40 resultados para Tupinambis merianae
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Interrelationships Between Bones, Muscles, and Performance: Biting in the Lizard Tupinambis merianae
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O teiú, Tupinambis merianae, é um lagarto Teiidae comum na América do Sul, e conhecido por apresentar um ciclo anual de atividade bastante marcante. Reprodução e forrageio ocorrem nos meses quentes do ano e, com o inicio dos meses mais frios, os animais param de se alimentar, escondem-se em tocas escavadas no solo e hibernam de 4-5 meses consecutivos, em temperaturas médias por volta de 17°C. Considerando que durante a dormência sazonal o teiú permanece por um longo período sem se alimentar e que o epitélio do intestino pode responder à ausência/presença de nutrientes luminais através de ajustes morfológicos e funcionais importantes, no presente trabalho nós analisamos as alterações histomorfológicas do intestino delgado do lagarto teiú, T. merianae, em função do jejum sazonal e não sazonal, bem como em resposta à ingestão do alimento. Para tanto, acompanhamos as alterações dos parâmetros estudados em três grupos experimentais: G1, animais amostrados logo após a saída da dormência e antes (i.e., após o jejum sazonal) e após a primeira alimentação pós-dormência; G2, antes e após a segunda alimentação pósdormência; e G3, grupo submetido a um jejum extra de 60 dias após o despertar da dormência. Foram analisados cortes de cada amostra de tecido, sendo que em cada corte foram realizadas as seguintes medidas morfométricas: altura de vilosidades, espessura da camada muscular, perímetro do intestino e contagem de células caliciformes por vilosidade. Nossos resultados indicam a ocorrência de uma atrofia da mucosa intestinal em resposta ao jejum suplementar (60 dias) e um aumento desta em resposta a alimentação (para todos os grupos). Houve também uma diminuição do perímetro intestinal com o jejum suplementar (60 dias) e uma diminuição do número de células caliciformes em animais em jejum. Também durante o jejum, o epitélio intestinal... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Lagartos teiú eclodem no verão e enfrentam o desafio de crescer e armazenar substratos em um curto período de tempo, antes do início do período de jejum e depressão metabólica (≈80%) a temperaturas amenas durante o inverno (≈17 °C). No despertar, o aumento do metabolismo e a reperfusão de órgãos favoreceriam a ocorrência de estresse oxidativo. Na primeira parte do presente estudo investigou−se os ajustes que compatibilizam as demandas em teiús neonatos, especialmente na pré-hibernação, por meio da gravação do comportamento em vídeo e da análise da massa dos corpos gordurosos abdominais e do nível plasmático de corticosterona (CORT) durante o primeiro ciclo anual. No início do outono a massa corpórea dos teiús foi 27 g e o comprimento rostro−cloacal 9,3 cm e aumentaram 40% e 20%, respectivamente, ao longo do outono, enquanto que as taxas diminuíram progressivamente até atingirem o valor zero no início do inverno. Na primavera, a massa corpórea dos teiús aumentou 80% em relação ao despertar e dobrou em relação ao final do verão; o comprimento acumulou um aumento de 27% em relação ao final do verão. A massa relativa dos corpos gordurosos foi 3,7% no início do outono e diminuiu nos meses subsequentes; no despertar, este estoque acumulou uma perda de 63% da sua massa. No início do outono 74% dos teiús estavam ativos por 4,7 h e permaneceram 2 h assoalhando diariamente; ao longo do outono o número de animais ativos e o tempo em atividade diminuíram até que todos se tornaram inativos. Na primavera 83% dos teiús estavam ativos por 7 h e permaneceram 4 h assoalhando. Um padrão sazonal similar foi observado na atividade locomotora e na alimentação. No outono, a alimentação cessou antes da atividade diária e os teiús tornaram−se afágicos algumas semanas antes da entrada em hibernação. Os maiores níveis de CORT foram observados no início do outono, reduzindo progressivamente até valores 75 e 86% menores na dormência e despertar, respectivamente; na primavera os níveis de CORT foram 32% menores em comparação com o início do outono. Este padrão sugere um papel da CORT nos ajustes que promovem a ingestão de alimento e a deposição de substratos energéticos no outono. A redução da atividade geral no final do outono contribuiria para a economia energética e manutenção da massa corpórea, apesar da redução da ingestão de alimento. O curso temporal das alterações fisiológicas e comportamentais em neonatos reforça a ideia de que a dormência sazonal nos teiús é o resultado da expressão de um ritmo endógeno. Na segunda parte do estudo foi investigada a hipótese de que ocorreriam ajustes das defesas antioxidantes durante a hibernação, em antecipação ao despertar. