978 resultados para hair coat, sheath, navel
Resumo:
Objetivou-se investigar os efeitos das características do pelame sobre a idade ao primeiro parto (IPP) e o intervalo de partos (IEP) de vacas holandesas manejadas em sistema de estabulação livre com ventiladores e aspersores e estimar os parâmetros genéticos destas características. Os dados foram analisados pelo método dos quadrados mínimos, considerando os efeitos: ano; estação; número de inseminações; origem do pai; pai dentro da origem; idade (somente para IEP); porcentagem de malhas negras; espessura do pelame; comprimento dos pêlos; número de pêlos por unidade de área da epiderme; diâmetro dos pêlos; transmitância e refletância efetiva do pelame. O método da Máxima Verossimilhança Restrita foi utilizado para estimar os componentes de (co)variância sob um modelo animal. Os resultados incluíram as estimativas de herdabilidade para IPP (0,23±0,08), IEP (0,19±0,10), malhas negras (0,75±0,08), número (0,05±0,04), espessura (0,04±0,05), comprimento (0,36±0,09) e diâmetro (0,63±0,08) de pêlos. As estimativas de correlação genética entre IPP (-0,37±0,17), IEP (0,49±0,27) e diâmetro apresentaram valores significativos e favoráveis. Entretanto, as correlações genéticas entre espessura (-0,56±0,46), número (-0,66±0,43), porcentagem de malhas negras (0,04±0,16) e IPP foram desfavoráveis para seleção conjunta para melhor adaptação e precocidade sexual. O alto valor estimado para herdabilidade e as correlações genéticas favoráveis entre diâmetro e IPP e IEP indicaram ser possível selecionar para melhorar conjuntamente a adaptação e o desempenho reprodutivo.
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Alterações adquiridas na coloração da pelagem de cães são raras. Schnauzers miniaturas podem apresentar desenvolvimento idiopático de coloração dourada do pelame, primariamente do tronco, chamada de aurotriquia. O presente trabalho relata a ocorrência de aurotriquia em um cão da raça schnauzer, de três anos de idade, sendo esse o primeiro relato de caso de aurotriquia em schnauzer no Brasil. Por se tratar de alteração de rara ocorrência, torna-se necessária maior atenção a características raciais e um melhor exame físico e anamnese, mesmo se tratando de alteração considerada meramente de fenótipo, pois existem as alterações de coloração bem piores, ligadas a doenças de prognóstico.
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Foram estudados os efeitos da temperatura cutânea (Ts) sobre a taxa de termólise por evaporação cutânea (Es) de vacas Holandesas cronicamente expostas ao sol, considerando a pigmentação do pelame. Dezesseis vacas puras de origem foram medidas quanto à evaporação e à temperatura cutâneas às 13 h, após 6 horas de exposição ao sol, no mesmo local (flanco, pescoço e glúteo) e considerando separadamente as malhas negras e as brancas. A evaporação cutânea foi medida por meio de cápsula ventilada. Nas áreas negras a taxa de sudação (138,9 ± 8,5 g.m-2.h-1), a taxa de termólise por evaporação cutânea (93,3 ± 5,7 W.m-2) e a temperatura da superfície cutânea (33,1 ± 0,2°C) foram maiores que nas áreas brancas (109,5 ± 9,7 g.m-2.h-1, 73,6 ± 6,5 W.m-2 e 32,6 ± 0,2°C, respectivamente). Há uma relação exponencial entre evaporação e temperatura cutâneas, que pode ser representada pela equação Es = 31,5+3,67 exp{(Ts-27,9)/2,19115}, com coeficiente de determinação r²=0,68. A taxa de termólise por evaporação cutânea permanece quase constante (cerca de 48 W.m-2) até que a temperatura cutânea atinge aproximadamente 31°C.
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The aim of the present work was to study the morphological characteristics of the hair coat, coat thickness (E), hair length (C), number of hair by unit area (N), hair angle to skin (A) and hair diameter (D) of Saanen and Oberhasli goats, measured under the conditions of tropical environment. The observed averages of these traits were: E= 6.04±0.08 mm; C= 33.17±0.24 mm; N= 191.50±4.67 hairs.cm-2; A= the 10.67±0.15 degrees; D= 0.203±0.0013 mm.
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Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
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As partes aéreas de Indigofera suffruticosa Mill. (família Leg. Papilionoideae), planta incriminada pelos criadores de diversas áreas do Nordeste por doença caracterizada por hemoglobinúria em bovinos, foram administradas por via oral a seis bovinos, em doses diárias repetidas de 10 a 40 g/kg, Todos os animais experimentais apresentaram hemoglobinúria, porém passageira, apesar continuidade da administração da planta. Dois desses bovinos não apresentaram manifestações adicionais, um terceiro animal evidenciou manifestações leves, e os três outros, sintomas adicionais de intensidade moderada: apatia, mucosas visíveis de coloração esbranquiçada, pêlos arrepiados, anorexia, diminuição da freqüência e intensidade dos movimentos ruminais, taquicardia, pulso venoso positivo e dispnéia. Antes da crise hemolítica a urina apresentava coloração verde azulada. Nenhum animal experimental morreu, porém um foi sacrificado durante a fase hemoglobinúrica. À necropsia observaram-se anemia, bexiga contendo urina cor de vinho tinto, rins aumentados de volume com coloração marrom-escura, fígado, na superfície e ao corte, de coloração azulada com lobulação perceptível. As principais alterações histológicas foram verificadas no fígado, sob forma de necrose coagulativa e tumefação e/ou microvacuolização citoplasmática dos hepatócitos, e no rim representadas por acentuada nefrose, associada a grande quantidade de filtrado e/ou hemoglobina nos espaços de Bowman dentro de túbulos e do citoplasma das células epiteliais.
