999 resultados para Ámbito familiar


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Esta pesquisa de doutorado, que teve início em 2000, tem como tema o "fogo acidental" na Amazônia e particularmente no Estado do Pará. O objetivo de estudo são as campanhas de prevenção ao fogo acidental (no âmbito da produção e recepção das informações) implementadas por órgãos governamentais e não governamentais, principalmente a partir de 1998. Quatro projetos e suas respectivas campanhas foram escolhidos para compor o escopo de análise: o Proteger, o PGAI Queimadas, o Projeto O Bom Manejo do fogo e o projeto Fogo Emergência Crônica. Trata-se de campanhas com muitos elementos convergentes, quer do ponto de vista teórico/metodológico, dos destinatários das informações, dos objetivos, dos materiais produzidos ou das áreas geográficas trabalhadas. Esta tese mostra, no âmbito das campanhas, como se estabeleceram as relações de poder entre os agentes de instituições ambientais e os agentes e instituições voltados para a agricultura familiar. Por outro lado, explicita as diversas "estratégicas" e "táticas" desenvolvidas pelos agricultores familiares e suas instituições de representação (como os sindicatos de trabalhadores rurais e as associações) para, do ponto de vista da recepção, reconstruir com diferentes sentidos os discursos das campanhas e marcar seu lugar na disputa simbólica. A hipótese central desta pesquisa, fundada principalmente em conceitos de Pierre Bourdieu, é a de que há uma "tensão" entre as "visões de mundo" de instituições e agentes do campo ambiental e instituições e agentes do campo da agricultura familiar, no que se refere à temática trabalhada pelas campanhas. Portanto, as relações de comunicação explicitadas por esta pesquisa e estabelecidas pelas campanhas são relações de poder que reafirmam o desequilíbrio de forças entre os campos. Isto resulta no alcance apenas parcial e temporário dos principais objetivos das campanhas, quais sejam: redução do número de ocorrências de fogo acidental provocadas por queimadas agrícolas e mudança de comportamento por parte de agricultores familiares.

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O estudo trata da experiência da Casa Familiar Rural do município de Gurupá, situado na mesorregião do Marajó no Estado do Pará. Discute a relação da Educação do campo, Poder Local e políticas Públicas no contexto local, enfatizando a concepção de organização Pública Não Estatal na oferta da educação do campo e da relação entre Sociedade Civil e Estado. Seu objetivo principal foi analisar as especificidades da experiência da referida Casa e suas contribuições para as políticas públicas locais bem como na constituição do poder local. O enfoque desta pesquisa foi classificado como Qualitativo, sendo o principal instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada aplicada a oito sujeitos. Além das entrevistas foram utilizados documentos e visita local. As questões que conduziram a análise dos dados foram: o que é a CFR e qual seu projeto educativo para o campesinato gurupaense? Como se estabelecem as relações entre a Casa Familiar Rural e os atores acima citados? Que políticas públicas estão sendo alcançadas em benefício da comunidade camponesa a partir dessa configuração de poder local? O que isso contribui com o âmbito local e para o fortalecimento de um projeto de desenvolvimento educacional e econômico do campo? Com base na análise das informações, o estudo demonstrou que a Casa Familiar Rural de Gurupá, a partir de sua participação efetiva nos espaços públicos e na composição de parcerias com governos, com organizações não-governamentais (Ong’s) e com a sociedade civil, vem influenciando, propondo e executando políticas públicas neste município, constituindo-se como importante agente na constituição do Poder Local. A pesquisa demonstrou que a Casa tem se consolidado como uma importante referência na educação do campo no município de Gurupá.

