1000 resultados para modelo de crescimento e produção


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Na presente dissertação foram investigados os efeitos de dois metais, ferro e alumínio, sobre o crescimento e produção de toxinas por cianobactérias, em culturas mistas, ricas em Microcystis aeruginosa. Florescências tóxicas desta cianobactéria são conhecidas por ocorrer em lagos, albufeiras e rios por todo o mundo. As microcistinas, toxinas produzidas por esta espécie, são as mais comummente detectadas, e já mostraram ser tóxicas para mamíferos, peixes e invertebrados. O ferro é bem conhecido por ser um metal essencial ao metabolismo de cianobactérias, e ao alumínio, não lhe é atribuído nenhuma função biológica. A amostra foi recolhida na lagoa das Furnas (Açores). Foram testadas quatro doses de ferro (0, 10, 20 e 30 μM) e quatro doses de alumínio (0, 2, 4 e 8 μM). O crescimento foi monitorizado pela produção de biomassa, avaliado pelo conteúdo de clorofila a e carbono orgânico particulado. No ensaio com o ferro o crescimento da biomassa e produção de toxinas intracelulares foram favorecidos pelo aumento da concentração de ferro. A cultura com a maior dose de ferro testada (30 μM) foi a que apresentou maior crescimento ao longo do período experimental e maior concentração de toxinas intracelulares no final do mesmo. A cultura sem adição de ferro foi a que apresentou menores concentrações dos parâmetros avaliados. Ficou demonstrada a influência deste metal no crescimento, na produção de pigmentos e de toxinas pelas cianobactérias. No ensaio com o alumínio, houve um aumento de biomassa nas culturas, mas este nunca foi superior à cultura sem adição de alumínio. A produção de toxinas intracelulares foi decrescente com o aumento da concentração de alumínio nas culturas, e a produção de toxinas extracelulares foi crescente. Desta forma, foi possível constatar que o alumínio inibiu a produção de biomassa e de toxinas intracelulares e promoveu a libertação das mesmas. A realização de trabalhos experimentais com seres vivos resulta nalguma variabilidade e imprevisibilidade dos resultados. O facto de se ter realizado apenas uma réplica para cada ensaio constitui limitações a este trabalho.

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Pesquisas com a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) têm sido intensificadas em vários países devido ao crescente uso dessa espécie para produção agrícola de palmito, em substituição à exploração predatória de palmeiras silvestres. Por ser uma espécie ainda pouco estudada, pesquisadores utilizam diferentes caracteres para avaliar o crescimento e a produção, frequentemente medidos de formas distintas, impossibilitando assim a comparação de resultados. O presente trabalho faz uma revisão dos métodos para análise de crescimento e produção em pupunheira, e propõe a padronização de medidas a serem usadas em experimentos agronômicos e genéticos visando a produção de palmito. As medidas vegetativas essenciais são altura, número de folhas e número de perfilhos, enquanto as opcionais são diâmetro da planta, área foliar e biomassa foliar. As medidas produtivas essenciais são número de palmitos colhidos, peso e comprimento do palmito (tipo exportação), considerando-se como opcionais peso do estipe tenro (resíduo basal), peso da folha tenra (resíduo apical) e diâmetro do palmito. O uso dessas medidas, como explicadas aqui, permitirá a comparação de resultados entre experimentos em diferentes ambientes e com diferentes genótipos, bem como a estimação de vários parâmetros fisiológicos de crescimento e produção.

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Foi estudado, em solução nutritiva,o efeito de doses crescentes de Cl- no crescimento de três variedades de soja, IAC-2, UFV-1 e Viçoja. Foram encontradas diferenças significativas entre variedades e fontes de Cl- (KCl e NaCl). O aumento na concentração de Ca+2 no meio (fornecido como CaSO4) diminuiu o dano causado pela concentração excessiva de cloreto nas três variedades.

