949 resultados para Trauma crânio-encefálico


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Este estudo compara a qualidade de vida das vítimas que apresentaram amnésia pós-traumática de longa duração com as demais e analisa a relação entre qualidade de vida e duração da amnésia pós-traumática, computando ou não o período de coma. Estudo de coorte prospectivo, com coleta de dados durante a internação hospitalar e avaliação da qualidade de vida no período de estabilidade da recuperação pós-traumática. Participaram desta investigação vítimas de trauma crânio-encefálico contuso, maiores de 14 anos, sem antecedentes de demência ou trauma crânio-encefálico, internadas em hospital de referência para atendimento de trauma nas primeiras 12 horas pós-evento. Os resultados referentes à qualidade de vida foram mais desfavoráveis em três domínios do grupo com amnésia de longa duração. Correlações entre duração da amnésia e domínios de qualidade de vida foram mais expressivas quando excluído o período de coma, indicando que este tempo não deve ser computado na duração da amnésia pós-traumática.

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Enquadramento – A hipotermia terapêutica consiste na redução controlada da temperatura central dos doentes com objetivos terapêuticos pré-definidos, assumindo-se actualmente como uma mais-valia no tratamento clínico de vítimas com TCE. Objetivos – Avaliar a eficácia da HT intra-hospitalar na redução da morbilidade e mortalidade do adulto vítima de TCE. Métodos – Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre a eficácia da HT intrahospitalar na redução da morbilidade e mortalidade do adulto vítima de TCE. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico de estudos publicados entre 1 de janeiro de 2012 a 31 de agosto de 2014. Partindo dos critérios de inclusão previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir, utilizando a grelha para a avaliação crítica de um estudo de Ascenção et al. (2008). Resultados – Quatro artigos preencheram os critérios de inclusão, tendo-se constituído como corpus amostral. Como metasíntese e seleção da análise dos artigos, inferiu-se que os potenciais benefícios neuroprotetores da hipotermia terapêutica, sem efeitos colaterais negativos, deve ser implementada como parte do quotidiano de tratamento e controlo das vítimas de TCE e não como terapia de resgate. Contudo, a validação das implicações práticas da HT carece de mais estudos, cuja indução seja fator neuroprotetor, independentemente do valor da PIC, individualizando a duração da indução da hipotermia. Conclusão – Os benefícios da HT em adultos vítimas de TCE são ainda alvo de debate, requerendo a realização de mais metanálises e ensaios clínicos, visando a atualização das suas recomendações. Palavras-chave – Hipotermia terapêutica; traumatismo crânio-encefálico; eficácia

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O trauma crânio-encefálico contuso (TCEC) é freqüentemente seguido pela amnésia pós-traumática (APT), caracterizada como um estado transitório de confusão e desorientação. Sua duração tem sido utilizada para quantificar a gravidade do TCEC e prever distúrbios nas funções cognitivas, assim como para antever as alterações na capacidade funcional das vítimas pós-trauma. O Galveston Orientation Amnesia Test (GOAT) é o primeiro instrumento sistematizado criado e o mais amplamente utilizado para avaliar a APT. Este artigo apresenta esse instrumento, as bases conceituais para seu desenvolvimento e a adaptação e validação do GOAT para cultura brasileira. Além disso, descreve sua aplicação e comenta as restrições do seu uso. Resultados de pesquisas realizadas em nosso meio contribuíram para as evidências sobre a validade do GOAT. Também apontaram os indicadores do momento pós-trauma em que o GOAT deve ser aplicado e destacaram as dificuldades no uso desse instrumento.

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A fisioterapia respiratória em pacientes neurológicos deve ser realizada com critérios e monitorização dos parâmetros hemodinâmicos. O objetivo deste estudo foi avaliar se a fisioterapia respiratória tem efeitos na pressão arterial, pulso e saturação de oxigênio de pacientes neurológicos. Estudamos 12 pacientes com acidente vascular encefálico ou trauma crânio encefálico, independente da idade, divididos em grupos: respiração espontânea (G1) e ventilação mecânica (G2). E as variáveis foram avaliadas antes (M1) e após (M2) a Manobra de descompressão abrupta (MDA). Foram estudadas a Pressão Arterial (PA), Saturação de Oxigênio (SatO2) e Pulso (P). Na estatística foi utilizado o teste t-Student (p < 0,05). Dos pacientes estudados 9 eram do sexo masculino e 3 feminino. As variáveis em G1 e G2 não variaram de forma significativa nos momentos de estudo. Concluímos que a manobra de descompressão abrupta aplicada em pacientes neurológicos não alterou as variáveis hemodinâmicas e de troca.

