Propriedades f��sicas do solo e crescimento de ra��zes de milho em um argissolo vermelho sob tr��fego controlado de m��quinas

O desempenho das fun����es do solo pode ser influenciado pela compacta����o imposta pelo manejo inadequado. Algumas propriedades f��sicas do solo s��o tomados como indicadores da presen��a de camadas compactadas, as quais podem interferir no desenvolvimento radicular de culturas. Pr��ticas agr��colas, como o uso de plantas de cobertura, que melhoram as propriedades do solo, podem mitigar problemas relacionados �� compacta����o. O objetivo deste trabalho foi avaliar propriedades f��sicas de solo e de plantas, estas cultivadas em condi����es controladas. Em um Argissolo Vermelho sob sistema plantio direto consolidado com dois manejos de cobertura de inverno (pousio e aveia + ervilhaca) e tr��fego controlado de m��quinas [sem tr��fego (ST), antes do tr��fego (AT) e depois do tr��fego (DT)], avaliaram-se a press��o de pr��-consolida����o, a resist��ncia do solo �� penetra����o, a densidade do solo, a porosidade e o di��metro m��dio ponderado de agregados. Amostras indeformadas de solo das condi����es antes e depois do tr��fego foram coletadas em vasos de PVC e acondicionadas em casa de vegeta����o, nos quais foram semeadas tr��s sementes de milho, e cultivadas durante 25 dias sob diferentes condi����es de disponibilidade h��drica. Ap��s esse per��odo, determinaram-se a ��rea foliar, massa verde e seca da parte a��rea e massa ��mida e seca das ra��zes de plantas de milho. A densidade do solo independentemente da camada avaliada n��o foi influenciada pela condi����o de cobertura do solo, mas sim pela condi����o de tr��fego. J�� a macroporosidade foi influenciada pelo tr��fego no sistema pousio at�� 0,10 m, indicando ter esse sistema menor capacidade de suportar perturba����es, comprovado pelos menores valores de press��o de pr��-consolida����o. A resist��ncia do solo �� penetra����o aumentou em profundidade, estando relacionada �� maior densidade, menor macroporosidade e maior press��o de pr��-consolida����o. Sem restri����o h��drica, o crescimento radicular do milho foi influenciado positivamente pelo tr��fego de m��quinas. Nas condi����es da experimenta����o, o plantio direto com sistema de rota����o de culturas apresentou maior resili��ncia frente ��s perturba����es do meio.

ATRIBUTOS QU��MICOS E F��SICOS DE SOLO CULTIVADO COM OLER��CEAS EM MICROBACIA HIDROGR��FICA, AP��S DESASTRE AMBIENTAL

RESUMO A mat��ria org��nica do solo �� uma importante fonte prim��ria de nutrientes ��s plantas e influencia a infiltra����o, reten����o de ��gua, suscetibilidade �� eros��o e agrega����o do solo. No entanto, esse processo est�� condicionado �� qualidade e quantidade da mat��ria org��nica aportada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influ��ncia do desastre ambiental causado pela chuva em ��reas de produ����o de oler��ceas na regi��o Serrana do Rio de Janeiro. Foram selecionadas as seguintes ��reas: A1: sem impacto (testemunha); A2: soterramento total e cultivo de aveia + ervilhaca; A3: transbordamento do rio e cultivo de milheto + girassol; A4: transbordamento do rio e grande deposi����o de areia com cultivo de aveia-preta; A5: transbordamento do rio com grande deposi����o de areia e sem cultivo; e A6: transbordamento do rio em pequena escala e sem cultivo. As propriedades ed��ficas analisadas foram: textura; densidade do solo (Ds); densidade de part��culas (Dp); di��metro m��dio ponderado (DMP) e di��metro m��dio geom��trico (DMG) de agregados est��veis em ��gua; pH(H2O), Al3+, Ca2++Mg2+, Na+, H+Al, K, P e carbono org��nico total (COT); e fra����es granulom��tricas e qu��micas da mat��ria org��nica. Os maiores valores de DMP e DMG foram observados nas ��reas A3 e A6, que seguem a mesma tend��ncia dos maiores teores de argila. Os teores de COT e suas fra����es qu��micas e f��sicas apresentaram diferen��as em rela����o �� testemunha com os menores valores verificados nas ��reas que foram submetidas ao impacto pelo transbordamento do rio e grande deposi����o de areia. As ��reas que foram impactadas pelo soterramento com predom��nio da fra����o argila apresentaram valores semelhantes ou superiores aos da testemunha. As vari��veis foram selecionadas e avaliadas por meio da an��lise de componentes principais, que evidenciou distin����o entre as ��reas estudadas, com separa����o entre elas associada �� textura do solo e densidade de part��culas.

