85 resultados para hypertriglyceridemia


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Dyslipidemia is an important risk factor for cardiovascular complications in persons with diabetes. Low-density lipoprotein-cholesterol (LDL-C) is the 'cornerstone' for assessment of lipoprotein-associated risk. However, LDL-C levels do not reflect the classic 'diabetic dyslipidemia' of hypertriglyceridemia and low high-density lipoprotein-cholesterol (HDL-C). Measurements of plasma apolipoprotein B100 concentrations and non-HDL-C may improve the definition of dyslipidemia. Statins, nicotinic acid and fibrates have roles in treating dyslipidemia in diabetes. Residual risk (i.e. risk that persists after correction of 'conventional' plasma lipoprotein abnormalities) is a new concept in the role of dyslipidemia in the pathogenesis of diabetic vascular complications. For example, regardless of plasma levels, lipoprotein extravasation through a leaking retinal blood barrier and subsequent modification may be crucial in the development of diabetic retinopathy. The current approach to the management of dyslipidemia in diabetes is briefly summarized, followed by a discussion of new concepts of residual risk and emerging lipoprotein-related mechanisms for vascular disease in diabetes.

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Os factores de risco nos adultos jovens são fortes preditores da incidência de doença cardiovascular e mortalidade na idade mais avançada. Em Portugal, desconhecem-se estudos que avaliem os factores de risco para as doenças crónicas, em jovens adultos, na transição do ensino secundário para o universitário. Este estudo pretendeu contribuir para a promoção do conhecimento dos determinantes sócioculturais e ambientais no diagnóstico e detecção de factores de risco para as doenças crónicas, nomeadamente as doenças cardiovasculares, em estudantes universitários. Teve como objectivo principal a investigação do efeito da vida académica nos factores de risco modificáveis, estilos de vida e determinantes da saúde. Teve como objectivos específicos identificar a(s) prevalência(s) dos factores de risco cardiovascular numa população universitária, a identificação dos intervalos de referência para a homocisteína total no soro de adultos jovens portugueses, a determinação do perfil lípidico, comportamentos de saúde e dieta alimentar de tipo mediterrânico entre os estudantes universitários de acordo com o género e a área científica de frequência e a avaliação longitudinal do impacto da exposição à vida académica no estado de saúde dos estudantes universitários Participaram no estudo 781 estudantes sendo a média de idades de 20,6. Os factores de risco estudados para as doenças crónicas, foram o hábito tabágico, a pressão arterial, o índice de massa corporal, a composição do sangue (lípidos, homocisteina e glicose), a alimentação e a actividade física. O estudo mostra que a prevalência de: sedentarismo é significativamente mais elevada nos rapazes (p<0,001); dislipidemia e a hipertrigliceridemia é significativamente mais elevada nas raparigas. Mais de um quarto dos estudantes tem colesterol elevado sendo a hipercolesterolemia significativamente mais elevada nas raparigas (p<0,001); a hipertensão verificou-se em ambos os sexos (6,0%) mas foi significativamente mais elevada nos rapazes (p=0,001). O estudo identificou o intervalo de referência para a homocisteína em adultos jovens portugueses independentemente do sexo (6,2 a 11,6 μmol/) sendo que, acima de 11,6 μmol/l é condição para vigilância médica em populações jovens adultas. Quando se estudou a exposição à vida académica comparada com aqueles que acabaram de entrar na universidade, verificou-se uma associação significativa no que respeita às concentrações de lípidos no sangue, à pressão arterial sistólica e à actividade física, tendo sido as raparigas aquelas que mais se afastavam dos padrões saudáveis (p<0,001). No que respeita à adesão à dieta mediterranica, não foram encontradas associações entre este tipo de alimentação e os vários factores de risco independentemente do género. Os resultados forneceram, evidências empíricas acerca da importância da detecção dos principais factores de risco na idade adulta (jovem) na prevenção das doenças cardiovasculares e vieram corroborar as orientações do Plano de Desenvolvimento Estratégico do Instituto Nacional de Saúde Português para as doenças crónicas, nomeadamente o estabelecimento de valores de referência nacionais para análises biológicas e as orientações do Plano de Acção Estratégica Global para a Prevenção e Controle das Doenças Não-Transmissíveis-2008/2013 da Organização Mundial de Saúde.

