163 resultados para Vômitos


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The cerebral cysticercosis can produce intracranial hypertension by inflammatory obstruction of the basal cysterns or by expansive lesion in the cerebral parenchima or ventricular cavities. In the latter and in tumor cases the clinical picture is very similar and only after surgery can the etiology be determined. We present 11 operated cases of intracranial cysticercosis which presented the clinical picture of an expansive lesion. There were 7 females and 4 males with ages between 4 and 65 years. Nine patients were admitted because of headache, vomiting and visual disturbances suggestive of intracranial hypertension. One patient was admited with lymphocytic meningitis and another with focal seizures following hemiparesis. Five patients presented focal signs and six edema of the papilla. Epileptic manifestations were present in 45.5% of the cases. A plain X-ray films of the skull failed to reveal calcificatons, however signs of chronic hypertension were present in three cases. The electroencephalogram showed slow focal waves in 8 patients The spinal fluid examination revealed lymphocytosis in 4 cases, increased protein content in another 4 and complement fixation for cysticercosis was positive in 2 cases. The expansive lesions were localized by angiograph and ventriculography. In these the location was temporal in 4, frontal in 3, parietal in 2, in the third ventricle in one and in the fourth ventricle in another. At surgery we removed a large cyst from the cerebral parenchyma in six cases. Around the cyst a thick glial reaction was present. In the other cases the cyst was small but fixed to the ventricular trigone and produced dilatation of the inferior horn of the lateral ventricle. In two cases we removed a solitary intraventricular cyst from the third and fourth ventricles. In the two children operated upon there were several small hard cysts involving the cerebral parenchyma which displayed intense gliosis. There were no postoperative complications.

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INTRODUÇÃO: A intussuscepção ocorre quando um segmento proximal do intestino invagina para dentro do lúmen do segmento distal adjacente. Esta patologia é relativamente comum em crianças, sendo geralmente idiopática, diferentemente do que é evidenciado em adolescentes e adultos, os quais apresentam uma causa orgânica comprovada na maioria dos casos. O linfoma intestinal como etiologia desta patologia é extremamente raro. RELATO DE CASO: Um paciente de 16 anos, masculino, referindo dor abdominal em quadrante inferior direito há 36 horas associada a vômitos e fezes com sangue vivo compareceu em nosso serviço. O exame físico se apresentava dentro da normalidade exceto por uma massa palpável no quadrante inferior direito. A ultra-sonografia abdominal revelou intussuscepção ileocecal. A colonoscopia demonstrou uma massa protuberante proveniente do orifício da válvula ileocecal que foi reduzida, tendo o paciente um alívio completo dos sintomas. Três semanas após, o paciente retornou ao nosso hospital com recorrência dos sintomas. Uma laparotomia exploradora foi realizada evidenciando uma massa polipóide no íleo terminal com intussuscepção para dentro do ceco. Uma colectomia direita ampliada foi realizada. Após exame patológico da peça e estadiamento tumoral, um linfoma de Burkitt primário foi diagnosticado. A recuperação pós-operatória não apresentou intercorrências e o paciente foi encaminhado para quimioterapia adjuvante.

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O câncer pediátrico possui alta incidência, principalmente a leucemia linfoide aguda e o linfoma não Hodgkin. A quimioterapia, devido a seus efeitos colaterais, diminui a ingestão de alimentos, por causar alteração do paladar, ressecamento da boca, náuseas e ou vômitos. A sensação do gosto é responsável pela detecção e resposta ao estímulo doce, salgado, azedo, amargo e umami, este último proveniente do glutamato monossódico, o qual está relacionado ao aumento da palatabilidade de preparações, fato que pode colaborar para a melhoria da aceitação alimentar em pacientes pediátricos com câncer. O objetivo deste estudo foi identificar os limiares de detecção do gosto umami em crianças portadoras de câncer que seguem os protocolos quimioterápicos: GBTLI LLA 97, 99 e 2009 e LNH 2000. Foi aplicado o teste de sensibilidade de Threshold em duplicata para determinação do limiar do gosto umami, utilizando seis concentrações crescentes de água deionizada e glutamato monossódico. Os dados foram analisados com auxílio do programa Epinfo 6.0. Foram avaliados 69 pacientes, 63,8por cento do sexo masculino; 69,6 por cento portadores de leucemia linfoide aguda e o restante de linfoma não Hodgkin. Em relação à idade, cerca de 69por cento estavam na faixa etária de 6 a 10 anos. A maioria da população (mais de 70 por cento) detectou o gosto umami a partir da segunda concentração oferecida no teste, nas duas aplicações, sendo sensíveis a este gosto. As crianças com câncer em tratamento quimioterápico mostraram-se sensíveis ao gosto umami. A utilização de forma moderada desse componente nas preparações e orientação alimentar adequada pode colaborar para a melhora do estado nutricional das crianças em tratamento quimioterápico

