1000 resultados para desenvolvimento larval
Resumo:
Chrysomya megacephala (Fabricius) é um díptero da família Calliphoridae, introduzido recentemente no Brasil, de forma acidental. Esta espécie possui grande importância médicosanitária por ser veiculadora de enteropatógenos como vírus, bactérias e helmintos; causar miíases facultativas; além de ser de fundamental importância na entomologia forense pelo fato de poder ser utilizada na estimativa do tempo de decomposição de cadáveres humanos, conhecido como intervalo pós-morte (IPM), ou na descoberta da causa da morte. Sabe-se que análises toxicológicas das larvas destes insetos podem detectar traços de substâncias lícitas ou não que se encontravam nos tecidos do cadáver, ingeridos antes da morte deste. Trabalhos recentes têm demonstrado que a presença de toxinas nos tecidos em decomposição pode alterar a taxa de desenvolvimento de insetos que utilizam-se destes como local de oviposição. Assim, testes preliminares utilizando dietas artificiais em laboratório são necessários para a criação de um banco de dados como padrão para investigar e quantificar as possíveis alterações no desenvolvimento de insetos coletados da cena criminal, para não gerar dados imprecisos sobre o IPM. No estágio larval, as moscas varejeiras competem ativamente por recursos alimentares. Nesse período, o substrato alimentar pode estar contaminado por substâncias químicas. O presente trabalho visa conhecer quais os possíveis efeitos da droga Citalopram, um antidepressivo que vem sendo utilizado em larga escala em casos de suicídio, sobre o tempo de desenvolvimento larval de C. megacephala até a pupação, frente a diferentes dosagens que serão utilizadas, além da obtenção de dados envolvendo porcentagem de emergência e razão social para os adultos emergidos, para cada um doss diferentes tratamentos
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A Entomologia Forense é um ramo de investigação científica que aplica o estudo de insetos e outros artrópodes a procedimentos legais e está se desenvolvendo e chamando bastante atenção nos últimos anos. Diversos estudos vêm sendo realizados nesta área para que os profissionais responsáveis possuam o maior número de informações possível sobre os insetos utilizados para estes fins, permitindo-lhes assim fazer melhores análises nos casos litigiosos envolvendo a descoberta da causa até a estimativa de tempo do intervalo pós-morte (I.P.M.) em um cadáver humano. Dentro deste ramo de estudo, a ordem Diptera apresenta certo destaque por apresentar diversos insetos com hábitos necrófagos, como por exemplo a família Calliphoridae, que se destaca pela grande distribuição e número de registros da presença de seus representantes nos tecidos de corpos animais no início da decomposição. A espécie Chrysomya megacephala (Fabricius), pertencente a esta família, tendo sido introduzida acidentalmente aqui no Brasil alguns anos atrás, possui uma importância médico-sanitária como veiculadora de patógenos, eventual causadora de miíases e, pelo fato de colocar seus ovos sobre tecidos de animais em decomposição, é uma importante espécie utilizada em estudos forenses. Baseando-se em trabalhos já realizados, sabe-se que a presença de determinadas substâncias químicas no substrato alimentar das larvas destas moscas pode alterar seu desenvolvimento, e sabendo quais seriam as mudanças provocadas por uma dessas substâncias, a análise do cadáver se tornaria mais completa e confiável durante a estimativa do I.P.M. A área responsável pelo estudo da interação entre substâncias químicas e os seus efeitos nos insetos é chamada de Entomotoxicologia, que também permite detectar traços de drogas lícitas ou não no trato digestivo de insetos necrófagos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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A Entomologia Forense é a ciência que aplica o estudo dos insetos, dentre outros artrópodes, a procedimentos legais, estando subdividida em três sub-áreas principais: Entomologia Urbana, Entomologia de Produtos Estocados e Entomologia