Libera����o de f��sforo e pot��ssio durante a decomposi����o de res��duos culturais em plantio direto

O objetivo deste trabalho foi avaliar a libera����o de P e K de res��duos culturais de aveia-preta, ervilhaca comum e nabo forrageiro e de cons��rcios de aveia e ervilhaca, em plantio direto. Os res��duos culturais foram dispostos em bolsas de nylon com 20x20 cm e malha de 0,5 mm, as quais foram distribu��das na superf��cie do solo e coletadas ap��s 15, 29, 43, 59, 71, 82, 112 e 182 dias. Em cada coleta o material foi secado a 65ºC, determinando-se as quantidades remanescentes de mat��ria seca e a sua concentra����o em P e pot��ssio. Aos valores observados para as quantidades remanescentes de P (Pr) e K (Kr) foi ajustado o modelo assint��tico [(Pr e Kr = Ae-kt + (100 - A)] a partir do qual estimou-se a taxa (k) de libera����o de P e K e a propor����o desses nutrientes dos compartimentos l��bil (A) e recalcitrante (100 - A) dos res��duos culturais. A taxa de libera����o do K foi 4,5 vezes maior do que a do f��sforo. A quantidade de P remanescente na fase inicial da decomposi����o foi inversamente proporcional �� concentra����o do P sol��vel em ��gua dos res��duos culturais. Nos res��duos culturais do cons��rcio aveia + ervilhaca, o P e o K foram liberados mais lentamente do que o observado nessas esp��cies em cultivo solteiro. Esses resultados indicam um maior potencial de sincronismo entre a demanda de P e K pelas culturas comerciais e a libera����o desses nutrientes dos res��duos culturais provenientes de cons��rcios entre aveia e ervilhaca do que dos provenientes do cultivo isolado de ervilhaca.

Germina����o carpog��nica de Sclerotinia sclerotiorum sob diferentes res��duos e extratos de plantas cultivadas

Os efeitos de res��duos de plantas cultivadas e seus extratos sobre Sclerotinia sclerotiorum s��o poucos conhecidos. Tr��s experimentos foram conduzidos, com res��duos de plantas cultivadas e seus extratos etan��licos e suas parti����es. Res��duos e extratos de culturas de aveia, ervilhaca, feij��o, milheto, milho e trigo foram avaliados em condi����es controladas. Escler��dios cobertos com res��duos de aveia, ervilhaca, feij��o e milheto n��o germinaram carpogenicamente. Extratos etan��licos de res��duos de aveia e ervilhaca mostraram-se eficientes na inibi����o da germina����o carpog��nica, enquanto que do milheto e do trigo n��o diferiram da testemunha. Todas as parti����es de extratos etan��licos avaliadas reduziram a germina����o carpog��nica. Res��duos vegetais afetaram negativamente o n��mero de apot��cios emitidos por escler��dio.