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Adenoidectomia e amigdalectomia são as cirurgias mais freqüentemente realizadas na prática otorrinolaringológica diária. Em geral, são procedimentos seguros, que não requerem internação prolongada. Em nosso serviço, o paciente recebe alta hospitalar cerca de seis horas após a intervenção, e são utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas. OBJETIVO:Avaliar a segurança da liberação do paciente no mesmo dia e as complicações pós-operatórias, e compará-las às técnicas cirúrgicas utilizadas. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO:Avaliamos prospectivamente 147 pacientes submetidos a adenoidectomia e/ou amigdalectomia por três técnicas diferentes no Hospital das Clínicas da FMUSP. Um protocolo foi aplicado pelo médico que realizou a cirurgia no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando a presença de episódios de sangramento, febre, náuseas, vômitos, dor, disfagia a líquidos e a sólidos. RESULTADOS: A incidência de hemorragia pós-operatória foi de 7,48% no primeiro pós-operatório. Houve sangramento discreto em 3,4% dos pacientes durante a primeira semana. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação à técnica cirúrgica utilizada, quanto às complicações estudadas. CONCLUSÃO: A liberação do paciente após 6 horas de cirurgia é uma conduta segura. Como não há diferença estatística quanto às complicações de acordo com a técnica cirúrgica utilizada, acreditamos que o cirurgião deva utilizar a técnica com a qual é mais familiarizado.

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O uso de antibióticos em cirurgias nasais é prática rotineira entre os otorrinolaringologistas. A maioria dos membros da Sociedade Americana de Rinologia utiliza rotineiramente antibiótico no pós-operatório de septoplastias, conduta esta considerada desnecessária por muitos autores. OBJETIVO: Nosso objetivo é avaliar a necessidade do uso de antibióticos em septoplastias, e as principais complicações pós-operatórias descritas na literatura. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliamos prospectivamente 35 pacientes submetidos à septoplastia e turbinectomia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, divididos em 3 grupos: o primeiro grupo não recebeu antibioticoterapia, o segundo grupo recebeu apenas cefazolina no momento na indução anestésica, e o terceiro grupo recebeu cefazolina no momento da indução anestésica e cefalexina durante 7 dias no pós-operatório. Um protocolo foi aplicado no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando sangramentos, febre, náuseas, vômitos e dor, associado à endoscopia nasal, avaliando a presença de hematoma ou abscessos, além de procurar quantificar secreção purulenta. RESULTADOS: Não observamos diferença significativa com relação à dor, febre, náuseas, vômitos e sangramentos pós-operatórios entre os grupos. Nenhum paciente desenvolveu hematoma ou abscesso septal. Não houve também diferença com relação à quantidade de secreção purulenta nas fossas nasais através da endoscopia nasal. CONCLUSÃO: Septoplastias são consideradas potencialmente contaminadas, e não necessitam de antibioticoprofilaxia, pelo baixo risco de infecção pós-operatória.