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As plantas diferem quanto à preferência pela forma de N mineral a ser absorvida e metabolizada. No arroz, essa preferência parece variar com o estádio de crescimento da cultura. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de proporções de N-nitrato e de N-amônio sobre o crescimento e a produção de grãos das cultivares de arroz de terras altas BRS Colosso e BRSMG Conai em solução nutritiva, em dois experimentos, um com cada cultivar. Em ambos os experimentos o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. As parcelas primárias foram constituídas por cinco relações N-nitrato (N-NO3-):N-amônio (N-NH4+) (100:00, 80:20, 60:40, 50:50 e 40:60), e as subparcelas, por estádios de crescimento do arroz (início do perfilhamento, diferenciação do primórdio floral e início da emissão de panículas). O fornecimento de N na forma exclusiva de nitrato, ou de amônio em maiores proporções que o nitrato, diminuiu a produção de matéria seca das cultivares de arroz, principalmente na época da emissão de panículas, alterando também a produção de grãos. A máxima produção de matéria seca da parte aérea das cultivares de arroz ocorreu para proporções de nitrato entre 58 e 68 %. Para a produção de grãos, os máximos foram obtidos com proporções de nitrato entre 75 e 78 %. A causa do menor crescimento e da produção das cultivares de arroz quando se forneceu apenas nitrato foi o acúmulo excessivo dessa forma nos tecidos das plantas na fase inicial do seu crescimento, devido à baixa atividade da redutase do nitrato nessa fase. Entretanto, houve efeito prejudicial também pelo excesso de amônio, quando este se encontrava em maiores proporções que o nitrato na solução nutritiva.

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O Intervalo hídrico ótimo (IHO) é muito utilizado como indicador agronômico de qualidade física do solo, contudo pouquíssimas pesquisas relacionaram o IHO com crescimento e produção de plantas. Os escassos resultados são insuficientes para confirmar ou negar a eficiência do IHO, porém apontam para a discordância entre IHO e produção das culturas. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação do IHO com as variáveis de crescimento e com a produção de grãos da cultura de milho (Zea mays L.) de oito cultivos (quarto na safra 2010/11 e quatro na safra 2011/12) em Latossolo Vermelho distroférrico típico, com diferentes estados de compactação. Os tratamentos consistiram de plantio direto, que recebeu escarificação e compactação adicional. Foram medidos a altura de plantas (Ap), o índice de área foliar (IAF), a profundidade efetiva de raízes (Ze), o rendimento de grãos e o peso de 1000 grãos nos oito cultivos de milho. O IHO foi determinado para seis combinações de resistência do solo à penetração e potencial matricial (RP:Ψ), usadas nos limites inferiores: (2:-0,8), (3:-0,8), (4:-0,8), (2:-1,5), (3:-1,5) e (4:-1,5), expressos em MPa. O IHO esteve fracamente associado com Ap, IAF e Ze. Os coeficientes de correlação variaram entre -0,20 e 0,36 e a maioria das correlações não foi significativa. Além disso, a melhor relação linear explicou apenas 17 % da variação da altura das plantas em função da variação do IHO. Não houve correlação entre IHO e produção de grãos de milho. Esses resultados indicaram que, embora o IHO seja sensível à compactação do solo, ele não é um índice agronômico robusto para orientar o manejo da compactação para culturas, cujo objetivo principal é a produção de grãos.

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Foram estudados, mediante análise de crescimento, os padrões de quatro cultivares de milheto pérola (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown) e suas relações com a produção de grãos. Em experimento de campo em um Planossolo, foram efetuadas 11 amostragens semanais de biomassa nas cultivares BN-2 e IAPAR (brasileiras, forrageiras), e Guerguera e HKP (africanas, graníferas). As cultivares brasileiras tiveram floração mais precoce e maior biomassa da parte aérea no início do ciclo, e foram superadas pelas africanas após a floração. Não houve diferença significativa entre cultivares na concentração de N nos tecidos e grãos. As cultivares brasileiras produziram o dobro de panículas e maior perfilhamento. As cultivares africanas tiveram maior produção de grãos que as brasileiras (403 contra 268 g m-2), uma vez que o comprimento de suas panículas e a massa de mil grãos eram cerca de duas vezes superiores em relação às brasileiras. A inferioridade produtiva das cultivares forrageiras foi atribuída, em parte, à baixa densidade de plantio utilizada.

