950 resultados para espaço e ambiente .


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Um dos objetivos do estudo da ecologia de comunidades de peixes identificar e prever padres de estruturao dessas assembleias em funo das interaes biticas e abiticas que ocorrem dentro de um ecossistema. Especificamente na Zona Costeira Amaznica, h um crescente nmero de estudos sendo realizados sobre a influncia de fatores abiticos e da localizao espaço-sazonal na estruturao de assembleias de peixes estuarinos, no entanto estas influncias tm sido avaliadas separadamente tornando restrito o entendimento da dinmica das assembleias de peixes desses ambientes. Com isso, o objetivo deste estudo identificar o padro de estruturao espaço-sazonal da ictiofauna na Baa de Salinas relacionando descritores de assembleias de peixes com parmetros ambientais e espaciais. As coletas foram sazonais (chuva e estiagem de 2011) dentro da Baa de Salinpolis utilizando mtodos tradicionais (malhadeiras) de coleta de peixes. Foi coletado um total de 1.293 exemplares, distribudos em 67 espcies e 27 famlias. As espcies Cathorops spixii (n = 121) e Cathorops agassizii (n = 201) foram as mais abundantes durante a chuva e durante a estiagem, as espcies Cathorops agassizii (n = 118) e Genyatremus luteus (n = 72) foram as mais abundantes. Os resultados mostraram as assembleias de peixes entre o perodo de chuva e estiagem se mostraram semelhantes em termos de abundncia e composio de espcies. O ambiente e a localizao geogrfica no influenciam a estruturao das assembleias de peixes estuarinos neotropicais, sugerindo que a estruturao da assembleia se d de forma aleatria, seguindo o padro de modelos nulos de distribuio.

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Os igaraps amaznicos podem apresentar caractersticas ambientais rigorosas para diversas espcies de peixes devido sua condio oligotrfica. Apesar disso, estes cursos dgua detm uma ictiofauna rica e diversificada, que ocupa uma grande variedade de microhbitats nos igaraps. Em sistemas de lagos de ria, os rios e igaraps sofrem um represamento natural e passam a ter baixos valores de correnteza, o que pode tornar esses ambientes mais homogneos, j que a correnteza afeta diversas caractersticas dos igaraps. Nesse caso, a distncia entre os igaraps poderia ser um dos principais fatores estruturadores das assembleias de peixes. Este trabalho teve como objetivo analisar a influncia do espaço e do ambiente sobre a estrutura das assembleias de peixes de igaraps afogados em Caxiuan, na Amaznia Oriental. As coletas de peixes foram realizadas durante o perodo da seca de 2010, abrangendo 34 trechos de igaraps. Foram mensurados oito fatores abiticos para testar os efeitos das caractersticas ambientais locais. Para analisar os efeitos do espaço, foram calculados filtros espaciais a partir das coordenadas geogrficas, bem como a distncia fluvial entre os trechos. As anlises mostraram que o ambiente foi o nico fator a influenciar a diversidade beta, refutando a hiptese do espaço enquanto fator estruturador e reforando o papel do nicho ecolgico na distribuio das espcies. Apesar disso, os fatores abiticos explicaram uma porcentagem baixa da variao na composio das espcies de peixe, o que mostra que outras variveis podem afetar essas assembleias.

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Acima do ttulo : Cmara dos Deputados, Departamento Tcnico