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Neste trabalho são analisadas as relações entre escolarização (configurada na Casa Familiar Rural) e as estratégias de reprodução das organizações sociais representativas do campesinato em interface com as famílias de agricultores na Transamazônica, frente pioneira de colonização no Oeste do Pará, particularmente no município de Medicilândia. Esta escola, pensada por estes agentes sociais e coletivos em um cenário nacional e regional de publicização dos quadros que fragilizam a agricultura de base camponesa, a partir de meados da década de 1990, tem sido instrumento da luta social. As tensões no espaço social, lidas como ‘crise da base’ e ‘crise dos sistemas de produção’, teriam desenhado simultaneamente uma ‘crise de formação’ na qual as finalidades da escola foram sendo construídas por desafios sócio-econômico e políticos. Este cenário teria constituído os jovens agricultores como categoria social, investidos da expectativa coletiva de tornarem-se, sob a mediação da CFR, técnicos agrícolas e/ou dirigentes, a fim de dar continuidade ao grupo (seja dos atores, nos campos das organizações sociais/sindicais e comunitário-religiosas; seja das famílias, na sucessão agrícola e na manutenção de sua posição social). As repercussões da CFR na condição camponesa destes jovens são analisadas a partir de dados qualitativos e quantitativos, tomando-se como referência os interesses e investimentos dos agentes sociais, das famílias, bem como as inserções sócio-profissionais no campo e/ou na cidade destes jovens após a escolarização. Os resultados da CFR, considerando-se esta escola como estratégia coletiva organizada que visa transformar para conservar o campo de lutas enquanto sistema de relações objetivas do grupo social que a constitui, revelam que a mesma tem possibilitado a permanência dos jovens agricultores no campo sob diversos arranjos em que se imbricam as relações com o campesinato, com a cidade, com o conhecimento escolar/técnico, e com uma ética de trabalho e relação com a terra/natureza “ambientalizada”. No âmbito dos grupos domésticos e da coletividade camponesa (nas quais se incluem as organizações representativas do grupo estudado), a posição social destes jovens caracteriza-se por formas de distinção social visíveis nas práticas sócio-produtivas intercedidas pelo capital escolar, bem como na posição de mediadores dirigentes e técnicos.

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Neste artigo, analisamos as estratégias de trabalho de jovens em unidades de produção agrícola no Nordeste do Pará com fortes limitações quanto aos recursos naturais. A pesquisa foi realizada em 2010 por meio de um estudo de caso na comunidade Nossa Senhora de Lourdes, município de Mãe do Rio. Os procedimentos foram observações e entrevistas (fechadas e semiestruturadas). As principais conclusões mostram que o padrão de exploração do meio natural com base na agricultura de corte e na queima em áreas de apenas 25 ha tem ocasionado problemas associados ao esgotamento dos recursos naturais. Em consequência, reconfiguram-se os arranjos no âmbito do trabalho, especialmente dos jovens, que buscam novas alternativas por meio do assalariamento, pretendendo com isso obter recursos mais rapidamente e construir os seus projetos de autonomia. Essa situação tem influído na demanda de contratação de mão de obra nas suas unidades de origem e no maior peso do trabalho para os que ali permanecem.

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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La presente tesina tiene como finalidad el abordaje de la problemática de la discapacidad auditiva denominada hipoacusia, comprendiendo los diferentes momentos que transita el niño/a y su familia, ya sea en el ámbito de salud con su tratamiento médico, el educativo en su inserción en educación especial y, la relación con los profesionales que intervienen en dicho proceso. Es importante el rol de la familia y su lucha frente al encuentro de la discapacidad de uno de sus miembros, el ámbito de la familia es el primer ámbito en donde se lleva a cabo el proceso de socialización primaria, para su posterior inclusión en la sociedad. Por lo tanto, la familia, la escuela, el Trabajo Social, los profesionales que intervienen en el tratamiento de los niños con hipoacusia, son parte de un proceso que deben trabajar mancomunadamente buscando la inclusión, participación y la igualdad como sujetos de derecho, que permita el desarrollo máximo de sus potencialidades.

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El Programa Provincial de Salud para la Prevención de la Violencia Familiar y Sexual y la Asistencia a Victimas se crea como órgano encargado de proponer políticas, convocar a la concertación, diseñar y ejecutar en el ámbito del Ministerio de Salud acciones de prevención, atención y apoyo a las personas involucradas en hechos de violencia familiar y sexual, contribuyendo así a mejorar la calidad de vida de la población desde una perspectiva de género. Las acciones propuestas se realizarán en forma articulada con otras áreas del Ministerio de Salud relacionadas con la salud mental, la prevención, la promoción en la comunidad, la emergencia y la capacitación de los equipos de salud