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Objectif : Évaluer l’association entre l’activité estimée du stéaryle-CoA désaturase (SCD) et le syndrome métabolique (MetS) chez une population adulte de la Polynésie française. Méthode : Étude transversale (2006-2007) de 178 adultes vivants en zone urbaine (Papeete, île de Tahiti, archipel de la Société) et rurale (Tubuai, île de Tubuai, archipel des Australes). L’activité estimée de la SCD a été calculée par le ratio produit/précurseur d’acides gras mesurés dans la membrane des érythrocytes (SCD = C16:1n-7/C16:0). Le MetS a été défini selon les critères du NIH (National Institutes of Health, États-Unis). L’analyse de covariance a été utilisée pour comparer la composition en acide gras sanguin et l’activité estimée de la SCD selon la présence de MetS et de différents critères du MetS. La régression logistique multiple a été utilisée afin d’évaluer l’association entre l’activité estimée de la SCD en quartiles et le risque de MetS. Résultats : La prévalence de surpoids était de 87 % (dont 59 % d’obèses) et celle du MetS de 32 %. Les niveaux du précurseur du C16:1n-7, l’acide palmitoléique (C16:0), entre les participants avec et sans MetS étaient similaires. Le niveau d’activité estimée de la SCD était plus élevé chez les participants avec MetS, plus particulièrement chez ceux avec une hypertriglycéridémie. Une activité estimée de la SCD plus élevée était associée positivement à un risque plus élevé de MetS (Ptendance=0,04). Conclusion : Les résultats de notre étude suggèrent qu’une augmentation de l’activité estimée de la SCD est associée positivement au risque de MetS chez la population adulte de la Polynésie française. Une étude longitudinale serait requise afin de confirmer cette association.

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The prevalence of type 2 diabetes mellitus and of the metabolic syndrome is rising worldwide and reaching epidemic proportions. These pathologies are associated with significant morbidity and mortality, in particular with an excess of cardiovascular deaths. Type 2 diabetes mellitus and the cluster of pathologies including insulin resistance, central obesity, high blood pressure, and hypertriglyceridemia that constitute the metabolic syndrome are associated with low levels of HDL cholesterol and the presence of dysfunctional HDLs. We here review the epidemiological evidence and the potential underlying mechanisms of this association. We first discuss the well-established association of type 2 diabetes mellitus and insulin resistance with alterations of lipid metabolism and how these alterations may lead to low levels of HDL cholesterol and the occurrence of dysfunctional HDLs. We then present and discuss the evidence showing that HDL modulates insulin sensitivity, insulin-independent glucose uptake, insulin secretion, and beta cell survival. A dysfunction in these actions could play a direct role in the pathogenesis of type 2 diabetes mellitus.

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L’hypertriglycéridémie (hyperTG) est une dyslipidémie fréquente, caractérisée par une augmentation de la concentration plasmatique en triglycérides (TG). L’hyperTG est considérée comme un facteur de risque indépendant de la maladie cardiovasculaire, particulièrement de la maladie coronarienne athérosclérotique. Plusieurs facteurs environnementaux et génétiques ont été associés avec l’hyperTG. Cependant, près de 90% des cas d’hyperTG primaire sont encore incomplètement caractérisés au niveau moléculaire. Dernièrement, la protéine GPIHBP1 (glycosylphosphatidylinositol-anchored high-density lipoprotein-binding protein 1), qui a un rôle clef dans le métabolisme des TG, a été associée à l’expression d’hyperTG sévère et rare chez l’humain. Ce mémoire présente les résultats de nos travaux qui ont été effectués afin d’identifier de nouvelles bases moléculaires associées à l’expression de l’hyperTG dans le locus du gène GPIHBP1. Nous avons observé que le polymorphisme GPIHBP1 g.-469G>A (rs72691625), dont la fréquence de l’allèle mineure a été évaluée à 19,6% dans notre échantillon, serait associé à l’expression d’hyperTG (TG ≥ 2mmol/L) dans une population canadienne-française. Ce polymorphisme est associé à un risque 1,67 fois plus grand d’exprimer une triglycéridémie ≥ 2mmol/L chez les porteurs hétérozygotes et 5,7 fois plus grand chez les porteurs homozygotes, comparativement aux non-porteurs. Ce risque d’hyperTG serait exacerbé par la présence concomitante d’une mutation hypertriglycéridémiante dans le gène codant pour la lipoprotéine lipase. La présence de ce polymorphisme serait particulièrement associée à l’expression de la dysbêtalipoprotéinémie familiale et de l’hypertriglycéridémie familiale endogène. GPIHBP1 g.-469G>A est le premier polymorphisme fréquent identifié dans le promoteur du gène à être associé avec l’expression d’hyperTG. GPIHBP1 émerge de plus en plus comme un gène candidat intéressant pour la recherche de nouvelles bases moléculaires pouvant expliquer certaines formes d’hyperTG primaire fréquente.