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O comportamento espacial dos indivduos um componente chave para se entender a dinmica de populao dos organismos e esclarecer o potencial de migrao e disperso das espcies. Vrios fatores afetam a atividade de locomoo de moluscos terrestres, como temperatura, luz, umidade, poca do ano, tamanho da concha, sexo, estratgia reprodutiva, idade, densidade de coespecficos e disponibilidade de alimento. Um dos mtodos usados para estudar deslocamento de gastrpodes terrestres o de marcao-recaptura. Gastrpodes terrestres se prestam a este tipo de estudo por causa de (1) seu reduzido tamanho, (2) fcil manejo, (3) fcil captura e (4) pequenas distncias de deslocamento e, consequentemente, reduzidas reas de vida. Estes organismos servem como modelo para o estudo de ecologia espacial e disperso. Estudos de populao, investigando o uso do espaço, a distribuio espacial, a densidade populacional e a rea de vida so escassos para moluscos terrestres e ainda mais raros em reas naturais tropicais. Nosso objeto de estudo Hypselartemon contusulus (Frussac, 1827), um molusco terrestre carnvoro, da famlia Streptaxidae, muito abundante na serrapilheira, em trechos planos de mata secundria na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande, Rio de Janeiro. A espcie endmica para o estado do Rio de Janeiro. Seu tamanho de at 7,2 mm de altura, apresentando 6 a 7 voltas. Neste trabalho estudamos as variveis temperatura ambiente, temperatura do solo, umidade do ar, luminosidade, profundidade do folhio, tamanho do animal, densidade de co-especficos e densidade de presas, relacionando estes dados ecolgicos ao deslocamento observado em Hypselartemon contusulus. Uma das hipteses de trabalho que estas variveis afetam seu deslocamento. O trabalho foi realizado na Ilha Grande, situada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no municpio de Angra dos Reis. Os animais foram capturados e marcados com um cdigo individual pintado na concha com corretor ortogrfico lquido e caneta nanquim. As distncias de deslocamento, em cm, foram registradas medindo-se as distncias entre marcadores subsequentes. Os resultados encontrados indicam que o mtodo utilizado eficaz para marcar individualmente Hypselartemon contusulus em estudos de mdio prazo (at nove meses). Sugerimos o uso deste mtodo de marcao para estudos com gastrpodes terrestres ameaados de extino, como algumas espcies das famlias Bulimulidae, Megalobulimidae, Streptaxidae e Strophocheilidae. Hypselartemon contusulus no mantm uma distncia mnima de seus vizinhos, ativo ao longo de todo o ano e ao longo do dia, demonstrando atividade de locomoo e predao. No foram encontrados animais abrigados sob pedra ou madeira morta. No foram observados locais de atividade em oposio a lugares de repouso/abrigo. Beckianum beckianum (Pfeiffer, 1846) foi a presa preferencial. A densidade populacional variou de 0,57 a 1,2 indivduos/m2 entre as campanhas de coleta. A espcie desloca-se, em mdia, 26,57 17,07 cm/24h, na Trilha da Parnaioca, Ilha Grande. A rea de vida de H. contusulus pequena, sendo de, no mximo, 0,48 m2 em trs dias e 3,64 m2 em 79 dias. O deslocamento da espcie variou ao longo do ano, mas esta variao no afetada pelas variveis ecolgicas estudadas. Este , portanto, um comportamento plstico em H. contusulus e, provavelmente, controlado por fatores endgenos.

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O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), executor da Poltica Nacional de Meio Ambiente tem sido objeto de constante avaliao por diferentes segmentos da sociedade brasileira. Este estudo visa subsidiar a construo de perspectivas analticas sobre a efetividade de suas aes, a partir de uma anlise sobre a composio de sua cultura organizacional. A hiptese foi formulada no sentido de que a existncia de concepes diferenciadas para o termo meio ambiente entre os trabalhadores do Instituto possui relao com o processo de constituio da cultura organizacional do IBAMA. Essa perspectiva se deu pela vivncia da pesquisadora no campo ambiental, em especial, por ter pertencido ao mesmo corpo funcional do Instituto. Essa mesma condio possibilitou acrescer na historiografia do IBAMA aspectos referentes influncia da conceituao terica para o termo ambiente na cultura organizacional do Instituto. A pesquisa foi orientada pelos fundamentos tericos de autores que investigam a cultura, o poder e o comportamento de organizaes, como TAVARES (1991), SCHERMERHORN, HUNT & OSBORNO (2001), FLEURY ( 2009) e, BERTERO (2009). Adotou como estratgias metodolgicas as tcnicas de observao, de questionrios e de entrevistas seguindo as orientaes de GOODE E HATT (1973), GIL (1994) e LAKATOS (2003) para a identificao das relaes entre conceituao de ambiente por parte de trabalhadores do IBAMA. Na perspectiva do conceito de seres histricos de CASTORIADIS (1982) foram analisados registros de falas de outros atores sociais que escreveram a histria da gesto ambiental pblica brasileira. A tese apresenta a coexistncia de duas conceituaes ativas para o termo meio ambiente derivadas do processo de ambientalizao do IBAMA.

