23 resultados para reinforcers
Resumo:
Alguns autores têm sugerido que regras podem gerar insensibilidade do comportamento às contingências de reforçamento programadas. Outros, no entanto, têm sugerido que essa insensibilidade tende a ocorrer, não devido a propriedades inerentes às regras, mas sim devido ao tipo de esquema de reforçamento usado nos estudos. Um problema, contudo, é que há evidências experimentais mostrando que o comportamento de seguir regras discrepantes das contingências programadas pode tanto ser mantido quanto interrompido, independentemente de o esquema de reforçamento ser intermitente ou contínuo. É possível que tais diferenças de resultados ocorram devido a diferenças nos métodos dos estudos que têm produzido tais resultados, mas isso ainda não está suficientemente esclarecido na literatura. O presente trabalho teve como objetivo reunir e comparar os principais estudos que investigaram o controle por regras em diferentes esquemas de reforçamento, com o fim de investigar se características específicas dos métodos usados em tais estudos podem ter contribuído, ou não, para a ocorrência de diferenças nos resultados. Para isso, foi adotado o seguinte procedimento: 1) seleção dos principais trabalhos experimentais da área que têm investigado o papel de diferentes tipos de esquemas de reforçamento na sensibilidade do seguimento de regras às contingências; 2) divisão dos textos em grupos de acordo com o método usado por cada grupo de pesquisa; 3) análise dos métodos e resultados dos estudos de um mesmo grupo e em comparação com os estudos de outros grupos; 4) discussão dos resultados com base nas explicações que os autores dão para seus resultados e em relação aos resultados de outros estudos não considerados pelos autores. Os principais resultados foram os seguintes: em todos os 5 grupos ocorreram desempenhos sensíveis e insensíveis entre os participantes, não dependendo pelo menos exclusivamente do tipo de esquema que estava sendo usado; em 3 dos 5 grupos houve uma persistência de resultados insensíveis entre os participantes, enquanto em 2 dos 5 grupos houve uma persistência de resultados sensíveis; as diferenças nos resultados de sensibilidade e insensibilidade em cada grupo parecem ter dependido de algumas variações nos métodos que foram usados e não apenas do tipo de esquema de reforçamento. Algumas dessas variações nos métodos não têm sido suficientemente estudadas na área e podem estar interferindo nos resultados. Alguns exemplos que foram discutidos seriam: o controle do conteúdo das instruções, a forma de distribuição de reforçadores, as características da seleção dos participantes e o nível de dificuldade das tarefas usadas. Estudos que tivessem como objetivo específico manipular essas variáveis com o fim de controlar melhor seus efeitos poderiam garantir uma melhor efetividade dos métodos usados para estudar o controle por regras. Essas novas investigações poderiam auxiliar no desenvolvimento de parâmetros mínimos de controle para a realização de novos estudos.
Resumo:
Nos estudos sobre controle de estímulos com não-humanos, frequentemente verificam-se incoerências entre as relações de controle planejadas pelo experimentador e as relações de controle realmente estabelecidas ao longo do treino. Diante disto, a Escola Experimental de Primatas tem desenvolvido diferentes procedimentos de ensino, visando a facilitação no estabelecimento de relações condicionais em macacos-prego. O presente trabalho consiste em uma coletânea que envolve três relatos de pesquisa em forma de artigos. O Capítulo 1 descreve um estudo, envolvendo dois experimentos, que avaliou o procedimento de modelagem do estímulo como viabilizador do estabelecimento de relações condicionais arbitrárias. Neste estudo foram realizados dois experimentos. No Experimento I, dois macacos-prego, M12 e M15, adquiriram com rapidez as discriminações e um terceiro sujeito (M09) requereu longo treino. No Experimento II, o procedimento foi modificado e feito um novo treino com o sujeito M09, resultando em melhora no desempenho. Foram, entretanto, constatadas digressões de controle de estímulos dificultando o término do processo de modelagem. Dois macacos-prego participaram do experimento apresentado no Capítulo 2 que objetivou verificar, através do procedimento de máscara, se durante o treino de emparelhamento ao modelo por identidade estavam sendo desenvolvidas as relações de controle por seleção do S+, rejeição do S- ou ambas (controle misto). O sujeito M09 apresentou controle por rejeição inicialmente em uma das relações de identidade e controle misto nas outras relações testadas. O sujeito M16 apresentou controle misto em todas as relações testadas com a máscara. Ainda baseando-se no controle de estímulos, é apresentado no Capítulo 3 um estudo que visou verificar se a utilização de estímulos reforçadores específicos durante um treino de relações condicionais seria suficiente para que estes estímulos reforçadores se tornassem nodais para a formação de classes de equivalência em macacos-prego. Neste estudo ficou demonstrado que o reforçamento específico não foi suficiente para a formação de classes. É possível que propriedades semelhantes entre alguns estímulos de classes potenciais diferentes tenham dificultado o treino, além do fato de que os reforçadores específicos utilizados podem não ter sido suficientemente distintos para se tornarem nodais.
