997 resultados para herpes simples
Resumo:
RESUMO A encefalite herpética é uma doença de alta mortalidade que deve ser diagnosticada e tratada rapidamente. Cefaleia, febre e alteração de comportamento compõem a tríade clássica. Há escassos estudos sobre o tema e nenhum a respeito do manejo das manifestações psiquiátricas. O relato de caso se refere a paciente de 35 anos, que manifestou a tríade clássica, sendo diagnosticado e tratado corretamente. Após um mês, apresentou desorganização do comportamento e agitação, sendo reinternado. Foi descartada recidiva e, por sua grave agitação, ele foi transferido à Psiquiatria. Permaneceu internado por 116 dias; nesse período, teve seguidos episódios de agitação e heteroagressividade, sendo restrito ao leito na maior parte do tempo. Apresentou crises epilépticas do tipo parcial complexa, somente realizando eletroencefalograma sob a terapêutica de três anticonvulsivantes, quando pôde colaborar para a realização do exame, com resultado normal. Houve intercorrências infecciosas tratadas, e conseguiu-se estabilização parcial com o uso de seis psicotrópicos em doses elevadas. Na alta, apresentava comportamento desorganizado, déficit de memória, raciocínio fragmentado, construção de conceitos de forma errática, com interpretações delirantes, impulsividade latente, mas sem agressividade. Desafios do caso: internação prolongada pela refratariedade terapêutica, riscos, desgaste físico e emocional para paciente, família e equipe de saúde. O resultado final demonstra a possibilidade de melhora parcial em um caso polimórfico de encefalite herpética.
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OBJETIVO: Identificar a etiologia da hidropisia fetal não imune em gestantes diagnosticadas e encaminhadas para acompanhamento pré-natal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com análise dos casos de hidropisia fetal não imune que foram acompanhados entre março de 1992 e dezembro de 2011. Os casos tiveram confirmação diagnóstica pela presença de edema de subcutâneo fetal (≥5 mm) com derrame em pelo menos uma cavidade serosa por meio da ultrassonografia obstétrica, e a investigação etiológica foi realizada com pesquisa citogenética (cariótipo), infecciosa (sífilis, parvovírus B19, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, adenovírus e herpes simples), hematológica e metabólica (erros inatos), além de com ecocardiografia fetal. Foram excluídas as gestações gemelares. A análise estatística foi efetuada pelo teste do χ² para aderência (software R 2.11.1). RESULTADOS: Foram incluídas 116 pacientes com hidropisia fetal não imune, sendo que 91 casos (78,5%) tiveram a etiologia elucidada e 25 casos (21,5%) foram classificados como causa idiopática. A etiologia cromossômica foi a que apresentou maior número de casos, totalizando 26 (22,4%), seguida da etiologia linfática com 15 casos (12,9%, sendo 11 casos de higroma cístico), da etiologia cardiovascular e da infecciosa com 14 casos cada (12,1%). Os demais casos tiveram etiologia torácica em 6,9% (oito casos), síndromes malformativas em 4,3% (cinco casos), tumores extratorácicos em 3,4% (quatro casos), metabólica em 1,7% (dois casos), hematológica, gastrintestinal e geniturinária em 0,9% cada (um caso cada). No período pós-natal, foram seguidos 104 casos por até 40 dias de vida, 12 casos tiveram morte fetal intrauterina. A sobrevida desses 104 recém-nascidos foi de 23,1% (24 sobreviveram). CONCLUSÃO: a etiologia da hidropisia diagnosticada na gestação deve tentar ser esclarecida, uma vez que está associada a um amplo espectro de doenças. É especialmente importante para determinar se uma condição potencialmente tratável está presente e para identificar doenças com risco de recorrência em futuras gestações para aconselhamento pré-concepcional adequado.
