967 resultados para family nursing
Resumo:
OBJETIVO: Este estudo qualitativo teve por objetivo descrever como um sistema familiar reage perante a situação de dependência em um membro idoso, quais recursos utiliza para manter sua estabilidade e a assistência de enfermagem disponibilizada neste contexto. MÉTODOS: Utilizou-se como referencial teórico a abordagem dos sistemas familiares e como método a pesquisa-ação. Os dados foram colhidos de novembro de 2004 a janeiro de 2005, utilizando-se o genograma, o ecomapa e o levantamento de problemas. RESULTADOS: Principais demandas familiares: luto antecipado, sobrecarga do papel de cuidador, falta de conhecimento sobre a doença e desajustamento familiar perante a crise. Principais intervenções: incentivar a narrativa da enfermidade, oferecer sugestões e informações, elogiar as forças familiares e assegurar pronto atendimento. CONCLUSÕES: Com o atendimento à família sob o enfoque sistêmico foi possível propor as intervenções de ajuda para a melhoria da qualidade de vida familiar, de maneira que ela também vislumbrasse suas próprias soluções para o enfrentamento das adversidades.
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The aim of this study was to determine the prevalence of enamel white spots and the quality of oral hygiene in children up to 36 months old, in municipalities with different fluoride levels in the water supply, analyzing the contribution of several variables. After approval of the Ethics Committee, the parents signed an informed consent form and were interviewed about their educational level, economic classification of the family, nursing habits, use of toothpaste, access to dental service and other information. The children were clinically examined using the same codes and criteria established by the WHO (World Health Organization) and ADA (American Dental Association). The data were processed and analyzed with the Epi-info software program, version 3.2, and Microsoft Excel. Fisher's exact test (p<0.05) was applied to assess the association among the variables. The enamel white spot prevalence was 30.8% and the age group, duration of the bedtime milk feeding habit, age of initial practice of oral hygiene and presence of caries lesions with cavitation were considered statistically significant with regard to enamel white spot prevalence (p < 0.05). No association was found between oral hygiene quality and the study variables. © 2009 Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica.
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This qualitative study aimed at investigating how mental health nurses acquired knowledge about the theme family during their academic training, how they see families in their daily practice, and how should professional training be considering the presence of the family in the care setting. Data were collected using semistructured questionnaires. Six nurses were interviewed. Data analysis allowed the establishment of three theme categories: Academic and professional training absence of the family theme; the nurses' perception of the family with a mentally ill member; and a new vision of the family the role of teaching. During undergraduate education, nurses acquired little knowledge about the theme family; in the institutional routine, they praise the family as a participant of care; and indicate that the need for knowledge about families is based on the interdisciplinary character of education.
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Com o envelhecimento populacional, é importante conhecer como outras faixas etárias percebem os idosos. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, que teve como objetivo avaliar a atitude de crianças que convivem com idosos, em relação à velhice. Realizaram-se entrevistas com 54 crianças de sete a dez anos, que moravam com idosos. Após a caracterização sociodemográfica, foi aplicada a Escala Todaro para Avaliação de Atitudes de Crianças em Relação a Idosos, a qual avalia domínios persona, cognição, relacionamento social e agência. A maioria das crianças tinha nove anos, era do sexo masculino e morava com um idoso há mais de cinco anos. Os resultados apontaram atitudes consideradas positivas. O domínio persona apresentou relação com o tempo de moradia com o idoso. Os resultados deste trabalho permitem que as equipes de saúde planejem ações de intervenção educacional, visando manter e melhorar as atitudes de crianças em relação aos idosos.
