959 resultados para clinical observation


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O sindroma de Burnout, quadro psicofisio-patológico tem sido objecto de investigação intensiva, desde o artigo de Freudenberger (1974) intitulado "Staff Burnout", com dois objectivos: compreendê-lo melhor, através de meios de diagnóstico, e criar técnicas de intervenção terapêutica. Na realidade, desde essa altura, foram efectuados e publicados um número avultado de trabalhos de investigação, nos campos do diagnóstico e caracterização do Burnout, e da sua resolução terapêutica. O pensamento dominante, nessa altura e ainda hoje, é de tendência analítica e/ou psico-social. Este quadro, espoletado por uma sucessão de episódios emocionalmente negativos em contexto ocupacional em indivíduos com provável predisposição genética e sujeitos a situações de pressão laboral, dos mais diversos tipos (podendo ir do “simples” stress por acumulação de tarefas até às situações de mobbing), tem efeitos frequentemente dramáticos ao nível da dinâmica biopsico- social, nos seus mais diversos aspectos. Estes estendem-se, quase sempre, muito para lá das problemáticas laborais, prejudicando, de forma mais ou menos grave, as interacções sociais com particular impacto ao nível da dinâmica familiar. Por outro lado, o Burnout propicia o aparecimento de patologias diversas, já que toda a estrutura psiconeuro-endocrino-imunulógica estará posta em causa, potenciando situações de fragilidade sistémica. No entanto, há aspectos correlacionáveis com este quadro disfuncional que têm sido muito pouco abordados – alterações cognitivo-operativas ou neuropsicológicas. Aliás os trabalhos que sobre eles incidem são em número muito reduzido. Assim após termos registado queixas, acentuadas, ao nível da capacidade de concentração e da memória em pessoas com burnout observadas na clínica hospitalar e privada, decidimos investigar estas situações, usando uma metodologia clínica de tipo qualitativo, e constatámos que, na realidade, as queixas eram pertinentes. Posto isto, achámos que a situação deveria ser aprofundada e partimos para um trabalho mais sistematizado, este, com o objectivo de caracterizar melhor o tipo de disfunções atencionais e mnésicas. Para isso, após uma selecção prévia, a partir de um grupo de 192 enfermeiros que responderam à Escala de Maslach, avaliámos uma amostra de risco constituída por 40 enfermeiros e enfermeiras, de Instituições Psiquiátricas da Grande Lisboa, trabalhando em urgência e enfermaria, que comparámos com uma amostra de igual número de enfermeiros, desenvolvendo a sua actividade na consulta externa ou em ambientes mais protegidos de stress ocupacional continuo. Para o efeito, e após uma anamnese cuidada, aplicámos provas de atenção e memória, sensíveis a qualquer tipo de compromisso encefálico seja ele funcional ou patológico. Para a componente atenção/concentração e a componente vísuo-grafo-espacial usámos a prova de Toulouse-Piéron, assim como as séries de dígitos ou digit span, para a vertente audio-verbal. A dinâmica mnésica foi avaliada através da prova de memória associativa (Escala de Memória de Wechsler) para testar a variante áudio-verbal, e a reprodução de figuras (Escala de Memória de Wechlser). Os resultados, após uma dupla análise clínica e estatística, comprovaram globalmente as hipóteses, indicando uma correlação significativa entre o grau de Burnout e os défices neuropsicológicos detectados: alteração da atenção/concentração e dismnésia, de natureza limitativa face às exigências quotidianas dos indivíduos. Finalmente, com base na revisão da literatura e os resultados deste estudo, foi esquematizado um Modelo Neuropsicológico do sindroma de Burnout, que nos parece espelhar as relações entre este quadro clínico, as alterações cognitivooperativas encontradas e as principais estruturas encefálicas, que julgamos, implicadas em toda a dinâmica do processo disfuncional.