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OBJECTIF: La mauvaise clairance des lipoprotéines riches en triglycérides par le tissu adipeux blanc (TAB) entraîne l’hypertriglycéridémie, la résistance à l’insuline et la sécrétion hépatique d’apolipoprotéine B (apoB). Ce mémoire tente de déterminer si le LDL entraîne une clairance réduite des lipoprotéines riches en triglycérides par le TAB. MÉTHODES/RÉSULTATS: Suivant l’ingestion d’un repas riche en gras marqué à la trioléine-13C, des femmes obèses postménopausées avec apoB plasmatique élevé (> médiane 0.93 g/L, N=22, 98% sous forme de IDL/LDL) avaient une clairance réduite de triglycérides-13C et acides gras non-estérifiés-13C (AGNE), comparées à celles avec un apoB plus bas. L'aire sous la courbe à 6 heures des triglycérides-13C et AGNE-13C plasmatiques corrélait avec l'apoB, suggérant une moindre captation dans les tissus périphériques chez les femmes avec apoB élevé. Ex vivo, suivant une incubation de 4 heures de biopsies de TAB avec de la trioléine-3H, l’apoB des patientes corrélait négativement avec les lipides-3H intracellulaires. Le traitement des biopsies de TAB des participantes avec leur propre LDL menait à une réduction de l’hydrolyse et de la captation de la trioléine-3H et à l’accumulation d’AGNE-3H dans le médium. In vitro, le LDL inhibait l’activité de la LPL. De plus, les adipocytes 3T3-L1 différenciés en présence de LDL avaient une hydrolyse et une captation réduite des lipoprotéines riches en trioléine-3H. CONCLUSION: Ce mémoire suggère que le LDL diminue la clairance des lipoprotéines riches en triglycérides par le TAB humain, ce qui pourrait expliquer la résistance à l’insuline observée chez des sujets avec apoB élevé.

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L’hyperchylomicronémie familiale est un trait monogénique caractérisé par un taux de triglycérides plasmatiques à jeun supérieur à 10 mmol/L (la normale étant de 1,7 mmol/L). L’hyperchylomicronémie familiale est le plus souvent causée par une déficience dans le gène LPL (pour lipoprotéine lipase). La déficience en lipoprotéine lipase (LPLD) est aussi associée à un risque élevé de pancréatite. La pancréatite en soi est reconnue comme un trait complexe génétique dont plusieurs gènes sont associés à sa susceptibilité. Étant donné l’expression variable de la pancréatite chez les patients LPLD, les résultats de ce mémoire présentent certains facteurs génétiques pouvant être responsables du risque de l’expression de la pancréatite aigüe récurrente chez les sujets LPLD. L’analyse par séquençage des régions codantes et promotrices des gènes CTRC (pour « Chymotrypsin C ») et SPINK1 (pour « Serine protease inhibitor Kazal type 1 ») a été effectuée chez 38 patients LPLD et 100 témoins. Ces deux gènes codent pour des protéines impliquées dans le métabolisme des protéases au niveau du pancréas et ont déjà été associés avec la pancréatite dans la littérature. Notre étude a permis d’identifier une combinaison de deux polymorphismes (CTRC-rs545634 et SPINK1-rs11319) associée significativement avec la récidive d’hospitalisations pour douleur abdominale sévère ou pour pancréatite aigüe récurrente chez les patients LPLD (p<0,001). Ces résultats suggèrent que le risque de récidive de pancréatite chez les patients LPLD peut être influencé par des variants dans des gènes de susceptibilité à la pancréatite. L’identification de biomarqueurs génétiques améliore la compréhension des mécanismes physiopathologiques de la pancréatite chez les patients LPLD ce qui, par conséquent, permet de mieux évaluer et caractériser les risques de pancréatite afin d'adapter un plan d'intervention préventif pour ces patients.

