1000 resultados para valores de background
Resumo:
FUNDAMENTO: Vários estudos sugerem que a proteína-C reativa (PCR) se correlaciona com doença arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associação ainda é pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associação entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MÉTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 ± 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribuídos nos grupos Eutrófico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o índice de massa corpórea (IMC). A concentração de PCR (ELISA ultrassensível), o perfil lipídico e o conteúdo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados após jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenças significativas entre os grupos Eutrófico e Obeso. Não houve variação significativa no conteúdo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os três grupos (p < 0,01). PCR apresentou associação significativa com IMC (β = 2,533), CB (β = 2,645) e CC (β = 2,945), CT (β = 0,006), LDL-C (β = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (β = 0,383) e negativa entre HDL-C (β = -0,017). CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes.
Resumo:
OBJETIVO: Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs um referencial de crescimento de cinco a 19 anos, a ser utilizado em continuidade ao referencial de menores de cinco anos (de 2006), que, entre outras características, aos cinco anos de idade mostra um bom ajuste com a curva de 2006. Este estudo visa comparar os referenciais da OMS com o crescimento observado em pré-escolares brasileiros. MÉTODOS: A partir dos dados antropométricos de 2.830 crianças com idade entre três e seis anos de duas amostras das cidades de Taubaté e Santo André, em São Paulo, foram calculados os valores dos percentis (P) 5, 50 e 95 de peso, estatura e índice de massa corpórea (IMC). Os valores dos novos referenciais da OMS foram comparados a esses resultados de acordo com o sexo e a faixa etária. RESULTADOS: Nos percentis de estatura, o referencial apresentou valores próximos ou pouco superiores aos dos pré-escolares até os cinco anos. Nessa idade, a tendência se inverte, obtendo-se valores progressivamente inferiores até os sete anos. Para peso e IMC, em todas as idades consideradas, o P5 e 50 dos referenciais são pouco menores que os das crianças, mas o P95 indica uma tendência de crescimento progressivamente menor, fazendo com que, próximo aos sete anos, o P95 de IMC dos pré-escolares da amostra seja cerca de 4kg/m² maior. CONCLUSÕES: Os referenciais da OMS apontam uma prevalência menor de magreza (desnutrição) e baixa estatura entre cinco e sete anos e, ao mesmo tempo, uma elevação importante da prevalência de obesidade entre três e sete anos de idade.
Resumo:
FUNDAMENTO: Em razão das controvérsias existentes na literatura quanto aos possíveis benefícios do treinamento resistido (TR) sobre a pressão arterial de repouso (PA) e por causa da escassez de estudos com indivíduos idosos e hipertensos, o TR é pouco recomendado como forma de tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. OBJETIVO: Verificar os efeitos do TR progressivo sobre a pressão arterial de repouso (PA), a freqüência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) em idosas hipertensas controladas. MÉTODOS: Vinte mulheres idosas (66,8 ± 5,6 anos de idade) sedentárias, controladas com medicação anti-hipertensiva, realizaram 12 semanas de TR, compondo o grupo do treinamento resistido (GTR). Vinte e seis idosas (65,3 ± 3,4 anos de idade) hipertensas controladas não realizaram exercícios físicos durante a pesquisa, constituindo o grupo-controle. RESULTADOS: Houve redução significativa nos valores de repouso da pressão arterial sistólica (PAS), da pressão arterial média (PAM) e do DP após o TR. Não foram encontradas reduções significativas na pressão arterial diastólica (PAD) e na FC de repouso após o TR em ambos os grupos. A magnitude da queda no GTR foi de 10,5 mmHg, 6,2 mmHg e 2.218,6 mmHg x bpm para a PAS, PAM e o DP, respectivamente. CONCLUSÃO: O TR progressivo reduziu a PAS, PAM e o DP de repouso de idosas hipertensas, controladas com medicação anti-hipertensiva.
Resumo:
Foram comparados dois métodos não-invasivos de medida da pressão arterial, o Doppler vascular e o oscilométrico, com o objetivo de estabelecer parâmetros que possam auxiliar no diagnóstico seguro da hipertensão arterial. Para tal, foram utilizados 45 cães, machos e fêmeas, distribuídos em três grupos de acordo com o peso, pequeno, médio e grande porte. Em cada animal, procedeu-se a mensuração por meio do Doppler vascular e, em seguida, do oscilométrico. Na obtenção da pressão arterial sistólica, não houve diferença entre os métodos nos três grupos de animais, porém, na obtenção da pressão arterial diastólica, houve diferença estatística entre o Doppler vascular e o oscilométrico nos grupos de animais de pequeno e médio porte. Pôde-se concluir que valores confiáveis de pressão sistólica podem ser obtidos tanto por meio do Doppler vascular quanto do oscilométrico. Os valores da pressão arterial diastólica obtidos pelos dois métodos não se correlacionam, principalmente nos animais de pequeno e médio porte.