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A tonsilectomia, associada ou não à adenoidectomia, continua a ser um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados mundialmente, incidindo principalmente sobre a população pediátrica. OBJETIVO: Investigar o impacto do uso da amoxacilina por 7 dias na recuperação pós adenoamigdalectomia, comparando os resultados com um grupo controle. Tipo de Estudo: Estudo prospectivo randomizado controlado com 120 pacientes. PACIENTES E MÉTODO: Os pacientes foram randomizados ao tempo da cirurgia para receber um curso de 7 dias de amoxacilina associada a analgésicos ou apenas analgésicos. Durante a primeira semana de pós-operatório foram avaliados o grau de dor, aceitação da via oral, náuseas e vômitos, febre e retorno às atividades. RESULTADOS: Somente no 4º pós-operatório o grupo recebendo antibiótico teve uma diferença estatística significante no grau de dor. Não houve diferença entre os dois grupos para outros dados analisados. CONCLUSÃO: Considerando os resultados do nosso estudo e revisando a literatura sobre o uso de antibióticos, nós concordamos que não há nenhuma melhora na recuperação dos pacientes submetidos à adenoamigdalectomia após o uso de amoxicilina por 7 dias.

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A bulimia nervosa é um tipo de transtorno alimentar que tem início na adolescência e que apresenta uma variedade de sintomas, dentre estes, os episódios recorrentes de vômitos que acometem a cavidade oral, podendo alcançar a laringe de forma semelhante ao refluxo gastroesofágico, ocasionando alterações laríngeas e distúrbios na voz. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo investigar através da revista da literatura os estudos que relacionassem a BN como fator de risco para os distúrbios da voz. RESULTADOS: Dos noventa e três artigos levantados, vinte e três foram usados como base para esta revisão, dentre os quais, apenas três referem-se à BN com fator etiológico de alterações na voz em mulheres adultas, não sendo encontrado nenhum trabalho referindo esta relação em adolescentes bulímicos. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a observância de sinais e sintomas laríngeos e vocais que possam estar relacionados à BN, em especial nos adolescentes cuja voz passa por significativas mudanças quando do período da muda vocal.

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Para correlacionar o quadro clínico com níveis séricos de aldrin e dieldrin, foram acompanhados 16 pacientes com intoxicação aguda por formulação de aldrin. Oito deles, de ambos os sexos, com idade de 1 a 37 anos, apresentaram apenas sintomas leves como náusea e desconforto, e alguns permaneceram assintomáticos. No soro de um deles foi encontrado 16,6 ppb de aldrin e em outro 1,41 ppb de dieldrin. Grupo de cinco pacientes apresentou sintomas de moderada severidade, incluindo náusea, vômitos, sonolência, dispnéia, sudorese, abalos musculares, elevação da tensão arterial e episódios isolados de convulsão, a maioria com restabelecimento do estado de saúde em 24 h. A idade deste grupo variou de 2 a 30 anos e os níveis séricos de aldrin se situaram entre 6,98 ppb e 26,3 ppb, enquanto o dieldrin variou entre 82,00 ppb e 314,18 ppb. Os três outros pacientes desenvolveram um quadro grave de intoxicação, correspondendo a duas tentativas de suicídio e um de origem ocupacional, com idades de 21 a 35 anos; dois deles foram a óbito, um apresentando dor abdominal, arreflexia, sudorese, dispnéia, hipertermia, leucocitose no início do internamente que evoluiu para leucopenia severa, convulsões generalizadas, coma, insuficiência renal aguda, edema agudo de pulmão e morte no sétimo dia de decorrida a intoxicação; outro apresentou níveis séricos de aldrin de 30,00 ppb e 720 ppb de dieldrin; e outro, com intoxicação mais severa, com êxito letal no terceiro dia de internação, apresentou níveis séricos de 747,3 ppb de aldrin e 1.314,00 ppb de dieldrin. O último paciente, com quadro de alteração do ritmo de sono, desorientação e convulsões, tinha um teor de aldrin sérico de 31,05 ppb e 147,11 ppb de dieldrin. Os resultados encontrados sugerem que não ocorre grande correlação entre os níveis séricos de aldrin ou de seu metabolito dieldrin com os sinais e sintomas clínicos em intoxicações agudas por este inseticida.