Desempenho de um trator operando em solo com diferentes tipos de cobertura vegetal

A efici��ncia de um trator para desenvolver esfor��o trat��rio depende da intera����o entre o rodado e o solo, envolvendo um complexo conjunto de fatores: caracter��stica do rodado, patinagem, transfer��ncia de peso do trator, tipo de solo, umidade, estado de compacta����o, tipo de cobertura do solo, entre outros, que proporcionam diferentes condi����es de trabalho e interferem no desempenho do trator. Assim, conduziu-se o presente trabalho com o prop��sito de avaliar alguns desses fatores no desempenho de um trator agr��cola, em ��rea coberta com diferentes tipos de cobertura vegetal (aveia, ervilhaca, nabo, aveia e nabo e sem cobertura). O trator foi submetido a cargas por meio do acoplamento a um escarificador de arrasto e instrumentado para a obten����o da for��a de tra����o, velocidade de deslocamento, patinagem e consumo de combust��vel sendo os dados armazenados por meio de um sistema de aquisi����o de dados. A patinagem foi maior onde a massa de mat��ria seca era maior, por��m n��o influenciou na pot��ncia requerida na barra de tra����o. A melhor efici��ncia de tra����o foi obtida nas parcelas sem cobertura. O coeficiente de tra����o foi maior nos tratamentos com cobertura de aveia, ervilhaca e nabo comparados com a ��rea sem cobertura. Conclui-se que a cobertura do solo interfere na capacidade do trator em desenvolver esfor��o para tracionar m��quinas e implementos e que o tipo de cobertura pode causar mudan��as na patinagem e na efici��ncia trat��ria.

Atributos f��sicos e qu��micos de um argissolo e rendimento de culturas em fun����o do seu revolvimento na reaplica����o de calc��rio no sistema plantio direto

As altera����es da qualidade estrutural do solo pelo uso continuado do sistema plantio direto ocorre junto com o processo de sua (re)acidifica����o. Em algumas circunst��ncias, ocorre tamb��m compacta����o superficial devido ao tr��fego de m��quinas, que necessita ser corrigida pela mobiliza����o do solo. Assim, avaliou-se os efeitos acumulados e a curto prazo de mobilizar ou n��o o solo por ocasi��o das reaplica����es de calc��rio sobre os atributos f��sicos e qu��micos no perfil do solo e o rendimento de culturas em diferentes preparos de solo. Foi utilizado um experimento de 12 anos no sistema plantio direto (SPD) e preparo convencional (PC) instalado em Argissolo Vermelho Distr��fico t��pico na EEA-UFRGS. Determinou-se os atributos f��sicos (densidade, porosidade e estabilidade de agregados) e qu��micos (pH em ��gua, ��ndice SMP, teor de mat��ria org��nica, c��lcio, magn��sio e alum��nio troc��veis e CTC efetiva) em tr��s camadas (0,0-2,5; 2,5-7,5 e 7,5-15,0 cm) do solo e a produtividade das culturas de milho e aveia + ervilhaca. O SPD por quatro anos ap��s o revolvimento recuperou os atributos f��sicos do solo �� condi����o original. O revolvimento propiciou condi����es mais favor��veis de densidade e porosidade do solo, mas diminuiu a estabilidade de agregados, que n��o retornou �� condi����o original ap��s doze meses. Os atributos f��sicos do solo foram mais uniformes no PC, mas com menor estabilidade de agregados na camada superficial. O PC propiciou a situa����o menos desej��vel para os atributos qu��micos do solo. O efeito da aplica����o superficial de calc��rio no SPD consolidado (oito e doze anos) atingiu a profundidade de 15 cm em doze meses, nos atributos qu��micos. As diferen��as nos atributos f��sicos e qu��micos do solo decorrentes dos sistemas de manejo n��o foram suficientes para afetar a produtividade das culturas.

