1000 resultados para sistema digestivo


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The CIAOW study (Complicated intra-abdominal infections worldwide observational study) is a multicenter observational study underwent in 68 medical institutions worldwide during a six-month study period (October 2012-March 2013). The study included patients older than 18 years undergoing surgery or interventional drainage to address complicated intra-abdominal infections (IAIs). 1898 patients with a mean age of 51.6 years (range 18-99) were enrolled in the study. 777 patients (41%) were women and 1,121 (59%) were men. Among these patients, 1,645 (86.7%) were affected by community-acquired IAIs while the remaining 253 (13.3%) suffered from healthcare-associated infections. Intraperitoneal specimens were collected from 1,190 (62.7%) of the enrolled patients. 827 patients (43.6%) were affected by generalized peritonitis while 1071 (56.4%) suffered from localized peritonitis or abscesses. The overall mortality rate was 10.5% (199/1898). According to stepwise multivariate analysis (PR = 0.005 and PE = 0.001), several criteria were found to be independent variables predictive of mortality, including patient age (OR = 1.1; 95%CI = 1.0-1.1; p < 0.0001), the presence of small bowel perforation (OR = 2.8; 95%CI = 1.5-5.3; p < 0.0001), a delayed initial intervention (a delay exceeding 24 hours) (OR = 1.8; 95%CI = 1.5-3.7; p < 0.0001), ICU admission (OR = 5.9; 95%CI = 3.6-9.5; p < 0.0001) and patient immunosuppression (OR = 3.8; 95%CI = 2.1-6.7; p < 0.0001).

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We report the case of a 6-month-old infant who presented with a complete duplication of the large intestine, debuting clinically with acute abdomen and severe metabolic disorders. We discuss the pathogenesis and morphology of the lesions, diagnostic difficulties and peculiarities of surgical treatment.

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Bezoars are uncommon diseases caused by the presence of indigestible mass of strange material in the gastrointestinal tract. Gold-standard treatment remains unclear and there are not clinical guidelines to follow. We present a very rare case of 53-year-old man suffering phytobezoar in a gastroplasty after oesophagectomy due to aloe vera ingestion as natural medicine. Finally it was solved with cellulase. Therefore, this is a scarcely complication after esophagectomy. Cellulase is a very good option to treat phytobezoar avoiding reintervention in this kind of patient.

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Apresentamos uma lista de recomendações sobre a utilização de 18F-FDG PET em oncologia, no diagnóstico, estadiamento e detecção de recorrência ou progressão do câncer. Foi realizada pesquisa para identificar estudos controlados e revisões sistemáticas de literatura composta por estudos retrospectivos e prospectivos. As consequências e o impacto da 18F-FDG PET no manejo de pacientes oncológicos também foram avaliados. A 18F-FDG PET deve ser utilizada como ferramenta adicional aos métodos de imagem convencionais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Resultados positivos que sugiram alteração no manejo clínico devem ser confirmados por exame histopatológico. A 18F-FDG PET deve ser utilizada no manejo clínico apropriado para o diagnóstico de cânceres do sistema respiratório, cabeça e pescoço, sistema digestivo, mama, melanoma, órgão genitais, tireoide, sistema nervoso central, linfoma e tumor primário oculto.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do subgalato de bismuto (SGB) usado na área cruenta pós-hepatectomia parcial, quanto a sangramento, aderências e estudo histológico. MÉTODO: Foram utilizados 30 ratos divididos em dois grupos iguais,submetidos à hepatectomias parciais com bisturi de lâmina. Para realizar a hemostasia no grupo 1 (G1), foi utilizado bisturi eletrônico e no grupo 2 (G2), SGB. No 7º dia de pós-operatório (PO), os animais foram mortos, e na cavidade abdominal foram observados sangramento, aderências e, a seguir, realizada a hepatectomia total englobando todos os tecidos adjacentes para análise histológica. No estudo histológico foram analisados: trombose da microcirculação, reação granulomatosa, necrose, fibrose, grau de inflamação e aderências. RESULTADOS: Não foi observado sangramento no PO nos dois grupos. No G1 estavam presentes aderências de omento ao fígado, consideradas neste trabalho como fisiológicas em 80% dos ratos, e no G2 estas aderências foram por outros órgãos, consideradas neste trabalho como anômalas em todos os casos. No exame histológico, quanto à reação granulomatosa e aderências, todos os ratos as apresentaram. Quanto à trombose e necrose o G1 apresentou maior intensidade. Quanto à fibrose e grau de inflamação os resultados foram semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÕES: Ambos os métodos são eficientes para prevenir hemorragia. O G2 apresentou aderências anômalas inviabilizando seu uso em humanos. O G1 revelou mais trombose e necrose. Quanto à reação granulomatosa, fibrose, grau de inflamação e aderências microscópicas, os resultados foram iguais nos dois grupos.

