998 resultados para métodos de controle de pragas
Resumo:
Avaliaram-se nesta pesquisa os efeitos dos herbicidas atrazine + nicosulfuron aplicados no consórcio entre milho a Brachiaria brizantha sobre a atividade microbiana do solo e a produtividade de ambas as espécies consorciadas. Os tratamentos constituíram-se do consórcio entre o milho e a forrageira B. brizantha, tratado com os herbicidas atrazine (1.500 g ha-1) ou a mistura deste com nicosulfuron (0, 4 e 32 g ha-1), e de duas testemunhas, representadas pelo consórcio capinado e sem capina. Os herbicidas foram aplicados 30 dias após a emergência (DAE) do milho. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados a respiração, a biomassa microbiana (BM) e o quociente metabólico (qCO2) de amostras de solo coletadas aos sete dias após a aplicação dos herbicidas (DAA), no florescimento e em pré-colheita do milho. Amostras de solo não tratadas foram coletadas a campo e tratadas com herbicidas atrazine (1.500 g ha-1) + nicosulfuron (0, 2, 4, 8, 16 e 32 g ha-1) em laboratório, onde se determinaram também a respiração, a BM e o qCO2. Em pré-colheita do milho, avaliaram-se as massas secas das plantas daninhas e da forrageira e o rendimento de grãos de milho. Observou-se que os métodos de controle não influenciaram a respiração, a BM e o qCO2 no solo nas três épocas avaliadas em campo e nas amostras de solo tratadas em laboratório. Todavia, em campo, verificou-se maior BM por ocasião do florescimento e maior qCO2 após a aplicação dos herbicidas, aos 7 DAA. Maior produção de massa seca de plantas daninhas foi observada nas parcelas não-capinadas e naquelas tratadas somente com atrazine. O rendimento forrageiro de B. brizantha foi superior no consórcio capinado, enquanto o rendimento de grãos de milho foi superior tanto no consórcio capinado quanto nas parcelas tratadas com nicosulfuron.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência de métodos de controle mecânico e diferentes densidades populacionais de picão-preto (Bidens pilosa), capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e suas interferências nos componentes de produção do milho, visando o manejo orgânico. O experimento foi instalado em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, no esquema fatorial 3 x 3 + 1. O primeiro fator foi constituído por três densidades de plantas daninhas (duas, quatro e seis plantas por vaso) e, o segundo, pelos manejos: roçada das plantas daninhas nos estádios de quatro e oito folhas do milho; capina das plantas daninhas no estádio de quatro folhas do milho; milho sem controle das plantas daninhas; e o tratamento adicional milho cultivado sem as plantas daninhas (testemunha). O cultivar de milho utilizado foi o UFVM 100, semeado simultaneamente com as plantas daninhas em vasos contendo 18 L de substrato (solo + composto orgânico). Para a espécie Bidens pilosa, a roçada e o tratamento sem controle foram os que mais interferiram na produção de matéria seca (MS) das folhas do milho. Em se tratando das variáveis MS das folhas, dos colmos e dos órgãos reprodutivos do milho, não houve diferenças significativas entre a capina e o tratamento em que o milho foi cultivado sem a planta daninha, indicando que a roçada não proporcionou controle eficiente da espécie Bidens pilosa no cultivo do milho orgânico. Quanto a B. plantaginea, a roçada e a capina proporcionaram o mesmo acúmulo de MS quando o milho conviveu com duas plantas da espécie daninha, porém nas maiores densidades, quatro e seis plantas por vaso, o tratamento com roçada foi semelhante ao sem controle, demonstrando que a roçada é eficiente no controle de B. plantaginea apenas quando esta se encontra em baixa densidade populacional. Para B. decumbens, a densidade de seis plantas por vaso foi a que proporcionou maior redução de MS das folhas do milho, independentemente do manejo.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da capina química e mecânica e da desrama precoce sobre o crescimento do eucalipto em sistema silvipastoril, composto por Eucalyptus saligna (9 x 3 m) e Brachiaria brizantha. Os tratamentos constaram de um fatorial 5 x 2, sendo cinco níveis de desrama (0, 10, 20, 30 e 40% da altura de copa viva do eucalipto) e dois tipos de coroamento: capina mecânica e química. Foram avaliados o ganho em altura, diâmetro ao nível do solo e volume de copa aos 90, 180, 270 e 360 dias após aplicação dos tratamentos (DAA). Aos 640 DAA, avaliou-se o crescimento em diâmetro e altura, bem como a matéria seca do tronco. Diferenças significativas não foram observadas nos parâmetros avaliados em função dos métodos de capina, porém houve efeito para a intensidade de desrama e época de avaliação. Em todas as épocas avaliadas, o aumento no nível de desrama proporcionou redução no crescimento das plantas. Aos 90 DAA, plantas com 40% de desrama apresentaram redução no crescimento em altura de 69% e de 87% para diâmetro, em relação às plantas não desramadas; aos 360 DAA, essa diferença caiu para 21,8 e 22,8% para altura e diâmetro, respectivamente. Aos 640 DAA, observaram-se indicativos de recuperação das plantas desramadas; entretanto, ainda foram verificados efeitos negativos da intensidade de desrama sobre o crescimento do eucalipto. Conclui-se que o tipo de capina não influenciou o crescimento inicial do eucalipto e que a desrama precoce facilita a aplicação de glyphosate, porém causa redução no crescimento das plantas.
