234 resultados para solanaceae


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Os gêneros Nicotiana L., Bouchetia Dunal e Nierembergia Ruiz & Pav. da tribo Nicotianeae G.Don (Solanaceae), presentes no estado do Rio Grande do Sul, apresentam diversas características em comum, como o hábito predominantemente herbáceo, fruto seco, capsular, com numerosas sementes. Estes gêneros distinguem-se basicamente por Nicotiana apresentar prefloração geralmente contorcido-conduplicada ou conduplicada, corola infundibuliforme, tubular ou hipocrateriforme, anteras dorsifixas e um disco nectarífero presente, enquanto que Bouchetia e Nierembergia apresentam prefloração imbricadoconduplicada ou imbricada e anteras ventrifixas. Em Bouchetia a corola é campanulado-infundibuliforme e um disco nectarífero está presente, enquanto que em Nierembergia a corola é hipocrateriforme e o disco nectarífero está ausente. O gênero Nicotiana, da subtribo Nicotianineae, está representado no Estado por seis espécies nativas: N. alata Link & Otto, N. bonariensis Lehm., N. forgetiana Hemsl., N. langsdorffii Weinm., N. longiflora Cav. e N. mutabilis Stehmann & Semir. Duas outras espécies, provavelmente originárias da Argentina, são também encontradas no Estado: N. glauca Graham, que ocorre de forma ruderal ou cultivada e N. tabacum L., também cultivada, de importância econômica por ser fonte de matéria prima para a indústria do fumo. A única espécie do gênero Bouchetia, presente no Estado, é Bouchetia anomala (Miers) Britton & Rusby, endêmica da região sul do Brasil, Uruguai, Paraguai e nordeste da Argentina. Pertence à subtribo Nierembergiinae Hunz., junto com Nierembergia, com quem apresenta maior afinidade. Nierembergia está representado no Rio Grande do Sul por cinco espécies nativas: N. linariifolia Graham, N. micrantha Cabrera, N. pinifolia Miers, N. riograndensis Hunz. & A.A.Cocucci e N. scoparia Sendtn. Chaves analíticas para identificação dos gêneros da tribo Nicotianeae G.Don e para os da subtribo Nierembergiinae, assim como para as espécies de Nicotiana, Bouchetia e Nierembergia, são apresentadas. Descrições para os três gêneros e suas espécies, ilustrações, mapas de distribuição geográfica no Estado, considerações quanto ao hábitat, observações sobre a fenologia, variabilidade morfológica e outros comentários também são referidos.

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Nas últimas décadas o conhecimento florístico e taxonômico sobre a família Solanaceae no Rio Grande do Sul tem recebido incremento significativo de informações. Dos gêneros com espécies nativas, Bouchetia, Calibrachoa, Nicotiana, Nierembergia, Petunia e Solanum já foram alvo de revisões. Visando complementar o estudo desta família no Estado, foram estudados os gêneros Acnistus, Athenaea, Aureliana, Brunfelsia, Capsicum, Cestrum, Dyssochroma, Grabowskia, Lycianthes, Solandra e Vassobia, além das espécies do gênero Solanum seção Pachyphylla (Cyphomandra sensu lato). Foram catalogadas 22 espécies nativas, sendo três destas, novas citações de ocorrência. Para os onze primeiros gêneros foram identificados 19 espécies, dos quais cinco são de ocorrência restrita (Athenaea picta, Dyssochroma longipes, Grabowskia duplicata, Lycianthes rantonnei e Solandra grandiflora). A seção Pachyphylla do gênero Solanum está representada por três espécies. Dessa forma, foram atualizados os dados quali e quantitativos sobre a participação da família Solanaceae na flora sul-riograndense. Para cada gênero e para cada táxon específico foram elaboradas descrições, e acrescentados dados sobre fenologia, hábitat, comentários pertinentes e mapas de ocorrência. Chaves analíticas para identificação das espécies, quando mais de uma, também foram elaboradas. A revisão de doze herbários regionais possibilitou a elaboração de uma sinopse taxonômica e de uma chave analítica para identificação dos gêneros presentes no Estado. Dos 27 gêneros confirmados, 22 têm espécies nativas. O número de espécies nativas é de 114 e o de introduzidas, cultivadas ou assilvestradas, é até o momento 26.