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As vacinas de DNA têm sido utilizadas para a indução de imunidade contra antígenos virais e bacterianos. A aplicação de modelos experimentais tem sido explorada visando a indução de tolerância imunológica através da expressão de genes cujos produtos podem modular o sistema imune para um estado de não responsividade. A terapia gênica oferece a possibilidade de manipulação do sistema imune do receptor, através de um sistema de administração de genes específicos sob condições pré-definidas. Sua eficácia depende dos níveis de expressão e da natureza do antígeno, da via de administração assim como de sua distribuição nos tecidos (a qual às vezes depende do promotor utilizado). Porém, sua aplicação clínica é limitada em parte devido aos baixos níveis de expressão obtidos in vivo. A VP22 é uma proteína do tegumento do vírus Herpes simples tipo 1, que tem a propriedade de fazer tráfego intercelular. Estudos recentes têm demonstrado a alta eficiência desta molécula no transporte de proteínas heterólogas como VP22-p53, VP22-β galactosidase e VP22-proteína verde fluorescente. Para a indução de tolerância imunológica, tem sido demonstrado que a persistência do antígeno, pelo menos por algum período, é muito importante. Moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) têm sido utilizadas para induzir tolerância a nível central ou periférico, em diferentes protocolos. Dentre estas, as moléculas da classe I do camundongo, Kb, têm sido utilizadas com sucesso. O objetivo desse trabalho foi de construir duas vacinas recombinantes: pVP22::Kb e pCIneo::Kb. A primeira contém dois genes clonados na mesma pauta de leitura: a cadeia pesada de classe I Kb e VP22. O cDNA que codifica para o Kb foi obtido pela extração de RNA total de baço de um camundongo C57BL/6 (haplótipo H-2b) seguido de transcrição reversa. Este produto foi amplificado pela reação em cadeia da polimerase. Esta molécula também foi obtida pela amplificação direta do gene Kb previamente clonado no sítio EcoR I do plasmídeo pBluescriptIISK (Stratagene®). Ambos os produtos de PCR foram subclonados com extremidades cegas no plasmídeo pCRBluntII (Invitrogen®). Foram obtidos dezenove plasmídeos recombinantes, denominados pCRBluntII::Kb, e um deles foi escolhido e digerido com as enzimas de restrição Spe I e Xba I e defosforilado com a enzima fosfatase alcalina (CIAP). O fragmento digerido foi clonado nos plasmídeos pVP22-myc/His (Invitrogen®) e pCIneo (Promega®) previamente digeridos com a enzima Xba I. Os novos plasmídeos pVP22::Kb e pCIneo::Kb foram utilizados para transfectar a linhagem celular eucariótica CHO. A expressão do mRNA para o Kb foi confirmada pela transcrição reversa e PCR e a expressão da proteína por imunofluorescência e citometria de fluxo.
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Noventa pacientes soropositivos para o HIV-1 foram estudados, visando-se a descrição de manifestações clínicas e de marcadores de outras doenças sexualmente transmissíveis, assim como de fatores demográficos e comportamentais que possam estar relacionados com a infecção pelo HIV-1 e em pacientes com SIDA/AIDS. A maioria dos entrevistados (83,3%) foi do sexo masculino, apresentou a média de idade 31,4 anos (variando entre 18 e 60 anos) e a distribuição da renda familiar mensal mostrou que 79,5% tinham um ganho inferior a cinco salários mínimos. Pelos menos um tipo de droga, foi consumido por 51,1%, sendo que 20.7% usaram droga não medicamentosa de uso injetável. Destes, 94,4% referiram antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. A observação dos hábitos sexuais revelou que 41,6% eram bissexuais, 38,2% heterossexuais e 20,2% eram homossexuais. Cerca de 51,1% dos bissexuais usaram drogas injetáveis e todos referiram a prática de sexo anal e foram positivos para a presença de anticorpos para Chlamydia. A média de idade da primeira relação sexual com penetração foi de 14.7 anos, enquanto que a média de idade em que ocorreu a primeira doença sexualmente transmissível foi de 20.6 anos. A quase totalidade (95,5%) dos entrevistados tiveram múltiplos parceiros sexuais, antes do conhecimento da soropositividade para o HIV-1. Dentre os 90 soropositivos, 73,3% referiram antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. Destes, 82,2% referiram a presença de secreção uretraI, de sífilis e de herpes simples. No momento da avaliação, 36,6% (33/90) apresentaram secreção uretral, anal e/ou vaginal, lesão genital, anal, perianal e/ou adenopatia inguinal, assim discriminado: Secreção (51,1%), vesículas (18,1%), lesão verrucosa (18,1%), Adenopatias iguinais ( 18,1% ), úlceras ( 12,1 %) e pápulas (6% ). A reação do VDRL foi positiva em 13,7% (11/80), sendo que neste grupo, 90,9% referiram a prática do sexo anal e 81,8% revelaram antecedentes de DST. Cerca de 96,4% (81/84) apresentaram anticorpos para Chlamydia, sendo que 81,8% revelaram a prática do sexo anal e 72,8% relataram antecedentes de DST .