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El cuidado de personas en general, tanto de niños como de adultos, en el ámbito domestico en la actualidad tiende a desarrollarse como activadas remunerada que implica la búsqueda de un tercero ajeno al circulo familiar para la realización del servicio del cuidado. Sin embargo el modo particular en que se establece la contratación del servicio del cuidado en el ámbito domestico así como la forma en que se definen las condiciones de trabajo nos expone ante una situación de precariedad laboral y subcontratación que merecen su particular indagación a modo de profundizar los alcances sobre el conocimiento de este tipo de trabajo. El siguiente abordaje intenta conocer y destacar mediante las particularidades que cobran las instancias de contratación y negociación la forma de subcontratación y precariedad laboral que caracteriza dicho tipo de trabajo en la actualidad de La Argentina

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La presente investigación es de carácter cualitativo-exploratorio realizada desde un Equipo de Orientación Escolar (E.O.E.) que funciona en una Escuela de gestión privada católica de la Ciudad de La Plata, provincia de Buenos Aires. La novedad de este trabajo radica en que la pertenencia de un psicólogo a un E.O.E. es poco habitual ya que el cargo de Psicólogo no está previsto en la Dirección General de Escuelas y se comparte el trabajo con otros profesionales -psicopedagogos, asistentes sociales, fonoaudiólogos, médicos y maestros recuperadores- con miradas e intervenciones muy diferentes sobre cuestiones disciplinarias de los alumnos. A partir de diversas demandas -como de iniciativas propias del E.O.E.- hemos realizado intervenciones en el nivel secundario con alumnos y sus familias en el transcurso de los años 2004-2011 debido a la reiteración de problemas disciplinarios en los que se sospechaba que el adecuado sentido para su comprensión se lograba al pensar en perspectiva vincular. Es una realidad conocida, que la familia como institución formadora de hijos, atraviesa experiencias actuales de inconsistencias y confusiones sobre el qué hacer diario con sus hijos como así también la institución educativa camina en la incertidumbre crónica y es escenario de múltiples estallidos sociales (Duschatzky & Corea 2002). Aunque el abandono escolar estrictamente se liga a la idea de la interrupción definitiva de la asistencia del alumno a la Institución Educativa Pública, existen desvíos de las trayectorias educativas en el ámbito privado que pasan desapercibidos: los cambios reiterados de colegio por cuestiones de 'mala conducta'. Por esta razón, a la Escuela se le presenta como desafío impostergable propiciar un espacio de pensamiento para la remoción de los obstáculos, asumiéndose como escenario dónde se expresa el mismo, corriéndose del lugar del saber para pensar desde el paradigma de la complejidad. El problema que motiva la investigación gira en torno al observable que a menudo se presenta en los adolescentes, respecto al riesgo de perder su continuidad en la escuela por reiteradas medidas disciplinarias instrumentadas por la Institución. Históricamente el E.O.E. ha planteado estrategias del estilo de prescribir conductas esperables a los padres, derivaciones a profesionales externos y diagnósticos singulares que no proponen alguna alternativa eficaz ante la urgencia del obstáculo. Mediante el estudio de cinco casos representativos por su diversidad, se han realizado entrevistas con el directivo del nivel, padres, alumnos, otros actores institucionales, a profesionales externos y entrevistas vinculares padre/s-hijo. Los objetivos propuestos han sido explorar sobre bibliografía existente sobre la inserción del psicólogo en la Escuela para luego presentar un novedoso dispositivo de intervención fundado en el agotamiento de estrategias tradicionales en el abordaje de alumnos con sistemáticas