807 resultados para Vetores


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Os focos naturais da tripanossomose americana, como tôda biogeocenose, podem. permanecer relativamente estáveis, sendo esta estabilidade necessária para a própria existência dêsses focos. Mas o balanço ecológico pode ser alterado, sendo muito importante aquelas alterações devidas à interferência direta ou indireta do homem ao exercer atividades ligadas ao desbravamento e à colonização. Entre as conseqüências podemos citar: 1) redução ou desaparição dos focos naturais; 2) concentração de hospedeiros e vectores em áreas favoráveis limitadas; 3) deslocamento de hospedeiros e vectores para outras áreas; 4) invasão das habitações humanas e anexos, com a instalação do ciclo doméstico da infecção. Estas possibilidades são analisadas e ilustradas com exemplos.

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Por meio de experiências em laboratório e em condições naturais, foi constatada a ação letal do malathion ULV concentrado sobre os ovos das seguintes espécies de triatomíneos: P. megistus, T. infestans, T. brasiliensis, T. sórdida, T. phyllosoma, R. prolixus e R. neglectus. A ação letal do malathion é mais intensa sobre os ovos mais jovens. Apesar de o barro ter grande ação inativante do efeito ovicida as observações de campo parecem demonstrar ser o malathion promissor para o controle dos vetores das doença de Chagas, principalmente através da exterminação dos ovos desses hemípteros.

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São apresentadas as principais informações de ordem geográfica do Estado, que é dividido em 23 micro-regiões e 141 municípios. Desses, em 129 foram encontrados triatomíneos, de acordo com informações obtidas em diversos organismos de pesquisa, de 1957 a 1974. A espécie principal no Estado é o Triatoma brasiliensis, semi-doméstico, encontrado nas casas de 91,5% dos municípios (129), suas taxas de infecção variam de 1,0 a 40,4% (média de 8,2%), o P. megistus é a terceira espécie e é encontrado em 61,7% dos municípios (87), com uma taxa de infecção muito variável, com média de 3,9% e máxima de 25,9%. Em áreas restritas como a do Cariri essa taxa subirá para 24,5%. A segunda espécie, menos doméstica que as duas primeiras é o T. pseudomaculata, encontrado em 68,8% dos municípios e taxas de infecção variando de 0,3% a 7,1% e uma média de 4,2%. A quarta espécie é o Rhodnius nasutus, encontrado em 17,7% dos municípios e infectado em 1,0%. Penetrando na casa (não foram encontradas ninfas) há uma quinta espécie, o Panstrongylus lutzi capturado em algumas casas de 26 municípios (18,4%) e com elevadas taxas de infecção: 17,9%. Com taxas globais de triatomíneos infectados por T. cruzi acima de 10% estão 12 municípios, dos quais mais da metade constitui as 4 micro-regiões centrais do Estado: Sertão de Quixeramobim, Sertão de Senador Pompeu, Sertão dos Inhamuns e Médio Jaguaribe.

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Os autores apresentaram informações sobre 6.556 triatomíneos capturados na área pela SUCAM, de 1964 a 1974, os quais apresentavam T. cruzi em 4,7%. O estudo atual revelou 1.290 exemplares em 69 localidades trabalhadas, 63,8% com triatomíneos, das quais 52,3% apresentavam triatomíneos infectados, o que significa 33,3% da área. Foram pesquisados ecótopos artificiais distante até 200 metros das casas. Dos 37 ecótopos naturais pesquisados, 73,6% eram habitados por morcegos, 23,7% por preás e 5,2% por punarés, espécies que apresentam variáveis taxas de infecção por T. cruzi. O T. brasiliensis corresponde a 65,5% dos triatomíneos capturados e 942% dos triatomíneos infectados são desta espécie, considerada a principal transmissora de Doença de Chagas na região. Em ecótopos naturais é a única espécie encontrada (10 vezes em 55, os triatomíneos estavam infectados). Dentro das habitações a espécie é menos abundante e menos infectada (2,7%). A segunda espécie é o T. pseudomaculata, (34,3%) considerada sem importância na transmissão da Doença de Chagas; a terceira espécie é o P. megistus, da qual foram capturados apenas 2 exemplares (0,2%).

