89 resultados para distonia laríngea
Resumo:
A disfonia espasmódica (DE) é um distúrbio vocal caracterizado por voz tensa-estrangulada, com quebras de sonoridade e que compromete a comunicação do indivíduo. O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão bibliográfica dos tratamentos médico e fonoaudiológico proposto para a DE no período entre 2006 e 2010. Os tratamentos descritos foram: injeção de toxina botulínica (TB), miectomia, neurectomia, denervação e reinervação laríngea seletiva adutora, tireoplastia, miotermia tiroaritenóidea com radiofrequência, injeção de lidocaína, homeopatia e tratamento fonoaudiológico (fonoterapia). O uso de injeção de TB mostrou resultados que indicaram a satisfação dos pacientes tratados, embora alguns dos artigos apontassem a necessidade de reaplicação da toxina frequentemente, como desvantagem. Os procedimentos cirúrgicos foram considerados duradouros e indicados para os pacientes que não quiseram se submeter às aplicações de TB. Tais estudos, no entanto, apresentaram contingência de pacientes restrita e os resultados foram baseados, na maioria das investigações, no julgamento dos próprios pacientes sobre a sua qualidade vocal. Os tratamentos, com uso de lidocaína e homeopatia, mostraram resultados positivos em relação à qualidade vocal dos pacientes e foram sugeridos como uma opção, também, para aqueles que não gostariam de ser submetidos ao tratamento cirúrgico ou à aplicação de TB. Os poucos estudos que reportam fonoterapia assinalaram bons resultados quando a mesma foi associada à injeção de TB, mostrando a escassez de informações nesta área. Futuras pesquisas envolvendo a fonoterapia no tratamento da DE são necessárias.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Papilomatose laríngea é neoplasia benigna mais freqüente nas crianças, causada pelo HPV, principalmente subtipos 6 e 11 e caracteriza-se pela presença de lesões proliferativas exofíticas e recidivantes sobre a mucosa das vias aérea, em especial na laringe. Forma de Estudo: Clínico prospectivo. OBJETIVOS: Demonstrar alterações epiteliais morfológicas (pela microscopia de luz e eletrônica) em lesões papilíferas casadas pelo HPV-6. MATERIAL E MÉTODOS: Fragmentos de lesões de papilomatose laríngea, colhidos durante procedimento cirúrgico de quatro crianças (1 masculino, 3 femininas), foram submetidos à tipagem do HPV (por método de PCR), análise pela microscopia de luz e microscopia eletrônica (varredura e transmissão). RESULTADOS: Na tipagem, todos os papilomas eram do subtipo 6. A microscopia de varredura identificou projeções epiteliais de vários tamanhos, com células superficiais em descamação. A microscopia de luz demonstrou lesões exofíticas, revestidas por epitélio hiperplásico com coilócitos e binucleações, característicos do HPV. A membrana basal e o córion adjacente estavam íntegros. À microscopia eletrônica de transmissão identificou-se vacuolização perinuclear e alargamento das junções intercelulares. CONCLUSÕES: As alterações morfológicas apresentadas pelo HPV-6 demonstram o caráter não-invasivo da lesão, sendo necessário estudos morfológicos adicionais relacionando os outros tipos de HPV, considerados mais agressivos, com os achados ultra-estruturais.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A intubação traqueal associada a operações das vias aéreas faz com que complicações como laringoespasmo, broncoespasmo e períodos de redução da saturação de oxigênio sejam frequentemente relatados em adenotonsilectomias, procedimento que, por sua natureza, eleva a incidência de tais complicações. O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de problemas respiratórios comparando-se o uso da máscara laríngea (ML) descartável com a intubação orotraqueal em adenotonsilectomias. MÉTODOS: Foram avaliados 204 pacientes pediátricos submetidos a anestesia geral para adenotonsilectomias e alocados em dois grupos, aleatoriamente: grupo Cânula Traqueal (CT, n = 100) e grupo Máscara Laríngea (ML, n = 104). Foram observados os níveis de saturação de pulso de oxigênio (SpO2) após a indução anestésica (SpO2-1), após o estabelecimento de campo operatório (SpO2-2), ao término do procedimento cirúrgico (SpO2-3), três minutos após a retirada do dispositivo respiratório (SpO2-4) e na admissão da sala de recuperação anestésica (SpO2-5). As complicações respiratórias foram relatadas. RESULTADOS: Os valores médios e os desvios padrão de SpO2 nos grupos CT e ML foram, respectivamente: SpO2-1: 98,9 ± 1,0 e 98,7 ± 0,8 (p > 0,25); SpO2-2: 97,4 ± 1,0 e 94,9 ± 4,3 (p < 0,001); SpO2-3: 96,9 ± 1,1 e 97,2 ± 1,1 (p = 0,037); SpO2-4: 91,7 ± 9,0 e 95,2 ± 2,2 (p < 0,001); SpO2-5: 94,0 ± 2,1 e 95,8 ± 2,6 (p < 0,001). No grupo ML, em 12 pacientes, foi necessária alguma manobra para ajuste do dispositivo e correção de vazamento durante o ato operatório. A ML foi substituída pela CT em quatro pacientes. As complicações respiratórias foram similares entre os grupos. CONCLUSÕES: Adenotonsilectomias em pacientes pediátricos com o emprego da ML, em comparação com a CT, resulta em menores valores de SpO2 intraoperatórios e, eventualmente, necessidade de substituição da ML pela CT. Apesar de a ML viabilizar a cirurgia, pela segurança, o uso da CT é preferível.