Resumo:
O eritrograma é uma avaliação que representa um auxílio ao clínico no diagnóstico de afecções que acometem os animais domésticos. No entanto, estudos hematológicos em bubalinos são escassos, havendo poucas informações na literatura a respeito de valores de referência dos constituintes sanguíneos desta espécie. Assim, este trabalho teve como objetivo a análise do eritrograma de búfalos de diferentes faixas etárias da raça Murrah, machos e fêmeas. Os animais em estudo foram distribuídos em quatro grupos experimentais, de acordo com as idades: Grupo 1: animais com idade entre o nascimento e 3 meses (n=15); Grupo 2: animais com idade entre 4 e 6 meses (n=50); Grupo 3: animais com idade entre 7 e 12 meses (n=50); e Grupo 4: animais com idade superior a 12 meses (n=50). Como resultados das análises foram encontrados os seguintes valores médios, no Grupo 1: 7,9x106 hemácias/mL de sangue (He); 13,0 g/dL de hemoglobina (Hb); hematócrito (Ht) de 38,9%; Volume Corpuscular Médio (VCM) de 49,0 fl; Concentração Hemoglobínica Corpuscular Média (CHCM) de 33,6 %, e Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) de 16,4 pg; no Grupo 2: He: 7,1 x10(6)/mL; Hb: 12,5 g/dL; Ht: 36,8%; VCM: 52,4 fl; CHCM: 33,9%, e HCM: 17,8 pg; no Grupo 3: He: 7,9 x10(6)/mL; Hb: 12,0 g/dL; Ht: 33,8%; VCM: 43,1 fl; CHCM: 35,4%, e HCM: 15,34 pg; e no Grupo 4: He: 6,7 x10(6)/mL; Hb: 11,7 g/dL; Ht: 34,4%; VCM: 53,4 fl; CHCM: 34,4%. e HCM: 17,4 pg. A análise estatística dos resultados encontrados para as diferentes faixas etárias permitiu concluir que ocorreram variações determinadas pela evolução da idade, caracterizadas por diminuição do número médio de hemácias (He), da concentração de hemoglobina (Hb) e do valor do hematócrito (Ht). Os índices hematimétricos apresentaram variações significativas no G3.
Resumo:
FUNDAMENTO: As troponinas cardíacas são marcadores altamente sensíveis e específicos de lesão miocárdica. Esses marcadores foram detectados na insuficiência cardíaca (IC) e estão associadas com mau prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a relação da troponina T (cTnT) e suas faixas de valores com o prognóstico na IC descompensada. MÉTODOS: Estudaram-se 70 pacientes com piora da IC crônica que necessitaram de hospitalização. Na admissão, o modelo de Cox foi utilizado para avaliar as variáveis capazes de predizer o desfecho composto por morte ou re-hospitalização em razão de piora da IC durante um ano. RESULTADOS: Durante o seguimento, ocorreram 44 mortes, 36 re-hospitalizações por IC e 56 desfechos compostos. Na análise multivariada, os preditores de eventos clínicos foram: cTnT (cTnT > 0,100 ng/ml; hazard ratio (HR) 3,95 intervalo de confiança (IC) 95%: 1,64-9,49, p = 0,002), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE >70 mm; HR 1,92, IC95%: 1,06-3,47, p = 0,031) e sódio sérico (Na <135 mEq/l; HR 1,79, IC95%: 1,02-3,15, p = 0,044). Para avaliar a relação entre a elevação da cTnT e o prognóstico na IC descompensada, os pacientes foram estratificados em três grupos: cTnT-baixo (cTnT < 0,020 ng/ml, n = 22), cTnT-intermediário (cTnT > 0,020 e < 0,100 ng/ml, n = 36) e cTnT-alto (cTnT > 0,100 ng/ml, n = 12). As probabilidades de sobrevida e sobrevida livre de eventos foram: 54,2%, 31,5%, 16,7% (p = 0,020), e 36,4%, 11,5%, 8,3% (p = 0,005), respectivamente. CONCLUSÃO: A elevação da cTnT está associada com mau prognóstico na IC descompensada, e o grau dessa elevação pode facilitar a estratificação de risco
Resumo:
Vários estudos sugerem que a proteína-C reativa (PCR) se correlaciona com doença arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associação ainda é pouco explorada em adolescentes. Avaliar a associação entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. Oitenta e quatro adolescentes (12,6 ± 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribuídos nos grupos Eutrófico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o índice de massa corpórea (IMC). A concentração de PCR (ELISA ultrassensível), o perfil lipídico e o conteúdo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados após jejum de 12h. Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenças significativas entre os grupos Eutrófico e Obeso. Não houve variação significativa no conteúdo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os três grupos (p < 0,01). PCR apresentou associação significativa com IMC (β = 2,533), CB (β = 2,645) e CC (β = 2,945), CT (β = 0,006), LDL-C (β = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (β = 0,383) e negativa entre HDL-C (β = -0,017). Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes