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O gênero Solanum L. (Solanaceae) compreende mais de 1000 espécies, incluindo táxons de grande interesse econômico por seu valor alimentício e medicinal. Este gênero é dividido em três subgêneros: Bassovia, Solanum e Leptostemonum. O subgênero Leptostemonum é dividido em dez seções, e entre essas destaca-se a seção Torva que possui representantes no sul do Brasil, e cujas espécies têm amplo interesse por apresentarem substâncias ativas de grande utilidade farmacológica. Entretanto, dentro dessa seção existem problemas taxonômicos, inclusive com a presença de indivíduos de morfologia intermediária, que dificultam sua classificação e, conseqüentemente, o seu melhor aproveitamento. Nesse trabalho, foram realizados dois estudos de caráter filogenético a fim de conhecer as relações de parentesco entre as espécies de Solanum seção Torva, presentes no sul do Brasil, e destas com espécies de outras seções do subgênero Leptostemonum. Em ambos os estudos foram utilizados quatro marcadores (genomas nuclear e plastidial): a região ITS (espaçadores internos transcritos do DNA nuclear ribossomal) incluindo ITS1, ITS2 e o gene 5,8S; o íntron trnL e os espaçadores intergênicos trnL-trnF e trnS-trnG do DNA plastidial. O marcador ISSR (Inter Simple Sequence Repeats) foi utilizado para verificar a variabilidade genética entre as espécies de Solanum seção Torva e testar o grau de polimorfismo de quatro “primers” dentro dessa seção. As análises realizadas evidenciaram uma origem monofilética para a seção Torva. Além disso, foi verificada uma relação de parentesco mais acentuado dessa seção com S. melongena, S. jamaicense e S. sisymbriifolium. Dentro da seção Torva foram observados agrupamentos que relacionam a espécie de morfologia intermediária a seus possíveis progenitores S. paniculatum e S. guaraniticum. Os quatro agrupamentos mais freqüentes observados dentro da seção foram: a aproximação de S. guaraniticum, S. bonariense e S. paniculatum X S. guaraniticum; o relacionamento entre S. adspersum e S. tabacifolium; a interação entre S. paniculatum e a espécie de morfologia intermediária; e a aproximação entre S. paniculatum e S. variabile. Este trabalho contribuiu para o conhecimento evolutivo das espécies dessa complexa seção que vem levantando interesse de inúmeros pesquisadores.

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Foram estudados os grãos de pólen de 12 gêneros e 41 espécies de Solanaceae ocorrentes na Reserva do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga: Acnistus arborescens (L.) Schlecht., Athenaea picta (Mart.) Sendtn., Brunfelsia latifolia Benth., Brunfelsia pauciflora (Cham. & Schlecht.) Benth., Capsicum flexuosum (L.) Sendtn., Capsicum villosum (L.) Sendtn., Cestrum amictum (L.) Schlecht., Cestrum corymbosum (L.) Schlecht., Cestrum lanceolatum (L.) Miers, Cestrum schlechtendalii (L.) G. Don, Cestrum sendtnerianum (L.) Mart. ex Sendtn., Cyphomandra diploconos Sendtn., Cyphomandra velutina Sendtn., Dyssochroma viridiflora (Sims) Ducke, Nicotiana langsdorffii (Weinm.) Roem. & Schult., Physalis peruviana L., Physalis viscosa L., Sessea brasiliensis Tol., Solandra grandiflora Sw, Solanum americanum Mill., Solanum atropurpureum Schrank., Solanum bullatum Vell., Solanum capsicoides Allion., Solanum cernuum Vell., Solanum concinnum Schott ex Sendtn., Solanum didynum Dun., Solanum diflorum Vell., Solanum excelsum St. Hil. ex Dun., Solanum granuloso-leprosum Dun., Solanum hoehnei Morton, Solanum inaequale Vell., Solanum inodornum Vell., Solanum lycocarpum St. Hil. ex Dun., Solanum mauritianum Scop., Solanum paniculatum L., Solanum rufescens Sendtn., Solanum sisymbriifolium Lam., Solanum swartzianum Roem. & Schult., Solanum vaillantii Dun., Solanum variabile Mart., Solanum viarum Dun. São apresentadas descrições para todas as espécies estudadas, ilustrações, observações e seis chaves polínicas.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Although neotropical savannas and grasslands, collectively referred to as cerrado, are rich in seed-eating species of rodents, little is known about seed predation and its determinants in this habitat. In this study, we investigated seed predation and damage to fruits of the widespread shrub Solarium lycocarpurn. In addition, the influence of two possible determinants (distance from the parental plant and total crop size) on the feeding behaviour of Oryzorrys scotti (Rodentia, Sigmodontinae) was also examined. O. scotti were captured more frequently close to the shrubs or on shrub crops, indicating that these rodents were attracted to the shrubs and that seed predation was probably distance-dependent. Moreover, the proportion of damaged fruit on the plant decreased as the total crop size increased; consequently, more productive plants were attacked proportionally less by rodents. This pattern of fruit damage may reflect predator satiation caused by the consumption of a large amount of pulp. Alternatively, secondary metabolites in S. lycocarpum fruits may reduce the pulp consumption per feeding event, thereby limiting the number of fruits damaged. (c) 2006 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.