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Realizou-se estudo em um hospital infantil do Rio de Janeiro, em crianças hospitalizadas por diarréia, no período de janeiro/87 a fevereiro/88, com o objetivo de destacar a percepção materna dos sinais e sintomas da desidratação em crianças menores de três anos de idade, confrontando-a com o diagnóstico médico. Os sinais e sintomas mais identificados pelas mães foram o número de evacuações, número de vômitos, estado da sede e dos olhos. As mães tiveram dificuldade em perceber a quantidade de urina, o estado de umidade da boca e língua e turgor da pele. Identificaram estes sinais quase sempre como normais ou no máximo, moderadamente alterados. As mães que tenderam a subestimar a gravidade da desidratação apontada pelo médico tem nível de escolaridade baixo, filhos desnutridos e maior dificuldade de acesso ao hospital. Já as que tenderam a superestimar a gravidade, têm melhor nível de instrução, filhos melhor nutridos, maior facilidade de acesso ao hospital, bem como passaram por um menor número de serviços de saúde antes de chegar ao hospital estudado. As mães que concordaram com o diagnóstico médico classificaram-se em uma situação intermediária, embora se aproximando mais das que subestimaram a gravidade. Aquelas mães que já haviam vivenciado um episódio de desidratação anterior no seu filho não apresentaram maior concordância com o diagnóstico do médico, mostrando que o repasse de informação no serviço de saúde foi nulo ou inadequado.

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Estudou-se um surto de febre purpúrica brasileira ocorrido em Serrana, SP (Brasil) em 1986 e sua associação com conjuntivite purulenta, aglomeração e sintomas respiratórios. Foi adotado o modelo de estudo, caso-controle. Chamou-se caso confirmado o paciente que satisfizesse um conjunto de critérios tendo "score" maior ou igual a 12 pontos, e caso suspeito "score" entre 8 e 12 (o "score" foi efetuado usando-se o seguinte critério: ocorrência de febre, igual a 5 pontos; diarréia e/ou vômitos igual a 1; fenômenos hemorrágicos igual a 3; plaquetopenia e/ou leucopenia igual a 3; hemocultura e/ou líquor e/ou cultura de orofaringe positiva para Haemophylus aegyptius igual a 7; síndrome de Waterhouse Friedrichsen igual a 7). Tomou-se como controle crianças com "score" menor do que 5. O controle foi pareado com o caso segundo as variáveis idade, sexo e condição sócio-econômica. Levantaram-se informações sobre 14 casos confirmados, 38 suspeitos e 78 controles. Concluiu-se que a febre purpúrica brasileira apresentou forte associação com conjuntivite purulenta pregressa e/ou atual; parece haver associação entre aglomeração e febre purpúrica e que os sintomas respiratórios como tosse e/ou coriza não estão a ela associados, pelo menos na população estudada.

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OBJETIVO: Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de meningite internados em hospital público e os fatores associados à evolução hospitalar. MÉTODOS: Foram analisados 694 casos confirmados, notificados e investigados pelo serviço de epidemiologia de um hospital público de 1986 a 2002. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), como parte da rotina local de vigilância epidemiológica. Foi realizada análise multivariada por regressão logística. RESULTADOS: Etiologias mais freqüentes: criptocócica (12,3%; letalidade =37,7%); meningocócica (8,7%; letalidade =13,3%); pneumocócica (7,2%; letalidade =46%); tuberculosa (6,1%; letalidade =40,5%); estafilocócica (5,2%; letalidade =38,9%), viral (5,5%; letalidade =7,9%); hemófilo (2,9%; letalidade =20%). 38,8% dos casos apresentavam etiologia não especificada (letalidade =36%) e 17,3% estavam associados à infecção pelo HIV. Observou-se meningite hospitalar em 27,1% e seqüelas em 9,2% dos casos com alta hospitalar. Variáveis associadas a uma maior chance de óbito: etiologia (referência viral) - tuberculose, criptococo, estafilococo, meningococo, não especificada, outros gram negativos, cândida e pneumococo; infecção pelo HIV; coma. A tríade febre, vômitos e rigidez de nuca associou-se a uma menor chance de óbito. CONCLUSÕES: A elevada proporção de etiologia não especificada e letalidade alta podem refletir problemas de processo de assistência e/ou seleção dos casos relacionada ao perfil do hospital. A vigilância epidemiológica operante no nível hospitalar foi capaz de retro-alimentar os serviços com indicadores da assistência, sendo pertinente o uso do Sinan neste nível.

