893 resultados para organizações turísticas
Resumo:
A partir das narrativas escritas por carnavalescos, o carnaval ganha forma pelas mos de ferreiros, marceneiros, costureiras, bordadeiras e artesos. Das favelas para o mundo, as escolas de samba do Rio de Janeiro se organizaram e, juntas, conquistaram respeito e prestgio que se materializaram por meio da construo de um Sambdromo, da Cidade do Samba, dentre outras. Realizou-se estudo de casos de natureza exploratria em que se utilizou fonte de dados primrios e secundrios, visando verificar as caractersticas do sistema de controle gerencial e o processo de internacionalizao das escolas de samba. A questo geral : Os sistemas de controle gerenciais das escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro so influenciados pelo fenmeno da internacionalizao? Os achados da pesquisa mostram que no, da mesma forma que alguns pesquisadores j observaram que existem circunstncias em que o processo de internacionalizao no implica, necessariamente, em grande complexidade e sofisticao do sistema de controle de gesto.
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A presente pesquisa teve como objetivo conhecer e avaliar a contribuio do profissional contbil nas organizações do Terceiro Setor, para transparncia e accountability. Para verificar se a gesto da organizao pertencente ao Terceiro Setor desempenha suas atividades de forma transparente e accountable, realizou-se uma pesquisa exploratriodescritiva em uma organizao pertencente a esse setor denominada Viva Rio, que encontra-se sediada na cidade do Rio de Janeiro, onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Os resultados da pesquisa apontam que a Contabilidade pode contribuir muito para essas organizações, principalmente pelo fato de essas entidades, diferentemente das demais organizações do primeiro e segundo setores, precisarem prestar contas aos mais diversos pblicos. A organizao pesquisada utiliza informaes no financeiras e financeiras como ferramenta de auxlio transparncia e accountability, e ainda, os registros contbeis so contabilizados por projetos e por financiadores, o que gera acurcia e tempestividade na disponibilidade dessas informaes aos seus interessados.
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Este estudo observa em que medida os instrumentos legais de proteo ambiental so eficientes na gesto do desenvolvimento sustentvel de locais especialmente voltados para o turismo, dando uma nfase questo da participao, recentemente incorporada legislao ambiental para a proteo de Unidades de Conservao. Foi baseado em pesquisa de campo, realizada entre setembro de 2006 e novembro de 2007, optando-se por uma abordagem qualitativa. A Regio de Visconde de Mau apresenta importantes elementos deste debate, pois se encontra na rea de Proteo Ambiental da Serra da Mantiqueira, no entorno do Parque Nacional de Itatiaia e, ao mesmo tempo, um antigo plo turstico. A comunidade presente no local bastante heterognea, formada por descendentes de diversos povoados e migrantes vindos de cidades, e o ambiente em que vivem considerado um dos mais ricos em biodiversidade, pela grande variedade de espcies raras e endmicas, alm de apresentar muitas fontes de recursos hdricos. Apesar disto, a localidade tem recebido um grande contingente de turistas, que representa, hoje, sua principal fonte de sustento. Desta forma, criam-se ali conflitos, contradies e transformaes particularmente ricos para a discusso das questes propostas. Este trabalho observa em que medida os instrumentos legais de proteo ambiental so eficientes na gesto do desenvolvimento sustentvel de locais especialmente voltados para o turismo. Pretende-se, atravs do estudo de caso, confrontar as conseqncias da proteo ambiental legal com as aes de gesto pblica, e com o desenvolvimento econmico da regio, atravs do levantamento e da anlise de alguns riscos e potencialidades da Regio de Visconde de Mau, para a gesto do meio ambiente e do turismo. Busca-se mostrar as implicaes da implantao de unidades de conservao da natureza na vida das populaes que habitam essas reas, transmitindo conceitos importantes para a compreenso do engajamento da Regio de Visconde de Mau no processo turstico, com a conscientizao sobre o seu desenvolvimento e a participao dos diversos segmentos sociais no planejamento de polticas scio-ambientais. Apesar de uma boa conscincia ambiental, a participao e o conhecimento sobre a legislao ambiental ainda so fracos. Faltam, ainda, medidas prticas que facilitem a difuso da legislao ambiental e o estmulo participao no conselho gestor. Faz-se necessria a educao para a participao, visando a autonomia dos participantes. Se bem conduzido, o turismo pode se tornar compatvel e mesmo contribuir com a proteo ambiental, observando-se as particularidades de cada lugar.