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A administração oral e a aspersão com amitraz reproduziram experimentalmente em 17eqüinos e um asinino um quadro de intoxicação muito similar a outro que vinha ocorrendo em cavalos no Estado do Rio de Janeiro. O início dos sintomas após a administração oral variou entre 15min. e 2h05min., na aplicação por aspersão variou entre 6h28min. e 8h38min. A evolução nos casos de administração oral foi de 4 a 9 dias, nos de aspersão de 5 a 6 dias. Somente morreram animais que receberam a administração oral. Um animal aspergido com o amitraz foi sacrificado. Por via oral foram usadas dosagens de 5,5 mg/kg (uma administração), 5,8 mg/kg (duas administrações) e num terceiro animal, doses que variaram entre 7,2 e 36,4 mg/kg (cinco administrações). Nas aplicações por aspersão, a intoxicação foi reproduzida com soluções nas concentrações de 0,1 e 0,2%. Com relação ao sistema nervoso, os principais sinais observados foram apatia, sonolência, ptoses palpebral e auricular, dificuldade de apreensão, mastigação e deglutição do alimento, arrastar das pinças dos cascos no solo, exposição do pênis, sensibilidade cutânea diminuída/ausente, instabilidade em estação, abdução dos membros, cabeça baixa, incoordenação, bocejos, flacidez labial, exposição da língua, cruzamento dos membros ao caminhar, resposta postural diminuída após cruzar e abduzir os membros, reflexos do lábio superior, palatal, lingual, de deglutição e flexor diminuídos/ausentes, reflexos auricular, palpebral e de ameaça diminuídos e resposta ambulatória diminuída ao teste de girar em círculo de pequeno raio. No que se refere ao sistema digestivo, foram evidenciados, principalmente, hipomotilidade/atonia intestinal, edema dos lábios, distensão abdominal, deitar e levantar com freqüência, rolar no solo, olhar para o flanco, gemer e impactação do intestino grosso. Observaram-se ainda taquicardia, aumento do tempo de preenchimento capilar e mucosas congestas, estridor, taquipnéia, dispnéia, secreção nasal, bradipnéia e respiração abdominal. Todos os três casos naturais ocorreram após aspersão do amitraz. Os primeiros sintomas foram observados 2 e 3 dias após o banho. A evolução foi de 6, 7 e 17 dias. Um animal manifestou a maioria dos sinais referentes ao sistema nervoso observados nos experimentos, com exceção dos sinais de cruzamento dos membros ao caminhar, bocejos, lábios flácidos e exposição do pênis. Outro animal, intoxicado espontaneamente, manifestou somente sintomas digestivos como rolar, ''patear'', hipomotilidade/atonia intestinal e impactação do intestino grosso. Um terceiro animal, inicialmente manifestou sintomas digestivos caracterizados por patear, rolar, atonia intestinal e impactação do intestino grosso, com conseqüente desenvolvimento de laminite; na fase final exibiu acentuada sintomatologia nervosa mostrando compressão da cabeça contra obstáculos, incoordenação motora com cruzamento dos membros ao caminhar e relutância em se movimentar. Baseados no quadro clínico observado, são sugeridos possíveis locais de lesão no sistema nervoso.