Nutri����o e produtividade da cultura do milho em sistemas de culturas e fontes de aduba����o

A utiliza����o de esterco animal na agricultura, aliada ao cultivo de plantas de cobertura, pode conferir sustentabilidade ao sistema agr��cola. Com o objetivo de avaliar o efeito de dois sistemas de culturas e de tr��s fontes de nutrientes, na cultura do milho, conduziu-se um experimento, em Latossolo Vermelho, no munic��pio de Marechal C��ndido Rondon (PR). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repeti����es, e, os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 2 x 3, compostos por dois sistemas de culturas (sucess��o trigo/milho e cons��rcio aveia+ervilhaca+nabo/milho) e tr��s fontes de nutrientes (mineral, org��nica e organomineral). em junho de 2006, implantou-se a cultura do trigo e o cons��rcio de plantas de cobertura. em outubro de 2006, semeou-se milho sob os dois sistemas. As aduba����es org��nica e organomineral consistiram na aplica����o de dejetos de su��nos, unicamente, e combinada com fertilizante mineral, respectivamente. O cons��rcio de aveia preta, ervilhaca peluda e nabo forrageiro mostrou-se capaz de fornecer a quantidade adequada de biomassa, concretizando sua viabilidade para produ����o de cobertura vegetal ao solo, durante o inverno. O cultivo de milho em sucess��o ao trigo proporcionou a maior absor����o de N e K e a maior produtividade. A aduba����o mineral proporcionou maior absor����o de N e maior produtividade de milho, em compara����o com as aduba����es org��nica e organomineral com dejetos de su��nos.

Sistemas de produ����o de milho sob aduba����o nitrogenada e plantas de cobertura do solo

The no-tillage system is the predominant model in the agricultural scenario of southern Brazil. Thus, the use of cover crops is significant due to the addition of biomass to protect the soil surface, and contribute to the cycling and/or fixing of nutrients, and in particular nitrogen (N) with liberation for the subsequent culture. Among the cool season species, it was found predominant use of oat to obtain straw to system. Though large quantities input of residue is not the preferred species to precede the corn, cereal with relevant importance in the Paran�� Southwest region. It was aimed to evaluate the productivity capacity of corn in no-tillage, in the absence or presence of nitrogen fertilization, on waste of winter cover crops on soil and climatic conditions of the Paran�� Southwest region. The installation of no-tillage was held in 2010 in the experimental area belonging to UTFPR, Campus Dois Vizinhos, on a Red Latosol. For the present study, we used data relating to three agricultural years (2012/2013, 2013/2014 and 2014/2015). The experimental design was randomized block design with split plots with three replications. The main plots consisted of systems composed by cover crops (black oat, ryegrass, rye, turnip, vetch, white lupine, aot+vetch consortium and oat+vetch+turnip), preceding corn. In the subplots were used two doses of nitrogen fertilization (0 and 180 kg ha N) coverage in maize.The biggest coverage rates occurred in the consortium with 95% at 62 days after sowing. The residual effect of 180 kg ha cool season plants following year. The residual effect of 180 kg ha systems, reduced in 21% the C/N ratio of poaceae. The common vetch accumulated 32 kg N per ton of MS added. The oat and rye keeps more than 50% waste to the land cover, after 120 days, while the ryegrass and vetch provide low soil protection. Consortium oat+vetch+turnip, vetch and white lupine, released the largest amounts of N, between 52 and 59 kg ha brassica and consortia positively influencing the diameter and length of cobs, number of kernels per row and, total number of grains per ear of corn, in the absence of mineral N. The weight of a thousand grains was increased by 12.4% by the addition of 180 kg ha increase in productivity of grain by the addition of 180 kg ha N, was 2.1 Mg ha 5.6 Mg ha 6.4 Mg ha components when cultivated on vetch. Systems containing fabaceae, brassica and consortium oat+vetch+turnip, predating the corn, in the absence of mineral N, provided similar grain yelds inrelation to the systems with the addition of 180 kg ha Keywords: Cover crops. No-tillage. Grain yield. Zea mays - 1 -1 N, increased 4.8% coverage rate in the of N in corn/cover crops -1 -1 . Fabaceae, -1 N mineral. The average N, in relation to dose 0 kg ha corn kernels on fabaceae, brassica and consortium oat+vetch+turnip, and poaceae the grains in succession. The consortium added amount between 4.0 the DM in the years of study. There was no effect of mineral N rate for corn yield components when cultivated on vetch. Systems containing fabaceae, brassica and consortium oat+vetch+turnip, predating the corn, in the absence of mineral N, provided similar grain yelds inrelation to the systems with the addition of 180 kg ha-1 N.