Resumo:
A qualidade do alimento oferecido à população sempre foi uma preocupação do governo federal, observada com a publicação, em 27 de fevereiro de 1967, do Decreto Lei 209 que institui o Código Brasileiro de Alimentos. A Portaria 1.428 de 26 de novembro de 1993/ANVISA inova na relação dos fatores contribuintes para a contaminação alimentar, apresentando, nas diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos, a desinfestação que compreende o plano de sanitização utilizado pelo estabelecimento. A partir deste momento cria-se uma nova visão dos fatores determinantes de contaminação alimentar, o controle de ratos e insetos. Este procedimento passa a integrar todos os documentos legais que foram sendo gerados pelo Ministério da Saúde e da Agricultura no que se refere ao controle de alimentos. Até a publicação da RDC 275/2002-ANVISA, o controle de pragas urbanas poderia ser feito por equipes treinadas dos estabelecimentos que realizassem: produção/industrialização, fracionamento, armazenamento e transportes de alimentos industrializados, manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, e congêneres. A partir de sua publicação, o controle químico passa a ser realizado apenas pelas desinsetizadoras que estejam em conformidade com a RDC 18/2000-ANVISA. Entretanto isto não tira a responsabilidade legal da empresa de alimentos que deverá ter em seu POP (Procedimento Operacional Padronizado) a inclusão do controle de pragas, seja físico e/ou químico.
Resumo:
No início dos anos 90, o Brasil e a Grã-Bretanha, juntos, deram um passo, no sentido de produzir estudos microclimáticos dentro da área que compreende a floresta Amazônica, visando quantificar e verificar o impacto do desmatamento dessa floresta sobre o clima. Para isso escolheu-se três regiões para a instalação de estações meteorológicas automáticas de superfície (Estados do Amazonas, Pará e Rondônia). Cada região recebeu uma estação em uma área florestada e outra em área desmatada. Esse projeto binacional foi chamado de "ESTUDO ANGLO-BRASILEIRO DE OBSERVAÇÃO DO CLIMA DA AMAZONIA, (ABRACOS - Anglo-Braz11ian Amazonian Climate Observation Study)". Esse trabalho apresenta a aplicação de dois métodos de controle de qualidade para os dados coletados pelas estações meteorológicas automáticas de superfície. Um desses métodos leva em consideração o comportamento estatístico das variáveis coletadas, e o outro método o comportamento físico e climatológico das mesmas. Por último se faz o uso desses dados com e sem erros no cálculo da evapotranspiração, no sentido de se ver o impacto de uma informação errônea no cálculo de um parametro. O método estatístico demonstrou ter um bom potencial na detecção de erros pequenos (com tamanhos variando de 5 a 20%).(Continua). Esse método apresentou rendimentos na obtenção de erros que oscilam entre 43% e 80% para a radiação solar global. Quando se testou os valores da temperatura do ar e temperatura do bulbo úmido, obteve-se um dos melhores rendimentos do método estatístico, que chegou a 91%. Os piores desempenhos foram quando se testou a radiação refletida, alcançando-se apenas 11,1%. O método físico mostrou-se eficiente na detecção de erros maiores (30 a 90%). Os melhores desempenhos aconteceram quando se testaram as temperaturas. Em um caso o rendimento chegou a 100%. Em seu pior desempenho o método detectou apenas 20% (Teste" A" ). O método físico somente detectou informações suspeitas, dentro dos erros inseridos nas séries de dados.