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Esta dissertao analisa cinco instituies intergovernamentais na cooperao nuclear e cientfica entre Argentina e o Brasil, que em diferentes etapas evolutivas procuram o aprofundamento do dilogo entre os dois pases geradores do processo de integrao da Amrica do Sul. Tais organizações encontram-se permeadas por condies econmicas, polticas e de avano cientfico, de ordem interno e externo, que definimos nos termos da CEPAL, como tpicas da periferia. As instituies estudadas abrangem as dcadas de 1991-2011 e analisamos como na procura por uma melhor insero internacional, elas respondem s potncias do centro: por uma parte seguindo as regras impostas e por outra na busca de algum grau de independncia. A pesquisa apresenta uma clara preocupao pelo desenvolvimento, que foi entendido pelas lideranas argentinas e brasileiras no mbito da cooperao e que oferece a possibilidade de formar blocos institucionais que forneam regio uma maior ao no sistema internacional.
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O presente estudo tem como objetivo analisar os impactos da utilizao da Dinmica de Sistemas na elaborao do mapa estratgico do Balanced Scorecard em organizações pblicas de sade. Dois objetivos especficos suportam o alcance deste objetivo geral. O primeiro objetivo especfico busca elaborar o mapa estratgico do Balanced Scorecard utilizando a Dinmica de Sistemas para uma organizao pblica de sade. O segundo objetivo especfico busca comparar a viso do mapa estratgico tradicional com a viso proporcionada pelo mapa estratgico dinmico. A metodologia utilizada para a coleta de dados foi o grupo de foco e a presente pesquisa est classificada conforme a tipologia proposta por Raupp e Beuren (2003). Quanto aos objetivos, quanto aos procedimentos e quanto abordagem do problema. Quanto aos objetivos o presente estudo pode ser classificado como exploratrio. Quanto aos procedimentos, esta pesquisa classificada como bibliogrfica e tambm como pesquisa participante, pois h interao entre pesquisador e pesquisado. E, quanto abordagem do problema este estudo classificado como qualitativo. Inicialmente foi elaborado um modelo conceitual de mapa estratgico de um hospital privado. Este modelo foi apresentado a um gestor com vasta experincia em gesto de hospitais universitrios pblicos. Com base nos dados coletados este modelo conceitual inicial foi modificado e transformado em um mapa estratgico dinmico de um hospital universitrio pblico. Este mapa estratgico dinmico foi comparado com um mapa tradicional e desta comparao concluiu-se que a Dinmica de Sistemas pode construir modelos de mapas estratgicos muito mais corretos e elaborados do que aqueles construdos pela metodologia tradicional e ainda apresentar outras ferramentas potentes para a gesto estratgica de hospitais universitrios pblicos.
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2010
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Referencial terico; Proposta de instrumento de avaliao comportamental; Metodologia para operacionalizao.
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Este trabalho analisa os cenrios previstos por Peter Drucker (1985) e Alvin Toffler (1990) sob a perspectiva da obra de Thomas Friedman (2005). Friedman, em sua obra ?O mundo plano?, descreve os fatores determinantes do cenrio econmico e tecnolgico do sculo XXI. A anlise efetuada neste trabalho evidencia que os paradigmas da sociedade da informao na qual vivemos, que so descritos por Friedman (2005), comprovam grande parte das predies efetuadas h mais de uma dcada por Drucker e Toffler. Estes autores contribuiram para a construo do ?presente? de diversas organizações uma vez que seus pensamentos embasaram o planejamento estratgico de vrias empresas e instituies. Este trabalho visa ressaltar que projees de futuro criteriosas, sustentadas por fatos e tendncias, so importantes ferramentas para o desenvolvimento de aes empresariais, dentre elas, o estabelecimento de estratgias de gesto de pessoas.