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Foram tratados com oltipraz, dose oral única de 30 mg/kg de peso, 72 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variaram de 7 a 58 anos, sendo que 8 (11,1%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tonturas 22,2%, sonolência 22,2%, náuseas 22,2%, cefaléia, 9,7%, astenia 9,7%, parestesia 8,3%, vômitos 8,3!%, cólicas 7,0?/o, diarréia 4,2%, escotomas 2,8%, sialosquese 2,8%, nódulos dolorosos em extremidades 2,8% e outras manifestações clínicas em menor freqüência. A toxicidade do medicamento foi avaliada mediante a realização pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hepato-canalicular e. bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontrados nos controles laboratoriais alterações relevantes ou que determinasse alguma repercussão clínica. O controle de cura verificou-se em 49 indivíduos, através de 8 coproscopias (no período de 6 meses subseqüente ao tratamento) utilizando-se duas técnicas (Hoffman e Kato/Katz) para cada amostra de fezes. Dos 29 individuos que tiveram as 8 coproscopias negativas, 20 realizaram biopsia retal, mostrando-se positiva em uma oportunidade, indicando 5% de "falsos negativos" com relação às coproscopias. O índice de cura para todas as faixas etárias foi de 59,2%. Os resultados obtidos demonstraram ser o oltipraz de relativa eficácia e determinante de efeitos tdxicos-colaterais sistêmicos no tratamento da esquistossomose mansoni.

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Estudaram-se quinze pacientes com infecção assintomática por Clonorchis sinensis, revelada através de exame parasitológico de fezes. Todos eram de origem asiática e procuraram o Laboratório Central do Instituto Adolfo Lutz para se submeterem a exames laboratoriais necessários à regularização de sua situação, face à nova legislação sobre imigrantes. Eram todos indivíduos adultos, seis pertencendo ao sexo feminino e nove ao masculino. Os quinze pacientes com clonorquíase foram internados no Hospital das Clínicas da FMUSP e tratados com Praziquantel, na dosagem de 60 mg/kg de peso corporal, dividida em duas tomadas. Foram realizados exames coprológicos quantitativos (método de Kato-Katz), antes do tratamento específico e no 15º, 30º e 60º dias após a terapêutica. Na última avaliação (60? dia após terapêutica), em nove pacientes (60,0%) não se encontraram ovos do trematódeo nas fezes e nos seis (40,0%), que continuavam eliminando ovos, notou-se redução na quantidade eliminada (superior a 90% em cinco e a 30% no paciente restante). Os pacientes foram também submetidos a exames subsidiários, para avaliação do estado geral e função hepática, antes da administração de Praziquantel e, posteriormente, no seguimento ambulatorial. A medicação foi relativamente bem tolerada pelos pacientes, verificando-se a ocorrência de efeitos colaterais representados por náuseas e vômitos (dois casos), vertigens e tonturas (dois casos), epigastralgia (dois casos) e diarréia no 3? dia após tratamento (um caso).

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pp. 121-133

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A alergia alimentar tem expressão e gravidade crescentes em idade pediátrica. Estando documentada maior incidência familiar, têm sido tentadas medidas de prevenção primária, cuja efi cácia permanece controversa. Descreve-se o caso de uma criança de alto risco que fez prevenção primária de alergia alimentar. Apresentou, no entanto, desde os 2 meses, eczema atópico e, aos 12 meses, reacção anafiláctica após ingestão acidental de peixe. Testes cutâneos por picada e IgE específicas positivos para diversos peixes e ovo. Apesar da evicção prescrita, aos 22 meses ocorreu nova reacção anafiláctica, no infantário, após inalação de vapores de peixe e, aos 42 meses, vómitos após ingestão acidental de alimento contendo ovo. A prevenção primária da alergia ao leite de vaca foi eficaz. Este caso salienta a complexidade da abordagem preventiva da alergia alimentar e destaca a necessidade do envolvimento da família e da escola na prevenção e na actuação rápida e eficaz na anafilaxia alimentar.