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Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção na localidade de Jaíba, MG, submetida a sete espaçamentos, com irrigação. Os tratamentos foram: triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); fileira dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.026 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x 2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não alteraram as taxas de crescimento das plantas nem suas características na época da colheita. Entretanto, as bananeiras plantadas em maiores densidades apresentaram maior produtividade, atingindo até 29,1 t/ha. As plantas apresentaram, em média, ciclo do plantio à colheita de 411 dias, ciclo do florescimento à colheita de 141 dias, e cachos com 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos. Para o primeiro ciclo de produção, o espaçamento mais apropriado foi de 3,0 m x 2,0 m, em retângulo, para a região de Jaíba.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito residual do composto orgânico sobre o crescimento e a produção da alface. Plantas da cultivar Babá foram adubadas com cinco doses de composto orgânico (0,0, 22,8, 45,6, 68,4 e 91,2 t/ha de matéria seca), na presença e na ausência de adubo mineral (643 kg/ha de 4-14-8 e duas aplicações de 30 kg/ha de N em cobertura). O efeito residual foi avaliado em um segundo cultivo nas mesmas parcelas, sem adição de adubos. Doses crescentes de composto orgânico aumentaram a produção da cultura até 27.367 kg/ha de matéria fresca, obtida na dose mais elevada em plantas cultivadas entre 80 e 110 dias após a aplicação do composto. A aplicação de adubo mineral não apresentou efeito residual. Os efeitos residuais do composto orgânico expressaram-se também pelo aumento linear dos teores de bases trocáveis, de P e da capacidade efetiva de troca de cátions, (CTC) do solo, que atingiram valores de 10,77 cmol c/dm³, 461 mg/dm³ e 11,08 cmol c/dm³, respectivamente.

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Na Paraíba é comum a irrigação do alho por aspersão utilizando águas salinas, o que pode causar sérios danos às plantas. Este trabalho, realizado em casa de vegetação, teve por objetivo avaliar os efeitos sobre crescimento e produção do alho a partir de dois modos de aplicação de água, molhando ou não a folhagem das plantas, combinados com cinco níveis de salinidade da água de irrigação, que variaram entre 0,6 e 3,0 dS m-1. O desenvolvimento das plantas foi avaliado aos 30, 60, 90 e 120 dias após o plantio (DAP). As plantas de alho foram relativamente tolerantes à salinidade na brotação de bulbilhos e crescimento até 30 DAP. No final do ciclo (90-120 DAP), a parte aérea da planta e a formação dos bulbos foram afetadas pelo molhamento da folhagem das plantas. A salinidade começou a afetar a parte aérea das plantas entre 30-60 dias, enquanto o bulbo passou a ser afetado entre 60-90 DAP. A fase final de formação do bulbo (últimos 30 dias do ciclo) foi a mais sensível à salinidade. A razão bulbar não pode ser utilizada como parâmetro de avaliação de tolerância do alho à salinidade.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de fitomassa de três variedades de milho submetidas a diferentes manejos da capoeira, em sistema de corte e trituração, em Marapanim, nordeste do Pará, no período da seca. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 18 tratamentos e quatro repetições. As parcelas foram constituídas por três manejos da capoeira: natural, enriquecida com ingá (Inga edulis) e tachi-branco (Sclerolobium paniculatum) e enriquecida com ingá e tachi-branco com adubação fosfatada. Foram introduzidas três variedades de milho (BRS Sol da Manhã, BRS 4154 Saracura e BR 106), distribuídas em subparcelas com ou sem adubação complementar (NPK). Foram avaliadas as variáveis: altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, massa de matéria úmida e seca e estande. Os manejos com capoeira enriquecida e capoeira enriquecida com adubação fosfatada influenciaram positivamente a altura das plantas, o diâmetro do colmo e a produção de fitomassa; a adubação complementar potencializou o efeito dos manejos para estas variáveis.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produção de matéria seca de espécies forrageiras consorciadas com pinhão-manso (Jatropha curcas). O experimento foi realizado no Município de Dourados, MS, em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 7x2, com parcelas subdivididas no tempo. As espécies avaliadas foram: Stylosanthes spp.; Urochloa ruziziensis; U. ruziziensis + Stylosanthes spp.; U. humidicola; Megathyrsus maximus 'Massai'; Cajanus cajan; e Crotalaria spectabilis. O desempenho das espécies foi avaliado nos sistemas de cultivo solteiro e consorciado com pinhão-manso. O pinhão-manso foi plantado em novembro de 2006, no espaçamento 3x2 m, e as forrageiras foram semeadas nas entrelinhas, em março de 2009. A avaliação foi realizada em sete épocas, de abril de 2009 a junho de 2010. As espécies apresentaram boa capacidade produtiva, para uso como forrageiras ou em cobertura do solo, em consórcio com pinhão-manso. O capim-massai (M. maximus) apresenta maior capacidade produtiva e tolerância ao sombreamento do que as demais espécies, quando consorciado com pinhão-manso.