Resumo:
Estudos sobre autocontrole têm indicado dois procedimentos como eficazes para aumentar a emissão de respostas autocontroladas: a progressão do atraso do reforço e/ou o uso de atividades distrativas durante o atraso. Este estudo avaliou o efeito de dois tipos de atividades distrativas (lúdica e intelectual) associadas à progressão do atraso do reforço sobre o responder autocontrolado de crianças e a possível manutenção de respostas autocontroladas alcançadas nos treinos, em sessões posteriores com atraso para a troca de até 3 dias. Nove participantes de 5 a 7 anos foram expostos a uma situação de escolha entre dois estímulos apresentados na tela de um computador para obter fichas que posteriormente eram trocadas por itens. Escolhas impulsivas produziam 1 ficha (magnitude baixa) e escolhas autocontroladas produziam 3 fichas (magnitude alta). Havia 6 condições experimentais: (a) Linha de Base Magnitude: magnitude alta/0 s e magnitude baixa/0 s; (b) Linha de Base Atraso: magnitude baixa/0 s e magnitude baixa/60 s; (c) Aumento Progressivo: a magnitude baixa foi apresentada junto ao menor atraso e a magnitude alta foi apresentada junto ao maior atraso, que aumentou 10 segundos em 7 fases (0 s a 60 s) – Grupo A; (d) Aumento Progressivo Combinado à Atividade Lúdica: mesmas fases da condição anterior, mas era possível realizar atividade de colorir durante o atraso – Grupo B; (e) Aumento Progressivo Combinado à Atividade Intelectual: mesmas fases, mas era possível realizar atividade de resolver problemas matemáticos durante o atraso – Grupo C; e (f) Atraso na Troca: reforços (fichas) de magnitude alta e baixa foram entregues após a sessão, mas os de magnitude alta só eram trocadas por itens após 1, 2 ou 3 dias. Os resultados não mostraram diferenças consistentes entre os resultados dos treinos (só progressão, progressão com atividade lúdica e progressão com atividade intelectual). Porém, os dados sugerem que treino utilizando atividade intelectual durante o atraso do reforço pode ser menos eficaz para manter as respostas autocontroladas em períodos de atraso de um a 3 dias para a troca das fichas. De um modo geral, a utilização de atrasos maiores parece ter favorecido, mais que atrasos menores, a sensibilidade a variáveis externas não controladas no experimento.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Previous studies using morphine-treated dams reported a role for the rostral lateral periaqueductal gray (rIPAG) in the behavioral switching between nursing and insect hunting, likely to depend on an enhanced seeking response to the presence of an appetitive rewarding cue (i.e., the roach). To elucidate the neural mechanisms mediating such responses, in the present study, we first observed how the rIPAG influences predatory hunting in male rats. Our behavioral observations indicated that bilateral rIPAG NMDA lesions dramatically interfere with prey hunting, leaving the animal without chasing or attacking the prey, but do not seem to affect the general levels of arousal, locomotor activity and regular feeding. Next, using Phaseolus vulgaris-leucoagglutinin (PHA-L), we have reviewed the rIPAG connection pattern, and pointed out a particularly dense projection to the hypothalamic orexinergic cell group. Double labeled PHA-L and orexin sections showed an extensive overlap between PHA-L labeled fibers and orexin cells, revealing that both the medial/perifornical and lateral hypothalamic orexinergic cell groups receive a substantial innervation from the rIPAG. We have further observed that both the medial/perifornical and lateral hypothalamic orexinergic cell groups up-regulate Fos expression during prey hunting, and that rIPAG lesions blunted this Fos increase only in the lateral hypothalamic, but not in the medial/perifornical, orexinergic group, a finding supposedly associated with the lack of motivational drive to actively pursue the prey. Overall, the present results suggest that the rIPAG should exert a critical influence on reward seeking by activating the lateral hypothalamic orexinergic cell group. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The reinforcing effects of diverse tactile stimuli were examined in this study. The study had two purposes. First, this study expanded on the Pelaez-Nogueras, Field, Gewirtz, Cigales, Gonzalez, Sanchez and Clasky (1997) finding that stroking increases infants' gaze duration, and smiling and vocalization frequencies more than tickling/poking. Instead of presenting poking and tickling as a single stimulus combination, this study separated poking and tickling in order to measure the effects of each component separately. Further, the effects of poking, tickling/tapping and stroking intensity (i.e., tactile pressure) were compared by having both mild and intense conditions. Second, this study compared the reinforcing efficacy of mother-delivered tactile stimulation to that of infant-originated tactile exploration. Twelve infants from 2- to 5-months of age participated in this study. The experiment was conducted using a repeated measures A-B-A-C-A-D reversal design. The A phases signified baselines and reversals. The B, C, and D phases consisted of alternating treatments (either mild stroking vs. mild poking vs. mild tickling/tapping, intense stroking vs. intense poking vs. intense tickling/tapping, or mother-delivered tactile stimulation vs. infant-originated tactile exploration). Three experimental hypotheses were assessed: (1) infant leg kick rate would be greater when it produced stroking or tickling/tapping (presumptive positive reinforcers), than when it produced poking (a possible punisher), regardless of tactile pressure; (2) infant leg kick rate would be greater when it produced a more intense level of stroking or tickling/tapping and lower when it produced intense poking compared to mild poking; (3) infant leg-kick rate would be greater for mother-delivered tactile stimulation than for infant-originated tactile exploration. Visual inspection and inferential statistical methods were used to analyze the results. The data supported the first two hypotheses. Mixed support emerged for the third hypothesis. This study made several important contributions to the field of psychology. First, this was the first study to quantify the pressure of tactile stimulation, via a pressure meter developed by the researcher. Additionally, the results of this study yielded valuable information about the effects of different modalities of touch. ^
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Maternal vocal stimulation plays a vital role in infants’ language acquisition. Contingent maternal imitation and contingent motherese speech were used in an alternating sequence as reinforcers to a 12 month-old infant’s canonical babbling. Both vocal contingencies function as reinforcers; however, motherese speech produced the highest frequency of canonical babbling.
Resumo:
Abstract: Four second-grade students participated in a B-A-B withdrawal single-subject design experiment. The intervention package implemented consisted of three components: self-monitoring, performance feedback, and reinforcers. Participants completed math probes across phases. Accuracy and productivity was recorded and calculated. Results demonstrated the intervention package improved accuracy and productivity for all participants.