo:
O Brasil ocupa uma posição de destaque em estudos de solos tropicais, em razão do enorme volume de informações levantadas sobre os solos do país. Entretanto, a disponibilização dessas informações tem-se mostrado pouco eficiente. Com o intuito de ampliar as possibilidades de utilização de uma base de dados de solos de abrangência nacional, elaborada a partir de levantamentos pedológicos de grande amplitude, procedeu-se à sua reestruturação, atualizando a classificação dos perfis de solo que a constituem, seguida de uma avaliação quanto à sua representatividade e potencial para análises qualitativas. Para isso, os dados foram organizados em formato de banco de dados e a classificação pedológica atualizada de acordo com a versão mais recente do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, até o quarto nível categórico. Essa atualização foi, em geral, bastante satisfatória, sobretudo nos três primeiros níveis hierárquicos, com maiores restrições no subgrupo, conforme a análise dos graus de confiabilidade adotados para expressar a exatidão no ajuste do enquadramento taxonômico. Desse modo, ao suprir a carência de uma nomenclatura unificada e ajustada aos critérios atuais que regem a classificação de solos no Brasil, constituiu-se um banco de dados comparável qualitativamente com variáveis externas, como distribuição geográfica, altitude e tipos climáticos. As avaliações realizadas a partir dessa base evidenciaram uma boa representatividade da distribuição dos perfis na grande maioria dos estados da federação, assim como em relação às condições ambientais representadas por zonas e tipos climáticos da classificação de Köppen. Entretanto, não foram constatadas correlações estreitas entre estas variáveis e as classes de solo em nível de ordem, embora algumas tendências gerais tenham sido observadas, como uma significativa proporção de perfis de Vertissolos e Luvissolos sob clima semi-árido (BS). De forma semelhante, a altitude de onde ocorrem as classes de solos foi também muito variável, mas os valores de quartis e mediana indicaram algumas faixas preferenciais. Assim, Cambissolos e Latossolos tendem a ocupar os níveis mais altos da paisagem brasileira, ao passo que 75 % dos perfis de Espodossolos e de Plintossolos situam-se em cotas inferiores a 200 m. Além das potencialidades de uso evidenciadas, a estruturação atual da base de dados permite outras aplicações para atender necessidades específicas de estudo, inclusive no que tange a investigações relacionadas ao sistema de classificação de solos que vem sendo desenvolvido no país.