263 resultados para moscas-dos-chifres
Resumo:
Este trabalho foi conduzido na área abrangida pelo campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo. Teve como objetivos, determinar a composição do gênero Anastrepha Schiner e verificar a associação das espécies de plantas hospedeiras, estabelecidas na área, com as espécies de Anastrepha. Foram examinadas 23.277 fêmeas de Anastrepha coletadas por meio de armadilhas McPhail e 18 espécies pertencentes a nove grupos de espécies foram registradas. Um total de 563 amostras de frutos pertencentes a nove famílias e, pelo menos, 23 espécies de plantas foi coletado em 47 estações de capturas. Foram identificadas 10.243 fêmeas e das 18 espécies de Anastrepha capturadas em armadilhas somente seis emergiram das amostras de frutos: A. bistrigata Bezzi, A. fraterculus (Wied.), A. obliqua (Macquart), A. pseudoparallela (Loew), A. serpentina (Wied.) e A. sororcula Zucchi. A. fraterculus infestou maior diversidade de frutos. Os hospedeiros preferidos de A. obliqua foram as espécies da família Anacardiaceae. A. pseudoparallela e A. serpentina infestaram exclusivamente Passifloraceae e Sapotaceae, respectivamente. A. fraterculus é registrada pela primeira vez em sapoti (Manilkara zapota L.) no Brasil.
Resumo:
No Brasil as moscas frugívoras são pragas importantes de frutas e hortaliças. O conhecimento da flutuação populacional dessas espécies em cada bioma é um importante requisito para a adoção de estratégia de controle de pragas nos agroecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a diversidade de espécies de moscas-das-frutas infestantes de frutas silvestres e cultivadas em Aquidauana, MS. Vinte e uma espécies de frutas foram amostradas de fevereiro de 2003 a janeiro de 2004. As espécies de Tephritidae encontradas foram: Anastrepha striata Schiner, 1868, Anastrepha obliqua (Macquart, 1835) e Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824). Os frugívoros Lonchaeidae e Muscidae encontrados foram: Neosilba sp. e Atherigona orientalis (Schiner, 1868), respectivamente. Um total de 2.568 moscas foram coletadas, das quais 2.394 representadas pela mosca-do-Mediterrâneo C. capitata. A associação entre moscas frugívoras e espécies de frutas é discutida.
Resumo:
Este trabalho apresenta análise faunística comparativa das espécies de moscas-das-frutas capturadas em armadilhas McPhail (junho a dezembro de 2002) com proteína hidrolisada de milho a 5%. Foram comparadas a riqueza de espécies e a estrutura populacional entre ambientes de mata e pomar dos municípios de Palmas e Porto Nacional, TO. Foram capturados 1.748 indivíduos de espécies de três gêneros de Tephritidae: Tomoplagia Coquillett, 1910, Anastrepha Schiner, 1868 e Ceratitis MacLeay, 1829. De Lonchaeidae foram capturadas espécies de três gêneros: Lonchaea Fallén, 1820, Neosilba McAlpine, 1962 e Dasiops Rondani, 1856. Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824). Dezenove espécies de Anastrepha foram coletadas, sendo a maioria dos indivíduos (69,1%) de A. obliqua (Macquart, 1835). Não houve diferença significativa (P < 0,05) do número médio de espécies coletadas entre municípios e entre ambientes, mas o número médio de indivíduos de Tephritidae do município de Palmas e do ambiente mata foram significativamente menores do que de Porto Nacional e pomar, respectivamente. Pelo índice de diversidade de Shannon (H'), utilizado para comparar a diversidade de moscas-das-frutas entre os ambientes dos dois municípios, verificou-se que apenas a diversidade do pomar de Palmas (H' = 1,96) foi maior do que a do pomar de Porto Nacional (H' = 0,81). Na determinação dos índices faunísticos, A. obliqua e A. distincta Greene, 1934 apresentaram-se geralmente como constantes, dominantes e muito abundantes.