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O objetivo deste trabalho foi acompanhar a evolução clínica, o desempenho produtivo e reprodutivo e descrever as lesões de caprinos intoxicados por Ipomoea carnea subsp. fistulosa após a retirada dos locais onde ocorre a planta. Para isso foram utilizados 37 caprinos, divididos em 4 grupos. O Grupo 1 era composto por 14 caprinos adquiridos em uma propriedade onde ocorria a planta e que apresentavam condição corporal ruim e sinais clínicos nervosos da intoxicação, que variavam de discretos a acentuados. O Grupo 2 era composto por 10 cabras adquiridas em uma propriedade onde não ocorria a planta e também apresentavam condição corporal ruim. O Grupo 3 era composto por dois caprinos com sinais clínicos da intoxicação, que foram abatidos na fazendo onde tinham se intoxicado. O Grupo 4 era composto por 11 caprinos que serviram como controle para o estudo das lesões macroscópicas e histológicas. Os animais dos Grupos 1 e 2 foram avaliados por um período de 12 meses em uma propriedade localizada no município de Castanhal, onde não ocorre a planta. Durante esse período os animais recebiam o mesmo manejo. Seis meses após, os animais do Grupo 1 continuavam com condição corporal ruim, pelo áspero, maior susceptibilidade à infestações por parasitas gastrintestinais e permaneciam com sinais nervosos. Nos animais que apresentavam sinais nervosos discretos houve diminuição desses sinais, principalmente do tremor de intenção, que passou a ser menos perceptível. Nesse mesmo período os caprinos do Grupo 2 ganharam, em média, 13 kg. Das 8 cabras do Grupo 1 que permaneceram na propriedade experimental somente 4 emprenharam e pariram, sendo que 3 cabritos morreram logo após o nascimento, enquanto que todas as cabras do Grupo 2 emprenharam e pariram cabritos sadios. Nos encéfalos dos caprinos do Grupo 1, 3 e 4 foram realizados estudos histológico, morfológico e morfométrico. Macroscopicamente dois animais apresentaram atrofia cerebelar. No estudo morfométrico, as principais alterações histológicas observadas nos animais dos Grupos 1 e 3 foram diminuição dos neurônios de Purkinje do cerebelo. Conclui-se que caprinos cronicamente intoxicados por I. carnea que deixam de ingerir a planta apresentam sinais permanentes, mesmo que diminuídos de intensidade, fraco desempenho produtivo e reprodutivo e alta susceptibilidade aos parasitas gastrintestinais. Sugere-se que os produtores ao iniciar um plano de controle da intoxicação eliminem todos os animais que em um prazo de até 15 dias não apresentam regressão total dos sinais. O sinal permanente mais frequente é o tremor de intenção, associado à perda de neurônios de Purkinje, que poderia ser o principal responsável pela desnutrição dos animais e as conseqüentes falhas reprodutivas e maior susceptibilidade às parasitoses gastrintestinais.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
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Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
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O presente estudo teve como objetivo a caracterização de variações anátomo-fisiológicas que decorrem do processo de aclimatação sazonal em bovinos leiteiros com alto (Altas) e baixo (Baixas) potencial leiteiro, com vista a selecionar animais que conciliem bons desempenhos produtivos e índices de adaptabilidade que possibilitem a mudança de homeostase face às condições climáticas presentes no clima mediterrânico. O estudo foi realizado numa herdade comercial, situada no Alentejo, utilizando 13 vacas multíparas (6 Baixas e 7 Altas), durante três períodos: P1 (animais aclimatados ao verão; presença de stresse térmico); P2 (animais aclimatados ao verão; termoneutralidade); P3 (animais aclimatados ao inverno; termoneutralidade). Em stresse térmico (P1), verificaram-se maiores esforços termolíticos e maiores armazenamentos de calor no grupo das Altas. Observou-se também que a produção de leite das Altas foi afetada pelo stresse térmico, evidênciando uma redução 24-48h após os valores de temperatura retal mais elevados. Nesta situação, as Baixas apresentaram uma variação na produção oposta à das Altas. Em P1, os valores de proteína e de gordura no leite foram significativamente mais baixos que em P3, em ambos os grupos. A ureia no leite foi significativamente mais elevada nas Altas durante o P1, revelando potencial como biomarcador de stresse térmico. Do P1 para o P3 obser-vou-se uma redução gradual do hematócrito, da hemoglobina e da triiodotironina (T3). As Altas apresentaram uma maior redução de triiodotironina (T3) que as Baixas, como consequência de uma maior intensidade de aclimatação. Nos pelos não se registaram diferenças entre os períodos, o que contrasta com alguma bibliografia. Porém, a ausência da insolação direta poderá ter sido um fator determinante; ABSTRACT: The main objective of the present study was the characterization of anatomical and physiological variations that occur in the seasonal acclimatization process of dairy cows with high (Altas) and low (Baixas) milk yield potential. In this way it should be possible to do a selection of animals with good productive traits and also with adaptability indexes that allow