Resumo:
A falta de eficiência das organizações compromete no longo prazo o desenvolvimento de toda a economia. No caso do mercado de saúde ambiental, uma maior coordenação entre os programas públicos e privados aumentaria a universalização do serviço de controle de endemias para a sociedade. A falta do domínio da tecnologia (como produzir; como atender à preferência do consumidor; como obter ganho de escala; como coordenar e motivar os públicos envolvidos e como fortalecer as instituições de longo prazo) gera perdas de até 49% segundo esta estimativa. Para contribuir com a hipótese acima e para incentivar e promover a eficiência das empresas deste setor, este trabalho calcula a eficiência na prestação de serviço com o método de fronteira estocástica de produção com dados em painel (2005-2008) para a atividade de imunização e controle de pragas. A fronteira de produção retraiu-se neste período. As variáveis: idade da empresa, foco da formação do líder e meta de lucratividade mostram-se significativas para a eficiência da amostra.
Resumo:
Objetivou-se, no trabalho, buscar opções ao ensacamento de pêssegos, visando o controle eficiente das principais pragas do pessegueiro. Para isso, instalou-se um experimento em um pomar comercial de pêssego do cultivar Aurora 2, conduzido em sistema de vaso e espaçamento de 6 x 4 m. Os tratamentos foram os seguintes: T1 - Sacolas de TNT branco (45 g/m²) fechado, T2 - Sacolas de TNT branco (45 g/m²) aberto, T3 - Sacolas de TNT branco (20 g/m²) fechado; T4 - Sacolas de TNT branco (20 g/m²) aberto; T5 - Sacolas de polipropileno microperfurado transparente (furos de 1mm) fechado; T6 - Sacolas de polipropileno microperfurado transparente (furos de 1mm) aberto; T7 - Sacolas de polipropileno microperfurado transparente (furos de 2mm) fechado; T8 - Sacolas de polipropileno microperfurado transparente (furos de 2mm) aberto; T9 - Sacolas de polietileno microperfurado leitoso (furos de 1mm) fechado; T10 - Sacolas de polietileno microperfurado leitoso (furos de 1mm) aberto; T11 - Sacolas de polietileno microperfurado leitoso (furos de 2mm) fechado; T12 - Sacolas de polietileno microperfurado leitoso (furos de 2mm) aberto; T13 - Sacolas de papel impermeável fechado; T14 - Sacolas de papel impermeável aberto; T15 - Testemunha (sem ensacamento). de acordo com os resultados concluiu-se que todas as embalagens foram eficientes no controle de moscas-das-frutas e pássaros, porém não para mariposa oriental. As sacolas com abertura no fundo podem ser utilizadas como opção ao ensacamento de pêssegos.
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Citrus blackfly, Aleurocanthus woglumi Ashby, is a serious pest of citrus culture and other economically important fruit crops. It is a present quarantine pest or A2 maximum alert restricting trades with other regions free of its presence. Since the frst occurrence of the citrus blackfly in Belem in 2001 its dissemination was quickly to other States and regions of citrus production in Brazil. As an exotic pest, basic knowledge is scarce in order to establish the appropriate management to the insect in Brazil. Thus, the aim of the present study was to provide information about important aspects of A. woglumi, such as: history and geographical distribution, bioecology, host plants, appropriate control methods, among others, in order to provide subsidies for futures researches about the citrus blackfly in Brazil.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA
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Pós-graduação em Biometria - IBB
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Marchantia polymorpha develops under environmental conditions of high relative humidity and shading. As this habitat is the usually used in nurseries for the growth of seedlings of native tree species that species grows very quickly among developing tree seedlings and causes severe losses. This study was undertaken viewing more efficient either physical or chemical methods for the control of M. polymorpha. Two experiments were conducted under greenhouse conditions. In the first acetic acid (10, 20, and 40% of concentration), oxygenated water (50 and 100%) and the herbicides glyphosate (1,680 g AI ha) and fomesafen (375 g AI ha-1 ) were applied to the seedlings. In the second, the treatments consisted of soil previously submitted to a temperature of 105 °C for 48 hours, soil submitted to solarization in black plastic and in transparent plastic bags for 30 days, preemergence application of diuron (1,750 g AI ha-1 ) and trifluralina (1,575 g AI ha-1 ). The visual evaluations of the methods were performed 7, 14, 21, and 28 days after the application (DAA) and at 60 and 120 DAA, respectively, for the first and the second experiment. Only diuron and trifluralina resulted in a 100% control of M. polymorpha 120 DAA.