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Determinar reas de vida tem sido um tema amplamente discutido em trabalhos que procuram entender a relao da espcie estudada com as caractersticas de seu habitat. A Baa de Guanabara abriga uma populao residente de botos-cinza (Sotalia guianensis) e o objetivo do presente estudo foi analisar o uso espacial de Sotalia guianensis, na Baa de Guanabara (RJ), entre 2002 e 2012. Um total de 204 dias de coleta foi analisado e 902 pontos selecionados para serem gerados os mapas de distribuio. A baa foi dividida em quatro subreas e a diferena no esforo entre cada uma no ultrapassou 16%. O mtodo Kernel Density foi utilizado nas anlises para estimativa e interpretao do uso do habitat pelos grupos de botos-cinza. A interpretao das reas de concentrao da populao tambm foi feita a partir de clulas (grids) de 1,5km x 1,5km com posterior aplicao do ndice de sobreposio de nicho de Pianka. As profundidades utilizadas por S. guianensis no apresentaram variaes significativas ao longo do perodo de estudo (p = 0,531). As reas utilizadas durante o perodo de 2002/2004 foram estimadas em 79,4 km com reas de concentrao de 19,4 km. Os perodos de 2008/2010 e 2010/2012 apresentaram reas de uso estimadas em um total de 51,4 e 58,9 km, respectivamente e reas de concentrao com 10,8 e 10,4 km, respectivamente. As reas utilizadas envolveram regies que se estendem por todo o canal central e regio nordeste da Baa de Guanabara, onde tambm est localizada a rea de Proteo Ambiental de Guapimirim. Apesar disso, a rea de vida da populao, assim como suas reas de concentrao, diminuiu gradativamente ao longo dos anos, especialmente no entorno da Ilha de Paquet e centro-sul do canal central. Grupos com mais de 10 indivduos e grupos na classe ≥ 25% de filhotes em sua composio, evidenciaram redues de mais de 60% no tamanho das reas utilizadas. A populao de botos-cinza vem decrescendo rapidamente nos ltimos anos, alm de interagir diariamente com fontes perturbadoras, sendo estas possveis causas da reduo do uso do habitat da Baa de Guanabara. Por esse motivo, os resultados apresentados so de fundamental importncia para a conservao desta populao j que representam consequncias da interao em longo prazo com um ambiente costeiro altamente impactado pela ao antrpica.

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As leishmanioses so doenas consideradas antropozoonoses, ou seja, doenas primrias de animais que podem ser transmitidas ao homem. So causadas por microorganismos do gnero Leishmania e transmitidas atravs da picada de flebotomneos, que so insetos alados da ordem Diptera (mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos). Apresentam-se sob duas formas clnicas: Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). As leishmanioses apresentam distribuio geogrfica vasta pelo Velho e Novo Mundo, sendo estimado dessa maneira que aproximadamente 350 milhes de pessoas estejam sob iminente risco de contrair algum tipo de leishmaniose. No Brasil, as leishmanioses so encontradas em todas as unidades federadas, e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando franca expanso dessas doenas em reas urbanas, devido principalmente ao desmatamento ocasionado pela expanso no planejada da malha urbana. Nesse contexto, faz-se necessrio desenvolver estudos sobre o espaço e o processo sade-doena, relao estabelecida pela Geografia da Sade, a fim de que se compreenda a correlao entre o homem e o ambiente vivido.

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O planejamento urbano no Brasil passou por diversas fases de sua construo no estabelecimento do controle do espaço atravs dos instrumentos de regulamentao do uso do solo, mas marcado por intensa desigualdade, discriminao e excluso social e de desconsiderao das camadas menos favorecidas da populao quando beneficirias das melhorias sociais que a cidade pode oferecer. Esta tendncia mudou quando na dcada de 1990, introduziram-se as premissas dos planos diretores e da incluso e participao popular na formulao das polticas da cidade. O entendimento em questo busca contribuir para produo e adequao de instrumentos ou sugestes de instrumentos do direito urbanstico construo de espaços urbanos pblicos seguros baseados a princpio na busca das causas endgenas oriundas do prprio ambiente urbano, enfatizadas no presente trabalho por meio da ecologia humana e das causas exgenas fruto de caractersticas independentes do ambiente urbano, objeto de estudo das cicias criminais, por meio da contribuio da Escola de Chicago, atravs de seu ecologismo social, ser procendente a anlise das estatsticas que demonstram a distribuião da violncia no espaço localizado das intervenes do programa favela-bairro e quais proposies podem ser formuladas no mbito do planejamento urbano e do direito urbanstico e se podem contribuir para o combate ou controle da criminalidade.