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Dissertao, Mestrado, Contabilidade e Finanas, Instituto Politcnico de Santarm, Escola Superior de Gesto e Tecnologia, 2014
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Desde h mais de um sculo que o estudo da gesto ocupa um lugar de relevo no campo da investigao movimentando o mundo das organizações no sentido do aumento da produtividade e da qualidade dos servios prestados. Se certo que a economia influencia a educao, tambm esta influencia todo o desenvolvimento econmico, social e cultural. Com efeito, sobre a Escola exercem-se crescentes presses tentando promover o aumento da qualidade do servio educativo prestado, tornando-se cada vez mais importante reflectir sobre a problemtica da organizao escolar e, por consequncia, da sua liderana, dada a importncia que esta assume nos contextos educativos. Embora plasmada na produo normativa, a liderana no tem sido objecto de aprofundados estudos e reflexo. Com a presente investigao, que denominamos Lideranas nas Organizações Escolares Estudos de caso sobre o desempenho dos Presidentes dos Agrupamentos de Escolas, pretendemos perceber a opinio dos docentes acerca do desempenho dos seus gestores e dos processos de liderana postos em prtica enquanto factores determinantes das organizações escolares de sucesso. Para tal comemos por analisar a administrao e gesto das escolas em Portugal e as suas transformaes legislativas nas ltimas dcadas para, de seguida, procedemos reviso da literatura sobre as questes da liderana, sem esquecer as suas ligaes com a problemtica da anlise organizacional e das teorias da administrao. No sentido de dar maior consistncia e argumentao reflexo sobre a temtica da liderana em Portugal debrumo-nos ainda sobre a colegialidade docente e a sua importncia no desenvolvimento da gesto e da liderana nas escolas portuguesas. Em termos metodolgicos, optmos por estudos de caso no mbito dos quais aplicmos um inqurito por questionrio aos docentes dos trs Agrupamentos de Escolas seleccionados, entrevistmos os Presidentes dos Conselhos Executivos e elementos dos rgos de gesto intermdia de cada uma destas organizações escolares. Os dados foram apresentados e discutidos tendo como referencial o quadro terico proposto, identificaram-se os modos de desempenho e de liderana dos Presidentes dos Agrupamentos em anlise, constituindo aspecto fundamental a ter em conta nesta investigao a importncia que a colegialidade docente assume nos modos de gesto e de liderana das nossas escolas.
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Na ltima dcada, a referncia ao conceito de redes cresceu rapidamente entre a literatura sobre turismo, geralmente aplicado a tpicos como as interorganizações, estrutura de multi-destinos, espaos de Turismo online, entre outros. O conceito de rede difundiu-se na natureza e na sociedade, em reas que vo desde a Biologia Medicina, ou da Economia Gesto, e o conhecimento sobre redes tem vindo a impulsionar uma teoria comum para facilitar a compreenso de diferentes sistemas complexos e a representao das ligaes entre organizações, aces, bens, protenas ou pessoas. A tese teve como propsito o encontro de um eixo comum entre dois campos frteis de investigao atravs de uma reviso terica sistemtica. A investigao sobre redes complexas um campo recente na Fsica que tem vindo a desenvolver-se bastante na ltima dcada com fortes aplicaes interdisciplinares. Por outro lado, a anlise de redes sociais uma rea de investigao activa em Sociologia e Economia h bastante tempo. O estudo das implicaes das redes complexas para a cincia das redes de turismo uma rea promissora j com resultados fascinantes. A tese tem trs resultados principais. Primeiro, traz conhecimento das ricas reas de conhecimento sobre redes complexas e redes sociais. Em segundo lugar, apresenta modelos evolutivos que melhor se adaptam s chegadas turísticas internacionais. Como se organizam as redes sociais? Como que os indivduos escolhem os seus destinos de viagem? Estes so exemplos de questes que sero abordadas na tese. Em terceiro lugar, discute resultados que fazem notar comportamentos comuns entre redes em turismo e outras redes reais. O que comum a todas as redes na natureza? Adicionalmente, os padres encontrados entre os destinos tursticos mostram um comportamento no social, com destinos mais caractersticos de redes econmicas e sistemas tecnolgicos que questionam a faceta social do sector do turismo. Por acrscimo, a rede de transportes areos e a rede de turismo mostram diferenas considerveis que se podem dever a razes polticas ou outras que provavelmente explicam o aumento da utilizao de voos charters.