conductas que transgreden la legalidad escolar. Ha sido significativo encontrar nuevos sentidos sobre el problema devenido obstáculo (Lewkowicz 2004) al mirar la problemática desde el Psicoanálisis Vincular (Berenstein & Puget 1997-2011), cuerpo teórico que revoluciona la lectura de las conductas individuales asociadas a determinaciones intersubjetivas que complementan las intrapsíquicas. Ninguna explicación individual y parcial del problema, ha sobrevivido al desfiladero de la producción vincularLa presente investigación es de carácter cualitativo-exploratorio realizada desde un Equipo de Orientación Escolar (E.O.E.) que funciona en una Escuela de gestión privada católica de la Ciudad de La Plata, provincia de Buenos Aires. La novedad de este trabajo radica en que la pertenencia de un psicólogo a un E.O.E. es poco habitual ya que el cargo de Psicólogo no está previsto en la Dirección General de Escuelas y se comparte el trabajo con otros profesionales -psicopedagogos, asistentes sociales, fonoaudiólogos, médicos y maestros recuperadores- con miradas e intervenciones muy diferentes sobre cuestiones disciplinarias de los alumnos. A partir de diversas demandas -como de iniciativas propias del E.O.E.- hemos realizado intervenciones en el nivel secundario con alumnos y sus familias en el transcurso de los años 2004-2011 debido a la reiteración de problemas disciplinarios en los que se sospechaba que el adecuado sentido para su comprensión se lograba al pensar en perspectiva vincular. Es una realidad conocida, que la familia como institución formadora de hijos, atraviesa experiencias actuales de inconsistencias y confusiones sobre el qué hacer diario con sus hijos como así también la institución educativa camina en la incertidumbre crónica y es escenario de múltiples estallidos sociales (Duschatzky & Corea 2002). Aunque el abandono escolar estrictamente se liga a la idea de la interrupción definitiva de la asistencia del alumno a la Institución Educativa Pública, existen desvíos de las trayectorias educativas en el ámbito privado que pasan desapercibidos: los cambios reiterados de colegio por cuestiones de 'mala conducta'. Por esta razón, a la Escuela se le presenta como desafío impostergable propiciar un espacio de pensamiento para la remoción de los obstáculos, asumiéndose como escenario dónde se expresa el mismo, corriéndose del lugar del saber para pensar desde el paradigma de la complejidad. El problema que motiva la investigación gira en torno al observable que a menudo se presenta en los adolescentes, respecto al riesgo de perder su continuidad en la escuela por reiteradas medidas disciplinarias instrumentadas por la Institución. Históricamente el E.O.E. ha planteado estrategias del estilo de prescribir conductas esperables a los padres, derivaciones a profesionales externos y diagnósticos singulares que no proponen alguna alternativa eficaz ante la urgencia del obstáculo. Mediante el estudio de cinco casos representativos por su diversidad, se han realizado entrevistas con el directivo del nivel, padres, alumnos, otros actores institucionales, a profesionales externos y entrevistas vinculares padre/s-hijo. Los objetivos propuestos han sido explorar sobre bibliografía existente sobre la inserción del psicólogo en la Escuela para luego presentar un novedoso dispositivo de intervención fundado en el agotamiento de estrategias tradicionales en el abordaje de alumnos con sistemáticas conductas que transgreden la legalidad escolar. Ha sido significativo encontrar nuevos sentidos sobre el problema devenido obstáculo (Lewkowicz 2004) al mirar la problemática desde el Psicoanálisis Vincular (Berenstein & Puget 1997-2011), cuerpo teórico que revoluciona la lectura de las conductas individuales asociadas a determinaciones intersubjetivas que complementan las intrapsíquicas. Ninguna explicación individual y parcial del problema, ha sobrevivido al desfiladero de la producción vincular