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O conhecimento da diversidade de espécies de moscas nos ecossistemas é importante para subsidiar na escolha de métodos ecologicamente corretos para o controle de tefritóideos (Tephritidae e Lonchaeidae) pragas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade de tefritóideos e seus padrões populacionais em áreas de matas decídua e ciliar. As moscas foram capturadas em armadilhas McPhail com atrativo alimentar em duas reservas florestais do município de Corumbá-MS, de agosto de 2003 a agosto de 2004. Treze espécies pertencentes a cinco gêneros e duas famílias foram registradas. No Sítio Pingo de Amor (mata decídua [MD]), foram coletadas: Anastrepha dissimilis, A. fraterculus, A. obliqua, A. rheediae, A. sororcula, A. undosa e Ceratitis capitata (Tephritidae) e de Lonchaeidae foram capturadas: Dasiops sp.1, Dasiops sp.2, Lonchaea sp.1, Lonchaea sp.2, Neosilba sp.1 e Neosilba sp.2. No Canal do Tamengo (mata ciliar [MC]), foram obtidas todas as espécies mencionadas acima, exceto: A. dissimilis, A. rheediae, A. undosa, Dasiops sp.2 and Neosilba sp.2. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H'), foi: 2,01 na MD e 1,51 na MC. Anastrepha obliqua foi caracterizada como muito abundante em ambas as reservas florestais. Na mata decídua A. sororcula foi constante e predominante e, Neosilba sp.1, muito abundante. Em ambos os ambientes A. obliqua, Lonchaea sp.2 e Neosilba sp.1 foram muito freqüentes e, A. obliqua e Neosilba sp.1 foram dominantes.
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Espécies de moscas ectoparasitas (Diptera, Hippoboscoidea) de morcegos (Mammalia, Chiroptera) no estado do Maranhão. Esta lista preliminar de espécies de moscas ectoparasitas de morcegos é o primeiro estudo com esse grupo no Estado do Maranhão. O levantamento foi realizado em sete localidades nos municípios Bacabeira, São Luis, Santa Inês e Tufilândia. Os morcegos foram capturados em redes de neblina e os parasitas retirados destes com pinças. No total foram capturadas 559 moscas pertencentes a 25 espécies (11 gêneros), sendo 22 espécies da família Streblidae e duas da Nycteribiidae. Trichobius joblingi Wenzel, 1966 foi a espécie mais freqüente, representando 28.7% dos indivíduos coletados. As moscas encontravam-se infestando 118 morcegos pertencentes a 22 espécies, 13 gêneros e 4 famílias. Este estudo registrou uma alta riqueza de espécies de moscas e de morcegos no estado, evidenciando a importancia da região para estudos em biodiversidade, bem como aspectos relacionados à relação parasito-hospedeiro.
Resumo:
Este estudo foi realizado na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal, Corumbá, MS, durante o período de junho/92 a maio/94. Foram realizadas coletas mensais de massas fecais de bovinos da raça Nelore com o objetivo de quantificar populações de Haematobia irritans (L.) (Diptera, Muscidae) e parasitóides que se desenvolvem nessas pupas. Durante dois anos foram coletadas 588 pupas da mosca-dos-chifres e observados 10% de parasitismo. As espécies de parasitóides (Hymenoptera) estudadas foram: Spalangia nigroaenea (Pteromalidae), S. endius (Pteromalidae), Rhoptromeris sp. (Eucoilidae) e Trichopria haematobiae (Diapriidae). A espécie S. nigroaenea, responsável por 91,5% do parasitismo em H. irritans, tem pequena seletividade quanto ao hospedeiro, assim como as demais espécies observadas.
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Este estudo objetivou conhecer o período de desenvolvimento da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans L., Diptera: Muscidae) em massas fecais (MF) de bovinos. Mensalmente, de maio/92 a abril/93, foram coletadas duas MF, 48 horas após deposição, e levadas ao Laboratório de Entomologia, em Corumbá, MS, para coletas diárias de insetos durante 30 dias. A emergência de H. irritans (n=171) ocorreu em 79,2% das MF, variando de 0 a 29 moscas/MF (média de 7,1). O período mínimo até a emergência (ovo-adulto) variou de 9 a 17 dias (temperaturas médias mensais de 23,2 a 30,2ºC), respectivamente, durante o verão/início do outono, e no inverno, sugerindo que a H. irritans apresente cerca de 22 gerações anuais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar diversidade de espécies de mosca-das-frutas e de parasitóides nativos em frutos de umbu-cajá (Spondias spp.). Os frutos foram coletados em nove municípios do Estado da Bahia. Estimaram-se: a infestação dos frutos pelas moscas; o índice de parasitismo das moscas; e a frequência de ocorrência das espécies de parasitóides. Pela primeira vez, a infestação de Anastrepha obliqua em frutos de umbu-cajá e a presença do parasitóide Asobara anastrephae em larvas de Anastrepha obliqua foram registradas. O parasitoide nativo Doryctobracon areolatus foi o mais frequente. A umbu-cajazeira é repositório natural de parasitoides de tefritídeos, e sua preservação é fundamental para a manutenção das relações tróficas entre as espécies de mosca-das-frutas e parasitoides.
