1000 resultados para técnicas cirúrgicas
Resumo:
For some time, oral surgeons have tried several surgical procedures to improve the alveolar ridge for prosthetic appliance construction. The techniques used for this purpose are divided into four groups: submucosal vestibuloplasty; secondary epithelization; soft tissue grafting and transpositional flaps. Twenty patients who had problems to wear dentures due to unsatisfactory retention and stability were selected at the Oral and MaxilloFacial Surgery and Traumatology Clinic of Dental School of São José dos Campos. They were divided in two groups and operated by submucosal vestibuloplasty using stents and secondary epithelization vestibuloplasty by Clark's technique and were evaluated twelve months after operations in relationship of the sulcus depth. The results were obtained by clinical and radiological examination before and after surgery, and they are similar to those found in the literature reaching satisfactory functional judgement
Resumo:
Introdução: A obesidade é uma afecção com alta prevalência no Brasil e no mundo. É fator de risco para comorbidades como Diabetes tipo 2 (DM2), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Dislipidemia, Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), entre outras. Seu tratamento é complexo e a cirurgia bariátrica, executada por diferentes técnicas, tem sido uma das opções. Objetivo: Analisar os resultados publicados na literatura em relação às técnicas cirúrgicas de Banda Gástrica Ajustável (BGA), Gastrectomia Vertical (GV), Gastroplastia com derivação em Y de Roux (GDYR) e Derivação Biliopancreática (DBP) - técnica de \"Scopinaro\" e de \"Duodenal Switch\" quanto às complicações operatórias, à mortalidade, à perda do excesso de peso (PEP) e ao reganho, e a resolução das comorbidades após a operação. Método: Foram analisados 116 estudos selecionados na base de dados MEDLINE por meio da PubMed publicados na Língua Inglesa entre 2003 e 2014. Para comparar as diferentes técnicas cirúrgicas (BGA, GV, GDYR e DBP), realizou-se estudo estatístico por meio da análise de variância (ANOVA) aplicando os testes de Duncan e de Kruskal Wallis avaliando: complicações pós-operatórias (fístula, sangramento e óbito); perda e reganho do excesso de peso, e resolução das comorbidades. Resultados: A ocorrência de sangramento foi de 0,6% na média entre todos os estudos, sendo 0,44% na BGA; 1,29% na GV; 0,81% na GDYR e 2,09% na DBP. Já a ocorrência de fístulas foi de 1,3% na média entre todos os estudos, 0,68% para BGA; 1,93% para GV; 2,18% para GDYR e 5,23% para DBP. A mortalidade nos primeiros 30 dias pós-operatórios foi de 0,9% na média entre todos os estudos, 0,05% na BGA; 0,16% na GV; 0,60% na GDYR e 2,52% na DBP. A PEP após cinco anos na média entre todos os estudos foi de 63,86%, especificamente na BGA, foi de 48,35%; 52,7% na GV; 71,04% na GDYR e 77,90% na DBP. A taxa de DM2 resolvida foi de 76,9% na média entre todos os estudos, sendo 46,80% na BGA; 79,38% na GV; 79,86% na GDYR e 90,78% na DBP. A taxa de Dislipidemia resolvida após a operação foi de 74,0% na média de todo o estudo, sendo 51,28% na BGA; 58,00% na GV; 73,28% na GDYR e 90,75% na DBP. A taxa de HAS resolvida após a operação foi de 61,80% na média de todo o estudo, sendo 54,50% na BGA; 52,27% na GV; 68,11% na GDYR e 82,12% na DBP. A taxa de AOS resolvida após a operação foi de 75,0% na média de todo o estudo, sendo 56,85% na BGA; 51,43% na GV; 80,31% na GDYR e 92,50% na DBP. Conclusão: quando analisadas e comparada as quatro técnicas observa-se que nos primeiros 30 dias pós-operatório a taxa de sangramento é superior nos pacientes submetidos à DBP e taxa de