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O diagnóstico de câncer infantojuvenil e as demandas do seu tratamento transforma a vida da família, particularmente das mães que acompanham seus filhos de perto e não medem esforços para oferecer-lhes o melhor. O cuidado prestado pelas mães é permeado de influências culturais que podem favorecer a introdução de terapias complementares no cuidado dos seus filhos. O objetivo deste estudo foi analisar os sentidos das experiências de um grupo de mães de crianças e adolescentes com câncer com a terapia complementar. Para alcançar este objetivo, realizou-se estudo com abordagem metodológica qualitativa, adotando o referencial teórico da Antropologia Médica e a narrativa como método. Após aprovação ética da pesquisa, foram convidadas a participar do estudo quinze mães de crianças e adolescentes com câncer, em acompanhamento terapêutico em serviço de saúde localizado no interior do estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de duas entrevistas semiestruturadas com cada participante, realizadas nas dependências do complexo hospitalar e nos domicílios, no período de julho de 2014 a julho de 2015. A partir das entrevistas foram construídas as narrativas individuais das participantes e utilizamos os pressupostos dos modelos explicativos para organizar os dados relativos à reconstrução das experiências das mães acerca da causa, tratamento e o prognóstico da doença. Para a análise dos dados provenientes das narrativas, utilizou-se a análise temática indutiva. Relacionaram-se os aspectos semelhantes e os particulares das narrativas sobre as experiências das mães com os tratamentos complementares e eles foram integrados em dois temas representativos, apresentados sob a forma de sínteses narrativas ou unidades de sentidos. Os resultados foram analisados e apresentados a partir das narrativas temáticas: Quando um filho tem câncer, não se imagina a força de uma mãe, em que se apresenta a persistência, energia, entusiasmo e motivação das mães para lidar com as demandas do diagnóstico oncológico e tratamento do câncer, bem como a sua influência nas decisões que garantem a qualidade do tratamento dos filhos, incluindo ou não a incorporação de práticas alternativas; e A utilização da terapia complementar motivada pela esperança, em que o sentido atribuído pelas mães à incorporação de terapias complementares no cuidado do filho é o de renovação da esperança, com o propósito de promoção do bem-estar da criança ou adolescente e cura da doença. Os sentidos dessas experiências foram explicados por meio de conceitos derivados da antropologia. A interpretação das narrativas centradas na experiência de um grupo de mães de crianças e adolescentes oncológicos com a terapia complementar, a partir do sistema cultural, permitiu-nos explicar compreensivamente como a cultura influencia o cuidado prestado pelas mães aos seus filhos, por meio dos sentidos. Os sentidos das experiências desse grupo de mães constituem-se em conhecimento que pode ser aplicado na prática clínica e em pesquisas futuras
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No período de 2008 a 2010, o número de internações pediátricas, no Brasil, foi de 2.985.527. As causas desencadeadoras da hospitalização infantil podem ser biológicas, hereditárias, sociais, econômicas e ambientais. É comum o adoecimento ocorrer pela associação de causas, havendo crianças com predisposição para apresentarem múltiplos fatores de risco. Seja qual for a etiologia, a hospitalização frequentemente gera desconforto à criança e à sua família, por vivenciarem um ambiente impessoal e contraditório às condições do cotidiano. Cabe à equipe de enfermagem prestar um cuidado humanizado, singular e ampliado. Os objetivos do estudo são: compreender o significado do cuidado de enfermagem à criança hospitalizada e identificar estratégias de cuidado de enfermagem singular e multidimensional que atendam às necessidades da criança e da família no processo de hospitalização. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratório-descritivo. Os dados foram coletados por meio da técnica de Grupo Focal com a equipe de enfermagem que atuava em unidades pediátricas de duas instituições hospitalares do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram realizados cinco encontros, no mês de setembro de 2013. Os dados foram analisados com base na Análise Focal Estratégica, a qual contemplou tanto as potencialidades e oportunidades, quanto as fragilidades e desafios no cuidado à criança hospitalizada, ampliando, assim, novas discussões para a busca de estratégias de cuidado de enfermagem singular e multidimensional. Os resultados foram sustentados por meio de duas produções científicas, quais sejam: “O cuidado à criança/família no processo de hospitalização na perspectiva de equipes de enfermagem”; “Ampliando estratégias de cuidado de enfermagem singular e multidimensional à criança/família em processo de hospitalização”. A primeira apresentou cinco categorias: Significando o cuidado de enfermagem à criança hospitalizada; Reconhecendo que o cuidado vai além do hospital; Relevância das figuras materna e paterna; Lidando com várias coisas; e Importância do cuidado multidimensional. A segunda produção resultou em três categorias: Encontrando estratégias criativas de cuidado de enfermagem à criança hospitalizada; Reconhecendo estratégias de cuidado à família no processo de hospitalização da criança; e Distinguindo estratégias de cuidado relacionadas à equipe de enfermagem no processo de hospitalização infantil. Foram garantidos todos os critérios que fundamentam a Resolução 466/12, que trata das pesquisas envolvendo seres humanos. Conclui-se que a equipe de enfermagem busca alternativas para minimizar os traumas relacionados à hospitalização, por meio do diálogo com a criança e sua família, a brinquedoteca e ludicidade para melhorar a aceitação da hospitalização, dentre outras.
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The purpose of this paper is to explore through narrative accounts one family's expérience of critical care, after the admission of a family member to an Intensive Care Unit (ICU) and their subséquent death five weeks later. Numerous studies support the need for effective communication and clear information to be given to the family. In this instance it was évident from their stories that there were numerous barriers to communication, including language and a lack of insight into the needs of the family. Many families do not understand the complexities of nursing care in an ICU so lack of communication by nursing staff was identified as uncaring behavior and encounters. Facilitating a family's proximity to a dying patient and encouraging them to participate in care helps to maintain some sensé of personal control. Despite a commitment to involving family members in care, which was enshrined in the Unit Philosophy, relatives were banished to the waiting room for hours. They experienced feelings of powerlessness and helplessness as they waited with other relatives for news following investigations or until 'the doctor had completed his rounds'. Explanations of "we must make 'the patient' comfortable" was no consolation for those who wished to be involved in care. The words "I'il call you when we are ready" became a mantra to the forgotten families who waited patiently for those with power to admit them to the ICU. Implications are this family felt they were left alone to cope with the traumatic expériences leading up to and surrounding the death. They felt mainly supported by the priest, who not only administered the last rites but provided spiritual support to the family and dealt sensitively with many issues. Paternalism in décision making when there is a moral obligation to ensure that discussions on end of life dilemmas are an inclusive process with families, doctors, nurses was not understood, therefore it caused conflict within the family over EOL décision making. The family felt that the opportunity to share expériences through telling and retelling their stories would enable them to reconfigure the past and create purpose in the future.