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El daño hepático asociado a Nutrición Parenteral es una complicación letal en pacientes con nutrición parenteral prolongada. Su etiología no es clara aún, y se cree que las emulsiones lipídicas tradicionales con en base aceite de soya pueden contribuir a su génesis. Recientemente la modificación del contenido de ácidos grasos de las emulsiones lipídicas tradicionalmente de ácidos grasos omega-6 a ricas en omega-3 se postula como terapia prometedora en niños con PNALD. Se realizó una búsqueda sistemática de la literatura en Cochrane y Pubmed, se seleccionaron ensayos clínicos controlados y estudios de cohorte prospectiva. Se utilizó le metodología SIGN para la calificación de los estudios y evaluación del grado de recomendación basada en la evidencia. El meta-análisis que se llevó a cabo incluyó dos artículos de cohorte prospectiva del grupo de Boston para la variable principal de desenlace considerada: tiempo de reverso de la colestasis. Los pacientes que recibieron emulsiones de lípidos de pescado experimentaron regresión de la colestasis significativamente más rápido que los que recibieron emulsiones de soya (HR=10.3, IC 95%:3.7,29,0, efectos fijos), menor mortalidad y menor necesidad de trasplante hepático. Su utilización no se asocia con deficiencia de ácidos grasos, hipertrigliceridemia, coagulopatía o retraso en el crecimiento. Se evidencio una correlación entre la disminución de los niveles de triglicéridos y aumento de los niveles de albúmina, sugiriendo un beneficio nutricional en los pacientes bajo infusiones de lípidos de pescado.

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Objetivo: Determinar el riesgo cardiovascular de los trabajadores de una empresa de hidrocarburos (E.H) mediante la aplicación de la escala Framingham REGICOR durante el año 2014. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo tipo corte transversal a partir de los registros de 700 trabajadores de una empresa de hidrocarburos que tenían una historia clínica laboral con información completa. Resultados: La edad promedio fue de 33,6 años (σ 9,1). Se encontró una prevalencia de HTA (1,4%), tabaquismo (5,7%), hábito de tomar licor (66,4%) y exceso de peso (61,6%). La prevalencia de hipertensión arterial y tabaquismo fue de 1.71% y 5.7% respectivamente, de hipercolesterolemia el 39,00%, de hipertrigliceridemia del 30,14% y el 20,00% de los trabajadores son obesos. El 3,00% (21) de los trabajadores fueron clasificados como de riesgo moderado de sufrir un evento isquémico o hemorrágico en un periodo de 10 años. A pesar que ningún trabajador fue clasificado como riesgo alto, se recomienda se realicen actividades tendientes a que a los trabajadores generen conciencia sobre los riesgos de desarrollar un evento cardiovascular si no se modifican los estilos de vida.

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The aim of this study was to investigate endothelial venous function, mflammatory markers, and systemic oxidative stress after an oral lipid overload (OLO). We studied 18 healthy adults (9 men; age, 29.2 +/- 0.9 years; body mass index, 22.3 +/- 0.4 kg/m(2)). Blood samples were collected in the fasting state and 3, 4, and 5 hour after the OLO (1000 kcal, 58% fat) for metabolic variables, oxidative stress, inflammatory markers, adiponectin, and resistin. Changes in vein diameter to phenylephrine, acetylcholine, and sodium nitroprusside (dorsal hand vein technique) were measured before and after the OLO. Oral lipid overload increased triglycerides (61 +/- 6 vs 134 +/- 17 mg/dL, P <.001), insulin (7.2 +/- 0.8 vs 10.7 +/- 1.3 mu U/mL, P <.05), and resistin (5.38 +/- 0.5 vs 6.81 +/- 0.7 ng/mL, P <.05) and reduced antioxidant capacity (plasma total antioxidant capacity: 186.7 +/- 56 vs 161.8 +/- 50 U Trolox per microliter plasma, P <.01), vascular reactivity (171.3 +/- 85 vs 894.4 +/- 301 ng/mL, P <.001), and maximum acetylcholine venodilation (105.9% +/- 9% vs 61.0% +/- 7%, P <.05). No changes were observed for sodium nitroprusside. Post-OLO triglycerides were positively correlated with phenylephrine dose (rho = 0.38, P <.05) and resistin (rho = 0.43, P <.01) and negatively correlated with the maximum acetylcholine venodilation (rho = -0.36, P <.05). In conclusion, an OLO impaired venoconstriction responsiveness in healthy subjects, probably because of a reduction in the antioxidant capacity. (C) 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.