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Visando a testar a influência do ramo fornecedor de propágulo para enxertia por borbulhia, no crescimento e produção do cajueiro-anão-precoce, realizou-se um experimento na fazenda Itaueira, município de Canto do Buriti, Piauí. O experimento foi instalado em blocos ao acaso, com oito tratamentos: ramo em início de floração sem folha; ramo em início de floração com folha; ramo vegetativo sem folha; ramo vegetativo com folha; ramo com panícula seca sem folha; ramo com panícula seca com folha; ramo com flores abertas sem folha; ramo com flores abertas com folha; quatro repetições e de cinco a oito plantas por parcela. Utilizou-se um pomar de plantas de pé-franco, as quais foram decepadas e suas brotações enxertadas a pleno sol com propágulos do clone CCP 76. Avaliaram-se, na fase juvenil, o pegamento de enxertia, a altura da planta, a envergadura leste-oeste, e, na fase adulta, a produção: peso e número de castanha. A análise dos dados permitiu concluir que os melhores tratamentos, da fase juvenil, onde se verificou maior porcentagem de pegamento de enxertia (96%), e as plantas que tiveram melhor desenvolvimento, foram os enxertados com propágulos de ramos com floração e flores abertas, independentemente de ter ou não folhas, seguidos dos em início de floração, nas mesmas condições. Na fase produtiva, os propágulos de ramos com floração, cujas produções não diferiram entre si, apresentaram-se mais produtivas e significativamente diferentes dos de ramos vegetativos e com panícula seca.

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Avaliaram-se os efeitos da nutrição potássica sobre o crescimento e a produção do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) cultivado em solução nutritiva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, de janeiro a outubro de 1999, utilizando-se do delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de K (1; 2; 4; 6 e 8 mmol/L), na solução nutritiva de Hoagland e Arnon, modificada. A unidade experimental foi constituída por um vaso plástico de 20 L, contendo uma planta/vaso, tendo como substrato areia lavada. O sistema hidropônico utilizado foi do tipo circulante, e as readições dos nutrientes foram baseadas na condutividade elétrica da solução e no teor de K. O aumento da concentração de K na solução nutritiva resultou em aumentos lineares no comprimento dos ramos, vingamento e diâmetro equatorial de frutos. A produção de frutos por planta e o peso médio de frutos aumentaram com o aumento da concentração de K na solução, com pontos de máximo correspondente a 6,43 e 6,24 mmol/L de K, respectivamente. O tempo transcorrido entre a fecundação da flor e a maturação do fruto foi reduzido com o aumento da concentração de K na solução nutritiva. O aumento da concentração de K na solução nutritiva não exerceu efeito sobre o comprimento médio dos frutos de maracujazeiro-amarelo.