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Descreve-se a intoxicação natural e experimental por Eupatorium tremulum em bovinos. Um surto de intoxicação espontânea por esta planta foi diagnosticado no município de Lages, Santa Catarina. Em um lote de 19 bovinos, três morreram após a transferência para uma invernada aonde havia grande quantidade de E. tremulum. Os animais foram encontrados mortos, e dois foram necropsiados e coletado amostras de vísceras para exame histológico. Experimentalmente, folhas verdes de E. tremulum foram administradas a cinco bovinos, em doses únicas de 23 a 32g/kg de peso animal. Destes, três adoeceram e dois morreram. Os principais sinais clínicos observados foram anorexia, apatia, atonia ruminal, micção freqüente e em pequenos jatos, fezes pastosas e ventre flácido. As lesões macroscópicas restringiram-se aos pré-estômagos e foram idênticas, tanto para intoxicação natural como para a experimental. O rúmen e retículo externamente mostravam tonalidade levemente avermelhada, a camada córnea da mucosa estava frouxamente aderida e a mucosa tinha coloração vermelha acentuada. Ao exame histológico observou-se no rúmen e retículo, tanto na intoxicação espontânea, como experimental, necrose do epitélio da mucosa com formações de pequenas vesículas e em alguns segmentos, desprendimento da camada epitelial e leve infiltrado de neutrófilos. A intoxicação por E. tremulum tem curso clínico, lesões macro e microscópicas muito semelhantes àquelas produzidas pela intoxicação por Baccharidastrum triplinervium, Baccharis coridifolia (mio-mio) e Baccharis megapotamica var. weirii (mio-mio do banhado). O diagnóstico diferencial entre essas quatro intoxicações deve ser feito pela presença da planta e pelos dados epidemiológicos. O diagnóstico dos casos espontâneos foram confirmados pelos dados epidemiológicos e reprodução experimental das lesões macro e microscópicas.

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Os protocolos de necropsia de 335 eqüinos necropsiados no LPV-UFSM entre 1968-2007 foram revisados com o objetivo de determinar os achados de necropsia relacionados com a causa da morte ou razão de eutanásia. A distribuição desses achados de acordo com os sistemas afetados foi a seguinte: digestivo (79/335 [23,6%]), músculo-esquelético (47/335 ([14,0%]), nervoso (37/335 [11,0%]), respiratório (35/335 [10,4%]), tegumentar (31/335 [9,3%]), hematopoético (24/335 [7,2%]), cardiovascular (13/335 [3,9%]), reprodutor (12/335 [3,5%]), urinário (7/335 [2,1%]) e endócrino (3/335 [0,9%]). Não foi possível determinar a causa da morte em 47 (14,0%) eqüinos necropsiados. As principais afecções do sistema digestivo foram as alterações na posição dos intestinos (17/79 [21,5%]), seguidas pelas obstruções e impactações (14/79 [17,7%]). As torções foram as principais alterações da posição dos intestinos (14/17 [82,4%]). Dentre as torções, as mais prevalentes foram as localizadas no intestino delgado (7/14 [50%]). A maioria dos eqüinos que morreram em razão de fratura óssea tinham idades entre 1-5 anos. As duas doenças mais freqüentemente diagnosticadas no sistema nervoso foram leucoencefalomalacia e tripanossomíase. Depressão respiratória causada por anestesia foi a principal causa de morte relacionada com o sistema respiratório. A anemia infecciosa eqüina foi a doença infecciosa mais diagnosticada e a principal razão para eutanásia observada neste estudo.

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São descritos cinco casos de enterite granulomatosa associada a larvas de ciatostomíneos em eqüinos provenientes de três propriedades rurais do Rio Grande do Sul. Os casos ocorreram entre janeiro de 1999 e dezembro de 2007. A evolução clínica nos dois casos cujo seguimento clínico foi acompanhado foi de 10 e 14 dias. Os sinais clínicos apresentados por três eqüinos foram semelhantes e consistiam de diarréia (3/3), emagrecimento (2/3), pirexia (1/3), taquicardia (1/3) e taquipnéia (1/3). Os achados macroscópicos incluíram espessamento da parede do cólon maior e ceco por edema e ocorrência de numerosos pontos marrom-escuros com 1-4mm, levemente salientes, disseminados pela mucosa. A incisão desses pontos revelou pequenas larvas de nematódeos marrom-avermelhadas de 1-2mm. Numerosos parasitas, compatíveis morfologicamente com pequenos estrôngilos, foram observados na luz intestinal ou aderidos à mucosa do cólon maior e ceco. Histologicamente, na mucosa e submucosa do cólon maior e ceco, foram observados múltiplos granulomas constituídos por moderado ou acentuado infiltrado inflamatório, composto por macrófagos, macrófagos epitelióides e eosinófilos circundados por linfócitos e plasmócitos. No centro desses granulomas, observaram-se cortes transversais de parasitas com morfologia compatível com ciatostomíneos. Adicionalmente, havia edema e infiltrado inflamatório linfo-histioplasmocitário e eosinofílico, leve ou moderado na submucosa e mucosa do cólon maior e ceco; necrose e proliferação linfo-histiocítária em folículos linfóides na submucosa e hiperplasia de células caliciformes na mucosa. O diagnóstico de enterite granulomatosa associada a ciatostomíneos foi realizado com base nos achados epidemiológicos, clínicos e macroscópicos e confirmado pela histologia.