Sistemas consorciados de aveia preta e ervilhaca comum como cobertura de solo e seus efeitos na cultura do milho em sucess��o

Com o aumento do cultivo do milho no sistema plantio direto (SPD), v��rias esp��cies vegetais de inverno est��o sendo avaliadas, visando �� obten����o de uma cobertura de solo que beneficie o milho cultivado em sucess��o e o SPD. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tr��s densidades de semeadura de aveia preta e ervilhaca comum em sistemas consorciados e em cultivos isolados e de tr��s n��veis de aduba����o nitrogenada (zero, 60 e 160 kg ha-1) aplicados em cobertura sobre a cultura do milho em sucess��o. O experimento foi realizado em campo na Esta����o Experimental Agron��mica da UFRGS em Eldorado do Sul (RS), no ano agr��cola 1998/99. O rendimento total de mat��ria seca da cobertura de solo foi similar entre os sistemas consorciados de aveia e ervilhaca e os cultivos isolados. O aumento da dose de N aplicada no milho e o incremento da propor����o de sementes de ervilhaca no cons��rcio da cobertura de solo elevaram a quantidade de N acumulado por planta de milho. Na produtividade de gr��os de milho, percebeu-se intera����o de doses de N aplicadas e sistemas de cobertura de solo. Sem aplica����o de N, houve aumento de 321 kg ha-1 na produtividade de gr��os, para cada 10% de substitui����o de aveia por ervilhaca nos sistemas de cons��rcio. Com 60 kg ha-1 de N, a resposta foi quadr��tica; com 160 kg ha-1, n��o houve efeito das coberturas de solo no inverno sobre a produtividade de gr��os. A produtividade de gr��os de milho cultivado em sucess��o �� aveia em cultivo isolado ou em cons��rcio com ervilhaca aumentou linearmente com o aumento da dose da aduba����o nitrogenada; em sucess��o �� ervilhaca em cultivo isolado, n��o houve resposta do milho �� aduba����o nitrogenada.

Cultivo consorciado de aveia e ervilhaca: rela����o C/N da fitomassa e produtividade do milho em sucess��o

A aveia e a ervilhaca s��o as principais culturas de cobertura de solo utilizadas durante o inverno na regi��o sul do Brasil. O cultivo consorciado dessas duas esp��cies, estrat��gia ainda pouco utilizada, pode potencialmente resultar numa fitomassa com rela����o C/N mais equilibrada do que aquela proveniente das culturas solteiras, bem como proporcionar res��duos culturais que atuem, simultaneamente, na prote����o do solo contra os agentes erosivos e no suprimento de N ao milho. Com o objetivo de avaliar esta hip��tese, realizou-se este trabalho, durante o ano agr��cola de 1992/93, em ��rea do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria, num Argissolo Vermelho distr��fico ar��nico (Hapludalf). Os tratamentos constaram de diferentes propor����es de densidade de semeadura de ervilhaca comum (E) e aveia preta (A): T1: 100% E (80 kg ha-1de sementes); T2: 90% E (72 kg ha-1) + 10% A (8 kg ha-1); T3: 75% E (60 kg ha-1) + 25% A (20 kg ha-1); T4: 50% E (40 kg ha-1) + 50% A (40 kg ha-1); T5: 25% E (20 kg ha-1) + 75% A (60 kg ha-1) e T6: 100% A (80 kg ha-1). Al��m desses, foram utilizados dois tratamentos, nos quais o solo permaneceu em pousio durante o inverno: no primeiro tratamento, foram aplicados 75 kg ha-1 de N-ur��ia no milho (T7) e, no segundo, a cultura foi plantada sem aduba����o nitrogenada (T8). Em sucess��o �� ervilhaca como cultura solteira, com rela����o C/N de 13,5, a produtividade de gr��os de milho chegou a 5,44 t ha-1, n��o diferindo do tratamento em pousio com aplica����o de N-ur��ia. Todavia, a ervilhaca foi rapidamente decomposta e, seis meses ap��s o seu manejo, apenas 19,5% da fitomassa inicial encontrava-se na superf��cie do solo. Com a inclus��o da aveia em cons��rcio com a ervilhaca ocorreu um aumento gradativo na rela����o C/N da fitomassa, diminuindo o fornecimento de N ao milho e aumentando a persist��ncia dos res��duos culturais. O cons��rcio que apresentou melhor equil��brio entre produ����o de fitomassa, prote����o do solo pelos res��duos culturais e fornecimento de N ao milho foi o que continha 10% de aveia + 90% de ervilhaca (rela����o C/N = 18,6).