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A new practical experiment involving silver and gold nanoparticle syntheses was introduced in an inorganic chemistry laboratory course for undergraduate students at the Institute of Chemistry, UNICAMP. The nanoparticles were synthesized by the reduction of silver nitrate and tetrachloroauric acid with sodium borohydride and sodium citrate in an aqueous medium. Stabilities of the suspensions were tested using several different reactants including sodium chloride, polyvinylpyrrolidone, polyvinyl alcohol and cistamine. Changes in optical properties were observed by electronic spectra and also by transmission electronic microscopy, which also yielded data for estimating particle size.
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A sixty-nine year old man suffered a stroke fourteen weeks after the onset of right herpes zoster ophthalmicus (HZO). Hemispheric infarction was documented by a computed tomography which showed a small hypodense zone in the right internal capsula; after contrast there was enhancement of this hypodense area. Cerebral angiography and cerebral-spinal fluid were not done. Despite of a diagnosis of probability the authors report the case and review the literature. A long latency between the HZO and onset of neurological deficit is stressed. New antiviral agents may prevent the ictus.
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Nos últimos anos houve um grande aumento da atividade experimental e teórica no estudo das propriedades dos materiais granulares. Este artigo apresenta uma breve revisão da literatura sobre este tema e sugere experimentos simples que o professor de física pode fazer ou sugerir aos seus estudantes.
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A literatura francesa e mundial passaram por uma enorme transformação ao longo do século XIX. A primorosa escrita de Flaubert é, para além de sua importância estética, reveladora de um novo modo de se escrever, ler e representar o homem no mundo moderno. O cuidado na construção do texto, a utilização de imagens plásticas e figuras de linguagem, ao mesmo tempo em que o narrador torna-se invisível no emprego do discurso indireto livre são característicos da escrita flaubertiana. O autor apresenta-nos em "Um coração simples" um "retrato" de Félicité, mulher pobre do interior da França, modelo virtuoso de uma ética evanescente. Ao acompanhar, por meio do conto, os passos e desventuras de Felicité, sob as lentes deste novo narrador, buscamos evidenciar as condições que circundam o aparecimento de um olhar científico-objetivo para a subjetividade humana, logo transformada em objeto de uma nascente Psicologia.
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The purpose of this work was to determine the safe shelf life of single-base propellants. The kinetic parameters relative to the consumption of the stabilizer diphenylamine (DPA) added to the propellant were determined as a function of the storage and ageing time. High Performance Liquid Chromatography (HPLC) with spectrophotometric detection was used to determine the DPA percentage before and after the artificial ageing at 60, 70 and 80 ºC. The experimental data were very well adjusted to a pseudo-first order kinetic model and the respective kinetic constants are 8.0-10-3 day-1 (60 ºC); 1.9-10-2 day-1 (70 ºC); 1.2-10-1 day-1 (80 ºC). The activation energy was calculated as 130 kJ mol-1 and the half-time for depletion of the DPA at the hypothetical temperature of 40 ºC of storage was estimated as being 6 years.
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Background Data and Objective: Herpes is a common infectious disease that is caused by human herpesviruses. Several treatments have been proposed, but none of them prevent reactivation of the virus. This article describes the use of photodynamic therapy (PDT) as a treatment for herpes lesions, and reports on four cases. Materials and Methods: PDT was used as an adjuvant therapy for the treatment of herpes labialis in four patients. A special type of 0.01% (m/V) of methylene blue solution was applied to the vesicular stage of herpesviral disease and the lesions were irradiated with laser energy (wavelength 660 nm, energy density 120 J/cm(2), output power of 40 mW, 2 min per point, 4.8 J of energy/point, at four points). After 24 h the patients returned and phototherapy was repeated with the same equipment, this time with 3.8 J/cm(2) and 15 mW, for a total dose of 0.6 J. The same procedure was repeated 72 h and 1 wk later. Results: Treatment with low-level laser therapy can be considered as an option in the treatment of herpes labialis, and decreases the frequency of vesicle recurrence and provides comfort for patients. No significant acute side effects were noted and the lesions healed rapidly. Conclusion: Treatment of herpes labialis with PDT was effective, had no side effects, and when associated with laser phototherapy, accelerated the healing process.
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Objective: The aim of this study was to report the treatment of recurrent herpes labialis (RHL) using a high-intensity laser or methylene blue (MB)-mediated photodynamic therapy (PDT) in combination with low-level laser therapy (LLLT). Materials and Methods: Four clinical cases of patients diagnosed with RHL are described in this report. Two patients were subjected to high-intensity laser therapy (HILT) followed by LLLT, and two patients received MB-mediated PDT, again followed by LLLT. LLLT was conducted at 24, 48, 72 h, and 7 d after HILT or PDT. Patients were followed up after 6 mo. Results: Throughout the follow-up period, all patients reported pain relief and did not show any signs or symptoms of RHL. A favorable healing process was observed in all cases. None of the patients reported pain as a consequence of the treatment. Conclusion: These results suggest that HILT and MB-mediated PDT, in combination with LLLT, may constitute a benefit when treating vesicles in RHL.