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo e antioxidantes em vários órgãos de teiús em diferentes fases do primeiro ciclo anual. A CS, um indicador do potencial oxidante, não variou no fígado e foi menor no rim e no pulmão na hibernação. As enzimas antioxidantes revelaram (1) um efeito abrangente de redução das taxas na hibernação e despertar; por exemplo, GR e CAT foram menores em todos órgãos analisados e a GST tendeu a diminuir no fígado e no rim, embora constante no coração e no pulmão. A G6PDH no fígado e no rim não variou. (2) No fígado, a GST, a Se−GPX e o teor de TBARS foram maiores na atividade de outono em relação à primavera e a Se−GPX permaneceu elevada na hibernação. (3) No fígado, a SOD foi maior na hibernação e despertar em relação ao outono e a Mn−SOD seguiu este padrão. Em contraste, no rim, coração e pulmão a SOD foi menor na hibernação e as taxas se recuperaram no coração e pulmão no despertar. A Mn−SOD seguiu este padrão no pulmão. A concentração e o estado redox da glutationa não variaram no fígado, rim e coração; no pulmão o teor de Eq−GSH e GSH foi menor na hibernação, com tendência à recuperação no despertar. O teor de PC no rim foi maior na hibernação e diminuiu no despertar. No fígado, as alterações no jejum se assemelham às sazonais, como sugerem a inibição da CAT e GR e aumento da Se−GPX. Os efeitos do jejum na primavera no rim diferem dos efeitos sazonais, como sugerem a redução do teor de Eq−GSH e GSH e o aumento da razão GSSG:GSH, a redução da G6PDH e o aumento de PC. No conjunto, houve um efeito predominante de redução das taxas enzimáticas na hibernação e no despertar, exceto pelas taxas aumentadas da SOD e Se−GPX no fígado e pela recuperação da SOD no coração e da GR, SOD e Mn−SOD no pulmão no despertar. As elevadas taxas das enzimas antioxidantes no teiú em comparação a outros ectotermos e a ausência de evidências de estresse oxidativo no despertar sugerem que a atividade enzimática remanescente é suficiente para prevenir danos aos tecidos face às flutuações do metabolismo
Resumo:
Kayotypes of four neotropical teiid lizard species (Tupinambinae) were herein studied after conventional as well as silver staining and CBG-banding: Crocodilurus amazonicus (2n = 34), Tupinambis teguixin (2n = 36), Tupinambis merianae and Tupinambis quadrilineatus (2n = 38). The karyological data for T. quadrilineatus as well as those obtained using differential staining for all species were unknown until now. The karyotypes of all species presented 12 macrochromosomes identical in morphology, but differed in the number of microchromosomes: 22 in C. amazonicus, 24 in T. teguixin and 26 in T. quadrilineatus and T. merianae. The Ag-NOR located at the secondary constriction at the distal end of pair 2 is shared by all species, contrasting with the variability observed for this character in species of the related Teiinae. CBG-banding revealed a species-specific pattern in T. quadrilineatus with conspicuous interstitial C-blocks at the proximal region of the long arm of pair 4 and the whole heterochromatic short arm of pair 6. The karyological data reported here corroborates the relationship hypothesis obtained for Tupinambis based on molecular characters. T. teguixin presents the putative ancestral karyotype for the genus with 2n = 36 whereas T. merianae and T. quadrilineatus exhibit 2n = 38, due to an additional pair of microchromosomes.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Ectotherm antipredator behaviour might be strongly affected both by body temperature and size: when environmental temperatures do not favour maximal locomotor performance, large individuals may confront predators, whereas small animals may flee, simply because they have no other option. However, integration of body size and temperature effects is rarely approached in the study of antipredator behaviour in vertebrate ectotherms. In the present study we investigated whether temperature affects antipredator responses of tegu lizards, Tupinambis merianae, with distinct body sizes, testing the hypothesis that small tegus (juveniles) run away from predators regardless of the