767 resultados para randomized clinical trial
Resumo:
CONTEXTO E OBJETIVO: Os tubos traqueais são dispositivos utilizados para manutenção da ventilação. A hiperinsuflação do balonete do tubo traqueal, causada pela difusão do óxido nitroso (N2O), pode determinar lesões traqueais, que se manifestam clinicamente como odinofagia, rouquidão e tosse. A lidocaína, quando injetada no balonete do tubo traqueal, difunde-se através de sua parede, determinando ação anestésica local na traquéia. O objetivo foi avaliar a efetividade e a segurança do balonete do tubo traqueal preenchido com ar comparado com o balonete preenchido com lidocaína, considerando os desfechos: sintomas cardiovasculatórios (HAS, taquicardia); odinofagia, tosse, rouquidão e tolerância ao tubo traqueal. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clínico prospectivo, realizado no Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Unesp, campus de Botucatu. MÉTODOS: A pressão do balonete do tubo traqueal foi medida, entre 50 pacientes, antes, 30, 60, 90 e 120 minutos após o início da inalação de N2O anestésico. As pacientes foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: Air, em que o balonete foi inflado com ar para obtenção de pressão de 20 cm H2O, e Lido, em que o balonete foi preenchido com lidocaína a 2% mais bicarbonato de sódio a 8,4% para obtenção da mesma pressão. O desconforto antes da extubação, e manifestações clínicas como dor de garganta, rouquidão e tosse foram registrados no momento da alta da unidade de cuidados pós-anestésicos, e dor de garganta e rouquidão foram avaliadas também 24 horas após a anestesia. RESULTADOS: Os valores da pressão no balonete em G2 foram significativamente menores do que os de Air em todos os tempos de estudo, a partir de 30 minutos (p < 0,001). A proporção de pacientes que reagiu ao tubo traqueal no momento da desintubação foi significantemente menor em Lido (p < 0,005). A incidência de odinofagia foi significantemente menor em Lido no primeiro dia de pós-operatório (p < 0,05). A incidência de tosse e rouquidão não diferiu entre os grupos. CONCLUSÕES: Durante ventilação artificial, empregando-se a mistura de oxigênio e N2O, a insuflação do balonete com lidocaína 2% alcalinizada impede que ocorra aumento significante da pressão no balonete e determina maior tolerância ao tubo traqueal e menor incidência de odinofagia no pós-operatório, podendo então ser considerada mais segura e com maior efetividade.
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CONTEXTO E OBJETIVO: A associação entre ropivacaína e clonidina agiria menos que a ropivacaína isolada na mãe e no feto? Foram pesquisados os efeitos materno-fetais de duas técnicas farmacológicas: pequena dose de ropivacaína ou dose menor de ropivacaína mais clonidina na analgesia peridural para parto. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, Departamento de Anestesiologia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Trinta e duas parturientes, estado físico de acordo com a American Society of Anesthesiologists I e II, foram aleatoriamente submetidas à analgesia peridural com 15 ml de ropivacaína 0,125% (grupo R) ou 15 ml de ropivacaína 0,0625% mais clonidina, 75 µg (grupo RC). Foram avaliados: intensidade da dor, nível do bloqueio sensitivo, latência, intensidade do bloqueio motor, duração da analgesia de parto e da analgesia peridural. Os neonatos foram avaliados pelo Apgar e método de Amiel-Tison (capacidade neurológica e adaptativa). RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre grupos para dor, nível de bloqueio sensitivo, duração da analgesia peridural e Apgar. Para latência, duração da analgesia de parto e bloqueio motor, grupo R < grupo RC. O escore da capacidade neurológica e adaptativa de meia e duas horas foi maior para o grupo R. Cem por cento dos neonatos do grupo R e 75% dos do grupo RC estavam neurologicamente saudáveis ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: Pequena dose de ropivacaína e dose menor mais clonidina aliviaram a dor materna durante o parto. Neonatos de mães que receberam apenas ropivacaína mostraram melhores escores da capacidade neurológica e adaptativa.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Background. The authors compared the efficacy of bilateral balanced and canine guidance (occlusal) splints in the treatment of temporomandibular joint (TMJ) pain in subjects who experienced joint clicking with a nonoccluding splint in a double-blind, controlled randomized clinical trial.Methods. The authors randomly assigned 57 people with signs of disk displacement and TMJ pain into three groups according to the type of splint: bilateral balanced, canine guidance and nonoccluding. The authors followed the groups for six months using analysis of a visual analog scale (VAS), palpation of the TMJ and masticatory muscles, mandibular movements and joint sounds. They used repeated analysis of variance and a XI test to test the hypothesis.Results. The type of guidance used did not influence the pain reduction; yet both occlusal splints were superior to the nonoccluding splint, on the basis of the VAS. Despite similar outcomes in relation to opening, left; lateral and protrusive movements, TMJ and muscle pain on palpation, subjects who used the occlusal splints had improved clinical outcomes. The frequency of joint noises decreased over time, with no significant differences among groups. Subjects in the groups using the occlusal splints reported more comfort.Conclusion. The type of lateral guidance did not influence the subjects'; improvement: All of the subjects had a general improvement on the VAS, though subjects in the occlusal splint groups had better results that did subjects in the nonoccluding splint group.