152 resultados para Utopias.


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Este estudo é concernente a uma pesquisa qualitativa na modalidade narrativa, que tem como objetivo investigar em que termos repercutem proposições teórico metodológicas e epistemológicas do presente como expressão de utopias de Educação e da Educação em Ciências. Foram ouvidas vozes dos sujeitos, coletadas sob a forma de relatos orais, por meio de entrevistas semi-estruturadas gravadas em áudio, realizadas individualmente com cada um dos sete alunos-professores participantes de um curso de educação continuada, em nível de especialização em Ensino de Ciências, no qual o pesquisador se inclui. Os sujeitos da pesquisa foram selecionados segundo a natureza ideacional de suas manifestações nas interações em aulas. Como critério de seleção dos sujeitos foi levado em conta o teor das idéias por eles geralmente manifestas em aulas, de forma tal que foram escolhidos (a) três sujeitos com idéias de inclinação utópica, (b) outros três com idéias que se aproximam do ceticismo e (c) um sujeito com traços ideacionais aproximados ao niilismo. Os dados obtidos foram tratados sob a forma de episódios narrativos, que foram organizados em função de três princípios utópicos – princípios de conhecimento, de ensino e de vida - que constituíram, cada um, uma seção de análise sob o título de: I) Aprender a conhecer para poder projetar o futuro; II) Aprender a saber-fazer: redesenhando horizontes no ensino de ciências; III) Aprender a ser: a invenção de si num mundo dinâmico. O tratamento dos episódios narrativos em termos de princípios utópicos representa um modo de organizar as questões de maior destaque para os sujeitos num contexto de inter-relações. Sendo assim, esses princípios mantêm as interconexões que constituem um processo multidimensional de resignificação permanente daquilo que, para os sujeitos, torna-se relevante manter ou projetar COMO UTOPIAS no âmbito do Ensino de Ciências. A análise dos dados revela que a perspectiva de construção de um conhecimento compreensivo no Ensino de Ciências, voltado para o desenvolvimento de uma cidadania crítica e reflexiva constitui-se uma das principais aspirações docentes, em termos de utopias pedagógicas e, para isso, torna-se necessária a superação da visão cartesiana e positivista de ensino e formação. Além disso, pressupõe, entre outros, uma articulação entre diferentes modos de ser e de fazer o ensino de ciências com base em parâmetros emergentes de compreensão da realidade, tendo em vista a construção das utopias de redes de conhecimento. Tais redes explicitam a natureza compreensiva do conhecimento, a resignificação da relação professor-aluno, a construção de um modo de conhecer que se traduza na maneira de se autoconhecer, o reconhecimento do aluno como centro da aprendizagem, as quais envolvem todos os sujeitos na dinâmica do processo educativo em termos de um processo ao longo da vida. Utopias como essas reencantam o presente na busca da construção de um futuro promissor.

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Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)

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Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)

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Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)

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For quite some time, debate has raged about what the human race can and should do with its knowledge of genetics. We are now nearly 60 years removed from the work of Watson and Crick who determined the structure of deoxyribonucleic acid (DNA), yet our opinions as how best to employ scientific knowledge of the human genome, remain as diverse and polarised as ever. Human judgment is often shaped and coloured by popular media and culture, so it should come as no surprise that box office movies such as Gattaca (1997) continue to play a role in informing public opinion on genetics. In order to perform well at the box office, movies such as Gattaca take great liberty in sensationalising (and even distorting) the implications that may result from genetic screening and testing. If the public’s opinion on human genetics is strongly derived from the box office and popular media, then it is no wonder that the discourse on human genetics is couched in the polar parlances of future utopias or future dystopias. When legislating in an area like genetic discrimination in the workforce, we must be mindful of not overplaying the causal link between genetic predisposition towards a disability and an employee’s ability to perform the inherent requirements of their job. Genetic information is ultimately about people, it is not about genes. Genetic discrimination is ultimately about actions, it is not about the intrinsic value of genetic information.

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In the years since Nicolas Bourriaud’s Relational Aesthetics (1998) was published, a plethora of books (Shannon Jackson’s Social Works: Performing Art, Supporting Publics [2011], Nato Thompson’s Living as Form: Socially Engaged Art from 1991–2011 [2011], Grant Kester’s Conversation Pieces: Community and Communication in Modern Art [2004], Pablo Helguera’s Education for Socially Engaged Art: A Material and Techniques Handbook [2011]), conferences and articles have surfaced creating a rich and textured discourse that has responded to, critiqued and reconfigured the proposed social utopias of Bourriaud’s aesthetics. As a touchstone for this emerging discourse, Relational Aesthetics outlines in a contemporary context the plethora of social and process-based art forms that took as their medium the ‘social’. It is, however, Clare Bishop’s book Artificial Hells: Participatory Art and the Politics of Spectatorship (Verso), that offers a deeper art historical and theoretically considered rendering of this growing and complicated form of art, and forms a central body of work in this broad constellation of writings about participatory art, or social practice art/socially engaged art (SEA), as it is now commonly known...

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The cliché about modern architecture being the fairy-tale fulfillment of every fantasy ceases to be a cliché only when it is accompanied by the fairy tale’s moral: that the fulfillment of the wishes rarely engenders goodness in the one doing the wishing (Adorno). Wishing for the right things in architecture and the city is the most difficult art of all: since the grim childhood-tales of the twentieth century we have been weaned from dreams and utopias, the stuff of modernism’s bad conscience. For Adorno writing in 1953, Hollywood cinema was a medium of “regression” based on infantile wish fulfillment manufactured by the industrial repetition (mimesis) of the filmic image that he called a modern “hieroglyphics,” like the archaic language of pictures in Ancient Egypt which guaranteed immortality after death in Egyptian burial rites. Arguably, today the iconic architecture industry is the executor of archaic images of modernity linked to rituals of death, promises of omnipotence and immortality. As I will argue in this symposium, such buildings are not a reflection of external ‘reality,’ but regression to an internal architectural polemic that secretly carries out the rituals of modernism’s death and seeks to make good on the liabilities of architectural history.