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La perception est de plus en plus reconnue comme fondamentale à la compréhension du phénotype autistique. La première description de l’autisme, par Kanner en 1947, fait état d’un profil cognitif hétérogène caractérisé par des habiletés exceptionnelles à l’intérieur de domaines spécifiques de la perception (ex., la musique). L’accumulation des observations cliniques sur la présence de particularités perceptives a mené à l’élaboration d’études empiriques permettant d’objectiver des surfonctionnements dans le traitement élémentaire de l’information perceptive dans l’autisme. Parallèlement, des études cognitives suggèrent la présence d’une « intelligence différente » chez les personnes autistes. Celle-ci serait caractérisée par une dissociation entre des performances à différents tests d’intelligence fortement corrélés ensemble chez les personnes typiques. Le potentiel intellectuel des personnes autistes serait sous-estimé lorsque mesuré par l’échelle de Wechsler, plutôt que des mesures d’intelligence fluide comme les Matrices Progressives de Raven. Avec l’appui d’études en imagerie cérébrale, ces résultats suggèrent une relation unique entre la perception et l’intelligence chez cette population clinique. Étant donné l’accumulation de preuves sur 1) la présence d’atypies perceptuelles, 2) le rôle différent de la perception dans l’intelligence et 3) l’importance des comportements répétitifs et intérêts restreints dans le phénotype autistique (DSM-5), le premier volet de cette thèse s’est intéressé à la relation entre les performances perceptives des personnes autistes et celle des personnes ayant un développement typique, au-delà de ce qui est expliqué par l’intelligence. À l’aide de modèles de régression linéaire, les résultats démontrent un profil de covariation spécifique à l’autisme pour les habiletés plurimodales. Contrairement aux personnes ayant un développement typique, ces associations persistent au-delà de ce qui est expliqué par l’intelligence générale ou par l’efficacité générale des systèmes perceptifs. Ce profil de covariation résiduelle propre aux personnes autistes suggère la présence d’un facteur plurimodal spécifique à ce groupe clinique : le facteur « p ». Le deuxième volet de cette thèse s’est intéressé à la prévalence des habiletés exceptionnelles au niveau individuel, la relation les forces perceptives et les talents, ainsi qu’aux facteurs de prédisposition en lien avec le développement d’habiletés exceptionnelles. Les forces perceptives des personnes autistes furent évaluées à l’aide de tâches expérimentales sensibles à la détection de surfonctionnements perceptifs, soit une tâche de discrimination de hauteurs sonores et une version modifiée du sous-test « Blocs » de l’échelle d’intelligence de Wechsler. Les talents furent évalués de manière clinique à l’aide de l’ADI-R (« Autism Diagnostic Interview-Revised »). Les données indiquent que 88.4 % des personnes autistes avec une intelligence dans la normale présentent au moins une habileté exceptionnelle (force perceptive ou talent). Les talents sont rapportés chez 62.5 % des cas et les forces perceptives se retrouvent chez 58 % des cas. La cooccurrence des forces perceptives entre les modalités perceptives est relativement peu fréquente (24 % à 27 %) et la présence d’un talent dans une modalité n’augmente pas les chances de présenter une force perceptive dans une même modalité. Une plus grande intelligence augmente les chances de présenter au moins un talent. En revanche, une intelligence plus faible, mais se situant tout de même dans les limites de la normale, est associée à un profil cognitif plus hétérogène avec des forces perceptives plus fréquentes. En somme, l’intelligence autistique serait caractérisée par un rôle plus important de la perception, indépendamment des surfonctionnements perceptifs. Cette particularité cognitive se manifesterait par la présence d’un facteur plurimodal, « p », spécifique à l’autisme. Théoriquement, le facteur « p » reflèterait des modifications innées (ou « hardwired ») dans l’organisation corticale des microcircuits responsables de l'encodage des dimensions perceptives élémentaires. En revanche, une faible association intermodale entre les forces perceptives suggère que des modifications corticales sont essentielles, mais non suffisantes pour le développement d’habiletés exceptionnelles. Par des processus de plasticité, des modifications corticales auraient des répercussions sur le phénotype autistique en offrant une base plus « fertile » pour le développement d’habiletés exceptionnelles, voire savantes, lorsque la personne autiste serait exposée à des expériences de vie avantageuses. Par ailleurs, les résultats de cette thèse, combinés à la littérature existante sur l’intelligence et l’apprentissage des personnes autistes, nous amènent à réfléchir sur les approches d’évaluation et d’intervention les mieux adaptées au fonctionnement spécifique de cette population clinique.