fístula inferior nos pacientes da BGA. Quanto à mortalidade observou-se taxa mais pronunciada nos pacientes submetidos à DBP e menos nos submetidos à BGA. Quanto à PEP observou-se uma uniformidade entre os pacientes submetidos à GV, GDYR E DBP até o terceiro ano. Após esse período observa-se reganho de peso nos submetidos à GV até o quinto ano de seguimento. Já nos pacientes submetidos à BGA observou-se taxas de PEP menos pronunciadas em relação às demais desde o início do seguimento. Quanto à resolução das comorbidades observou-se taxas de resolução de DM2 inferiores nos pacientes submetidos à BGA, e não houve diferença entre nenhuma técnica quanto à resolução das demais comorbidades: HAS, AOS e dislipidemia
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Introdução: O alongamento coronário é um procedimento que pode envolver, ou não, técnicas cirúrgicas, e que tem como principal objetivo aumentar o tamanho da coroa clínica, assim como devolver a estética, a forma e a função às arcadas dentárias. Este procedimento realiza-se, ou por motivos estéticos ou motivos restauradores. Ultimamente, os motivos estéticos têm vindo a ganhar importância e são eles que, muitas da vezes, levam os pacientes às consultas de medicina dentária. O sorriso gengival é um desses motivos, e pode ser causado, entre outras razões por, uma erupção passiva alterada ou/e um excesso vertical maxilar. Estas são as etiologias que serão descritas neste trabalho. O aumento coronário realiza-se, também, quando há a necessidade de reabilitar um dente, quer seja com resinas compostas ou com coroas. Este, deve sempre respeitar os limites biológicos do periodonto, nomeadamente o espaço biológico. A invasão deste espaço pode por em risco a manutenção da saúde do periodonto e a viabilidade do tratamento a longo prazo, por isto, preconiza-se que deve ser deixado um espaço de 3mm, desde a crista óssea até a margem restauradora. As técnicas de alongamento coronário enumeradas e definidas ao longo desta tese são: a gengivectomia, o retalho apicalmente posicionado e a erupção dentária forçada. Cada uma delas possui as suas indicações e contra-inidcaçoes. A gengivectomia é realizada quando não há necessidade de recontorno ósseo, pelo contrário, quando essa necessidade existe opta-se pelo retalho apicalmente posicionado. A erupção forçada é uma alternativa ao alongamento cirúrgico e aplica-se, normalmente a dentes não restauráveis mas com estrutura dentária sã abaixo do da crista óssea. Um ótimo diagnóstico é o essencial para a escolha da técnica de aumento coronário que melhor se adequa a cada caso. Objetivo: O objetivo desta revisão bibliográfica tem por base a pesquisa das técnicas de alongamento coronário, começando por perceber a anatomia do periodonto, as alterações que nele acontecem antes e depois dos procedimentos de alongamento coronário, a descrição e a comparação dos mesmos. Materiais e métodos: Para a realização desta revisão foram utilizados os principais motores de busca de dados científicos como a PubMed, B-on, Medline, Scielo, Google Académico e ainda o repositório on-line da Universidade Fernando Pessoa. Foram utilizadas as seguintes palavras chaves: “altered passive eruption”, “gingivectomy”, “gingivoplasty”, “apically repositioned flap”, “surgical crown lengthening”, “biologic width”, “mucogengival junction”, “forced eruption”, “prostethic dentistry”, “gummy smile”, resultando num pesquisa de 45 artigos e duas obras literarátias de interesse. Conclusões: Foi possível concluir que existem varias técnicas de alongamento coronário, cada uma adequada a cada caso e verificou-se que existem vários motivos pelo qual se realiza essa técnica.