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Foram pesquisados 7 municípios do Estado, sendo o maior número de amostras colhido em Russas, Morada Nova, Quixadá e Iracema. Foram feitas provas de precipitina com anti-soros de gato, cão, ave, cabra, roedor, marsupial e homem. De 1.205 provas realizadas, 392 apresentaram prova positiva (32,5%). Apresentaram 79,3% uma só fonte alimentar, 19,4% duas, 1% três e 3% quatro. Os resultados foram os seguintes:

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Experimentamos o novo inseticida bendiocarb para o combate ao Panstrongylus megistus, principal vetor da doença de Chagas, em uma área endêmica do Estado da Bahia, Brasil. Uma das partes da experiência constou da aplicação de 0,4 g/m² de bendiocarb a 80% pelas equipes de guardas borrifadores oficiais. A taxa de infestação das casas foi reduzida de 18% para 7%, seis meses após a aplicação do inseticida, e a densidade de P. megistus caiu de 7 para 1,5 exemplares por hora. A outra parte constou da utilização da mão-de-obra dos habitantes na inspeção de suas casas para triatomíneos, da aplicação por meio de uma pequena bomba manual, de bendiocarb a 20%, sempre que observassem triatomíneos. A taxa de infestação das casas foi reduzida de 48% para 14% e a densidade de P. megistus caiu de 12 para menos de 1 exemplar por hora. Apesar da concentração mais fraca, o bendiocarb aplicado com a colaboração da população, apresentou resultados mais eficientes, provavelmente devido à constante vigilância com que ficou a área, havendo conseqüentemente, maior freqüência na aplicação do inseticida. O método de combate aos vetores com a participação da população mostrou-se mais eficiente e menos dispendioso. Dessa forma, se adotado pelos serviços de combate às endemias no Brasil, talvez venha a ser a solução para a descontinuidade das campanhas contra a doença de Chagas.

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Foram estudadas as diferenças de interação (diferenciação e multiplicação) das cepas Ye CL de Trypanosoma cruzi, consideradas “polares", junto a Triatoma infestans, Panstrongylys megistus e Dipetalogaster maximus. Concluiu-se que o T. infestans apresenta em suas populações cerca de 40% de indivíduos com acentuada resistência à infecção pela cepa Y. O P. megistus foi considerado um bom vetor onde se verificou pequena perda de infecção para ambas as cepas e boa diferenciação. Melhor desenvolvimento e diferenciação para ambas as cepas foi observado em D. maximus e daí sua indicação para xenodiagnósticos. Os autores concluem pela possibilidade da presença de fatores de resistência à infecção e também de inibidores de diferenciação como responsáveis por uma boa ou má interação parasito-vetor.

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São apresentados resultados preliminares de um projeto sobre a ecologia dos flebotomíneos, vetores de leishmaniose tegumentar, numa área de plantação de cacau no sul do Estado da Bahia, Brasil. Nesta área existem 60 casas, afastadas entre si, onde vivem 229 habitantes e 31 cães. Entre os moradores, 45% tinham reação de Montenegro positiva; destes, 8,8% eram portadores de úlceras em atividade e 37% de cicatrizes de úlceras. Dos cães, 22% eram soropositivos. Dos 7 cães com úlceras, apenas 3 eram soropositivos. Em 14% das casas inspecionadas, foram encontrados flebótomos. Durante dois anos, 72 hamsters foram mantidos como sentinelas em casas de pacientes com úlceras leishmanióticas, porém nehum adquiriu a infecção. Foram coletados e identificados 5.614 exemplares de flebótomos pertencentes a 14 diferentes espécies. Entre estas, Lutzomyia whitmani (92%) e Lutzomyia intermedia (4,8 %) eram as espécies mais abundantes. Esses flebótomos, muito antropofílicos, podiam ser encontrados dentro das casas e nas suas periferias e são provavelmente, os principais vetores da doença no ambiente doméstico. As outras 12 espécies eram menos frequentes e mais encontrados em ambientes silvestres, onde também picavam o homem. A maioria das espécies começava a aparecer às 17 horas, no crepúsculo, e alcançava sua densidade máxima às 24 horas, quando declinava até desaparecer às 6 horas da manhã. L. whitmani em todas as fases lunares foi capturada com a mesma densidade, enquanto L.intermedia foi mais abundante durante a fase de lua nova. Centenas de flebótomos coletados mensalmente durante o segundo ano de observações, permanecem preservados em nitrogênio líquido, aguardando o ajustamento de técnicas de PCR para a verificação da taxa de infecção natural desses vetores por leishmânia. Os resultadosfinais de todo o projeto serão publicados tão logo seja examinado esse material.