Médico-Legal ou Médico-Criminal. A fauna entomológica cadavérica no Brasil apresenta uma ampla diversidade de espécies que se sucedem na carcaça, pois o processo de decomposição oferece condições ideais principalmente ao desenvolvimento dos dípteros, dentre outros insetos. A sucessão ecológica em carcaças ocorre em ondas de colonização, também denominada de sucessão ecológica de colonização de carcaças. A primeira onda, que é a mais importante para o presente estudo, inclui principalmente as moscas-varejeiras; dentre elas, merece destaque a espécie Chrysomya megacephala (Fabricius), um díptero da família Calliphoridae, que utiliza a carcaça para oviposição ou para alimentação dos adultos. Dos ovos eclodem as larvas, que se alimentam dos tecidos em decomposição, se desenvolvem e empupam no solo, nos arredores do cadáver, sendo assim possível estimar, a partir de evidências entomológicas, o tempo decorrido desde a morte até a descoberta de cadáveres humanos, ou seja, o intervalo pós-morte ou IPM, além de permitir obter informações do local onde possivelmente o crime tenha ocorrido, causa da morte, entre outros aspectos. Alguns trabalhos têm demonstrado que vários fatores podem afetar a determinação do IPM, tornando a investigação criminal mais difícil e, quando não forem levados em consideração, conduzem a erros no cálculo do IPM. Dispersão larval pós-alimentar, competição, predação, parasitismo, condições ambientais, e a presença de toxinas/drogas no corpo devem ser analisados em conjunto, de modo que erros na estimativa do IPM sejam minimizados tanto quanto possível. Deste modo, testes preliminares utilizando dietas artificiais em laboratório são...
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O plasma não térmico nos cuidados de saúde é um campo emergente que tem as suas raízes na ciência de plasmas. Este tipo de investigação tem crescido rapidamente e é agora objeto de um amplo esforço de pesquisa interdisciplinar envolvendo a medicina, a biologia, a física, a química e a engenharia. Têm sido feitos vários trabalhos de modo a elucidar quais as interações das espécies produzidas pelo plasma com os sistemas vivos. É evidente que o mecanismo da interação do plasma com os sistemas vivos é complexo, em parte devido à complexidade do plasma mas principalmente devido à enorme complexidade da biologia. O principal objetivo desta dissertação foi observar os efeitos do plasma não térmico à pressão atmosférica (PNTPAs) no desenvolvimento larval e anomalias morfológicas de Drosophila melanogaster. Para o efeito, foram expostas e analisadas fenotipicamente 2.566 larvas após exposição, dos diferentes estádios (1.º, 2.º e 3.º) de desenvolvimento. Os testes foram realizados com aplicações de plasma com e sem ultra violeta, em duas linhas diferentes de Drosophila; uma linha selvagem preparada por nós e uma linha laboratorial. A análise fenotípica revelou que após exposição as larvas apresentavam alterações no fenótipo e no comportamento que não foram observadas no controlo, nomeadamente anomalias nas mudas, traqueias partidas, formação de massas melanóticas que podiam persistir até à fase adulta, excesso de gotículas lipídicas, atraso no desenvolvimento, comportamento de não alimentação e formação de pupa imatura que levava à formação de pupa precoce e morte pupal. Na fase pupal, as anomalias mais comuns estavam relacionadas com a forma do pupário (causadas pela pipação prematura), apresentando um desenvolvimento aberrante. Entre os vários fenótipos observados, o mais significativo foi o criptocefálico (alterações na eversão dos discos imaginais) levando à morte pupal. Nos adultos, as principais anomalias morfológicas foram registadas na formação e segmentação das patas, na forma e padrão das nervuras das asas e na formação do tórax. A similaridade destes resultados com trabalhos publicados relacionados com a hormona esteróide ecdisona indicam que provavelmente o PNTPA poderá ter influenciado a biossíntese e/ou a regulação da ecdisona, a principal hormona que regula o desenvolvimento e a metamorfose em Drosophila.