Resumo:
Background: The rapid progress currently being made in genomic science has created interest in potential clinical applications; however, formal translational research has been limited thus far. Studies of population genetics have demonstrated substantial variation in allele frequencies and haplotype structure at loci of medical relevance and the genetic background of patient cohorts may often be complex. Methods and Findings: To describe the heterogeneity in an unselected clinical sample we used the Affymetrix 6.0 gene array chip to genotype self-identified European Americans (N = 326), African Americans (N = 324) and Hispanics (N = 327) from the medical practice of Mount Sinai Medical Center in Manhattan, NY. Additional data from US minority groups and Brazil were used for external comparison. Substantial variation in ancestral origin was observed for both African Americans and Hispanics; data from the latter group overlapped with both Mexican Americans and Brazilians in the external data sets. A pooled analysis of the African Americans and Hispanics from NY demonstrated a broad continuum of ancestral origin making classification by race/ethnicity uninformative. Selected loci harboring variants associated with medical traits and drug response confirmed substantial within-and between-group heterogeneity. Conclusion: As a consequence of these complementary levels of heterogeneity group labels offered no guidance at the individual level. These findings demonstrate the complexity involved in clinical translation of the results from genome-wide association studies and suggest that in the genomic era conventional racial/ethnic labels are of little value.
Resumo:
Marfan syndrome is an autosomal dominant disease of connective tissue caused by mutations in the fibrillin-1 encoding gene FBN1. Patients present cardiovascular, ocular and skeletal manifestations, and although being fully penetrant, MFS is characterized by a wide clinical variability both within and between families. Here we describe a new mouse model of MFS that recapitulates the clinical heterogeneity of the syndrome in humans. Heterozygotes for the mutant Fbn1 allele mg Delta(loxPneo), carrying the same internal deletion of exons 19-24 as the mg Delta mouse model, present defective microfibrillar deposition, emphysema, deterioration of aortic wall and kyphosis. However, the onset of a clinical phenotypes is earlier in the 129/Sv than in C57BL/6 background, indicating the existence of genetic modifiers of MFS between these two mouse strains. In addition, we characterized a wide clinical variability within the 129/Sv congenic heterozygotes, suggesting involvement of epigenetic factors in disease severity. Finally, we show a strong negative correlation between overall levels of Fbn1 expression and the severity of the phenotypes, corroborating the suggested protective role of normal fibrillin-1 in MFS pathogenesis, and supporting the development of therapies based on increasing Fbn1 expression.
Resumo:
We have obtained nonperturbative one-loop expressions for the mean-energy-momentum tensor and current density of Dirac's field on a constant electriclike back-round. One of the goals of this calculation is to give a consistent description of backreaction in such a theory. Two cases of initial states are considered: the vacuum state and the thermal equilibrium state. First, we perform calculations for the vacuum initial state. In the obtained expressions, we separate the contributions due to particle creation and vacuum polarization. The latter contribution,, are related to the Heisenberg-Euler Lagrangian. Then, we Study the case of the thermal initial state. Here, we separate the contributions due to particle creation, vacuum polarization, and the contributions due to the work of the external field on the particles at the initial state. All these contributions are studied in detail, in different regimes of weak and strong fields and low and high temperatures. The obtained results allow us to establish restrictions on the electric field and its duration under which QED with a strong constant electric field is consistent. Under such restrictions, one can neglect the backreaction of particles created by the electric field. Some of the obtained results generalize the calculations of Heisenberg-Euler for energy density to the case of arbitrary strong electric fields.