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A associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na pósmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na pósmenopausa com idade de 60,4 ± 5,5 anos e IMC de 25,3 ± 4,7 kg/m2. As variáveis consideradas foram: caracterização do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrência de hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doença arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regressão logística, ajustados para outras variáveis implicadas no risco para doenças CV, com nível de significância 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prévia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrência de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,02–4,48], quando comparadas àquelas com ciclos regulares. Análise estratificada demonstrou as seguintes associações significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertensão arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,39–5,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,17–4,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,10–4,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,44–32,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrência da síndrome dos ovários policísticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na pós-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 ± 5.5 years; BMI 25.3 ± 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 20–35y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.02–4.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.39–5.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.17–4.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.10–4.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.44–32.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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The dyslipidemia and excess weight in adolescents, when combined, suggest a progression of risk factors for cardiovascular disease (CVD). Besides these, the dietary habits and lifestyle have also been considered unsuitable impacting the development of chronic diseases. The study objectives were: (1) estimate the prevalence of lipid profile and correlate with body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist / height ratio (WHR) in adolescents, considering the maturation sexual, (2) know the sources of variance in the diet and the number of days needed to estimate the usual diet of adolescents and (3) describe the dietary patterns and lifestyle of adolescents, family history of CVD and age correlates them with the patterns of risk for CVD, adjusted for sexual maturation. A cross-sectional study was performed with 432 adolescents, aged 10-19 years from public schools of the Natal city, Brazil. The dyslipidemias were evaluated considering the lipid profile, the index of I Castelli (TC / HDL) and II (LDL / HDL) and non-HDL cholesterol. Anthropometric indicators were BMI, WC and WHR. The intake of energy, nutrients including fiber, fatty acids and cholesterol was estimated from two 24-hour recalls (24HR). The variables of lipid profile, anthropometric and clinical data were used in the models of Pearson correlation and linear regression, considering the sexual maturation. The variance ratio of the diet was calculated from the component-person variance, determined by analysis of variance (ANOVA). The definition of the number of days to estimate the usual intake of each nutrient was obtained by taking the hypothetical correlation (r) ≥ 0.9, between nutrient intake and the true observed. We used the principal component analysis as a method of extracting factors that 129 accounted for the dependent variables and known cardiovascular risk obtained from the lipid profile, the index for Castelli I and II, non-HDL cholesterol, BMI, and WC the WHR. Dietary patterns and lifestyle were obtained from the independent variables, based on nutrients consumed and physical activity weekly. In the study of principal component analysis (PCA) was investigated associations between the patterns of cardiovascular risk factors in dietary patterns and lifestyle, age and positive family history of CVD, through bivariate and multiple logistic regression adjusted for sexual maturation. The low HDL-C dyslipidemia was most prevalent (50.5%) for adolescents. Significant correlations were observed between hypercholesterolemia and positive family history of CVD (r = 0.19, p <0.01) and hypertriglyceridemia with BMI (r = 0.30, p <0.01), with the CC (r = 0.32, p <0.01) and WHR (r = 0.33, p <0.01). The linear model constructed with sexual maturation, age and BMI explained about 1 to 10.4% of the variation in the lipid profile. The sources of variance between individuals were greater for all nutrients in both sexes. The reasons for variances were  1 for all nutrients were higher in females. The results suggest that to assess the diet of adolescents with greater precision, 2 days would be enough to R24h consumption of energy, carbohydrates, fiber, saturated and monounsaturated fatty acids. In contrast, 3 days would be recommended for protein, lipid, polyunsaturated fatty acids and cholesterol. Two cardiovascular risk factors as have been extracted in the ACP, referring to the dependent variables: the standard lipid profile (HDL-C and non-HDL cholesterol) and "standard anthropometric index (BMI, WC, WHR) with a power explaining 75% of the variance of the original data. The factors are representative of two independent variables led to dietary patterns, "pattern 130 western diet" and "pattern protein diet", and one on the lifestyle, "pattern energy balance". Together, these patterns provide an explanation power of 67%. Made adjustment for sexual maturation in males remained significant variables: the associations between puberty and be pattern anthropometric indicator (OR = 3.32, CI 1.34 to 8.17%), and between family history of CVD and the pattern lipid profile (OR = 2.62, CI 1.20 to 5.72%). In females adolescents, associations were identified between age after the first stage of puberty with anthropometric pattern (OR = 3.59, CI 1.58 to 8.17%) and lipid profile (OR = 0.33, CI 0.15 to 0.75%). Conclusions: The low HDL-C was the most prevalent dyslipidemia independent of sex and nutritional status of adolescents. Hypercholesterolemia was influenced by family history of CVD and sexual maturation, in turn, hypertriglyceridemia was closely associated with anthropometric indicators. The variance between the diets was greater for all nutrients. This fact reflected in a variance ratio less than 1 and consequently in a lower number of days requerid to estimate the usual diet of adolescents considering gender. The two dietary patterns were extracted and the pattern considered unhealthy lifestyle as healthy. The associations were found between the patterns of CVD risk with age and family history of CVD in the studied adolescents