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Background Recent reports have suggested that the prevalence of autism and related spectrum disorders (ASDs) is substantially higher than previously recognised. We sought to quantify prevalence of ASDs in children in South Thames, UK. Methods Within a total population cohort of 56946 children aged 9-10 years, we screened all those with a current clinical diagnosis of ASD (n=255) or those judged to be at risk for being an undetected case (n=1515). A stratified subsample (n=255) received a comprehensive diagnostic assessment, including standardised clinical observation, and parent interview assessments of autistic symptoms, language, and intelligence quotient (IQ). Clinical consensus diagnoses of childhood autism and other ASDs were derived. We used a sample weighting procedure to estimate prevalence. Findings The prevalence of childhood autism was 38.9 per 10000 (95% CI 29.9-47.8) and that of other ASDs was 77.2 per 10000 (52.1-102.3), making the total prevalence of all AS Ds 116.1 per 10000 (90.4-141.8). A narrower definition of childhood autism, which combined clinical consensus with instrument criteria for past and current presentation, provided a prevalence of 24.8 per 10 000 (17.6-32.0). The rate of previous local identification was lowest for children of less educated parents. Interpretation Prevalence of autism and related ASDs is substantially greater than previously recognised. Whether the increase is due to better ascertainment, broadening diagnostic criteria, or increased incidence is unclear. Services in health, education, and social care will need to recognise the needs of children with some form of ASD, who constitute 1% of the child population.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A separação de gêmeos unidos causa grande interesse devido à complexidade da anestesia e cirurgia, à raridade da patologia e às poucas chances de sobrevida. O objetivo desta descrição é o de contribuir para a literatura existente, relatando os desafios encontrados por nossa equipe no atendimento à cirurgia-anestesia de separação de gêmeos isquiópagos. RELATO do CASO: Pacientes gêmeos, nascidos a termo, de parto cesariano, pesando juntos 5.100 g, classificados como isquiópagus tetrapus. Duas equipes anestésico-cirúrgicas estavam presentes, sendo o procedimento anestésico esquematizado com aparelho de anestesia, cardioscópio, capnógrafo, oxímetro de pulso, termômetro elétrico, estetoscópio esofágico, todos em dobro. Realizou-se indução anestésica com halotano e fentanil, com os gêmeos em posição lateral e com rotação da cabeça em 45º para facilitar a intubação traqueal. Os recém-nascidos foram mantidos em ventilação controlada manualmente, utilizando o sistema de Rees-Baraka. A anestesia foi mantida com halotano, oxigênio e fentanil. Durante o per-operatório, foram encontrados órgãos abdominais duplos, com exceção do cólon, que era único. As bexigas e os ísquios estavam ligados. Ao final da cirurgia as duas crianças apresentavam-se com sinais vitais estáveis. Os gêmeos permaneceram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal por quatro semanas e receberam alta em bom estado geral. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância do entrosamento da equipe, do estudo retrospectivo multidisciplinar, da monitorização adequada e acurada observação clínica; todos esses fatores contribuíram para a boa evolução e alta dos gêmeos.