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The effects of four light intensities (0; 2.8 +/- 0.9; 5,5 +/- 1,8 e 7,8 +/- 2,5 mu mol s(-1) m(-2), about 136.5 +/- 87.5; 273 +/- 43.8 e 390 +/- 125 lux, respectively) on survival, productivity, weight gain and larval development of Macrobrachium amazonicum were investigated. Four treatments with three replicate tanks were evaluated. Newly hatched larvae were held in black tanks (80.2 +/- 0.6 larvae L(-1)) filled with 50-L-brackish water (salinity of 10), in a recirculating system. Tanks were covered with shadow cloth allowing 35% and 70% light, respectively, to reach light intensities of 2.8 +/- 0.9 and 5.5 +/- 1.8 mu mol s(-1) m(-2) at the water surface. Complete absence of light (0 mu mol s(-1) m(-2)) was obtained covering the tanks with opaque black plastic, and full-light condition used no covering (7.8 +/- 2.5 mu mol s(-1) m(-2)). Observations showed that the survival rate was not affected by light intensity. Productivity and weight gain were higher under 7.8 +/- 2.5 mu mol s(-1) m(-2) light intensity than under 0 and 2.8 +/- 0.9 1 mu mol s(-1) m(-2) intensities (P<0.05). The larval development index was similar among the treatments under the different light intensities. However, from stage VII this index was increased slightly in the treatment under 7.8 +/- 2.5 mu mol s(-1) m(-2) light intensity. In conclusion, light intensity affects larval development of M. amazonicum. Values as high as 7.8 mu mol s(-1) m(-2) (about 390 lux) improve the larval performance by enhancing development, productivity and weight gain compared to lower values.
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O objetivo deste estudo foi descrever o desenvolvimento embrionário, larval e juvenil da jurupoca, Hemisorubim platyrhynchos (Valenciennes, 1840), bem como as mudanças nos padrões de crescimento alométrico durante a ontogenia inicial da espécie. Um total de 90 ovos, 210 larvas e 24 juvenis provenientes de reprodução induzida foram analisados quanto a variáveis morfométricas e merísticas, além do coeficiente de crescimento alométrico em relação à cabeça, tronco e cauda durante o período larval e juvenil inicial. Os ovos apresentaram diâmetro médio de 1,74 mm, espaço perivitelino amplo (21,29%), com média de 0,37 mm, e diâmetro médio do vitelo de 1,08 mm. O comprimento padrão (CP) das larvas variou de 3,47 a 11,85 mm, com a maioria das medidas apresentando aumento proporcional ao longo do desenvolvimento. O número total de miômeros variou de 40 a 46 (pré-anal=15-17 e pós-anal=24-30). As larvas iniciais de H. platyrhynchos apresentam pigmentação na cabeça e na região ântero-ventral do corpo (anterior e posterior do saco vitelino). No estágio de pós-flexão, a pigmentação se intensifica, distribuindo-se na região dorsal da cabeça, formando uma faixa longitudinal que se estende do focinho ao opérculo, assim como uma faixa transversal, de um flanco a outro, passando pela região anterior da nadadeira dorsal, com máculas distribuídas ao longo do corpo nos juvenis (CP=19,5-49,09 mm). Nos primeiros estágios de desenvolvimento larval, a cabeça e a cauda crescem muito mais rapidamente do que o tronco, o que indica prioridades relacionadas à alimentação e natação, as quais posteriormente tendem à isometria, com um crescimento rápido do tronco nos juvenis iniciais.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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São descritos os comportamentos de predação, canibalismo e emergência de Toxorhynchites (Lynchiella) haemorrhoidalis haemorrhoidalisno laboratório. A duração do período de desenvolvimento de cada estágio é apresentada para larvas criadas no laboratório, sob diferentes condições de dieta, temperatura e luminosidade. As larvas de T. h. haemorrhoidalis,criadas com dieta de ração, completam seu desenvolvimento, apesar de demorarem mais para atingir o estágio adulto. A luminosidade não teve influência no tempo de desenvolvimento das larvas alimentadas com presas, ao contrário das alimentadas com ração. A baixa temperatura influenciou o desenvolvimento das larvas, independentemente da dieta, prolongando o período de desenvolvimento.