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Descreve-se um surto de intoxicação natural por Arrabidaea corallina (Jacq.) Sandw. (fam. Bignoniaceae) em caprinos no Município de Boqueirão, semiárido da Paraíba, durante a estação seca. De um rebanho de 550 caprinos maiores de um ano foram afetados 56 (10%) e morreram 6 (1%), com sinais clínicos de diarreia, aumento dos movimentos ruminais e depressão. Os demais animais se recuperaram após serem retirados da pastagem. O rebanho alimentava-se de pastagem nativa e nesse período dispunham de pouca forragem. Todavia, A. corallina era a única planta invasora que se mantinha verde e existia em grande quantidade. Um caprino afetado foi necropsiado. O intestino delgado apresentava conteúdo liquefeito, fétido e enegrecido e alterações de enterite catarral. Ao exame histológico observou-se enterite aguda, difusa e moderada, ocasionalmente com presença de Eimeria sp. Não foram observadas lesões macroscópicas ou microscópicas significativas em outros órgãos. A doença foi reproduzida experimentalmente em 4 caprinos após administração das folhas frescas de A. corallina em 3-6 doses diárias de 15g por kg de peso animal. Os caprinos apresentaram diarreia 3-4 dias após o início da ingestão e se recuperaram 5-6 dias após o final da administração. Conclui-se que o consumo de A. corallina é responsável pela ocorrência da doença em caprinos a campo. No entanto outras doenças como a infestação parasitária e a desnutrição podem contribuir para causar a morte dos animais. Recomenda-se a retirada de caprinos de áreas invadidas por A. corallina quando, em consequência de estiagem, não houver outra forragem disponível.

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Foram revisados casos de defeitos congênitos (DCs) diagnosticados em bovinos no Laboratório de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria em 1964-2010. Durante o período estudado, foram examinados materiais provenientes da necropsia de 7.132 bovinos e foram encontrados 31 bezerros (0,4%) com DCs, os quais foram classificados em 34 tipos e alocados nos sistemas orgânicos primariamente afetados. Os DCs ocorriam isoladamente (19 [61,3%]) ou afetavam múltiplos sítios anatômicos (15 [28,7%]) com frequência semelhante em ambos os sexos. Como vários terneiros mostraram múltiplos DCs, um total de 53 DCs foi computado. Dos 53 DCs diagnosticados, 15 (28,3%) afetavam o sistema nervoso central (craniósquise [4], abiotrofia cerebelar [2], degeneração esponjosa [2], hidrocefalia [2], meningocele [2], espinha bífida [1], hipoplasia cerebelar [1] e hipomielinogênese [1]); nove (17,0%) afetavam o sistema urogenital (agenesia testicular [1], agenesia vaginal [1], hipoplasia peniana [1], formação de cloaca [1], freemartinismo [1], hamartoma vascular de ovário [1], hipoplasia renal [1], cistos renais [1] e úraco persistente [1]); oito DCs (15,1%) eram primários do sistema musculoesquelético (artrogripose [4], escoliose [1], plagiocefalia, [1] schistosomus reflexus [1] e diprosopia [1]); e outros oito (15,1%) foram alocados no sistema digestivo (palatosquise [3], atresia anal [1], atresia anorretal [1], atresia - anocolônica [1], fístula reto-vaginal [1] e fístula reto-uretral [1]); em cinco ocasiões (9,4%) o DC afetava o sistema cardiovascular (persistência do ducto arterioso [2], persistência do forame oval [2] e defeito do septo ventricular [1]); quatro (7,5%) afetavam o sistema linfático e consistiam de hipoplasia ou aplasia de vasos linfáticos e linfonodos associadas a linfedema. Dois casos (3,4%), de hipotricose foram observados afetando o integumento; um caso (1,9%) de estenose traqueal foi encontrado no sistema respiratório e um caso (1,9%) de bócio envolvia o sistema endócrino. Os resultados indicam que a maioria dos DCs em bovinos na Região Central do Rio Grande do sul é esporádica. No entanto, seu estudo continuado é importante para o estabelecimento de sua etiologia e controle.