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Purpose: To comparatively and prospectively compare in a randomized clinical trial, dentin hypersensitivity after treatment with three in-office bleaching systems, based on hydrogen peroxide at different concentrations, with and without light source activation. Methods: 88 individuals were included according to inclusion and exclusion criteria. Subjects were randomly divided into the following three treatment groups: Group 1 was treated with three 15-minute applications of hydrogen peroxide at 15% with titanium dioxide (Lase Peroxide Lite) that was light-activated (Light Plus Whitening Lase) with five cycles of 1 minute and 30 seconds each cycle, giving a total treatment time of 45 minutes; Group 2 was treated with three 10-minute applications of hydrogen peroxide at 35% (Lase Peroxide Sensy), activated by light (LPWL) same activation cycles than Group 1, with a total treatment time of 30 minutes; Group 3 was treated with only one application for 45 minutes of hydrogen peroxide at 35% (Whitegold Office) without light activation. Each subject underwent one session of bleaching on the anterior teeth according to the manufacturers' instructions. Dentin sensitivity was recorded with a visual analogue scale (VAS) at baseline, immediately after, and at 7 and 30 days after treatment using a stimulus of an evaporative blowing triple syringe for 3 seconds on the upper central incisors from a distance of 1 cm. A Kruskal-Wallis test followed by Mann-Whitney test was performed for statistical analysis. Results: All groups showed increased sensitivity immediately after treatment. Group 1 displayed less changes relative to baseline with no significant differences (P= 0.104). At 7 and 30 days after treatment, a comparison of VAS values indicated no significant differences between all groups (P= 0.598 and 0.489, respectively).
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Background: Acute kidney injury (AKI) requiring dialysis in critically ill patients is associated with an in-hospital mortality rate of 50-80 %. Extended daily hemodialysis (EHD) and high volume peritoneal dialysis (HVPD) have emerged as alternative modalities. Methods: A double-center, randomized, controlled trial was conducted comparing EHD versus HVPD for the treatment for AKI in the intensive care unit (ICU). Four hundred and seven patients were randomized and 143 patients were analyzed. Principal outcome measure was hospital mortality, and secondary end points were recovery of renal function and metabolic and fluid control. Results: There was no difference between the two groups in relation to median ICU stay [11 (5.7-20) vs. 9 (5.7-19)], recovery of kidney function (26.9 vs. 29.6 %, p = 0.11), need for chronic dialysis (9.7 vs. 6.5 %, p = 0.23), and hospital mortality (63.4 vs. 63.9 %, p = 0.94). The groups were different in metabolic and fluid control. Blood urea nitrogen (BUN), creatinine, and bicarbonate levels were stabilized faster in EHD group than in HVPD group. Delivered Kt/V and ultrafiltration were higher in EHD group. Despite randomization, there were significant differences between the groups in some covariates, including age, pre-dialysis BUN, and creatinine levels, biased in favor of the EHD. Using logistic regression to adjust for the imbalances in group assignment, the odds of death associated with HVPD was 1.4 (95 % CI 0.7-2.4, p = 0.19). A detailed investigation of the randomization process failed to explain the marked differences in patient assignment. Conclusions: Despite faster metabolic control and higher dialysis dose and ultrafiltration with EHD, this study provides no evidence of a survival benefit of EHD compared with HVPD. The limitations of this study were that the results were not presented according to the intention to treat and it did not control other supportive management strategies as nutrition support and timing of dialysis initiation that might influence outcomes in AKI. © 2012 Springer Science+Business Media Dordrecht.
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Aim To compare the effect of recombinant human bone morphogenetic protein-2 (rhBMP-2) in an absorbable collagen sponge carrier (ACS) with autogenous bone graft for augmentation of the edentulous atrophic anterior maxilla. Methods Twenty-four subjects were enrolled in a randomized, controlled, parallel-group, open-label clinical trial. Subjects either received rhBMP-2/ACS (1.5 mg/ml) or particulated autogenous bone harvested from the mandibular retromolar region. A titanium-mesh was used to provide space and wound stability. A guide was used to standardize clinical recordings using an analogue caliper. Alveolar ridge width was also assessed using cone-beam computed tomography. Results rhBMP-2/ACS yielded significantly greater radiographic horizontal bone gain compared with autogenous bone graft at immediate subcrestal levels (1.5 ± 0.7 versus 0.5 ± 0.9 mm; p = 0.01); non-significant differences were observed at mid- (2.9 ± 0.8 versus 2.9 ± 0.9 mm; p = 0.98) and apical (1.7 ± 0.9 versus 1.8 ± 1.1 mm; p = 0.85) crestal levels. No significant differences in clinical horizontal bone gain were observed at 6 months between rhBMP-2/ACS and autogenous bone graft (3.2 ± 0.9 mm versus 3.7 ± 1.4 mm; p = 0.31). Sixty-two implants were placed after 6 month of healing with no significant differences between groups for number of implants, implant size, primary stability and survival. Conclusions rhBMP-2/ACS appears a realistic alternative for augmentation of the edentulous atrophic anterior maxilla. © 2013 John Wiley & Sons A/S. Published by John Wiley & Sons Ltd.