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O presente estudo aborda as prticas de acumulao por expropriao e espoliao e seus impactos na organizao e reproduo do espaço local de Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro, a partir da articulao entre diferentes escalas scio-espaciais e como estas estratgias so acionadas pelo capital atravs de prticas imperialistas que visam a recomposio do ciclo de crescimento. Para tanto, a dissertao elege o grupo empresarial TKCSA - ThyssenKrupp Companhia Siderrgica do Atlntico, um empreendimento multinacional com atuao na cadeia produtiva da industria siderrgica, oriundo da Alemanha. Pretende-se fazer um estudo sobre os discursos e as prticas de resistncia e de denncia, mobilizados pela sociedade civil organizada, acerca da produo e distribuio desigual e territorialmente localizada dos danos e riscos scio-ambientais sobre segmentos da populao residente e trabalhadora local.

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A busca do homem pela reproduo do movimento atravs das imagens antiga. To antiga que difcil fixar uma data para marcar a inveno do cinema. Para a indstria cinematogrfica comercial, no entanto, esse marco costuma ser definitivo: o dia 28 de dezembro de 1895, por ocasio da primeira exibio pblica paga de filmes dos Irmos Lumire com seu cinematgrafo. Mas o que parece ser inaugurado a no simplesmente uma tcnica ilusria de reproduo do movimento, e sim um conceito de espetculo que se sedimentou durante os dez ou vinte anos seguintes. Graas a interesses econmicos e ideolgicos, o cinema passou de um exerccio de escrita do movimento com a luz, para uma gramtica muito bem sedimentada e padronizada. Junto com esse modelo de narrativa, determinou-se tambm a situao-cinema. Nela, o pblico submetido a uma arquitetura de espectao estanque, que favorece a inatividade motora e a concentrao na obra em detrimento da interao social e de uma postura participativa do espectador. Desde o surgimento da televiso e da videografia, porm, essa situao-cinema vem sendo contestada. Com essas novas tecnologias, seguidas pelo advento dos aparatos digitais, o audiovisual deixou de estar confinado s salas escuras, poltronas confortveis e telas brancas. Todo e qualquer ambiente passou a ser uma paisagem de exibio audiovisual em potencial. Essa ruptura, por suas caractersticas estticas, sociais, culturais, acabou encontrando na arte um campo de expanso. Ao longo dos ltimos sessenta anos, a quantidade de aparelhos audiovisuais em circulao, portteis, interativos s cresce. O resultado que o audiovisual se tornou nosso principal meio para trocas de informaes de toda ordem textual, visual, sonora etc. No seu dia-a-dia, o ser humano transita velozmente entre espaço fsico e ciberespaço sem qualquer constrangimento. A materialidade sempre um estmulo para acessar a virtualidade e vice-versa. Diante desse contexto cultural contemporneo, de onipresena do audiovisual e de permanente troca entre essas duas janelas, que este trabalho se posiciona. A busca aqui por desvendar o ponto em que as duas dimenses de espaço e tempo se tangenciam e se mesclam. Deixam de ser ou para se tornar e. O pano de fundo para esse mergulho justamente um exerccio de explorao da potencialidade esttica e criativa da exibio audiovisual entre todos os seus elementos constitutivos, incluindo a o espectador participador. Assim se criam os cinemas para paisagens