environmental temperature, because defensive aggression may not be an effective predator deterrent, whereas adults, which are larger, use aggressive defence at low temperatures, when running performance might be suboptimal. We recorded responses of juvenile (small) and adult (large) tegu lizards to a simulated predatory attack at five environmental temperatures in the laboratory. Most differences between the two size classes were observed at low temperatures: large tegus were more aggressive overall than were small tegus at all temperatures tested, but at lower temperatures, the small lizards often used escape responses whereas the large ones either adopted a defensive posture or remained inactive. These results provide strong evidence that body size and temperature affect the antipredator responses of vertebrate ectotherms. We discuss the complex and intricate network of evolutionary and ecological parameters that are likely to be involved in the evolution of such interactions. (C) 2009 The Association for the Study of Animal Behaviour. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Red blood cells (RBCs) from most vertebrates restore volume upon hypertonic shrinkage and the mechanisms underlying this regulatory volume increase (RVI) have been studied extensively in these cells. Despite the phylogenetically interesting position of reptiles, very little is known about their red cell function. The present study demonstrates that oxygenated RBCs in all major groups of reptiles exhibit no or a very reduced RVI upon -25% calculated hyperosmotic shrinkage. Thus, RBCs from the snakes Crotalus durissus and Python regius, the turtle Trachemys scripta and the alligator Alligator mississippiensis showed no statistically significant RVI within 120 min after shrinkage, while the lizard Tupinambis merianae showed 22% volume recovery after 120 min. Amiloride (10(-4) M) and bumetanide (10(-5) M) had no effect on the RVI in T merianae, indicating no involvement of the Na(+)/H(+) exchanger (NHE) or the Na(+)/K(+)/2Cl(-) co-transporter (NKCC) or insentive transporters. Deoxygenation of RBCs from A. mississippiensis and T merianae did not significantly affect RVI upon shrinkage. Deoxygenation per se of red blood cells from T merianae elicited a slow volume increase, but the mechanism was not characterized. It seems, therefore, that the RVI response based on NHE activation was lost among the early sauropsids that gave rise to modern reptiles and birds, while it was retained in mammals. An RVI response has then reappeared in birds, but based on activation of the NKCC. Alternatively, the absence of the RVI response may represent the most ancient condition, and could have evolved several times within vertebrates. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Low O-2 levels in the lungs of birds and mammals cause constriction of the pulmonary vasculature that elevates resistance to pulmonary blood flow and increases pulmonary blood pressure. This hypoxic pulmonary vasoconstriction (HPV) diverts pulmonary blood flow from poorly ventilated and hypoxic areas of the lung to more well-ventilated parts and is considered important for the local matching of ventilation to blood perfusion. In the present study, the effects of acute hypoxia on pulmonary and systemic blood flows and pressures were measured in four species of anesthetized reptiles with diverse lung structures and heart morphologies: varanid lizards (Varanus exanthematicus), caimans (Caiman latirostris), rattlesnakes (Crotalus durissus), and tegu lizards (Tupinambis merianae). As previously shown in turtles, hypoxia causes a reversible constriction of the pulmonary vasculature in varanids and caimans, decreasing pulmonary vascular conductance by 37 and 31%, respectively. These three species possess complex multicameral lungs, and it is likely that HPV would aid to secure ventilation-perfusion homogeneity. There was no HPV in rattlesnakes, which have structurally simple lungs where local ventilation-perfusion inhomogeneities are less likely to occur. However, tegu lizards, which also have simple unicameral lungs, did exhibit HPV, decreasing pulmonary vascular conductance by 32%, albeit at a lower threshold than varanids and caimans (6.2 kPa oxygen in inspired air vs. 8.2 and 13.9 kPa, respectively). Although these observations suggest that HPV is more pronounced in species with complex lungs and functionally divided hearts, it is also clear that other components are involved.