Desenvolvimento e reprodução da mosca-do-mediterrâneo em caquizeiro, macieira, pessegueiro e videira
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O objetivo deste trabalho foi descrever o desenvolvimento e reprodução de Ceratitis capitata (Diptera: Tephritidae) em frutos de caqui 'Fuyu', maçã 'Gala', pêssego 'Maciel' e uva 'Itália'. Foram feitas avaliações quanto a: duração e viabilidade do ovo, duração do estágio larval, peso de pupa, duração e viabilidade da pupa, duração do período ovo-adulto, razão sexual, período de pré-oviposição e oviposição, fecundidade diária e total e longevidade de machos e fêmeas. A maior duração do período ovo-adulto ocorreu em maçã, em consequência do aumento do estágio larval, seguido por uva, caqui e pêssego. Larvas que se alimentaram de pêssego apresentaram maior peso médio de pupa. A maior viabilidade pupal foi registrada em pêssego, equivalente à de uva e caqui. O período de pré-oviposição foi maior para fêmeas provenientes de maçã e uva. Fêmeas provenientes de pêssego apresentaram período de oviposição mais longo, além de maior fecundidade média diária e fecundidade total. A longevidade de adultos foi superior em insetos criados em pêssego. Frutos de pessegueiro são mais adequados para o desenvolvimento de C. capitata, em comparação aos de caqui, maçã e uva.
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As larvas de Dione juno juno (Cramer, 1779) (Lepidoptera: Nymphalidae) alimentam-se de plantas da família Passifloraceae e apresentam hábito gregário, características que interferem na sua performance. O significado ecológico deste hábito parece centrar-se na defesa contra predação, na termorregulação e na facilitação alimentar. Neste trabalho, dez espécies de passifloráceas ocorrentes no Rio Grande do Sul foram avaliadas em relação à preferência alimentar e performance larval de D. juno juno: Passifora alata Dryander, 1781; P. amethystina Mikan, 1820; P. caerulea Linnaeus, 1753; P. capsularis Linnaeus, 1753; P. edulis Sims, 1818; P. elegans Masters, 1872; P. misera Humbold, Bonpland et Kunth, 1817; P. suberosa Linnaeus, 1753; P. tenuifila Killip, 1927 e P. warmingii Masters, 1872. O efeito da densidade larval na performance foi também testado em P. edulis: grupos de uma, duas, quatro, oito, dezesseis, trinta e duas, e sessenta e quatro larvas. A preferência alimentar das larvas foi avaliada com base em testes utilizando-se discos foliares, com e sem chance de escolha. O efeito da densidade larval na performance foi testado em P. edulis: grupos de uma, duas, quatro, oito, dezesseis, trinta e duas e sessenta e quatro larvas Avaliou-se o efeito da agregação larval na termorregulação e/ou na termoconformação, e na facilitação alimentar. Em laboratório (fotofase de 14 horas, 75 + 5% UR), estimou-se suas exigências térmicas e, em campo, investigou-se a variação sazonal e o grau de desfolha das plantas. O efeito da agregação larval na termorregulação e na termoconformação foi avaliado criando-se larvas em P. edulis. Foram testadas três densidades: grupos de uma, cinco e dez larvas, que foram mantidas em quatro temperaturas (15, 20, 25 e 30ºC) em câmaras climatizadas. A temperatura do corpo das larvas agregadas e isoladas foi medida com um termômetro digital em duas situações: expostas ao sol e mantidas na sombra, em diferentes temperaturas do ambiente. O papel da agregação larval na facilitação alimentar foi investigado com ênfase na caracterização e análise de suas mandíbulas, sua forma de alimentação, bem como seu efeito na taxa de consumo. Comparou-se a área foliar de P. edulis consumida per capita entre os grupos de uma, três, cinco, sete, nove, dez e onze larvas. Investigou-se o desgaste das mandíbulas, bem como o tipo de dano causado às folhas Comparou-se, também, o número de larvas que se alimentaram em grupos de uma, cinco e dez larvas. Em campo, foram realizados levantamentos quinzenais, anotando-se o número de