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O experimento foi conduzido em pomar comercial de goiaba (Psidium guajava L.) cultivar 'Pêra Vermelha', localizado no município de Itapecuru-Mirim (MA), na Comunidade Magnificat, visando a adotar um sistema de manejo integrado de moscas-das-frutas através do monitoramento com armadilhas do tipo frasco caça-moscas (modelo garrafa plástica) e atraentes de alimentação. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos inteiramente casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo: suco de laranja (50%), acerola (30%), goiaba (30%), maracujá (30%) e solução de açúcar cristal a 10 %. Verificou-se que o suco de maracujá (30%) e a solução de açúcar cristal (10%) foram mais atrativos para os adultos de Anastrepha distincta Greene, A. sororcula Zucchi, A. striata Schiner, A. obliqua Macquart e A. serpentina Wiedemann.
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O efeito do cultivo do mamoeiro em ambiente protegido foi estudado em três condições: sem cobertura e em dois telados construídos com tela de propileno branca, com malhas de 2 x 2 mm e 2 x 1 mm. Nessa área foram feitas avaliações na cultivar Baixinho de Santa Amália, contando-se o número de plantas com sintomas de ataque recente, para o ácaro branco Polyphagotarsonemus latus, com sintomas e presença de ácaros, para o ácaro rajado Tetranychus urticae e com presença de adultos ou ninfas nas folhas, no caso das moscas-brancas Trialeurodes sp., Bemisia tabaci biótipo B e uma terceira espécie não identificada. Para moscas-brancas, também foram realizadas contagens de ninfas e exúvias em laboratório. O cultivo em ambiente protegido favoreceu a sobrevivência e o desenvolvimento populacional das espécies estudadas, sendo que algumas possíveis causas são discutidas no texto. Considerando-se que o cultivo protegido pode ser uma boa alternativa para o controle de viroses, como o mosaico do mamoeiro, problema limitante para a cultura, estratégias de manejo de pragas nesses ambientes devem ser desenvolvidas, para viabilizar o seu uso.
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O Piauí possui uma área considerável de manga, sendo um grande produtor dessa fruta no Brasil. Contudo, a presença de pragas, como as moscas-das-frutas, tem provocado grandes impactos na cadeia produtiva, pois estes insetos fazem parte de um grupo responsável por grandes prejuízos econômicos na cultura da mangueira. O conhecimento da flutuação populacional e a época de maior ocorrência de uma determinada espécie de inseto de importância econômica são requisitos indispensáveis para o estabelecimento de um controle eficiente e racional. O presente trabalho visou registrar a flutuação populacional das espécies de moscas-das-frutas associadas a variedades de manga, bem como correlacionar a ocorrência das moscas com as médias mensais de temperatura, precipitação e umidade relativa, e também avaliar os atrativos alimentares utilizados na captura dos insetos. A pesquisa foi conduzida de junho de 2004 a maio de 2005, em pomar comercial de manga (Mangifera indica L.-Anacardiaceae), das variedades Tommy Atkins, Keitt, Kent e Palmer, localizado no município de José de Freitas-Piauí-Brasil, na latitude 04º50'S e longitude 42º41'W. Anastrepha obliqua e Anastrepha serpentina são as espécies de tephritídeos predominantes na cultura da manga.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivos avaliar a dinâmica populacional e registrar a diversidade de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritoidea) em cultivares de pessegueiro Tropical, Talismã, Aurora 2, Aurora 1, Dourado 2 e Doçura 2, enxertadas sobre os porta-enxertos 'Okinawa' e Umê, em Presidente Prudente-SP. Foram realizadas as correlações da dinâmica populacional com a temperatura e a precipitação, e também a infestação com as características químicas dos frutos, Sólidos Solúveis e Acidez Titulável. No período de julho de 2004 a dezembro de 2006, a dinâmica populacional de moscas-das-frutas foi obtida através de coletas semanais de moscas-das-frutas em armadilhas McPhail, e a incidência foi determinada através da coleta de 30 frutos/planta/cultivar. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Ceratitis capitata foi predominante nas cultivares de pessegueiros estudadas. Não foi observada correlação significativa entre população de moscas-das-frutas e as variáveis de temperatura e precipitação, e sólidos solúveis e ácidez titulável. Entre as cultivares de pêssego, Aurora 2 apresentou maior infestação por C. capitata, da ordem de 22 e 23% nos anos 2004 e 2006, respectivamente. Também foi registrada a incidência de Neosilba spp. em frutos de pêssego. Doryctobracon areolatus (Braconidae), Tetrastichus giffardianus (Eulophidae) e Pachycrepoideus vindemmiae (Pteromalidae) foram recuperados de pupários de Tephritidae.