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A avaliação nutricional é ferramenta indispensável para a monitoração e acompanhamento clínico do paciente com lesão renal aguda (LRA). A perda aguda da função renal interfere no metabolismo de todos os macronutrientes, propiciando situações pró-inflamatórias, pró-oxidativas e de hipercatabolismo. As principais alterações nutricionais no paciente com LRA são hipercatabolismo, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, que, somadas às contribuições da doença de base, complicações e necessidade de terapia renal substitutiva, podem interferir na depleção nutricional do paciente. A desnutrição em pacientes com LRA está associada a maior incidência de complicações, maior tempo de internação e maior mortalidade. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando o estado nutricional de pacientes com LRA. Parâmetros antropométricos como índice de massa corporal, circunferência do braço e pregas cutâneas são de difícil interpretação, devido à alteração no estado de hidratação desses pacientes. Os parâmetros bioquímicos geralmente utilizados na rotina clínica também sofrem influência de fatores não nutricionais, como prejuízo da função hepática e estado inflamatório. Embora não existam dados prospectivos sobre o comportamento dos marcadores nutricionais, alguns autores conseguiram demonstrar associações de alguns parâmetros com desfecho clínico. A utilização de marcadores como albumina, colesterol, pré-albumina, IGF-1, aplicação da avaliação subjetiva global e cálculo do balanço nitrogenado parecem ser úteis como parâmetros de triagem para pior prognóstico e maior mortalidade em pacientes com LRA. em pacientes com LRA em terapia renal substitutiva, uma oferta calórica em torno de 25 a 30 kcal/kg e oferta mínima de 1,5 g/kg/dia de proteínas é recomendada a fim de minimizar o catabolismo proteico e prevenir complicações metabólicas.

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FUNDAMENTOS: Acrocórdons são lesões dermatológicas comuns na população e estão associados ao diabetes mellitus, à obesidade, à resistência insulínica e à aterosclerose. A identificação precoce de pacientes com resistência insulínica pode ter papel preventivo primário. OBJETIVO: Avaliar a associação entre presença de acrocórdons cervicais ou axilares e resistência insulínica. MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes dermatológicos adultos atendidos em hospital universitário. Casos foram definidos como portadores de mais de cinco acrocórdons cervicais e/ou axilares. A resistência insulínica foi estimada pelo índice HOMA-IR. Resultados foram ajustados pelas demais covariáveis de risco para resistência insulínica conhecidos, a partir de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Avaliaram-se 98 casos e 103 controles, que não diferiram entre si quanto à idade ou ao gênero. Acrocórdons se associaram diretamente aos valores de HOMA-IR (Odds Ratio = 1,4), hipertrigliceridemia e índice de massa corpórea, independentemente do ajuste por diabetes mellitus, idade, fototipo, gênero, história de diabetes mellitus familiar e relação cintura/quadril. Níveis qualitativamente elevados de HOMA-IR (> 3,8) também evidenciaram associação significativa (Índice de probabilidade = 7,5). CONCLUSÕES: Presença de múltiplos acrocórdons se associou à resistência insulínica, independentemente dos demais fatores de risco.