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A presente pesquisa mostra a teoria de Pierre George, gegrafo francs que viveu e analisou o sculo XX. O autor produziu uma leitura crtica da realidade, a partir de um contexto com vrias transformaes espaciais, guerras, expanso da industrializao, desenvolvimento das polticas do meio ambiente, questes sociais, entre outros pontos. Pierre George analisa o meio ambiente relacionando com o sistema econmico e os fatores polticos, indicando a funo importante do espaço o conceito geogrfico central. A partir das dcadas de 1960 e 1970, h no capitalismo o novo sistema verde, que promete cuidar da degradao ambiental, mas estrategicamente pretende continuar o modelo de desenvolvimento. Esta realidade ser incorporada por vrias cidades em pases desenvolvidos e em pases subdesenvolvidos, que usaro o meio ambiente como uma mercadoria. Nesta pesquisa veremos o exemplo de Cabo Frio, Rj, uma cidade turstica desde a dcada de 1950, que utiliza o meio ambiente como uma mercadoria, explorando a praia, os espaços verdes e a lagoa. Ento a cidade ser um exemplo excelente para confirmar a anlise de George

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Recentemente assistimos a uma evoluo da relao do Homem com a tecnologia, em larga medida acompanhada por novos modelos de interaco que modificam a forma de conceber os artefactos e constroem novos contextos de uso. Procuramos investigar, na presente tese, uma das abordagens emergentes, o universo dos media tangveis, articulando a perspectiva do design da tecnologia orientada para a Human-Computer Interation (HCI), com a dimenso social, cultural e esttica no uso da tecnologia. Os media tangveis, ao contrrio do que sucede com os contedos digitais convencionais, tm espessura e expresso fsica e, porque so dotados de um corpo que habita o espaço das disposies fsicas, esto sujeitos aco do mundo cultural e das prticas sociais que regem os demais objectos fsicos que podemos encontrar no nosso quotidiano. Esta nova relao com a tecnologia digital obrigar as disciplinas que se encontram mais prximas do desenvolvimento tecnolgico, tais como o Design de Interaco e a HCI, a abrirem-se aos contributos e abordagens das cincias humanas. Admitindo que a natureza subjacente ao processo da adaptabilidade no ambiente domstico altera o equilbrio da relao entre o design e o uso da tecnologia, julgamos ser essencial o desenvolvimento de uma fenomenologia da interao. Por outro lado, a adaptabilidade dos media tangveis apresenta um conjunto de dificuldades, no apenas de ordem tcnica, mas tambm de natureza conceptual, que tm dificultado o desenvolvimento e a implementao no terreno de tecnologias personalizveis. Um dos objectivos da presente tese consiste em investigar um quadro conceptual capaz de enquadrar o fenmeno da adaptabilidade dos media tangveis, e desenvolver uma tecnologia que possa servir de objecto a um estudo emprico com base numa abordagem etnogrfica.

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Relatrio da prtica de ensino supervisionada, Mestrado em Ensino de Artes Visuais, Universidade de Lisboa, 2011

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No mbito da dcada 2005-2014 proclamada pela UNESCO para a Educao para o Desenvolvimento Sustentvel (EDS), realizou-se um diagnstico que teve como principais objetivos conhecer o tipo de projetos, temticas e intervenientes da Educao Ambiental (EA) em Portugal, a partir de dois inquritos de mbito nacional um aplicado a um vasto leque de organizaes no-escolares estatais, privadas e associativas e outro aplicado ao universo portugus de estabelecimentos de ensino bsico e secundrio. Dando conta de alguns dos resultados mais representativos, procura-se contribuir para uma descrio fundamentada em observao emprica. Refira-se, por exemplo, o persistente afunilamento do espaço de incidncia da EA/EDS que sobrevaloriza a questo ecolgica em desfavor da questo cvica, deixando na sombra reas to importantes para a sustentabilidade como as atividades econmicas, ou as questes da qualidade de vida. Esta auto-delimitao tende a expressar-se tambm no peso excessivo da escola, dos estudantes e dos grupos mais jovens, em desfa- vor de uma maior abrangncia que permitisse alargar o mbito, comunidade escolar, s famlias e comunidade envolvente em geral. Caratersticas que resultam da desarticulao entre uma viso mais curricular do Ministrio da Educao e uma prtica mais assente em aspetos recreativos do Ministrio do Ambiente, uma situao que tende a no criar as necessrias sinergias.