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Several spider species use plants as shelter and foraging sites, but the relationships among these organisms are still poorly known. Lynx spiders of the genus Peucetia do not build webs, and many species live strictly in plants bearing glandular trichomes. Peucetia flava Keyserling 1877 inhabits Solanum thomasifolium in southeastern Brazil and usually preys on herbivores and other small insects adhered to the glandular trichomes of its host plant. To evaluate the potential anti-herbivore protection. of this spider species for S. thomasifolium, we glued termites used as herbivore models oil trichomes of S. thomasifolium and on neighboring plants lacking glandular trichomes. leaf miner damage and spider density were recorded for S. thomasifolium plants in July 1997. There was a positive relationship between plant size and spider density. The removal or termites in S. thomasifolium by P. flava was higher than ill plants without glandular trichomes. The leaf miner damage was negatively related to spider density. Our results Suggest that P. flava may be all important plant bodyguard in the defense of S. thomasifolium from its natural herbivores.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: the soil fungus Rhizoctonia solani anastomosis group 3 (AG-3) is an important pathogen of cultivated plants in the family Solanaceae. Isolates of R. solani AG-3 are taxonomically related based on the composition of cellular fatty acids, phylogenetic analysis of nuclear ribosomal DNA (rDNA) and beta-tubulin gene sequences, and somatic hyphal interactions. Despite the close genetic relationship among isolates of R. solani AG-3, field populations from potato and tobacco exhibit comparative differences in their disease biology, dispersal ecology, host specialization, genetic diversity and population structure. However, little information is available on how field populations of R. solani AG-3 on potato and tobacco are shaped by population genetic processes. In this study, two field populations of R. solani AG-3 from potato in North Carolina (NC) and the Northern USA; and two field populations from tobacco in NC and Southern Brazil were examined using sequence analysis of two cloned regions of nuclear DNA (pP42F and pP89).Results: Populations of R. solani AG-3 from potato were genetically diverse with a high frequency of heterozygosity, while limited or no genetic diversity was observed within the highly homozygous tobacco populations from NC and Brazil. Except for one isolate (TBR24), all NC and Brazilian isolates from tobacco shared the same alleles. No alleles were shared between potato and tobacco populations of R. solani AG-3, indicating no gene flow between them. To infer historical events that influenced current geographical patterns observed for populations of R. solani AG-3 from potato, we performed an analysis of molecular variance (AMOVA) and a nested clade analysis (NCA). Population differentiation was detected for locus pP89 (Phi(ST) = 0.257, significant at P < 0.05) but not for locus pP42F (Phi(ST) = 0.034, not significant). Results based on NCA of the pP89 locus suggest that historical restricted gene flow is a plausible explanation for the geographical association of clades. Coalescent-based simulations of genealogical relationships between populations of R. solani AG-3 from potato and tobacco were used to estimate the amount and directionality of historical migration patterns in time, and the ages of mutations of populations. Low rates of historical movement of genes were observed between the potato and tobacco populations of R. solani AG-3.Conclusion: the two sisters populations of the basidiomycete fungus R. solani AG-3 from potato and tobacco represent two genetically distinct and historically divergent lineages that have probably evolved within the range of their particular related Solanaceae hosts as sympatric species.

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Feeding preference of adults of Metriona elatior Klug (Coleoptera: Chrysomelidae, Cassidinae) for different hybrids of Solanum melogena Linnaeus (Solanaceae). Metriona elatior Klug is a potential biocontrol agent for Solanum viarum Dunal (tropical soda apple), because larvae and adults feed on its leaves and this species shows a low dispersion rate. Specificity plays a major role in the feasibility of an organism as a biological control agent, especially in the inundative strategy. The feeding preference of M. elatior adults was evaluated to 14 eggplant (Solanum melogena Linnaeus) hybrids. Mass rearing was carried out under lab conditions, with the insect feeding directly on S. viarum leaves. The study started with dual and multiple choice tests in 24 and 48 hour feeding times, by offering leaf disks in Petri dish conditions. Survival and leaf consumption analysis were performed in newly adults in tropical soda apple and eggplant leaves kept turgid by immersing the petioles in water. The leaf area was measured before and after four days of insect exposure. M. elatior showed higher feeding preference, survival and consumption of the weed species, especially in comparison with the hybrid Ryoma. The highest feeding preference among the eggplant hybrids was observed in 'Minikuro Kowishiki'.