Teor de nitrog��nio sol��vel na ��gua de eros��o h��drica em cultura de aveia e ervilhaca em tr��s formas de semeadura

A perda de nutrientes por eros��o h��drica causa empobrecimento do solo e reduz a produtividade das culturas, al��m de causar contamina����o da ��gua. O N sol��vel na ��gua de enxurrada �� biodispon��vel, contribui para a eutrofiza����o das ��guas e, dependendo de sua forma e teor, �� t��xico aos organismos aqu��ticos. Com o objetivo de avaliar os teores de NH4+ e NO3- na ��gua de enxurrada, realizou-se um experimento com chuva simulada, de abril a novembro de 2006, num Cambissolo H��mico alum��nico l��ptico, com preparo convencional. A combina����o de tr��s fatores foi estudada: esp��cie vegetal (cultura), forma de semeadura e teste de chuva simulada. Avaliaram-se as culturas de aveia-preta (Avena strigosa) e ervilhaca-comum (Vicia sativa). As formas de semeadura foram mecanizada em linhas no sentido da pendente do terreno, a lan��o, e mecanizada em linhas em contorno no declive. Foram feitos cinco testes de chuva simulada, com intensidade constante e planejada de 64 mm h-1 e dura����o de uma hora: os quatro primeiros durante o ciclo de desenvolvimento das culturas e o quinto sobre os res��duos culturais mantidos na superf��cie do solo. A aplica����o de N na forma de ur��ia em cobertura na aveia imediatamente antes da aplica����o do primeiro teste de chuva resultou em maior teor de N-NH4+ na ��gua de enxurrada, do que naquela proveniente do cultivo de ervilhaca, superando os teores aceit��veis para a comunidade aqu��tica. O teor de N-NO3- na ��gua de enxurrada foi maior na semeadura em contorno do que na pendente na presen��a de res��duos vegetais em decomposi����o na superf��cie do solo. Os teores de N-NH4+ e N-NO3- na ��gua de enxurrada diminu��ram ao longo do ciclo das culturas, aumentando no teste realizado sobre os res��duos culturais da ervilhaca, onde os referidos teores foram maiores do que sobre os res��duos de aveia.