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O objetivo deste ensaio clínico randomizado foi avaliar o comportamento clínico das restaurações adesivas, usando um adesivo convencional de três passos (CTP), um adesivo autocondicionante de um passo (AUP) e uma técnica simplificada da adesão úmida por etanol (AUET) antes da aplicação de uma resina composta em lesões cervicais não-cariosas. Noventa e três restaurações (31 para cada grupo) foram realizadas em 17 pacientes por um único operador. Nenhum preparo cavitário foi realizado. Depois de 6 e 12 meses, as restaurações foram avaliadas por 2 examinadores previamente treinados, utilizando critérios de Ryge modificados para retenção (kappa=1,00) e adaptação/manchamento marginal (kappa=0,81), e os resultados foram analisados pelos testes Exato de Fisher e Kruskal-Wallis, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos aos 6 e 12 meses para qualquer um dos critérios avaliados (p≥0,05). A análise intra-grupo feita pelos testes Q de Cochran (para retenção) e Wilcoxon (para adaptação/manchamento marginal) revelou diferenças significativas entre os intervalos de tempo baseline/12 meses para a adaptação marginal no AUP (p=0,0180) e manchamento marginal no CTP (p=0,0117). A análise de sobrevivência para o critério retenção realizada utilizando o teste de log-rank não apresentou diferenças significantes (p≥0,05). As restaurações feitas utilizando a técnica simplificada da adesão úmida por etanol comportaram-se igualmente às outras estratégias adesivas empregadas.
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This study evaluated whether the use of continuous positive airway pressure (CPAP) in the delivery room alters the need for mechanical ventilation and surfactant during the first 5 days of life and modifies the incidence of respiratory morbidity and mortality during the hospital stay. The study was a multicenter randomized clinical trial conducted in five public university hospitals in Brazil, from June 2008 to December 2009. Participants were 197 infants with birth weight of 1000-1500 g and without major birth defects. They were treated according to the guidelines of the American Academy of Pediatrics (APP). Infants not intubated or extubated less than 15 min after birth were randomized for two treatments, routine or CPAP, and were followed until hospital discharge. The routine (n=99) and CPAP (n=98) infants studied presented no statistically significant differences regarding birth characteristics, complications during the prenatal period, the need for mechanical ventilation during the first 5 days of life (19.2 vs 23.4%, P=0.50), use of surfactant (18.2 vs 17.3% P=0.92), or respiratory morbidity and mortality until discharge. The CPAP group required a greater number of doses of surfactant (1.5 vs 1.0, P=0.02). When CPAP was applied to the routine group, it was installed within a median time of 30 min. We found that CPAP applied less than 15 min after birth was not able to reduce the need for ventilator support and was associated with a higher number of doses of surfactant when compared to CPAP applied as clinically indicated within a median time of 30 min.
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Contextualização:Ações concêntricas apresentam maior estresse cardiovascular quando comparadas às excêntricas. Entretanto, não se sabe a influência desses tipos de ações no comportamento da modulação autonômica cardíaca durante o processo de recuperação pós-esforço.Objetivo:Comparar o efeito de um treinamento resistido para o grupo extensor do joelho realizado com ênfase concêntrica vs excêntrica sobre a força muscular e a recuperação pós-exercício considerando índices de variabilidade de frequência cardíaca (VFC) em jovens saudáveis.Método:Cento e cinco homens, com idades entre 18 e 30 anos, foram randomizados em quatro grupos: controle concêntrico (CCONC), controle excêntrico (CEXC), treinamento concêntrico (TCONC) e treinamento excêntrico (TEXC). Os grupos CCONC e CEXC realizaram uma sessão de exercício reduzido (ER) para o grupo extensor do joelho [três séries de uma repetição a 100% de uma repetição máxima (1RM)], e os grupos TCONC e TEXC realizaram dez sessões de treinamento. A VFC foi analisada no momento basal e na recuperação após as sessões (T1, T2, T3 e T4).Resultados:Observou-se aumento da força muscular para o grupo TEXC. Em relação à modulação autonômica cardíaca, observou-se, em comparação ao momento basal, aumento dos índices SDNN e SD2 no momento T1 nos grupos CCONC e CEXC e aumento dos índices RMSSD, SD1 e AF (ms2) nos momentos T1, T2 e T4 no grupo TEXC.Conclusões:Conclui-se que o treinamento resistido realizado com ênfase em contrações excêntricas promoveu ganho de força e aumento da modulação vagal cardíaca durante o processo de recuperação em relação à condição basal.