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BACKGROUND AND OBJECTIVES: The laryngeal mask has been frequently used in Anesthesiology. Although the rate of complications with this technique is smaller than that of the endotracheal tube, it is not devoid of risks, especially in cases of difficult airways. The objective of this study was to report a case of unilateral lingual nerve damage after the use of the laryngeal mask airway. CASE REPORT: A female patient underwent a surgical procedure for removal of bilateral breast prosthesis under general, balanced anesthesia, with a size three laryngeal mask. The balloon was inflated with 30 mL of air. After the first postoperative hour, she developed decreased sensation and pain in the oropharynx and posterior two thirds of the tongue, which evolved for loss of taste in the next 24 hours. A tentative diagnosis of lingual nerve neuropraxis secondary to the use of the laryngeal mask was made. After three weeks, her symptoms subsided. CONCLUSION: Although complications after the use of the laryngeal mask airway are rare, they do occur, and neuropraxis of the lingual nerve is one of them. The diagnosis is clinical and it has a good outcome, with resolution of the symptoms within a few weeks or months. © Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 2007.
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
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La voz no es sólo el sonido producido por un órgano o un sistema, la voz expresa y comunica completamente a las personas. En términos anatomofisiológicos la voz se produce gracias a la acción coordinada de varias estructuras de nuestro cuerpo. Estas estructuras coordinadas se denominan sistema fonatorio. Lo integran músculos de diferentes regiones del cuerpo, elementos del aparato respiratorio y del aparato digestivo. Esos componentes se adaptan y se coordinan para que pueda producirse el sonido humano al que llamamos voz, los cuales además se articulan y combinan en palabras y frases con las que nos comunicamos. También una adecuada alineación postural permite tener más capacidad de producir una amplia gama de sonidos en forma cómoda. El presente trabajo es una mirada de la fonación, desde una perspectiva eminentemente funcional, donde se enfatizan aspectos que nos ayudan a comprender mejor el uso vocal general y aquel que se desarrolla con fines ocupacionales y profesionales. En esta propuesta se pone el acento en el particular uso vocal en la docencia de la Educación Física en diferentes ámbitos, uso por demás exigido lo que genera abusos vocales y generalmente disfonías. Por último se ofrece algunas líneas de actuación concretas para que la situación actual se optimice y se reduzca la problemática en ésta área
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La voz no es sólo el sonido producido por un órgano o un sistema, la voz expresa y comunica completamente a las personas. En términos anatomofisiológicos la voz se produce gracias a la acción coordinada de varias estructuras de nuestro cuerpo. Estas estructuras coordinadas se denominan sistema fonatorio. Lo integran músculos de diferentes regiones del cuerpo, elementos del aparato respiratorio y del aparato digestivo. Esos componentes se adaptan y se coordinan para que pueda producirse el sonido humano al que llamamos voz, los cuales además se articulan y combinan en palabras y frases con las que nos comunicamos. También una adecuada alineación postural permite tener más capacidad de producir una amplia gama de sonidos en forma cómoda. El presente trabajo es una mirada de la fonación, desde una perspectiva eminentemente funcional, donde se enfatizan aspectos que nos ayudan a comprender mejor el uso vocal general y aquel que se desarrolla con fines ocupacionales y profesionales. En esta propuesta se pone el acento en el particular uso vocal en la docencia de la Educación Física en diferentes ámbitos, uso por demás exigido lo que genera abusos vocales y generalmente disfonías. Por último se ofrece algunas líneas de actuación concretas para que la situación actual se optimice y se reduzca la problemática en ésta área
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La voz no es sólo el sonido producido por un órgano o un sistema, la voz expresa y comunica completamente a las personas. En términos anatomofisiológicos la voz se produce gracias a la acción coordinada de varias estructuras de nuestro cuerpo. Estas estructuras coordinadas se denominan sistema fonatorio. Lo integran músculos de diferentes regiones del cuerpo, elementos del aparato respiratorio y del aparato digestivo. Esos componentes se adaptan y se coordinan para que pueda producirse el sonido humano al que llamamos voz, los cuales además se articulan y combinan en palabras y frases con las que nos comunicamos. También una adecuada alineación postural permite tener más capacidad de producir una amplia gama de sonidos en forma cómoda. El presente trabajo es una mirada de la fonación, desde una perspectiva eminentemente funcional, donde se enfatizan aspectos que nos ayudan a comprender mejor el uso vocal general y aquel que se desarrolla con fines ocupacionales y profesionales. En esta propuesta se pone el acento en el particular uso vocal en la docencia de la Educación Física en diferentes ámbitos, uso por demás exigido lo que genera abusos vocales y generalmente disfonías. Por último se ofrece algunas líneas de actuación concretas para que la situación actual se optimice y se reduzca la problemática en ésta área
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014