Resumo:
Parasitoides são importantes agentes de controle natural de tefritídeos, e os conhecimentos sobre as relações tritróficas podem subsidiar o manejo destas pragas. Este trabalho objetivou estimar índices de parasitismo em moscas-das-frutas, em 21 espécies vegetais, e identificar as espécies de parasitoides associados, nas condições do semiárido do sudoeste da Bahia. Oito hospedeiros apresentaram infestação por Anastrepha spp. e, destes, em quatro, ocorreu parasitismo superior a 20,0%, sendo: 20,8% (Ziziphus joazeiro L.); 21,3% (Spondias tuberosa L.); 32,4% (Spondias purpurea L.) e 57,1% (Malpighia emarginata L.). Os parasitoides coletados pertencem à família Braconidae, sendo 89% de Doryctobracon areolatus e 11% de Asobara anastrephae.
Resumo:
As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são pragas-chave na cultura da goiabeira Psidium guajava L., com predominância de diferentes espécies de acordo com a região produtora no Brasil. Os objetivos do presente trabalho foram conhecer a diversidade e analisar parâmetros faunísticos das moscas-das-frutas obtidas em um pomar de goiabeira, no município de Cruzeta, Rio Grande do Norte, situado no semiárido brasileiro. As moscas-das-frutas foram coletadas semanalmente, com auxílio de armadilhas McPhail, tendo como atrativo proteína hidrolisada a 5% v/v. Foram registradas cinco espécies no pomar estudado: Ceratitis capitata (Wied.), Anastrepha zenildae Zucchi, Anastrepha sororcula Zucchi, Anastrepha obliqua (Macquart) e Anastrepha dissimilis Stone. Ceratitis capitata foi a espécie mais frequente, constante e dominante, considerada como uma praga invasiva, potencial em pomares de goiabeira no semiárido brasileiro.
Resumo:
Considerando a importância das moscas-das-frutas para a fruticultura e a importância da fruticultura de caroço para o Estado de São Paulo, foi instalado experimento em cultivo comercial no município de Jundiaí-SP, com o objetivo de avaliar a eficiência do ensacamento de ameixas em cultivo orgânico. Os tratamentos utilizados foram: testemunha (sem proteção), sacolas de papel branco impermeável, sacolas de tecido não tecido (TNT) branco, de diferentes dimensões, e sacolas de polipropileno microperfuradas transparentes. O ensacamento dos frutos foi efetuado em 30-09-2011, quando eles apresentavam cerca de um a dois centímetros de diâmetro, em pomar que não recebeu nenhum tratamento fitossanitário para controle de moscas. A colheita dos frutos foi realizada em 30-12-2011, e os frutos avaliados em relação à coloração e à perda pelo ataque de moscas, na colheita e na pós-colheita. Todos os tratamentos avaliados controlaram a mosca-das-frutas, destacando-se o TNT, com apenas 4% de infestação dos frutos, podendo-se concluir ser este material eficiente para redução de perdas, podendo viabilizar o cultivo orgânico da ameixa.