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O presente trabalho pretende auxiliar o processo de consolidao do conceito de sustentabilidade no seio das organizações. Partindo de ferramentas de gesto e avaliao j existentes, esta tese sugere a sua integrao numa nica metodologia, ultrapassando desse modo as limitaes e potenciando as suas capacidades enquanto ferramentas isoladas. O modelo proposto para o Sistema de Gesto da Sustentabilidade (SGS) integra assim: o conceito de melhoria contnua caracterstico dos sistemas de gesto normalizados; a capacidade de traduo da perspetiva estratgica da gesto para o plano operacional, caracterstica do Business Scorecard (BSC); e, por fim, a avaliao emergtica ainda utilizada como uma ferramenta de avaliao da sustentabilidade de sistemas. Um objetivo secundrio desta tese prende-se com o desenvolvimento de um procedimento para a realizao da anlise emergtica de um sistema. Depois de analisada a literatura referente utilizao da anlise emergtica, identificou-se como necessria a definio de um procedimento normalizado, adotando um conjunto de tarefas e um formato de apresentao de resultados que permita disseminar o conceito e tornar a ferramenta mais utilizvel. Por outro lado, procurou-se dotar o procedimento com um conjunto de indicaes que permitem ultrapassar limitaes e inconvenientes apontados pelos crticos mas tambm utilizadores do mtodo, nomeadamente: problemas de dupla contagem, clculo da incerteza da anlise e critrios de qualidade da informao utilizada. O modelo dos sistemas de gesto normalizados apresenta um papel central na metodologia proposta. O conceito de melhoria contnua afigura-se como fundamental num sistema que pretende implementar o conceito desenvolvimento sustentvel e avaliar o seu desempenho luz do mesmo. Assim, o ciclo Plan-Do-check-Act (PDCA) deve ser utilizado para implementar o SGS de acordo com uma Poltica para a Sustentabilidade que a organizao deve desenvolver. Definida a Poltica, o modelo baseia-se ento no ciclo PDCA: fase de planeamento; fase de implementao; fase de verificao; e fase de reviso. na fase de planeamento do SGS que se sugere a introduo das outras duas ferramentas: a anlise emergtica (AEm) e o BSC. A fase de planeamento do modelo de SGS proposto neste trabalho foi aplicada Universidade de Aveiro (UA), incluindo a definio de uma Poltica para a Sustentabilidade e o planeamento estratgico e operacional. A avaliao emergtica UA foi realizada recorrendo ao procedimento desenvolvido nesta tese e permitiu caracterizar e avaliar os fluxos de recursos que a alimentam sob uma s unidade, atribuindo deste modo graus de importncia aos diferentes recursos utilizados. A informao representa 96% do total de recursos utilizados na UA, quando avaliados sob o ponto de vista emergtica. Para alm da informao, os fluxos financeiros representam a maior fatia do oramento emergtico da UA, grande parte dos quais serve para sustentar os servios prestados pelo corpo docente da UA. Analisando valores histricos de 3 indicadores de desempenho emergtico, observa-se que a UA no regista uma evoluo positiva em nenhum dos indicadores: a emergia utilizada nos edifcios tem-se mantido mais ou menos constante; a retribuio emergtica da UA para a sociedade, avaliada sobre a forma de diplomados, tem diminudo; e a relao emergtica entre professores e alunos tem tambm diminudo, facto que pode refletir-se na qualidade dos produtos da UA. Da aplicao do SGS UA regista-se: a adequabilidade do ciclo PDCA implementao de um SGS; a capacidade da AEm obrigar a organizao a adotar uma abordagem sistmica da sua atividade, resultando numa viso mais aprofundada da sua relao com o contexto ambiental, econmico e social em que se insere; a importncia da viso estratgica e da sua traduo em termos operacionais na fase de planeamento de um SGS; e, por fim, a capacidade de adaptao e dupla funcionalidade (implementao e avaliao) do modelo de SGS proposto. A metodologia de SGS proposta nesta tese, sendo direcionada para todo o tipo de organizações, no se desvirtua quando aplicada ao contexto especfico das instituies de ensino superior e permite implementar e avaliar o conceito desenvolvimento sustentvel nas quatro dimenses da universidade (Educao, Investigao, Operao; Relao com as partes interessadas).
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Sendo o turismo um dos setores econmicos onde a informao desempenha um papel fundamental, , tambm, um dos mais afetados com a chegada da nova realidade que so os media sociais. Atualmente, devido utilizao generalizada de aplicaes da Web 2.0 e, sobretudo, devido ao crescimento exponencial da utilizao de aplicaes de media sociais, verifica-se que esta utilizao est a provocar alteraes significativas na promoo dos destinos tursticos, com uma estratgia clara destes passarem a utilizar os contedos gerados pelos utilizadores na Internet. Perante este novo paradigma, as Organizações de Gesto de Destinos, como organizações dinmicas cujo objetivo a promoo dos destinos tursticos, tm que se adaptar de forma a enquadrar esta nova realidade. O presente trabalho pretende, pois, analisar a forma como as Organizações de Gesto de Destinos portuguesas utilizam a Internet, e em particular as aplicaes da Web 2.0/media sociais nas suas estratgias de comunicao. Assim, pretende-se fazer uma anlise da situao atual em que se encontram as Organizações de Gesto de Destinos Portuguesas, na utilizao deste tipo de aplicaes para, a partir da, se desenvolver uma proposta de modelo orientador para a utilizao de media sociais nas atividades de comunicao com os turistas, que permita explorar ao mximo este enorme potencial. Como resultado desta investigao, espera-se contribuir para uma melhor compreenso de como as Organizações de Gesto de Destinos Portuguesas devem usar as aplicaes de media sociais nas suas estratgias de comunicao por aplicao da proposta de modelo desenvolvida.