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Um surto de intoxicação espontânea por Portulaca elatior foi diagnosticado no município de Aroeiras, Paraíba, na época das chuvas. Entre os meses de fevereiro e abril, em um rebanho de 316 caprinos, 16 adoeceram, sendo 15 de um lote de 16 caprinos que tinham sido introduzidos recentemente na fazenda e um animal do rebanho já existente na fazenda. Os caprinos apresentaram intensa salivação, relutância em se movimentar, tremores de lábios, marcha incoordenada, diarreia, timpanismo, dor abdominal, gemidos, desidratação e berros constantes. A evolução da enfermidade variou de 2 a 48 horas; 13 caprinos morreram e três se recuperaram. As lesões macroscópicas caracterizavam-se por mucosa ruminal e do retículo avermelhadas, serosa do rúmen hemorrágica, mucosa abomasal avermelhada com áreas ulceradas e mucosa do intestino delgado com equimoses. No exame histopatológico observou-se degeneração e necrose das células epiteliais dos pré-estômagos com formação de vesículas e infiltrado inflamatório neutrofílico. Suspeita de ter causado o surto, Portulaca elatior foi administrada a três caprinos nas doses de 40, 20 e 10 gramas de planta fresca por kg de peso animal (g/kg). Esses caprinos apresentaram sinais semelhantes aos casos espontâneos. Os animais que ingeriram 20 e 40g/kg morreram e o que ingeriu 10g/kg se recuperou. Microscopicamente foram observadas lesões do sistema digestivo semelhantes às dos casos espontâneos. A reprodução experimental da intoxicação, com sinais clínicos e lesões histológicas semelhantes às dos casos espontâneos, comprova que a doença foi causada por Portulaca elatior. P. elatior apresentou níveis de oxalatos de 6,37% e outra planta, identificada como Blutaparon vermiculare e que ocorria em grande quantidade nas pastagens, apresentou níveis de oxalatos de 5,29%. B. vermiculare foi administrada experimentalmente a um caprino na dose de 40g/kg, sem que o animal apresentasse sinais clínicos. Esse resultado e a ausência de cristais de oxalatos no sistema digestivo e rins dos caprinos necropsiados, sugerem que a intoxicação por P. elatior não é causada pela alta concentração de oxalatos na planta.

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Com o objetivo de avaliar a toxicidade de diferentes concentrações das favas de Stryphnodendron fissuratum em vacas prenhes, as favas desta árvore foram moídas, misturadas à ração comercial e fornecidas a oito vacas nas doses totais de 6,5g/kg, 7,5g/kg, 9g/kg e 10g/kg. Os animais que receberam doses de 6,5g/kg pariram bezerros normais e aqueles que receberam 7,5g/kg pariram bezerros fracos que não sobreviveram. Doses de 9g/kg resultaram no nascimento de um bezerro imaturo e de outro bezerro com distiquíase, opacidade congênita das córneas e microftalmia. Ambas as vacas que ingeriram 10g/kg morreram, porém uma vaca abortou antes de morrer. Nas vacas que morreram, as lesões macroscópicas e histológicas do sistema digestivo e fígado foram semelhantes às descritas anteriormente na intoxicação por S. fissuratum. Nos bezerros e no feto abortado não foram observadas lesões macroscópicas ou histológicas significantes. A análise fitoquímica dos extratos metanólicos das favas de S. fissuratum revelou a presença de taninos hidrossolúveis, proantocianidinas, leucoantocianidinas e da saponina triterpénica β-amirina. Saponinas triterpénicas têm sido associadas com a toxicidade das favas de Stryphnodendron spp. e Enterolobium spp., que causam sinais clínicos semelhantes aos observados na intoxicação por S. fissuratum. Esta pesquisa confirmou a toxicidade das favas de S. fissuratum para bovinos, no entanto não foram confirmados os efeitos abortivos das mesmas, pois o aborto e as mortes neonatais observadas podem ser decorrentes dos efeitos tóxicos da planta nas mães. Novas pesquisas são necessárias para pesquisar se as favas da planta causam malformações semelhantes às observas em um dos bezerros nascidos vivos.

