999 resultados para emergência de plântulas
Resumo:
A compreensão sobre a biologia de plantas daninhas pode contribuir significativamente no estabelecimento de estratégias adequadas para seu manejo, além de possibilitar o desenvolvimento de ferramentas de controle não químico. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de profundidade de semeadura, tipo de solo, tipo e quantidade de palha na emergência de plântulas de Vernonia ferruginea (assa-peixe). No primeiro experimento, sementes da espécie foram colocadas em dois substratos (terra e areia) e em sete profundidades (0; 0,0025; 0,005; 0,01; 0,02; 0,04; e 0,08 m). No segundo experimento, determinou-se o efeito de palha de cana-de-açúcar, capim-braquiária e milho em cinco quantidades (0,0; 1,5; 3,0; 6,0; e 9,0 t ha-1) na emergência de V. ferruginea. Maior emergência foi obtida na superfície e em 0,0025 m em ambos os substratos. A palha de milho foi a que mais inibiu a emergência de V. ferruginea, em todas as quantidades testadas.
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Estudos relacionados ao tamanho de sementes e sua influência no processo germinativo de plantas daninhas são necessários devido à grande importância das espécies e à escassez de informações relacionadas à produção de sementes dessas plantas. Dessa forma, este trabalho objetivou estudar a variação do tamanho de sementes de 12 espécies de plantas daninhas e a emergência de duas dessas espécies semeadas em diferentes profundidades. Foi mensurado o peso unitário de 200 sementes por espécie de planta daninha selecionada e estabelecidas curvas de distribuição das frequências não acumuladas para o peso das sementes das espécies, utilizando-se o modelo de Gompertz. Após a classificação por tamanho (pequenas, médias e grandes), sementes de Ipomoea purpurea e Brachiaria decumbens foram semeadas em campo, em canteiros de 1,2 m², em diferentes profundidades no solo (2, 4, 6, 8 e 10 cm) de cada tratamento (profundidade); efetuaram-se quatro repetições. De maneira geral, no primeiro estudo, os resultados indicaram que não há como se referir ao peso de sementes das espécies de plantas daninhas estudadas considerando-se apenas a média dessa característica, devido à variação que pode ser encontrada. Essa grande variação no tamanho das sementes pode estar associada, também, a variações nos padrões de emergência, o que foi verificado no segundo estudo para a espécie I. purpurea. O índice de velocidade de emergência para I. purpurea foi maior para 4 cm de profundidade nas sementes pequenas, 8 cm nas sementes médias e de 6 a 10 cm de profundidade nas sementes grandes.
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Anacardium humile possui baixa capacidade de produção de frutos, o que limita a aplicação de técnicas experimentais, amplamente utilizadas na análise da germinação. Assim, o objetivo do trabalho foi introduzir a teoria estatística de amostras pequenas ao estudo da emergência de plântulas da espécie. Núculas foram aleatoriamente coletadas de diferentes indivíduos, sendo submetidas à escarificação por abrasão do pericarpo na região junto ao pedicelo; escarificação na mesma região, seguida de lavagem em água corrente por 24 horas e núculas intactas como controle. As núculas (50 por tratamento) foram semeadas a 1 cm de profundidade, em vermiculita umedecida com água destilada à capacidade de campo, contida em bandejas de plástico. O teste de emergência foi conduzido sob luz branca fluorescente contínua, a 21,8 µmol m-2 s-1 e 25 ºC. O percentual de emergência apresentou distribuição normal aproximada para todos os tratamentos que, quando comparados pelo teste t de "Student", não diferiram significativamente (emergência entre 70% e 76%). Plântulas emergidas a partir de núculas escarificadas e posteriormente lavadas apresentaram menor tempo médio (16,3 dias) e conseqüentemente maior velocidade média de emergência (0,0613 dia-1) em relação aos demais tratamentos. Os valores de incerteza distantes de zero (I > 3,28 bits) e de sincronia próximos a zero (Z < 0,095) indicam baixa sincronia de emergência das plântulas da espécie. Os resultados mostraram que, mesmo com um número reduzido de núculas, foi possível inferir sobre o processo de emergência das plântulas da espécie, sem violação dos princípios e pressuposições estatísticas.