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Estetrabajo propone una reflexiónrespecto a las demandas que el Foro Nacional de la Agricultura Familiar (FONAF) plantea desde el año 2006y las respuestas institucionales promovidas por el estado en términos de políticas públicas. Puntualmente, se considera 'el acceso a la salud' como demanda colectiva y como un aspecto de 'vida', que refiere a las posibilidades de desarrollo de las familias en el medio rural en un contexto de 'acumulación por desposesión' (Harvey, 2004). El análisis y la reflexión hará referencia a la implementación del monotributo social para la agricultura familiar en la región centro-este de la provincia de Catamarca, haciendo hincapié en un proceso de institucionalización de la necesidad (acceso a la salud) a través de un sistema de seguridad social que (a modo de hipótesis) promueve la des-territorialización de la vida en el ámbito rural-local. En este sentido, se sostiene a priori que las prácticasvinculadas a la salud-enfermedad- atención que desarrollan los agricultores familiares,reconfiguran el espacio social, planteando desafíos que interpelan la situación del sector en términos de 'sub-alternidad' dentro del sistema productivo actual

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En el presente trabajo buscamos poner en cuestión la relación entre desarrollo, desigualdad y territorio en el contexto actual de la globalización y en el marco de las políticas públicas dirigidas, supuestamente, a favorecer a los actores sociales de menores recursos. Para ello nos centramos en un estudio de caso en el nordeste de la provincia de Misiones, Argentina. Aquí la actividad tabacalera, la forestación y la agricultura familiar (AF) alternativa (orientada a la producción de alimentos) entran en disputa por el territorio, dando lugar a conflictos por la ocupación de tierras privadas. Su análisis y devenir evidencia: (a) Las transformaciones territoriales resultantes de los procesos de avance de la globalización en ámbitos locales. (b) Los modos en que dichas transformaciones condicionan y limitan las propuestas de desarrollo originadas desde la política pública dirigida a paliar la desigualdad social. Para avanzar en la explicación de estos procesos consideramos necesario: (a) Reconocer las diferentes visiones y modalidades que dan cuenta de la desigualdad social, económica, política e institucional, tanto desde la perspectiva de los actores, como en sus expresiones materiales en el territorio en cuestión. (b) Identificar las relaciones de poder presentes en dicho ámbito (en particular en relación a la disputa por el uso y apropiación del recurso tierra). Y (c) examinar los distintos y contradictorios modelos y propuestas de desarrollo que dichas relaciones expresan. El estudio se basa en una metodología cualitativa sustentada en un estudio de caso y centrada en entrevistas realizadas durante 2008 y 2009 a los principales actores de un conflicto por la tierra situado en el nordeste de Misiones. El trabajo muestra las contradicciones de las políticas públicas que postulan crecimiento productivo y desarrollo en un marco legal de liberalización y desregulación a favor del ingreso de grandes inversiones transnacionales, sustentadas en actividades productivas a gran escala, altamente demandantes de tierra y agua. Inversiones que, contrariamente, tienen un débil requerimiento de fuerza de trabajo. Esta concepción de desarrollo, implícita en la propuesta de crecimiento económico de los sectores que hegemonizan el poder económico, visualiza la desigualdad social como una "externalidad negativa" que, de algún modo debe ser contenida, asistida; desconociendo, ignorando u ocultando que sólo a partir de cambios estructurales es posible superar aquellas desigualdades. En definitiva, se trata de un marco conceptual, ideológico y pragmático que implica un contexto inviable para la agricultura familiar. Por su parte, los pequeños productores y trabajadores rurales que logran alcanzar un mayor grado de comprensión de estos procesos, cuestionan el modelo de desarrollo dominante, así como las alianzas estratégicas que el estado tiene y mantiene con los sectores de poder. Y desde esta perspectiva, luchan por desempeñar un rol en el desarrollo a partir de la producción de alimentos, desde y para su lugar y/o su provincia.

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En el presente trabajo buscamos poner en cuestión la relación entre desarrollo, desigualdad y territorio en el contexto actual de la globalización y en el marco de las políticas públicas dirigidas, supuestamente, a favorecer a los actores sociales de menores recursos. Para ello nos centramos en un estudio de caso en el nordeste de la provincia de Misiones, Argentina. Aquí la actividad tabacalera, la forestación y la agricultura familiar (AF) alternativa (orientada a la producción de alimentos) entran en disputa por el territorio, dando lugar a conflictos por la ocupación de tierras privadas. Su análisis y devenir evidencia: (a) Las transformaciones territoriales resultantes de los procesos de avance de la globalización en ámbitos locales. (b) Los modos en que dichas transformaciones condicionan y limitan las propuestas de desarrollo originadas desde la política pública dirigida a paliar la desigualdad social. Para avanzar en la explicación de estos procesos consideramos necesario: (a) Reconocer las diferentes visiones y modalidades que dan cuenta de la desigualdad social, económica, política e institucional, tanto desde la perspectiva de los actores, como en sus expresiones materiales en el territorio en cuestión. (b) Identificar las relaciones de poder presentes en dicho ámbito (en particular en relación a la disputa por el uso y apropiación del recurso tierra). Y (c) examinar los distintos y contradictorios modelos y propuestas de desarrollo que dichas relaciones expresan. El estudio se basa en una metodología cualitativa sustentada en un estudio de caso y centrada en entrevistas realizadas durante 2008 y 2009 a los principales actores de un conflicto por la tierra situado en el nordeste de Misiones. El trabajo muestra las contradicciones de las políticas públicas que postulan crecimiento productivo y desarrollo en un marco legal de liberalización y desregulación a favor del ingreso de grandes inversiones transnacionales, sustentadas en actividades productivas a gran escala, altamente demandantes de tierra y agua. Inversiones que, contrariamente, tienen un débil requerimiento de fuerza de trabajo. Esta concepción de desarrollo, implícita en la propuesta de crecimiento económico de los sectores que hegemonizan el poder económico, visualiza la desigualdad social como una "externalidad negativa" que, de algún modo debe ser contenida, asistida; desconociendo, ignorando u ocultando que sólo a partir de cambios estructurales es posible superar aquellas desigualdades. En definitiva, se trata de un marco conceptual, ideológico y pragmático que implica un contexto inviable para la agricultura familiar. Por su parte, los pequeños productores y trabajadores rurales que logran alcanzar un mayor grado de comprensión de estos procesos, cuestionan el modelo de desarrollo dominante, así como las alianzas estratégicas que el estado tiene y mantiene con los sectores de poder. Y desde esta perspectiva, luchan por desempeñar un rol en el desarrollo a partir de la producción de alimentos, desde y para su lugar y/o su provincia.