imaturos e o grau de desfolha da planta hospedeira, durante trinta meses. Em relação às plantas hospedeiras, concluiu-se que nem sempre a que lhe confere melhor performance é a escolhida pelas larvas. Ocorreu grande mortalidade no primeiro ínstar em todas as plantas testadas. A sobrevivência aumentou consideravelmente, a partir de oito larvas por grupo. As larvas deste inseto têm capacidade de efetuar tanto termorregulação quanto termoconformação. Não foi observado desgaste das mandíbulas, ao longo da ontogênese. Observou-se um maior número de larvas em atividade de alimentação e um maior consumo per capita quando criadas em grupo. Os resultados demonstraram que o forrageio em grupos acentua a eficiência alimentar das larvas. A viabilidade dos ovos e a sobrevivência larva-pupa foram maiores a 20 e 25ºC. O período de incubação e o tempo de desenvolvimento larval e pupal decresceram com o aumento de temperatura, quando as larvas foram criadas em grupos de dez. As temperaturas bases estimadas foram de 5,3ºC para a fase ovo, 8,4 ºC para larva e 9ºC para a pupa. As constantes térmicas foram de 126,6 graus dias para a fase ovo, 312,5 graus dias para larva e 141 graus dias para pupa. D. juno juno esteve presente em baixos níveis populacionais em quase todos os meses do ano com picos em novembro/dezembro de 2001/2 e janeiro de 2003. O índice de desfolha foi baixo em todas as ocasiões, exceto nos meses de maior densidade larval.
Resumo:
O completo desenvolvimento larval de Notolopas brasiliensis é descrito, a partir de material criado em laboratório, com ênfase na morfologia externa de Majoidea e comparado aos demais gêneros de Pisidae. O desenvolvimento larval de N. brasiliensis consiste em dois estágios de zoea e um de megalopa. A duração media de cada estágio foi de 4.2 ± 1.0 dias para a Zoea I e 3.8 ± 0.7 dias para a Zoea II, a megalopa aparece entre 8.1 ± 0.4 dias após a eclosão. Os caracteres previamente utilizados para definir as formas larvais de Pisidae ou são simplesiomórficos ou altamente homoplásticos. Foi observado que não existe um conjunto de caracteres capazes de definir Pisidae até o presente.Contudo foi mostrado que uma combinação de caracteres pode ser utilizada para diferenciar Notolopas dos demais gêneros da família.
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As conseqüências da escassez alimentar no período pós-embrionário e potencial reprodutivo de Chrysoperla externa (Hagen) em laboratório foram avaliadas. Larvas de 1.°, 2.º e 3.° ínstares receberam alimento apenas no 1.°, 2.º ou 3.° dia após a ecdise. Nos períodos em que antecederam ou sucederam os testes com os respectivos ínstares, as larvas receberam uma, duas e três unidades de alimentação (UA) a cada dois dias para o 1.°, 2.º e 3.° ínstares, respectivamente. Cada UA constou de um disco de cartolina contendo ovos de Sitotroga cerealella (Olivier) (Lepidoptera: Gelechiidae). Diariamente, avaliou-se a viabilidade nos diferentes ínstares, da fase larval e pupal, assim como os períodos de pré-oviposição e oviposição, o número e a viabilidade de ovos. A escassez de alimento durante o 1.° ínstar pode ser suprida no decorrer do desenvolvimento larval. Entretanto, as larvas precisam encontrar alimento nas primeiras 48 horas de vida, pois a viabilidade nesse ínstar foi decrescendo com a ausência de alimento, podendo ocorrer 100% de mortalidade quando as larvas não se alimentam em até 48 horas após a eclosão. Os períodos de pré-oviposição e oviposição, assim como a fecundidade, não foram influenciados pela escassez de alimento durante o 1.° ínstar larval. Durante os 2.° e 3.° ínstares larvais, C. externa necessita de alimentação rica em proteína, pois a ingestão de apenas água e açúcares nesses estádios ocasionou alta mortalidade. Entretanto, a fecundidade e viabilidade dos ovos não foram afetadas pela escassez de alimento nesses ínstares.
Resumo:
Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)