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O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e seus polissacarídeos têm sido investigados devido a sua grande importância comercial. Os principais polissacarídeos de café são os galactomananos e arabinogalactanos, considerados como fibras alimentares não digeridas no sistema digestivo humano. O presente trabalho teve por objetivo quantificar e determinar a composição de monossacarídeos e de polissacarídeos na bebida do café. As preparações foram realizadas em coador de papel tradicional, em cafeteira elétrica e em máquina expresso, utilizando café Arábica (Coffea arabica). Determinações quantitativas e qualitativas dos açúcares foram realizadas, respectivamente, por análises colorimétricas e cromatografia de troca aniônica (HPAEC). O rendimento de sólidos solúveis foi maior em café expresso, sendo os valores cerca de 3,6 vezes superiores àqueles de café de cafeteira elétrica com filtro de papel. Preparações de café expresso foram as que resultaram em maiores teores de açúcares totais não redutores por volume de bebida. Entretanto, os valores de açúcares totais foram significativamente maiores na preparação em cafeteira elétrica, quando expressos pelo total de sólidos solúveis extraídos, indicando que o tempo de extração é provavelmente mais eficiente do que a temperatura. A composição em monossacarídeos foi similar em todas as amostras e independente do modo de preparação do café. Todos apresentaram arabinose (14-15%), galactose (29-30%), glucose (6%) e manose 48-49%). Não se sabe se os polissacarídeos de café exercem as mesmas funções que a goma guar como fibra, mas, se isto ocorrer, esta é possivelmente uma das mais importantes fibras alimentares que ingerimos, levando em consideração a popularidade do café.

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La hemorragia de vías digestivas altas (HVDA) es una emergencia frecuente. La etiología más común es la úlcera péptica. La restauración del volumen intravascular y la presión arterial son la prioridad del manejo. La endoscopia (EGD) debe realizarse luego de la reanimación inicial y lograda la estabilización hemodinámica, tratar la lesión subyacente mediante hemostasia. Se realiza un estudio en un hospital de referencia de tercer nivel, Cundinamarca, Colombia Materiales y métodos: Estudio descriptivo retrospectivo, datos obtenidos de la historia clínica electrónica de pacientes adultos que consultaron por urgencias en el Hospital Universitario de la Samaritana (HUS) por HVDA, diagnosticada por hematemesis, melenas, hematoquezia y/o anemia; a quienes se les realizó EGD durante abril del 2010 - abril del 2011. Resultados: Se atendieron 385 pacientes en el período de estudio, 100 fueron excluidos debido a hemorragia secundaria a várices esofágicas, historia incompleta y hemorragia digestiva baja, para un total de 285 pacientes analizados. El 69.1% eran mayores de 60 años. El 73.3% presentaba hipertensión arterial, el 55.1% reportaba ingesta de Anti-inflamatorios no esteroideos (AINES) y Aspirina (ASA). El 19.6% reportaba episodios de sangrado previos y 17.9% presentó inestabilidad hemodinámica. Sesenta y tres pacientes (22,1%) requirieron hemostasia endoscópica, treinta y dos (11.2%) presentaron resangrado. La mortalidad reportada fue del 13.1%, del cual 55.3% correspondía a hombres. Discusión: La mayoría de la población atendida en el HUS por HVDA son adultos mayores de 60 años. La úlcera péptica, continúa siendo el diagnóstico más frecuente asociado al uso de AINES y ASA.