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O estabelecimento de padrões na avaliação da qualidade fisiológica das sementes de canola é extremamente útil para obtenção de um bom estande no campo. Desta forma, foi conduzido um experimento com objetivo de comparar a eficiência de diferentes testes para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de canola e verificar sua correlação com a emergência das plântulas no campo. Foram avaliados quatro lotes de sementes por meio dos testes de germinação, primeira contagem da germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, frio modificado, emergência em leito de areia, velocidade de emergência e índice de velocidade de emergência em areia, emergência das plântulas no campo, massa de mil sementes e sanidade. Entre os testes conduzidos em laboratório, os de germinação, primeira contagem da germinação, condutividade elétrica e envelhecimento acelerado são considerados os mais eficientes para detectar diferenças entre os lotes de semente de canola, quanto ao potencial de emergência das plântulas no campo. O índice de velocidade de emergência e a velocidade de emergência não são adequados na avaliação da qualidade das sementes de canola.
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O objetivo deste trabalho foi otimizar a emergência de plântulas e o desenvolvimento do porta-enxerto de citros Trifoliata [Poncirus trifoliata (L.) Raf.], por meio de tratamentos mecânicos do tegumento das sementes e da variação na profundidade de semeadura. O experimento foi realizado no período de junho a outubro de 2004, em casa-de-vegetação com temperatura controlada. A semeadura foi realizada em tubetes de plástico, contendo substrato comercial. Tegumento íntegro, tegumento com orifício no endosperma do lado oposto ao do embrião e sem tegumento foram as formas de tratar as sementes, semeadas em quatro profundidades (0,5; 1,0; 2,0; e 3,0 cm), sendo o experimento instalado em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial, com quatro repetições, sendo as unidades experimentais constituídas por 48 tubetes com uma semente cada. Verificou-se que a remoção do tegumento propicia maior porcentagem final de emergência (90%), em relação à realização de um orifício no endosperma (83%) e à manutenção do tegumento (73%). O desenvolvimento dos porta-enxertos é maior quando utilizadas sementes sem tegumento ou com orifício no endosperma. As profundidades de semeadura de 1 e 2 cm são as recomendadas para o porta-enxerto Trifoliata.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da interação palha de cana-de-açúcar e aplicação de vinhaça na emergência de plântulas e no crescimento inicial de cultivares de amendoim. O experimento foi realizado em vasos dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo os tratamentos arranjados fatorialmente (5 x 2 x 3) e consistindo da combinação de cinco quantidades de palha (0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1) e a aplicação ou não de 150 m³ ha-1 de vinhaça nas cultivares de amendoim IAC-Caiapó, Runner 886 e Tatu. Determinou-se a velocidade e a porcentagem final de emergência de plântulas, além de altura e biomassa seca da parte aérea de plantas. Conclui-se que, nas condições de casa-de-vegetação, a presença da palha de cana-de-açúcar e da vinhaça, em quantidade equivalente a 150 m³ ha-1, em ação conjunta ou isolada, prejudicam a emergência e o crescimento de plântulas de amendoim, sendo que a cultivar Tatu é a mais tolerante em relação as cultivares Runner 886 e IAC-Caiapó.