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BACKGROUND: The N-methyl-D-aspartate receptor antagonist ketamine and its active enantiomer, S(+)-ketamine, have been injected in the epidural and subarachnoid spaces to treat acute postoperative pain and relieve neuropathic pain syndrome. In this study we evaluated the effects of a single dose of preservative-free S(+)-ketamine, in doses usually used in clinical practice, in the spinal cord and meninges of dogs.METHODS: Under anesthesia (IV etomidate (2 mg/kg) and fentanyl (0.005 mg/kg), 16 dogs (6 to 15 kg) were randomized to receive a lumbar intrathecal injection (L5/6) of saline solution of 0.9% (control group) or S(+)-ketamine 1 mg/kg(-1) (ketamine group). All doses were administered in a volume of 1 mL over a 10-second interval. Accordingly, injection solution ranged from 0.6% to 1.5%. After 21 days of clinical observation, the animals were killed; spinal cord, cauda equine root, and meninges were removed for histological examination with light microscopy. Tissues were examined for demyelination (Masson trichrome), neuronal death (hematoxylin and eosin) and astrocyte activation (glial fibrillary acidic protein).RESULTS: No clinical or histological alterations of spinal tissue or meninges were found in animals from either control or ketamine groups.CONCLUSION: A single intrathecal injection of preservative-free S(+)-ketamine, at 1 mg/kg-1 dosage, over a concentration range of 6 to 15 mg/mL injected in the subarachnoid space in a single puncture, did not produce histological alterations in this experimental model. (Anesth Analg 2012;114:450-55)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A injeção de grandes volumes de anestésico local no espaço subaracnóideo, após punção dural acidental, é complicação da anestesia peridural. O objetivo desta pesquisa foi investigar as possíveis alterações clínicas e histológicas desencadeadas por grandes volumes de lidocaína a 2% e ropivacaína a 1%, simulando injeção subaracnóidea acidental, em cães. MÉTODO: Vinte e um cães foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, que receberam por via subaracnóidea: G1 - cloreto de sódio a 0,9%; G2 - lidocaína a 2% e G3 - ropivacaína a 1%. A punção subaracnóidea foi realizada no espaço intervertebral L6-L7. O volume de anestésico local administrado foi de 1 ml para cada 10 cm de distância entre a protuberância occipital e o espaço lombossacral (5 - 6,6 ml). Após 72 horas de observação clínica os animais foram sacrificados e foi removida a porção lombossacral da medula para exame histológico, por microscopia óptica. RESULTADOS: Nenhum animal do G1 apresentou alterações clínicas ou histológicas da medula espinhal. Foram observados dois casos de necrose do tecido nervoso em G2, porém mudanças clínicas, em somente um desses cães e em outros dois animais que não apresentaram alterações histológicas. Foi encontrada necrose focal do tecido nervoso medular em um animal de G3. Todos os animais de G3 permaneceram clinicamente normais. CONCLUSÕES: Conclui-se que grandes volumes de lidocaína a 2% determinaram alterações clínicas e histológicas mais intensas que os de ropivacaína a 1%.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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PURPOSE. Amniotic membrane transplantation (AMT) has been used as a graft or as a dressing in ocular surface reconstruction, facilitating epithelization, maintaining normal epithelial phenotype, and reducing inflammation, vascularization, and scarring. The corneal transparency is due, at least in part, to the arrangement in orthogonal lamellae of collagen fibrils, surrounded by proteoglycans (PGs). These PGs regulate fibrilogenesis, the matrix assembly, and ultimately the corneal transparency. The purpose of the present study was to investigate the effects of AMT upon the corneal PGs after severe limbal injury.METHODS. Experiments were performed on the right corneas of 22 New Zealand female albino rabbits, and their left corneas were used as matched controls. These animals were divided into 3 groups: G1 (n = 10): total peritomy and keratolimbectomy, followed by application of 0.5 M NaOH; G2 (n = 10): submitted to the same trauma as G1, and treated by AMT; G3: no trauma, only AMT (n = 2). The right corneas of G2 and G3 were covered by DMSO 4 cryopreserved human amniotic membrane, fixed by interrupted 9-0 mononylon sutures, with its stromal face toward the ocular surface. After 7 or 30 days, the corneas were removed and PGs were extracted.RESULTS. Normal corneas contained approximately 9 mg of PGs per gram of dry tissue. AMT on intact cornea (G3) did not cause any changes in the concentration of PGs. In contrast, injured corneas contained much less PGs, both on the seventh and on the 30th day posttrauma. The PG concentration was even lower in injured corneas treated by AMT. This decrease was due almost exclusively to dermatan sulfate PGs, and the structure of dermatan sulfate was also modified, indicating changes in the biosynthesis patterns.CONCLUSIONS. Although beneficial effects have been observed on clinical observation and concentration of soluble proteins after AMT, the normal PG composition of cornea was not attained, even 30 days postinjury, indicating that the normal ocular surface reconstruction, if possible, is a long-term process. (Eur J Ophthalmol 2010; 20: 290-9)

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Objective: To evaluate a significant number of cases of fistulae of the lower lip with the light microscope in order to investigate the histological variation and to attempt to define the histopathological pattern of the lesion.Methods: Congenital fistulae of the lower lips of 17 patients with Van der Woude syndrome were analyzed by light microscopy,Results and Conclusion: the walls of most of the fistulae consisted of stratified nonkeratinized squamous epithelium and a lamina propria of dense connective tissue with areas of lymphohistiocytic inflammatory infiltrates. Bundles of striated muscle fibers, blood vessels, nerves, adipose tissue, and mixed acinar glands were observed. These glands surrounded the entire wall of the lesion, and their excretory ducts opened into the lumen of the fistula, explaining the clinical observation of elimination of mucous secretion through the opening of the fistula, Two microform cases of fistula were analyzed that presented only a depression in the epithelium at the site corresponding to the opening of the fistula.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A parada cardíaca per-operatória é um evento grave, e sua incidência em nosso serviço é de 31:10.000 anestesias. O objetivo deste relato é apresentar um caso de parada cardíaca durante anestesia geral em uma paciente submetida a colecistectomia. RELATO do CASO: Paciente feminina, 16 anos, 62 kg, estado físico ASA I, submetida à colecistectomia por via aberta. Midazolam (15 mg) por via oral foi a medicação pré-anestésica. Foi realizadas indução anestésica com sufentanil (50 µg), propofol (150 mg) e atracúrio (30 mg). A anestesia foi mantida com isoflurano e N2O. Após trinta minutos de cirurgia ocorreu bradicardia sinusal revertida com atropina (0,5 mg). Vinte minutos depois, ocorreu outra bradicardia com bloqueio átrio-ventricular de 3º grau evoluindo rapidamente para parada cardíaca (PCR) em assistolia, apesar da administração de atropina (1 mg). As manobras de reanimação foram iniciadas imediatamente, juntamente com a administração de adrenalina (1 mg), com retorno dos batimentos cardíacos espontâneos após aproximadamente cinco minutos da PCR. A cirurgia foi concluída e a paciente manteve-se estável hemodinami- camente. A paciente foi extubada duas horas após o término da cirurgia apresentando-se sonolenta, não contactante, com bom padrão ventilatório e hemodinâmico. Após doze horas de observação na unidade de terapia intensiva (UTI) a paciente apresentava-se agitada e desconexa. Vinte e quatro horas após a PCR a paciente recebeu alta da UTI consciente, orientada, sem queixas e sem déficit neurológico. Recebeu alta hospitalar no 4º dia do pós-operatório. CONCLUSÕES: Diversos fatores podem contribuir para a ocorrência de disritmias e parada cardíaca no per-operatório, destacando-se a estimulação vagal secundária às manobras cirúrgicas. O diagnóstico precoce e o rápido início das manobras de reanimação são de fundamental importância para a boa evolução neurológica desses pacientes

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Fonoaudiologia - FFC