Perdas de ��gua e solo por eros��o h��drica em duas dire����es de semeadura de aveia e ervilhaca

A dire����o de semeadura influencia a rugosidade da superf��cie do solo, e, associada �� chuva e outras vari��veis, como a cobertura do solo pela copa das plantas, provoca a eros��o h��drica do solo. Utilizando um simulador de chuvas de bra��os rotativos, foram feitos, em campo, cinco testes de chuva simulada sobre as culturas de aveia (Avena strigosa) e ervilhaca (Vicia sativa), com intensidade constante de 64 mm h-1, entre agosto e novembro de 2006, para avaliar as perdas de ��gua e solo nos seguintes tratamentos, em duas repeti����es: semeadura mecanizada de aveia em linhas no sentido paralelo ao declive (AP); semeadura mecanizada de aveia em linhas em contorno no declive (AC); semeadura mecanizada de ervilhaca em linhas no sentido paralelo ao declive (EP); e semeadura mecanizada de ervilhaca em linhas em contorno no declive (EC). O experimento foi conduzido em um Cambissolo H��mico alum��nico l��ptico, com declividade m��dia 0,119 m m-1. A cobertura do solo pela copa das plantas foi maior na aveia do que na ervilhaca at�� o teste 2 de chuva simulada e maior na ervilhaca nos testes 3 e 4, n��o tendo variado com a dire����o de semeadura das culturas e tendo aumentado do in��cio ao final do per��odo de cultivo. O tempo de in��cio da enxurrada foi maior na semeadura em contorno do que na semeadura em dire����o �� pendente, nas duas culturas; o contorno apresentou menor taxa m��xima de enxurrada e maior tempo para enxurrada m��xima do que a pendente. A concentra����o de sedimentos na enxurrada diminuiu ao longo dos testes de chuva, tendo sido menor na aveia do que na ervilhaca, tendo sido 52 % menor na semeadura em contorno do que na dire����o da pendente. As perdas de solo diminu��ram ao longo dos testes de chuva. Tais perdas na semeadura em contorno foram 12 % menores na aveia e 56 % menores na ervilhaca do que na pendente. As perdas de ��gua apresentaram o mesmo comportamento das perdas de solo, por��m com diferen��as de menor magnitude. As perdas acumuladas de solo (PS) aumentaram com a l��mina (LC) e a erosividade (EI30) acumulada das chuvas, entre os testes 1 e 4, segundo as equa����es: PS = 0,859(1-e-0,0059LC) (R�� = 0,99) e PS = 0,832(1-e-0,0004EI30) (R�� = 0,99).

Aduba����o nitrogenada na aveia preta. II - Influ��ncia na decomposi����o de res��duos, libera����o de nitrog��nio e rendimento de milho sob sistema plantio direto

Na regi��o Sul do Brasil, �� comum, no sistema plantio direto, o cultivo da aveia preta como cultura de cobertura antecedendo ao milho. No entanto, em situa����es de aus��ncia ou de limitada aduba����o nitrogenada, esta sucess��o pode restringir o rendimento de milho, decorrente do processo de imobiliza����o do N. A aduba����o nitrogenada na cultura de cobertura, visando minimizar este efeito, ainda �� uma pr��tica pouco investigada. Este trabalho objetivou avaliar a influ��ncia de doses de N aplicadas na cultura da aveia sobre a decomposi����o e libera����o de N dos res��duos e sobre o rendimento de milho cultivado em sucess��o. O experimento foi realizado em 1998 e 1999, na ��rea experimental do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (RS), em um Argissolo Vermelho distr��fico ar��nico (Hapludalf). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repeti����es e 10 tratamentos, sendo sete com aveia preta (doses de N: 0, 40, 80, 120, 160, 200 e 240 kg ha-1), um com ervilhaca e dois com pousio. Em todos eles, foi cultivado o milho em sucess��o, sem aduba����o nitrogenada, exceto em um dos pousios, no qual o milho recebeu, parceladamente, 160 kg ha-1 de N. A aduba����o com P e K e a corre����o da acidez foram as mesmas para todos os tratamentos. A avalia����o da decomposi����o dos res��duos de aveia e de ervilhaca e da libera����o de N para o milho foi realizada com o uso de sacos de decomposi����o em todos os tratamentos, �� exce����o dos pousios. As amostragens foram realizadas aos 0, 10, 20, 30, 50, 70, 90 e 110 dias, em 1998, e aos 0, 15, 30, 45, 65, 85, 105 e 125 dias, em 1999. N��o houve diferen��a estat��stica na velocidade de decomposi����o dos res��duos de aveia adubada com doses de N, mesmo quando a rela����o C/N da fitomassa foi reduzida de 50 para 26. O N liberado pelos res��duos de aveia foi diretamente proporcional �� dose de N utilizada. Embora tenha sido verificado efeito positivo da aduba����o nitrogenada aplicada na aveia sobre a nutri����o e sobre o rendimento do milho cultivado em sucess��o, nenhuma das doses avaliadas foi suficiente para alcan��ar o rendimento obtido no tratamento com pousio e N aplicado em cobertura no milho. Assim, mesmo que a aduba����o nitrogenada na aveia tenha contribu��do para o incremento da disponibilidade de N �� cultura em sucess��o, o deslocamento total dessa aduba����o para a aveia n��o foi uma estrat��gia eficiente para atender plenamente �� demanda do milho.