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El cuidado de personas en general, tanto de niños como de adultos, en el ámbito domestico en la actualidad tiende a desarrollarse como activadas remunerada que implica la búsqueda de un tercero ajeno al circulo familiar para la realización del servicio del cuidado. Sin embargo el modo particular en que se establece la contratación del servicio del cuidado en el ámbito domestico así como la forma en que se definen las condiciones de trabajo nos expone ante una situación de precariedad laboral y subcontratación que merecen su particular indagación a modo de profundizar los alcances sobre el conocimiento de este tipo de trabajo. El siguiente abordaje intenta conocer y destacar mediante las particularidades que cobran las instancias de contratación y negociación la forma de subcontratación y precariedad laboral que caracteriza dicho tipo de trabajo en la actualidad de La Argentina

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La presente investigación es de carácter cualitativo-exploratorio realizada desde un Equipo de Orientación Escolar (E.O.E.) que funciona en una Escuela de gestión privada católica de la Ciudad de La Plata, provincia de Buenos Aires. La novedad de este trabajo radica en que la pertenencia de un psicólogo a un E.O.E. es poco habitual ya que el cargo de Psicólogo no está previsto en la Dirección General de Escuelas y se comparte el trabajo con otros profesionales -psicopedagogos, asistentes sociales, fonoaudiólogos, médicos y maestros recuperadores- con miradas e intervenciones muy diferentes sobre cuestiones disciplinarias de los alumnos. A partir de diversas demandas -como de iniciativas propias del E.O.E.- hemos realizado intervenciones en el nivel secundario con alumnos y sus familias en el transcurso de los años 2004-2011 debido a la reiteración de problemas disciplinarios en los que se sospechaba que el adecuado sentido para su comprensión se lograba al pensar en perspectiva vincular. Es una realidad conocida, que la familia como institución formadora de hijos, atraviesa experiencias actuales de inconsistencias y confusiones sobre el qué hacer diario con sus hijos como así también la institución educativa camina en la incertidumbre crónica y es escenario de múltiples estallidos sociales (Duschatzky & Corea 2002). Aunque el abandono escolar estrictamente se liga a la idea de la interrupción definitiva de la asistencia del alumno a la Institución Educativa Pública, existen desvíos de las trayectorias educativas en el ámbito privado que pasan desapercibidos: los cambios reiterados de colegio por cuestiones de 'mala conducta'. Por esta razón, a la Escuela se le presenta como desafío impostergable propiciar un espacio de pensamiento para la remoción de los obstáculos, asumiéndose como escenario dónde se expresa el mismo, corriéndose del lugar del saber para pensar desde el paradigma de la complejidad. El problema que motiva la investigación gira en torno al observable que a menudo se presenta en los adolescentes, respecto al riesgo de perder su continuidad en la escuela por reiteradas medidas disciplinarias instrumentadas por la Institución. Históricamente el E.O.E. ha planteado estrategias del estilo de prescribir conductas esperables a los padres, derivaciones a profesionales externos y diagnósticos singulares que no proponen alguna alternativa eficaz ante la urgencia del obstáculo. Mediante el estudio de cinco casos representativos por su diversidad, se han realizado entrevistas con el directivo del nivel, padres, alumnos, otros actores institucionales, a profesionales externos y entrevistas vinculares padre/s-hijo. Los objetivos propuestos han sido explorar sobre bibliografía existente sobre la inserción del psicólogo en la Escuela para luego presentar un novedoso dispositivo de intervención fundado en el agotamiento de estrategias tradicionales en el abordaje de alumnos con sistemáticas