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Adenoidectomia e amigdalectomia são as cirurgias mais freqüentemente realizadas na prática otorrinolaringológica diária. Em geral, são procedimentos seguros, que não requerem internação prolongada. Em nosso serviço, o paciente recebe alta hospitalar cerca de seis horas após a intervenção, e são utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas. OBJETIVO:Avaliar a segurança da liberação do paciente no mesmo dia e as complicações pós-operatórias, e compará-las às técnicas cirúrgicas utilizadas. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO:Avaliamos prospectivamente 147 pacientes submetidos a adenoidectomia e/ou amigdalectomia por três técnicas diferentes no Hospital das Clínicas da FMUSP. Um protocolo foi aplicado pelo médico que realizou a cirurgia no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando a presença de episódios de sangramento, febre, náuseas, vômitos, dor, disfagia a líquidos e a sólidos. RESULTADOS: A incidência de hemorragia pós-operatória foi de 7,48% no primeiro pós-operatório. Houve sangramento discreto em 3,4% dos pacientes durante a primeira semana. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação à técnica cirúrgica utilizada, quanto às complicações estudadas. CONCLUSÃO: A liberação do paciente após 6 horas de cirurgia é uma conduta segura. Como não há diferença estatística quanto às complicações de acordo com a técnica cirúrgica utilizada, acreditamos que o cirurgião deva utilizar a técnica com a qual é mais familiarizado.
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Uma das alterações mais complexas que acometem as pregas vocais é a incompetência ou insuficiência glótica. Pode ser causada por alterações de mobilidade, fibroses, atrofias ou arqueamento das pregas vocais, e pode levar, entre outras situações como aspiração e tosse pouco efetiva, a graus variados de disfonia. A partir do início do século 20, surgiram vários procedimentos cirúrgicos para a reabilitação da competência aerodinâmica e valvular da glote, por meio da injeção de substâncias heterólogas no espaço paraglótico. Os enxertos autólogos, como a gordura e a fáscia muscular, inseridos ou injetados nas pregas vocais inicialmente mostraram resultados promissores além de segurança e riscos mínimos de reações indesejadas. Neste artigo de revisão, os autores discutem o uso da gordura e da fáscia muscular na incompetência glótica, abordando aspectos históricos, o processo inflamatório gerado após a enxertia, as técnicas cirúrgicas mais utilizadas e o rendimento dos enxertos.
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A história natural dos schwannomas vestibulares ainda não está totalmente elucidada, mas sua maioria tende a apresentar crescimento lento, muitos permanecendo sem sintomas durante toda a vida do paciente. Cerca de 69% deste tipo de tumor diagnosticados não apresentam crescimento e, destes, 16% chegam a apresentar regressão tumoral. Considerando os tumores que apresentam crescimento, cerca de 70% crescem menos de 2 mm ao ano. O avanço nos métodos de diagnóstico por imagem, particularmente à ressonância magnética com contraste de gadolínio, permite o diagnóstico cada vez mais de lesões com sintomas mínimos e tamanhos menores. O tratamento de escolha para estes tumores ainda é a ressecção completa do tumor. As técnicas cirúrgicas apresentaram grande avanço nas últimas décadas, o que possibilitou diminuição da mortalidade. Assim, a cirurgia, que antes tinha como objetivo apenas a ressecção completa do tumor, agora visa também à preservação da audição e da função do nervo facial. Considerações finais: Considerando-se sua história natural, abre-se a possibilidade de uma conduta conservadora já que o ritmo de crescimento no primeiro ano após o diagnóstico prediz o comportamento do tumor nos próximos anos. A conduta conservadora não implica em repúdio à cirurgia, devendo ser utilizada em casos de aumento tumoral, piora dos sintomas ou desejo do paciente. Além disso, em relatos de literatura não há diferença estatisticamente significante entre os pacientes submetidos à cirurgia logo após o diagnóstico ou após conduta conservadora inicial, no que diz respeito às seqüelas pós-operatórias.