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Adultos de Rhodnius prolixus, R. pictipes e Panstrongylus geniculatus encontrados em casas em Manaus apresentam altas taxas de infecção por Trypanosoma cruzi. Rhodnius spp não apresentavam sazonalidade acentuada, porém os encontros de machos de P. geniculatus eram muito mais freqüentes na estação seca.

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Um levantamento malacológico em coleções hídricas de 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte, MG, Brasil, foi efetuado para detectar focos de transmissão de esquistossomose e outras parasitoses. De 1990 a 1996 foram coletados 22.066 moluscos dos quais 378 (1,7%) estavam infectados com trematódeos: Biomphalaria glabrata (7.920), com Schistosoma mansoni (1,9%), com Echinostomatidae (1,2%), com Strigeidae (0,6%), com Cercaria minense (0,1%) e Derogenidae (-0,1%); B. straminea (4.093), com Strigeidae (0,6%), com Echinostomatidae (0,2%), com Clinostomatidae (-0,1%) e duas cercárias desconhecidas; B. tenagophila (1.338), com Strigeidae (0,1%); Physa marmorata (1.776), com Echinostomatidae (1,6%). Os moluscos Biomphalaria peregrina, B. occidentalis, B. schrammi, Drepanotrema depressissimum, D. lucidum, D. cimex, Physa cubensis, Lymnaea columella, Melania tuberculata, Idiopyrgus souleyetianus, Pomacea sp, Anodontites sp e Ancylidae não estavam infectados. Moluscos de 9 municípios estavam infectados com S. mansoni e de 11 com outros trematódeos.

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O objetivo do trabalho é medir as coberturas das atividades municipais de controle de Aedes aegypti e/ou Aedes albopictus, o casa-casa e o arrastão, realizadas entre 1989 e 1995 na região de São José do Rio Preto, São Paulo e avaliar a correlação cruzada entre elas e os Índices de Breteau (IB). Para o municípios com até 50.000 imóveis as coberturas conjuntas das atividade casa-casa e arrastão foram em sua maioria adequadas e as coberturas do casa-casa apresentaram correlação cruzada negativa com os IB. Para município sede (maior que 50.000 imóveis) estas coberturas não apresentaram correlação com os IB. Em geral as coberturas foram inversamente proporcionais ao tamanho dos municípios. Para todas as faixas de tamanho de municípios, os arrastões não apresentaram correlação com os IB, mostrando-se ineficazes.

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O Sertão de Pernambuco não é área endêmica nem focal para esquistossomose mansônica. O presente trabalho registra a ocorrência de Biomphalaria straminea em açude da região, constatando que suas águas têm características físico-químicas favoráveis à proliferação destes moluscos. Chama a atenção para a possibilidade da introdução da doença no semi-árido, diante da crescente multiplicação de barragens.

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A análise do controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil necessita considerar três aspectos: a urbanização da população, a transformação do caráter eminentemente rural dessas doenças em concomitante transmissão urbana ou peri-urbana e a descentralização do controle para municípios. A imensa maioria da população está vivendo nas cidades. Algumas doenças passaram a ser transmitidas em áreas peri-urbanas ou urbanas, graças à emergência ou re-emergência de seus vetores nessas áreas, como dengue, leishmaniose visceral e malária. Há dificuldades para o controle: as atividades em áreas rurais são operacionalmente mais efetivas, pois atingem coberturas mais elevadas; são mais bem aceitas pela população do que as exercidas em áreas urbanas. A descentralização do controle para os estados e municípios está em implementação e há também dificuldades, pois o controle vetorial não fazia parte da prática desses entes federativos. Para um controle mais efetivo, há necessidade de determinação política, ações multi-setoriais e uso racional de inseticida.

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Estudou-se patógenos associados às formigas encontradas no Hospital Escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba/MG. Três espécies de formiga foram identificadas: Tapinoma melanocephalum, Pheidole sp e Paratrechina longicornis. Os principais microorganismos encontrados foram Staphylococcus sp, bacilo Gram-positivo, Pseudomonas sp e Micrococcus sp. Os resultados das coletas foram analisados, segundo o número de colônias e os diferentes microrganismos isolados, aplicando teste t de Student. A análise estatística revelou diferença significativa apenas para Staphylococcus sp com p = 0,005. É possível que formigas e agentes patogênicos tenham associações mutualísticas, e que a análise dessa relação possa levar a novas estratégias de controle, com ênfase não apenas nos insetos, mas especialmente em qual agente está associada essa espécie de inseto.