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A germinação lenta e desuniforme das sementes de palmeiras acarreta problemas na propagação das espécies pertencentes a esta família, dificultando, principalmente, a produção de mudas em escala comercial. Esse trabalho objetivou determinar o efeito do tamanho da semente, de substratos e do ambiente na emergência de plântulas de Copernicia hospita Martius. As sementes foram submetidas aos tratamentos: substratos [areia vermelha + bagana de carnaúba + húmus (2,5:2,5:1 em volume) e solo + arisco + composto orgânico Polefértil® (2:2:1 em volume)]; ambientes (pleno sol e casa de vegetação); e tamanho de sementes (pequena, média, grande e mistura). Os tratamentos foram comparados quanto à percentagem de emergência, avaliada aos 60 dias após a semeadura, índice de velocidade e tempo médio de emergência. Os fatores analisados não influenciam no percentual de emergência de plântulas. Sementes de C. hospita oriundas da mistura e de tamanho pequeno, semeadas em ambos os substratos analisados, sob casa de vegetação, proporcionam emergência mais rápida das plântulas.
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Pau-santo (Kielmeyera coriacea) é a espécie fornecedora de cortiça mais importante do Cerrado, porém apresenta alto grau de polimorfismo entre os indivíduos, o que pode afetar de forma distinta os testes de germinação de sementes e emergência de plântulas. Diante disso, os objetivos foram correlacionar características de germinação de sementes com a emergência de plântulas da espécie e quantificar o impacto da variabilidade entre os indivíduos na correlação e no teste de significância. Nos testes de germinação e emergência, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados com sete tratamentos correspondentes aos indivíduos, com três repetições em parcelas compostas de 32 sementes. Dois critérios distintos de avaliação foram adotados, o de protrusão da radícula, no teste de germinação, e de plântula normal, no teste de emergência. Os indivíduos de K. coriacea apresentaram alta capacidade de germinação e emergência, com alto grau de incerteza, baixa sincronia e espalhamento em relação ao tempo médio, embora em ambos os testes os indivíduos tenham apresentado classificação distinta quanto a essas características. As correlações entre medidas de germinação e emergência com dados originais e com resíduos foram diferentes, mostrando que a variabilidade intrínseca do indivíduo interfere no resultado da medida. A significância associada à correlação apenas indicou que o valor encontrado não é zero e, portanto, não pode ser interpretado como relevante na associação entre as características da espécie.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do hipoclorito de sódio na degradação do pergaminho de sementes de cafeeiro reidratadas ou não, e o efeito desta degradação sobre a emergência de plântulas. Amostras de sementes da cultivar Catuaí Vermelho IAC 44, com graus de umidade de 12, 16 e 20%, foram reidratadas em água corrente até 33% e outra amostra permaneceu com o grau de umidade inicial. Em seguida, todas as sementes (reidratadas ou não) foram pré-embebidas em solução aquosa de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0, 3, 4 e 5% de cloro ativo, por três horas, além dos tratamentos sementes com pergaminho e pergaminho retirado manualmente. As avaliações da percentagem e velocidade de emergência das plântulas foram realizadas em condições de viveiro. A imersão das sementes com teor de água inicial de 12, 16 e 20%, em solução aquosa de hipoclorito de sódio a 3, 4 e 5% foi tão eficiente quanto a remoção manual do pergaminho, para aumentar e acelerar a emergência das plântulas, em condições de viveiro. Não há necessidade de reidratação, até atingir 33% de grau de umidade, antes da imersão das sementes em solução aquosa de hipoclorito de sódio, para melhoria da emergência das plântulas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a posição e a profundidade de semeadura mais adequadas para a emergência de plântulas de açaizeiro. As sementes foram colocadas para germinar nas profundidades de 0; 3 e 6 cm e nas seguintes posições: sementes com a rafe perpendicular à superfície do substrato e poro germinativo para cima, rafe perpendicular e poro germinativo para baixo, rafe paralela à superfície e poro germinativo para baixo e rafe paralela à superfície e poro germinativo para cima. A emergência de plântulas de açaizeiro com a rafe perpendicular à superfície do substrato e poro germinativo para cima é a mais adequada, pois proporciona igual porcentagem e menor tempo médio de emergência. Profundidades iguais ou superiores a 3 cm são inadequadas para semeadura de Euterpe oleracea Mart.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da temperatura e do substrato na germinação, bem como determinar a profundidade ideal de semeadura para emergência de plântulas de Oenocarpus minor Mart. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x4 (temperatura x substrato), com três repetições de 30 sementes cada. As sementes foram colocadas no interior de caixas plásticas contendo substrato umedecido com água destilada e mantidas em câmaras de germinação à temperatura constante e com fotoperíodo de 12 horas. Para a emergência, foram usadas 4 repetições de 24 sementes, distribuídas em bandeja plásticas, com plantmax e vermiculita, em 0; 2 e 4 cm de profundidade de semeadura, mantidas em casa de vegetação. Baseado nos resultados obtidos, os substratos mais adequados para a germinação de sementes foram a areia e a vermiculita, e a melhor temperatura foi a de 30ºC. Profundidade superior a 2 cm é inadequada para a semeadura de Oenocarpus minor Mart.