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This paper explores the changing role of contemporary grandparents with many demonstrating a willingness and ability to take on parental responsibilities for their grandchildren, where they may face challenges and opportunities in difficult times. Three main forms of grand parenting are identified in the literature, those who hâve primary responsibility and are raising their grand children as their main carers perhaps in response to crisis situations, those who live in extended families and participate in care, and those who provide day care while the child's parents work. The rôle of Grandparents encompasses ail three areas in the United Kingdom. This has occurred as a resuit of the increased récognition of children living in abusive families, of the increasing frequency of divorce, single parenting, children and families living in poverty, socio-economic deprivation and the lack of available or subsidised child care in the United Kingdom when parents hâve to work to support the family. Ail of this against the backdrop the Every Child Matters change for children Agenda. When grandparents step into a troubled situation and attempt to offer stability and security for their grandchildren they may hâve to manage the combined responsibilities of family caregivers and parental figures. Grandparenthood is atenuous rôle, lacking clear agreement on behaviour norms. In the current culture of advice and parenting support, while care must be taken not to undermine parenting skills or make judgements about the ability to cope with the demands of childcare, an exploration of the impact on grandparents, and children in the context of families must be undertaken. Due to the complex web of interrelated factors the process and outcomes of care giving by grandparents is not well known in the literature. It is proposed therefore that it is timely to explore the impact of this on the health of children and their families in the current climate of change when there has been dissolution of the nuclear family and grandparents are playing increasingly significant rôles in healing and supporting their families.
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The purpose of this presentation is to highlight issues that exist for student nurses who embark on a career in children's nursing at a very young age and subsequently find themselves in a situation where they are expected to deliver high quality care to young people and their families. An introductory sentence indicating the purpose of the presentation: Currently in the UK under the Making a Différence Curriculum (DOH 1999) students can enrol on a single registration programme for Children's Nursing as young as 17.5 years. Children are admitted to hospital onto the children's wards between the ages of 0-16 years (occasionally older). Using Viner's (2003) définition of adolescence as being that period between the ages of ten and twenty-five years when biopsychosocial maturation leads to functional independence in adult iife demonstrates the possibility that both the patients and the nursing students could be undergoing very similar transitional experiences. Historically, in the 1940-50's children were admitted to childrens wards between the ages of 2-12 years. Nurse education at that time tended to be undertaken for first or second level registration in the first instance, followed by post-registration training for specialist areas. Subsequently, the phenomenon of adolescent paediatric nursing students being required to care for adolescents and their families on the children's wards did not exist some 60 years ago. A brief description of the highiights of the présentation: This présentation will focus on adolescent transitions with particular reference to issues that could arise when young students are required to care for young people and their families, particularly when there is a diagnosis of self harm or substance abuse. A summary of findings and/or other relevant information: Preliminary findings have indicated that very young student nurses find caring for adolescents to be particularly challenging. Health issues pertinent to young people appear to présent particular challenges for the students which raises questions in respect of the quality of care that the young people and their families may receive. A conclusion and implications: The following need to be further explored: i) Support within the clinical areas and adequate de-briefing strategies, ii) The efficacy of single registration to children's nursing, iii) Young people and their family's perception of the quality of care they receive from very young students.
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A large body of research now exists suggesting that families are dramatically affected by a diagnosis of cancer, and that they have a wide range of support needs. In particular, evidence suggests that the emotional strains of living with a family member who has cancer are an especially difficult coping challenge, and that such strains have a significant impact on the day-to-day lives of family members. Despite this evidence, there has been little analysis to date on the nature of the families' experience with cancer and what implications the unique features of family relationships and interactions in the context of cancer have for nursing practice. Some of these specific features of the families' experience with cancer are examined in this article. It is suggested that enormous scope exists for improving nurses' contribution to care for families of people with cancer. Specific recommendations for achieving such improvements include a critical review of the constraints that exist on efforts to care for families, and the development of approaches to care that appreciate the interconnectedness of family responses and the considerable needs of family members for emotional and practical support.
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Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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In order to maintain a productive workforce, organizations must acknowledge that many employees, particularly nurse aides, perform full-time care giving, both on and off the job. Competing demands between work and family can affect job performance, quality of care and bring on burnout.