Resumo:
An analytical procedure based on microwave-assisted digestion with diluted acid and a double cloud point extraction is proposed for nickel determination in plant materials by flame atomic absorption spectrometry. Extraction in micellar medium was successfully applied for sample clean up, aiming to remove organic species containing phosphorous that caused spectral interferences by structured background attributed to the formation of PO species in the flame. Cloud point extraction of nickel complexes formed with 1,2-thiazolylazo-2-naphthol was explored for pre-concentration, with enrichment factor estimated as 30, detection limit of 5 mu g L(-1) (99.7% confidence level) and linear response up to 80 mu g L(-1). The accuracy of the procedure was evaluated by nickel determinations in reference materials and the results agreed with the certified values at the 95% confidence level.
Resumo:
Batista, MAB, Roschel, H, Barroso, R, Ugrinowitsch, C, and Tricoli, V. Influence of strength training background on postactivation potentiation response. J Strength Cond Res 25(9): 2496-2502, 2011-The aim of this study was to evaluate the influence of the subjects` level of maximal dynamic strength and training background on postactivation potentiation (PAP). A group of 23 subjects, composed of power track-and-field athletes (PT = 8), bodybuilders (BB = 7), and physically active subjects (PA = 8), participated in the study. Maximal dynamic strength (1 repetition maximum test) was assessed in the leg press exercise for subjects` characterization. Their countermovement vertical jump (CMJ) performance was assessed before and after 2 different conditioning activity (CA) protocols (1 or 3 maximum voluntary isometric contractions [MVICs] of 5-second duration in the leg press exercise) or after control (no CA), performed on separate days. No significant differences among groups were found for CMJ height or take-off velocity after any of the CA protocols (p <= 0.05). However, individual analysis showed that some subjects increased performance in response to the CA, despite their previous training history. We concluded that subjects` level of maximal dynamic strength and training background have no influence on PAP manifestation. Our data suggest that coaches should individually identify the athletes that are PAP responders before introducing MVICs as part of their warm-up routines.
Resumo:
The purpose of the present study was to examine the benefits of providing audible speech to listeners with sensorineural hearing loss when the speech is presented in a background noise. Previous studies have shown that when listeners have a severe hearing loss in the higher frequencies, providing audible speech (in a quiet background) to these higher frequencies usually results in no improvement in speech recognition. In the present experiments, speech was presented in a background of multitalker babble to listeners with various severities of hearing loss. The signal was low-pass filtered at numerous cutoff frequencies and speech recognition was measured as additional high-frequency speech information was provided to the hearing-impaired listeners. It was found in all cases, regardless of hearing loss or frequency range, that providing audible speech resulted in an increase in recognition score. The change in recognition as the cutoff frequency was increased, along with the amount of audible speech information in each condition (articulation index), was used to calculate the "efficiency" of providing audible speech. Efficiencies were positive for all degrees of hearing loss. However, the gains in recognition were small, and the maximum score obtained by an listener was low, due to the noise background. An analysis of error patterns showed that due to the limited speech audibility in a noise background, even severely impaired listeners used additional speech audibility in the high frequencies to improve their perception of the "easier" features of speech including voicing
Resumo:
Objective: To determine the association between rural background on practice location of general practitioners (GPs) (rural or urban). Design: Comparison of data from two postal surveys. Subjects: 268 rural and 236 urban GPs practising in South Australia. Main outcome measures: Association between practice location (rural or urban) and demographic characteristics, training, qualifications, and rural background. Results: Rural GPs were younger than urban GPs (mean age 47 versus 50 years, P<0,01) and more likely to be male (81% versus 67%, P=0.001), to be Australian-born (72% Versus 61%, P=0,01), to have a partner (95% versus 85%, P= 0.001), and to have children (94% Versus 85%, P=0.001). Similar proportions of rural and urban GPs were trained in Australia and were Fellows of the Royal Australian College of General Practitioners, but more rural GPs were vocationally registered (94% versus 84%, P=0,001). Rural GPs were more likely to have grown up in the country (37% versus 27%, P= 0,02), to have received primary (33% versus 19%, P=0,001) and secondary (25% versus 13%, P=0,001) education there, and to have a partner who grew up in the country (49% Versus 24%, P=0.001). In multivariate analysis, only primary education in the country (odds ratio [OR], 2.43; 95% CI, 1.09-5.56) and partner of rural background (OR, 3.14; 95% CI, 1.96-5.10) were independently associated with rural practice. Conclusion: Our findings support the policy of promoting entry to medical school of students with a rural background and provide an argument for policies that address the needs of partners and maintain quality primary and secondary education in the country.