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Juazeiro (Zizyphus joazeiro Mart.) é uma árvore brasileira típica dos sertões nordestinos. Endêmica da Caatinga, ela ocorre nos diversos Estados do Nordeste do Brasil e apresenta grande potencial econômico e é importante para a região semi-árida. Assim, este estudo teve como objetivo determinar a melhor profundidade de semeadura para a emergência de plântulas de Zizyphus joazeiro. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação, tendo como substrato areia lavada e esterilizada contida em bandejas de plástico, com 4 repetições de 25 unidades de dispersão cada uma, nas seguintes profundidades (um, dois, três, quatro e cinco centímetros). A semeadura de juazeiro em ambiente protegido deve ser feita na profundidade entre 1,0 e 1,6cm, resultando em elevado aproveitamento das unidades de dispersão. A profundidade de 1cm resultou em menor tempo para a germinação total.
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Com o objetivo de estudar a influência da posição e da profundidade de semeadura sobre a emergência de plântulas e o vigor de sementes de mulungu foram instalados testes de germinação em areia sob ambiente protegido. Os tratamentos, representados pela posição e pela profundidade de semeadura das sementes em relação ao substrato foram os seguintes: semente com o hilo voltado para baixo, para cima e para o lado nas profundidades de 1 a 5cm. Cada um dos tratamentos constou de quatro repetições de 25 sementes, avaliados pelo teste de emergência, vigor da primeira contagem, velocidade de emergência, comprimento e massa seca do hipocótilo e das raízes. Os resultados mostraram que, para o mulungu, a profundidade de semeadura dever ser entre 1 e 2cm e, a melhor posição foi aquela em que as sementes ficaram com o hilo voltado para baixo.
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Em Goiás, o pequi (Caryocar brasiliense) se destaca, dentre as frutíferas nativas do Cerrado, como promissora para a produção comercial. Um dos obstáculos para a sua produção em grande escala, no entanto, é o fato de que a germinação de sementes seja baixa e irregular. Com o objetivo de avaliar a emergência de sementes de pequizeiro e o desenvolvimento inicial de mudas oriundas de 16 plantas, aos dez meses após a colheita, na presença e ausência de ácido giberélico (GA3), foram conduzidos dois experimentos. O primeiro foi implantado em delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, tendo as matrizes nas parcelas e, nas subparcelas, um tratamento de imersão por 48 horas, em água pura e em solução de 500 mg L-1 de GA3. Foram realizadas avaliações a cada sete dias, para determinação da percentagem final, tempo médio e índice de velocidade de emergência. Para o segundo experimento, foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, com número variado de repetições, de acordo com o número de mudas obtidas no primeiro experimento. Para percentagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência, o efeito dos tratamentos foi significativo, sendo que, para os dois primeiros, houve interação significativa entre genótipo e tratamento, para superação da dormência. Observou-se que a utilização de 500 mg L-1 de ácido giberélico pode minimizar a dormência em sementes de Caryocar brasiliense e que o crescimento das matrizes em campo foi linear e contínuo, ao longo do tempo.