Produtividade e composi����o estrutural de aveia e azev��m submetidos a ��pocas de corte e aduba����o nitrogenada

A atividade leiteira �� fundamental para a pequena propriedade do sudoeste do Paran��. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de ��pocas de corte de pastagem de aveia e azev��m, com e sem aduba����o nitrogenada, sobre a produ����o de mat��ria seca e a qualidade da pastagem. O experimento foi conduzido em Pato Branco, PR, num delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repeti����es. Nas parcelas, fez-se uso de aduba����o nitrogenada de cobertura (0 e 100 Kg de N ha-1), na forma de ureia, e, nas subparcelas, foram avaliadas tr��s ��pocas de corte de pastagem de aveia e azev��m (30, 45 e 60 dias ap��s a emerg��ncia). A aplica����o de nitrog��nio proporcionou um ac��mulo de massa de 1133 Kg de MS ha-1, aos 45 dias ap��s a emerg��ncia, pr��ximo daquele considerado ideal para in��cio de pastejo. O primeiro corte nessa ��poca, combinado com o uso de nitrog��nio, tamb��m favoreceu a capacidade de rebrota da pastagem, pois 30 dias ap��s esse corte, o ac��mulo de massa alcan��ou 2398 Kg de MS ha- 1. A aduba����o nitrogenada aumentou a quantidade de folhas de aveia na pastagem, fato que contribuiu para que o teor de prote��na bruta fosse de 27%, indicando alta qualidade do material.

Desenvolvimento da aveia branca e disponibilidade de f��sforo em raz��o da aplica����o de silicato de pot��ssio

A aplica����o de silicato de pot��ssio pode aumentar a disponibilidade de f��sforo no solo, al��m de influenciar no crescimento da aveia branca. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da aplica����o de doses de silicato de pot��ssio no solo no desenvolvimento da aveia branca e na disponibilidade de f��sforo. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 x 4, com seis repeti����es. Os tratamentos foram 20 e 200 mg dm-3 de P2O5 combinados com 0, 150, 300 e 450 mg dm-3 de Si, aplicados por ocasi��o da semeadura. Ap��s a colheita, determinaram-se a mat��ria seca de folhas + colmos, das pan��culas e o total da parte a��rea. A palha das pan��culas foi separada para avalia����o dos teores de P e Si nas folhas + colmos, gr��os e palha das pan��culas. As concentra����es de Si e P no solo foram avaliadas ap��s colheita das plantas. A aplica����o de silicato aumenta os teores de Si no solo e influencia na maior disponibilidade de f��sforo. A mat��ria seca de folhas + colmos �� incrementada pelo silicato quando os teores iniciais de P s��o baixos. Mesmo com a dose elevada de P, a aplica����o de silicato aumenta a disponibilidade de P no solo e a absor����o pelas plantas. Os teores de Si na palha das pan��culas, folhas + colmos e gr��os s��o influenciados pela maior disponibilidade do elemento no solo.