conductas que transgreden la legalidad escolar. Ha sido significativo encontrar nuevos sentidos sobre el problema devenido obstáculo (Lewkowicz 2004) al mirar la problemática desde el Psicoanálisis Vincular (Berenstein & Puget 1997-2011), cuerpo teórico que revoluciona la lectura de las conductas individuales asociadas a determinaciones intersubjetivas que complementan las intrapsíquicas. Ninguna explicación individual y parcial del problema, ha sobrevivido al desfiladero de la producción vincularLa presente investigación es de carácter cualitativo-exploratorio realizada desde un Equipo de Orientación Escolar (E.O.E.) que funciona en una Escuela de gestión privada católica de la Ciudad de La Plata, provincia de Buenos Aires. La novedad de este trabajo radica en que la pertenencia de un psicólogo a un E.O.E. es poco habitual ya que el cargo de Psicólogo no está previsto en la Dirección General de Escuelas y se comparte el trabajo con otros profesionales -psicopedagogos, asistentes sociales, fonoaudiólogos, médicos y maestros recuperadores- con miradas e intervenciones muy diferentes sobre cuestiones disciplinarias de los alumnos. A partir de diversas demandas -como de iniciativas propias del E.O.E.- hemos realizado intervenciones en el nivel secundario con alumnos y sus familias en el transcurso de los años 2004-2011 debido a la reiteración de problemas disciplinarios en los que se sospechaba que el adecuado sentido para su comprensión se lograba al pensar en perspectiva vincular. Es una realidad conocida, que la familia como institución formadora de hijos, atraviesa experiencias actuales de inconsistencias y confusiones sobre el qué hacer diario con sus hijos como así también la institución educativa camina en la incertidumbre crónica y es escenario de múltiples estallidos sociales (Duschatzky & Corea 2002). Aunque el abandono escolar estrictamente se liga a la idea de la interrupción definitiva de la asistencia del alumno a la Institución Educativa Pública, existen desvíos de las trayectorias educativas en el ámbito privado que pasan desapercibidos: los cambios reiterados de colegio por cuestiones de 'mala conducta'. Por esta razón, a la Escuela se le presenta como desafío impostergable propiciar un espacio de pensamiento para la remoción de los obstáculos, asumiéndose como escenario dónde se expresa el mismo, corriéndose del lugar del saber para pensar desde el paradigma de la complejidad. El problema que motiva la investigación gira en torno al observable que a menudo se presenta en los adolescentes, respecto al riesgo de perder su continuidad en la escuela por reiteradas medidas disciplinarias instrumentadas por la Institución. Históricamente el E.O.E. ha planteado estrategias del estilo de prescribir conductas esperables a los padres, derivaciones a profesionales externos y diagnósticos singulares que no proponen alguna alternativa eficaz ante la urgencia del obstáculo. Mediante el estudio de cinco casos representativos por su diversidad, se han realizado entrevistas con el directivo del nivel, padres, alumnos, otros actores institucionales, a profesionales externos y entrevistas vinculares padre/s-hijo. Los objetivos propuestos han sido explorar sobre bibliografía existente sobre la inserción del psicólogo en la Escuela para luego presentar un novedoso dispositivo de intervención fundado en el agotamiento de estrategias tradicionales en el abordaje de alumnos con sistemáticas conductas que transgreden la legalidad escolar. Ha sido significativo encontrar nuevos sentidos sobre el problema devenido obstáculo (Lewkowicz 2004) al mirar la problemática desde el Psicoanálisis Vincular (Berenstein & Puget 1997-2011), cuerpo teórico que revoluciona la lectura de las conductas individuales asociadas a determinaciones intersubjetivas que complementan las intrapsíquicas. Ninguna explicación individual y parcial del problema, ha sobrevivido al desfiladero de la producción vincular