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Cisto nasolabial é uma lesão rara, localizado próximo à cartilagem alar nasal e que se estende para o meato nasal inferior e sulco gengivo-labial superior. OBJETIVO: Apresentamos uma casuística de cisto nasolabial, com o objetivo de discutir a apresentação clínica, o diagnóstico e as técnicas cirúrgicas mais adequadas no tratamento desta doença. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de oito pacientes com diagnóstico de cisto nasolabial, no período de janeiro/2000 a dezembro/2006. O diagnóstico foi sugerido por exame otorrinolaringológico e tomografia computadorizada (TC). Os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico (enucleação) e o diagnóstico confirmado por exame histopatológico. RESULTADOS: Os sintomas predominantes foram: obstrução nasal, aumento de volume restrito ao vestíbulo nasal e dor à palpação local. O tempo médio de evolução dos sintomas foi de 26,2 meses. A TC evidenciou lesão cística, bem delimitada, com remodelação óssea em alguns casos. O tamanho médio do cisto foi de 2,18 cm. O seguimento médio no pós-operatório foi de 19,5 meses, sem recorrência da lesão. CONCLUSÃO: Os cistos nasolabiais são lesões pouco freqüentes. A maioria apresenta-se com aumento de volume bem localizado, dor local e obstrução nasal. Enucleação é o tratamento de escolha com baixos índices de recorrência.
Resumo:
Hoje em dia a técnica de cirurgia laparoscópica é bastante comum no tratamento de várias doenças ao nível do abdómen. Um ponto forte em relação a outras técnicas cirúrgicas é a rápida recuperação do paciente após a cirurgia, como também o fato de as marcas provocadas pela cirurgia serem bastante mais discretas. Sendo assim, é de elevada importância que esta técnica evolua e seja aperfeiçoada para que o erro humano seja minimizado e o tratamento dos pacientes melhorado. As dificuldades encontradas na realização destas cirurgias são causa direta dos tipos de instrumentos utilizados, sendo a interação com os aparelhos um fator importante para que a intervenção cirúrgica seja realizada com sucesso. Como tal, devido a natureza ergonómica dos instrumentos, os cirurgiões sentem dificuldades na execução das suas tarefas ao longo da cirurgia, acusando dores musculares nas mãos e nos braços. Este trabalho tem como principal objetivo melhorar este tipo de cirurgia através do design aliado à ergonomia de aparelhos manuais, tendo as formas e funções dos instrumentos existentes como base de estudo para a criação de um aparelho mais ergonómico e eficaz. Também a existência de tecnologias capazes de reproduzir os conceitos criados pelo designer são uma mais valia para a criação das formas desenvolvidas. Desta forma, ao longo do desenvolvimento do produto são tidas em conta questões de ergonomia, mas também a higiene é considerada de relativa importância devido a facilidade de transmissão de doenças através do toque, sendo assim pertinente ter em consideração os pré requisitos necessários para a criação de um aparelho de natureza cirúrgica. O protótipo criado possui um componente eletromecânico já desenvolvido para este tipo de intervenção cirúrgica, desta forma o desenvolvimento da carcaça tem a forma do corpo eletromecânico como base para a criação da melhor ergonomia possível. Esta segue um conceito minimalista e orgânico, procurando adaptar-se à mão do utilizador com o intuito de proporcionar um melhor manuseio do aparelho e através das interfaces conferir uma utilização intuitiva, mais eficaz e menos demorada.