a change in homeostasis to cope with the climatic conditions of the mediterranean climate. Meteorological, clinical, productive, physiological and anatomical data were collected. The study was conducted in an Alentejo's dairy farm, using 13 multiparous cows (6 with low milk yield and 7 with high milk yield), during three periods: P1 (animals acclimated to summer, in heat stress); P2 (animals acclimated to summer, thermoneutrality); P3 (animals acclimated to winter; thermoneutrality). In thermal stress (P1), the high milk yield group (Altas) shown greater thermolytic efforts and also higher heat storage. The milk yield in this group was also affected by heat stress, showing a decrease in production when the rectal temperature increased, with a delay of 24-42 hours. In this situation the Baixas group showed an opposite milk production variation. In P1, the protein and fat milk content was lower than in P3, in both groups. Milk urea levels were significantly higher during P1 in the Altas group, revealing potential as an heat stress biomarker. Hematocrit, hemoglobin and triiodothyronine (T3) values gradualy decreased from P1 to P3. T3 values were lower in Altas than in Baixas group, as a consequence of a more intense acclimatization. The hair analysis didn’t show the standard seasonal acclimatization process, indicating the absence of direct solar radiation as a determinant factor.
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In hair follicles, dermal papilla (DP) and dermal sheath (DS) cells exhibit striking levels of plasticity, as each can regenerate both cell types. Here, we show that thrombin induces a phosphoinositide 3-kinase (PI3K)-Akt pathway-dependent acquisition of DS-like properties by DP cells in vitro, involving increased proliferation rate, acquisition of ;myofibroblastic' contractile properties and a decreased capacity to sustain growth and survival of keratinocytes. The thrombin inhibitor protease nexin 1 [PN-1, also known as SERPINE2) regulates all those effects in vitro. Accordingly, the PI3K-Akt pathway is constitutively activated and expression of myofibroblastic marker smooth-muscle actin is enhanced in vivo in hair follicle dermal cells from PN-1(-/-) mice. Furthermore, physiological PN-1 disappearance and upregulation of the thrombin receptor PAR-1 (also known as F2R) during follicular regression in wild-type mice also correlate with such changes in DP cell characteristics. Our results indicate that control of thrombin signaling interferes with hair follicle dermal cells plasticity to regulate their function.
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Chronic telogen effluvium (CTE), a poorly understood condition, can be confused with or may be a prodrome to female pattern hair loss (FPHL). The pathogenesis of both is related to follicle cycle shortening and possibly to blood supply changes. To analyze a number of histomorphometric and immunohistochemical findings through vascular endothelial growth factor (VEGF), Ki-67, and CD31 immunostaining in scalp biopsies of 20 patients with CTE, 17 patients with mild FPHL and 9 controls. Ki-67 index and VEGF optical density were analyzed at the follicular outer sheath using ImageJ software. CD31 microvessel density was assessed by a Chalkley grid. Significant follicle miniaturization and higher density of nonanagen follicles were found in FPHL, compared with patients with CTE and controls. Ki-67+ index correlated positively with FPHL histological features. The FPHL group showed the highest VEGF optical density, followed by the CTE and control groups. No differences were found in CD31 microvessel density between the three groups. Histomorphometric results establish CTE as a distinct disorder, separate from FPHL from its outset. Its pathogenic mechanisms are also distinct. These findings support the proposed mechanism of 'immediate telogen release' for CTE, leading to cycle synchronization. For FPHL, accelerated anagen follicular mitotic rates and, thus, higher Ki-67 and VEGF values, would leave less time for differentiation, resulting in hair miniaturization.
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Melanoma antigen recognized by T cells 1 (MART-1) is a melanoma-specific antigen, which has been thoroughly studied in the context of immunotherapy against malignant melanoma and which is found only in the pigment cell lineage. However, its exact function and involvement in pigmentation is not clearly understood. Melanoma antigen recognized by T cells 1 has been shown to interact with the melanosomal proteins Pmel17 and OA1. To understand the function of MART-1 in pigmentation, we developed a new knockout mouse model. Mice deficient in MART-1 are viable, but loss of MART-1 leads to a coat color phenotype, with a reduction in total melanin content of the skin and hair. Lack of MART-1 did not affect localization of melanocyte-specific proteins nor maturation of Pmel17. Melanosomes of hair follicle melanocytes in MART-1 knockout mice displayed morphological abnormalities, which were exclusive to stage III and IV melanosomes. In conclusion, our results suggest that MART-1 is a pigmentation gene that is required for melanosome biogenesis and/or maintenance.