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Herpes simplex virus (HSV) is one of the most common viral infections of the human being. Although most of the seropositive persons do not manifest symptoms, infected individuals may present recurrent infections, characterized by cold sores. HSV-1 infection can result in potentially harmful complications in some patients, especially in those with compromised immunity. We report a clinical case of a patient with severe oral HSV-1 infection in the lower lip. The treatment of the lesions with the association of high-intensity (erbium-doped yttrium aluminum garnet, 2.94 mu m, 80 mJ/pulse, 2-4 Hz) and low-intensity (indium gallium aluminum phosphide, 660 nm, 3.8 J/cm(2), 10mW) lasers has not been reported in the literature. During treatment, no systemic or topical medication was used. Pain sensitivity was completely gone after the first irradiation with the low-intensity laser. During the healing process, lesions were traumatized twice, on the days 4 and 7. Even though the lesions were completely healed within 10 days.
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Background: The incidence and outcome of Herpes zoster (HZ) in systemic lupus erythematosus (SLE) are not completely defined as well as the relevance to HZ of disease and therapy factors. Objective: To determine HZ features in SLE. Patients and Methods: SLE patients ( 1997 update of the American College of Rheumatology classification criteria) with definitive HZ infection were identified from our Lupus Clinic computerized database of 1145 patients. Results: HZ was diagnosed in 51 SLE patients (4.45%) with an annual incidence rate of 6.4 events/1000 patient-years. At HZ diagnosis, mean disease duration was 9.78 +/- 8.37 years, median Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) was 1, and only 17.6% had SLEDAI >= 8. Frequency of manifestations and immunosuppressor use were similar between patients with and without HZ. Forty-two patients (82.5%) with HZ were under prednisone with concomitant immunosuppressive therapy in 66.7%. Thirty-five patients (68.6%) were using immunosuppressors: azathioprine (39.2%), cyclophosphamide (9.8%), and mycophenolate mofetil ( 9.8%). The mean lymphocyte count was 1219 +/- 803/mm(3) (43.1% < 1000/mm(3) and 17.6% < 500/mm(3)). Only patients using azathioprine and cyclophosphamide had lymphocyte counts < 500/mm(3) (15% and 40%). All patients received acyclovir, 19.6% had postherpetic neuralgia, and recurrence occurred in only 7.8%. Thoracic nerves were the most involved site (56.8%) followed by lumbar (23.5%). Bacterial suprainfection occurred in 11.7% but was not associated with therapy, lymphocyte count, or SLEDAI scores ( P > 0.05). Conclusion: This is the largest cohort to determine that HZ is a late SLE complication with some peculiar features, such as good prognosis and typical dermatomal distribution. In addition, we have identified that the major trigger factor for this viral infection in SLE is therapy, particularly the concomitant use of corticosteroid and immunosuppressors, and not active disease.
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P>Natural killer (NK) cells bridge the interface between innate and adaptive immunity and are implicated in the control of herpes simplex virus 2 (HSV-2) infection. In subjects infected with human immunodeficiency virus 1 (HIV-1), the critical impact of the innate immune response on disease progression has recently come into focus. Higher numbers of NK cells are associated with lower HIV-1 plasma viraemia. Individuals with the compound genotype of killer cell immunoglobulin-like receptor (KIR) 3DS1 and human leucocyte antigen (HLA)-Bw4-80I, or who have alleles of KIR3DL1 that encode proteins highly expressed on the NK cell surface, have a significant delay in disease progression. We studied the effect of HSV-2 co-infection in HIV-1-infected subjects, and show that HSV-2 co-infection results in a pan-lymphocytosis, with elevated absolute numbers of CD4+ and CD8+ T cells, and NK cells. The NK cells in HSV-2 co-infected subjects functioned more efficiently, with an increase in degranulation after in vitro stimulation. The number of NK cells expressing the activating receptors NKp30 and NKp46, and expressing KIR3DL1 or KIR3DS1, was inversely correlated with HIV-1 plasma viral load in subjects mono-infected with HIV-1, but not in subjects co-infected with HSV-2. This suggests that HSV-2 infection mediates changes within the NK cell population that may affect immunity in HIV-1 infection.