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O presente trabalho objetivou avaliar a influência da adubação orgânica durante cinco safras, nas características de crescimento e produtividade de plantas de bananeira-'Prata-anã'. O experimento foi instalado no município de Botucatu-SP, em novembro de 2002, com mudas convencionais, adotando-se o espaçamento de 2,5 x 2,5 m, sendo as plantas adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino devidamente compostados, que constituíram os tratamentos: 0; 43; 86; 129 e 172 kg de composto por planta, sendo estas doses de composto calculadas de acordo com o teor de potássio presente no composto. No florescimento das plantas em cada ciclo (2003, 2004, 2005, 2006 e 2007), foram medidas a circunferência do pseudocaule, a altura de inserção da inflorescência e determinou-se o número de folhas úteis por planta. Na colheita, foram determinados a massa do cacho, o número de frutos por cacho, o número de pencas por cacho, a massa da 2ª penca, o número de frutos na 2ª penca, o comprimento e o diâmetro de frutos da 2ª penca. As doses de composto orgânico não causaram alterações nas características de crescimento das plantas; contudo, em função dos ciclos avaliados, foi possível observar queda no número de folhas a partir do segundo ciclo e alterações na altura de plantas e circunferência do pseudocaule. No presente trabalho, onde as doses de K2O oscilaram entre zero e 394 g por planta, os cachos com massa mais elevada foram obtidos com as duas maiores quantidades de compostos aplicadas, o que, economicamente, indica como a melhor dose a ser recomendada a de 129 kg de composto por planta, que fornece 290,5 g de K2O por planta.

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No perímetro irrigado do Jaíba, no norte de Minas Gerais, existem relatos sobre a presença de alguns genótipos de banana'Prata-Anã' supostamente tolerantes ao mal-do-panamá, nos quais a doença não se estabeleceu após 15 anos de cultivo, mesmo na presença do patógeno. Portanto, objetivou-se avaliar a diversidade genética, o desempenho agronômico e o comportamento dos clones da bananeira'Prata-Anã' cultivada em área com histórico do mal-do-panamá. Foram coletados vinte e quatro genótipos, 11 caracterizados no momento da coleta como doentes (GEN 1, GEN 2, GEN 3, GEN 4, GEN 5, GEN 6, GEN 7, GEN 8, GEN 9, GEN 10 e GEN 11) e 13 aparentemente sadios (GEN 12, GEN 13, GEN 14, GEN 15, GEN 16, GEN 17, GEN 18, GEN 19, GEN 20, GEN 21, GEN 22, GEN 23 e GEN 24). Estes materiais foram multiplicados em laboratório de cultura de tecidos e levados para plantio na área experimental. Foram avaliados 24 tratamentos (clones de bananeira 'Prata-Anã'), no delineamento em blocos casualizados, com três repetições, 20 plantas por parcela e as seis centrais consideradas como área útil. Avaliaram-se, além da diversidade genética, comprimento e diâmetro do pseudocaule, número de folhas, massa do cacho, das pencas e do engaço, número de pencas e de frutos, comprimento e perímetro do fruto central da segunda penca, porcentagem de plantas mortas, incidência e severidade do mal-do-panamá. A distância genética média entre os clones foi de 43,5%, variando de 11,8% a 85%. Os indivíduos GEN 12, GEN 13, GEN 19 e GEN 22 apresentam maiores diâmetros do pseudocaule ao nível do solo e a 30 cm, e foram mais altos. Os indivíduos GEN 13, GEN 17 e GEN 19 destacaram-se, nos dois ciclos de produção, como tolerantes ao mal-do-panamá.