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Hoje em dia a técnica de cirurgia laparoscópica é bastante comum no tratamento de várias doenças ao nível do abdómen. Um ponto forte em relação a outras técnicas cirúrgicas é a rápida recuperação do paciente após a cirurgia, como também o fato de as marcas provocadas pela cirurgia serem bastante mais discretas. Sendo assim, é de elevada importância que esta técnica evolua e seja aperfeiçoada para que o erro humano seja minimizado e o tratamento dos pacientes melhorado. As dificuldades encontradas na realização destas cirurgias são causa direta dos tipos de instrumentos utilizados, sendo a interação com os aparelhos um fator importante para que a intervenção cirúrgica seja realizada com sucesso. Como tal, devido a natureza ergonómica dos instrumentos, os cirurgiões sentem dificuldades na execução das suas tarefas ao longo da cirurgia, acusando dores musculares nas mãos e nos braços. Este trabalho tem como principal objetivo melhorar este tipo de cirurgia através do design aliado à ergonomia de aparelhos manuais, tendo as formas e funções dos instrumentos existentes como base de estudo para a criação de um aparelho mais ergonómico e eficaz. Também a existência de tecnologias capazes de reproduzir os conceitos criados pelo designer são uma mais valia para a criação das formas desenvolvidas. Desta forma, ao longo do desenvolvimento do produto são tidas em conta questões de ergonomia, mas também a higiene é considerada de relativa importância devido a facilidade de transmissão de doenças através do toque, sendo assim pertinente ter em consideração os pré requisitos necessários para a criação de um aparelho de natureza cirúrgica. O protótipo criado possui um componente eletromecânico já desenvolvido para este tipo de intervenção cirúrgica, desta forma o desenvolvimento da carcaça tem a forma do corpo eletromecânico como base para a criação da melhor ergonomia possível. Esta segue um conceito minimalista e orgânico, procurando adaptar-se à mão do utilizador com o intuito de proporcionar um melhor manuseio do aparelho e através das interfaces conferir uma utilização intuitiva, mais eficaz e menos demorada.
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As fracturas da extremidade proximal do fémur são frequentes em pessoas de idade avançada, com índices de morbilidade e de mortalidade elevados. “Vimos ao mundo pela bacia e dele vamos pelo colo do fémur”, reflecte a atitude derrotista com que se encaravam, em 1955, as fracturas do colo do fémur. O desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas e de novos implantes veio melhorar substancialmente o prognóstico destas fracturas, que são hoje encaradas como uma patologia que permite uma recuperação nalguns casos total, restituindo o doente à sua vida social anterior à fractura. Esta publicação, dirigida a todos os profissionais directamente envolvidos no tratamento dos doentes com fractura da extremidade proximal do fémur, tem como objectivos estabelecer recomendações para intervenção terapêutica e alertar para princípios básicos e normas de procedimento que facilitem um tratamento ainda mais correcto e eficaz. O tratamento hospitalar, com particular relevância para a intervenção cirúrgica, é fundamental, mas, se não houver um grande empenhamento de uma equipa multi-interdisciplinar, o seu sucesso poderá estar em risco. A aplicação das recomendações agora compiladas, que certamente já são do conhecimento da grande maioria dos profissionais, necessitará do empenhamento de todas as instituições e de todos os profissionais, para que, com uma redução dos custos ou sem agravamento dos mesmos, se possa obter uma optimização dos resultados.
Resumo:
A introdução de técnicas endovasculares na rotina dos serviços de Cirurgia Vascular permitiu alargar o leque de opções terapêuticas nas diversas áreas de intervenção da especialidade. A revascularização endoluminal pode ser utilizada como complemento às técnicas cirúrgicas convencionais. Foi realizada pontagem com enxerto protésico femoro-popliteu supra-genicular com e PTFE e seguidamente colocado um introdutor no próprio enxerto. Consegue-se um acesso simplificado a lesões dos vasos distais enquanto se oferece uma revascularização eficaz do sector femoro-popliteu. A revascularização distal foi realizada utilizando angioplastia e colocação de stent conforme os casos, de modo a conseguir fluxo contínuo em pelo menos uma das artérias tibiais ou na artéria peroneal. O objectivo deste tipo de intervenção é permitir a revascularização do sector femoro-popliteu de forma eficaz e seguidamente conseguir fluxo contínuo até pelo menos uma artéria do pé. Este tipo de intervenção pode ser especialmente atractivo para doentes em grau IV de Leriche-Fontaine e na ausência de enxerto venoso autólogo de qualidade.