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A promoo de uma sociedade mais inclusiva tem vindo a refletir-se numa progressiva tomada de conscincia das dimenses associadas ao turismo acessvel para todos. Ao mesmo tempo, no plano discursivo, assume-se cada vez mais o turismo como um bem social de primeira necessidade, essencial na qualidade de vida. No entanto, tambm igualmente reconhecido que o acesso s prticas turísticas, por parte de pessoas com incapacidade, continua a ser moldado por dificuldades de vria ordem, s quais o sector do turismo no tem sabido responder, ou, pelo menos, a perceo consciente deste facto social tem sido muito dbil e incipiente. Partindo destes pressupostos, a nossa investigao centrou-se, particularmente, na compreenso das dinmicas de envolvimento e de participao das pessoas com incapacidade nas atividades turísticas. Concretamente, pretendemos analisar os aspetos associados experincia das pessoas com incapacidade visual ou incapacidade fsica, identificando os fatores que restringem (inibidores) e os fatores que afetam a deciso de viajar de forma positiva (os facilitadores), procurando compreender como que as pessoas se adaptam e se tornam viajantes ativos. Para a concretizao deste objetivo utilizou-se um estudo qualitativo, baseado em entrevistas longas, que procurou dar voz aos atores com incapacidade visual e fsica. O tratamento da informao recolhida foi efetuado com base na anlise de contedo de tipo temtico-categorial. Os resultados assim obtidos permitem extrair as seguintes concluses principais: a participao em atividades turísticas por parte das pessoas com incapacidade fsica e visual resulta de um processo dinmico e interativo, no qual intervm mltiplos fatores, com influncia positiva ou negativa, na confluncia do seu contexto pessoal, da sua condio de incapacidade e do seu ambiental social, com um impacto varivel nas diferentes etapas do processo.
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A autonomia para as escolas pblicas do Ensino Bsico e Secundrio em Portugal, prevista desde 1989, tem sido sistematicamente adiada enquanto a retrica do discurso poltico a vai alimentando, sem contudo, proceder sua implementao. Em 2007, a coberto do DL n. 115-A/98, de 4 de maio, avanou-se para a assinatura de 22 contratos de autonomia (CA) com escolas e agrupamentos pelo que, este trabalho de investigao se prope avaliar alguns dos efeitos e resultados desta medida de poltica educativa. Este estudo no mbito do doutoramento em Didtica e Formao Ramo Avaliao, comporta uma primeira avaliao exploratria ao desenvolvimento dos 22 CA a que se segue uma avaliao ao desenvolvimento do CA numa escola secundria e num agrupamento de escolas, numa abordagem de caso duplo. Neste projeto de investigao, construmos um dispositivo de avaliao com o qual procuramos identificar evidncias dos efeitos da autonomia contratualizada. Na fase exploratria, analisando CA e as respostas a questionrio enviado aos diretores com CA, efetuamos uma aproximao global problemtica. Na segunda fase, efetuamos entrevistas a dirigentes intermdios e de topo de uma Escola Secundria e de um Agrupamento de Escolas com CA e analisamos documentos. Com o referencial construdo estabelecemos categorias de anlise obtendo resultados que nos permitem compreender alguns efeitos da assinatura do CA ao nvel das Organizações participantes. Os resultados obtidos indicam, o cumprimento dos objetivos da contratualizao gerando-se novas dinmicas. So notrias as diferenas no cumprimento de critrios, da que a sustentabilidade da autonomia se perspetive diferente para cada Organizao face a diferentes pontos de partida. Pode afirmar-se, face aos resultados, que os efeitos da contratualizao so positivos e que esta contribuiu para a melhoria da qualidade na prestao do servio pblico de educao. Contudo, existem debilidades no que diz respeito interveno dos parceiros educativos e a mecanismos de avaliao para que deixamos sugestes de melhoria no mbito da continuao da autonomia contratualizada. Para futura investigao deixamos tambm sugesto de estudo de eventuais aprofundamentos da autonomia bem como da sua sustentabilidade.