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Na revisão bibliográfica encontramos perdas de céluas endoteliais que vão dos 4 aos 25%. Os vários estudos comparam EEC com e sem OVD, EEC e facoemulsificação, cataratas de diferente "dureza", entre outras variáveis. Também a idade, a ruptura do saco ou a perda de vítreo influenciavam estes resultados. As novas tecnologias para facoemulsificação como a peça de mão Ozil torsional que como o nome indica tem a capacidade de movimento torsional lateral (que desbasta a catarata além do movimento longitudinal da peça de mão convencional que emulsifica) torna os gestos cirúrgicos mais eficazes e seguros, reduzindo o traumatismo endotelial. Os AA fizeram um estudo prospectivo em que distribuíram 40 olhos de forma aleatória em dois grupos: 20 olhos foram operados por faco torsional e as restantes 20 cataratas foram operadas por faco convencional. Neste estudo comparativo entre faco torsional e convencional, o primeiro necessitou de menos ultrasons (0,048 versus 0,083), obteve uma acuidade visual média ligeiramente melhor (0,63 versus 0,54) e menor perda celular endotelial (3% versus 6,9%), no 1º dia de pós-operatório. Como se sabe, são múltiplos os factores que influenciam o resultado cirúrgico: o local e tamanho da incisão, a composição das soluções salinas, os dispositivos visco-elásticos, os produtos potencialmente tóxicos aplicados intra-operatoriamente, o tempo de cirurgia, a dureza da catarata, além das técnicas cirúrgicas e dos aparelhos utilizados.
Resumo:
A terapêutica dos doentes com epilepsia continua a ser essencialmente baseada na utilização dos fármacos antiepilépticos. No entanto, a terapêutica cirúrgica deve constituir uma alternativa nos doentes refractários à terapêutica e naqueles que apresentam efeitos secundários indesejáveis. O desenvolvimento dos métodos complementares de diagnóstico e das técnicas cirúrgicas permitiu uma melhoria apreciável da eficácia e da segurança deste tipo de procedimentos, sobretudo no que diz respeito a algumas situações específicas, nomeadamente a esclerose mesial temporal e alguns quadros do foro pediátrico. A cirurgia da epilepsia constitui, assim, actualmente, uma opção que deverá ser ponderada na avaliação e terapêutica dos doentes com epilepsia.
Resumo:
A atrésia pulmonar com septo interventricular intacto (AtrP-SI) é uma cardiopatia congénita rara e de prognóstico reservado. Apresenta grande variabilidade anatómica, com diversos graus de hipoplasia do ventrículo direito (VD) o que condiciona a abordagem terapêutica. Idealmente, o objectivo é a reconstituição de uma circulação de tipo biventricular. Para o efeito, dispomos de técnicas cirúrgicas e percutâneas. A perfuração da válvula pulmonar com energia de radiofrequência (RF) é um método válido para doentes com atresia de tipo membranoso, VD sem hipoplasia marcada (bipartido ou tripartido) e circulação coronária não dependente do VD. Por vezes, há necessidade de suplementar a circulação pulmonar implantando um stent no canal arterial. Desta forma é possível tratar alguns doentes com técnicas exclusivamente percutâneas. Relatamos o primeiro caso conhecido em Portugal de um recém-nascido com AtrP-SI submetido a perfuração com radiofrequência e, num segundo tempo, implantação de stent no canal arterial.
Resumo:
Com o aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas e do seguimento clínico dos doentes no período pós transplante, o aumento da sobrevivência deixou de ser o único objectivo da transplantação, passando a avaliação da qualidade de vida a desempenhar um papel fundamental. Os instrumentos que avaliam a qualidade de vida podem ser multi/unidimensionais, ou específicos/inespecíficos. Entre os principais instrumentos para avaliar a qualidade de vida destacam-se o MOS-SF36, validado para a população portuguesa. De acordo com a maioria dos estudos existentes, há uma melhoria das várias dimensões da qualidade de vida após o transplante. Nalguns estudos prospectivos, verifica-se que a qualidade de vida no período pós transplante era determinada por alguns factores do pré-transplante médicos (gravidade da doença) e psiquiátricos (personalidade, depressão e ansiedade, estratégias de coping).