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OBJETIVO: comparar e identificar diferenças no perfil de pacientes idosos e não idosos atendidos por trauma. MÉTODOS: estudo transversal comparativo quantitativo retrospectivo realizado com 3112 pacientes entre 25/11/2010 e 25/02/2011 que foram classificados em GI idosos (60 anos ou mais) e GA não idosos (13 a 59 anos). Foram coletadas informações sobre mecanismo, lesões e fatores associados ao acidente que foram comparados entre os grupos através da utilização dos testes χ2, t de Student e proporções. RESULTADOS: as quedas foram mais frequentes em GI em destaque as de própria altura enquanto que violência, quedas e acidentes de trânsito (em especial os com moto) foram os mais importantes em GA. Ambos os grupos possuíram traumas leves (contusões, entorses) como os mais frequentes, seguido por traumatismo crânio-encefálico (TCE) e fraturas. Nos membros inferiores as fraturas de fêmur foram mais comuns em idosos enquanto que fraturas de mão e punho nos não idosos. Os idosos ficaram menos dias internados e não houve diferença quanto a presença de complicações, necessidade de UTI ou mortalidade entre os grupos. CONCLUSÃO: Quedas de mesmo nível são mais frequentes em idosos e acidentes de moto, violência interpessoal em não idosos. Ambos os grupos apresentaram traumas superficiais, TCE e fraturas como principais lesões decorrentes do trauma. Os idosos ficaram menos dias internados. Não houve diferença quanto a necessidade de UTI, presença de complicações e mortalidade.

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Este estudo trata da violência sob o olhar das trabalhadoras de enfermagem no cuidado aos pacientes hospitalizados vítimas de violência, em um hospital de pronto socorro em trauma. O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre / HPS – RS atende pacientes vítimas de trauma de toda a região metropolitana e do interior do Estado. As internações decorrentes da violência, nos últimos anos, representam um aumento significativo na demanda dos atendimentos e internações. O estudo tem como objetivo geral conhecer e compreender o modo de olhar e o fazer das trabalhadoras de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de violência, hospitalizado nesse serviço. Para tanto, se propõe caracterizar, do ponto de vista sociodemográfico e epidemiológico, o paciente hospitalizado no HPS por violência. Apóia-se na tipologia dos estudos híbridos que articulam bases teóricas e metodológicas de múltiplas origens e quantificações associadas a dados qualitativos. As unidades de internação do HPS são o campo de estudo. Os sujeitos são os pacientes hospitalizados por traumas decorrentes de violência, no período de janeiro a junho de 2001, e as trabalhadoras de enfermagem desse hospital Entre os resultados encontraram-se 697 pacientes hospitalizados, nesse período, vítimas de violência; 90,5% do sexo masculino; 73% brancos e 27% negros ou descendentes dessa etnia; 59% da faixa etária dos 20 aos 39 anos; a faixa etária dos 11 aos 39 anos corresponde a um percentual de 78,9% das internações; 47,9% agredidos por arma de fogo, 26,5% por arma branca, 25% vitimas de agressão física 0,3% foram vítimas de estupro. Entre os diagnósticos mais freqüentes encontram-se trauma abdominal, trauma torácico, traumatismos múltiplos, traumatismo crânio encefálico. 59.5% (415) são procedentes de Porto Alegre, e os bairros mais freqüentes são Partenon, Lomba do Pinheiro e Cristal. Em relação ao “olhar” da enfermagem no cuidado a esse paciente ficou evidente a preocupação das trabalhadoras e a dificuldade desse enfrentamento, visto que, no hospital, não existem estratégias definidas em relação à violência, num âmbito mais amplo, além do tratamento da lesão causada pelo trauma. Cada trabalhadora lida com esse cuidado da forma que acredita ser a mais adequada e utiliza as estratégias que dispõe para suportar e enfrentar essa realidade. Além disso, os serviços públicos de saúde necessitam se auto-avaliar e propiciar a criação de espaços e co-responsabilizar-se nesse processo.

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RESUMO - Portugal atravessa um contexto socioeconómico conturbado onde se têm imposto várias reformas, nomeadamente ao nível da Saúde. Atualmente, o financiamento do internamento hospitalar é feito por grupos de diagnóstico homogéneo com base num sistema prospetivo, reunindo os episódios em grupos clinicamente coerentes e homogéneos, de acordo com o consumo de recursos necessário para o seu tratamento, tendo em conta as suas características clínicas. Apesar do objetivo deste sistema de classificação de doentes, é aceite que existe variabilidade no consumo de recursos entre episódios semelhantes, sendo que a mesma variabilidade pode representar uma diferença significativa nos custos de tratamento. Os Traumatismos Cranio-encefálicos são considerados um problema de saúde pública, pelo que os episódios selecionados para este estudo tiveram por base os diagnósticos mais comuns relacionados com esta problemática. Procurou-se estudar a relação entre o consumo esperado e o observado bem como, a forma em que esta relação é influenciada por diferentes variáveis. Para verificar a existência de variabilidade no consumo de recursos, bem como as variáveis mais influentes, foi utilizada a regressão linear e constatou-se que variáveis como a idade, o destino pós-alta e o distrito têm poder explicativo sobre esta relação. Verificou-se igualmente que na sua generalidade as instituições hospitalares são eficientes na prestação de cuidados. Compreender a variabilidade do consumo de recursos e as suas implicações no financiamento poderá suscitar a dúvida se a utilização de GDH será o mais adequado à realidade portuguesa, de forma a ajustar as políticas de saúde, mantendo a eficiência e a qualidade dos cuidados.

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Traumatismo crânio-encefálico (TCE), com hemorragia intracraniana associada (HIC) ocorre com frequência em trauma. Pacientes vítimas de trauma também estão em alto risco de desenvolver complicações venosas tromboembólicas (TEV). Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) é utilizada em pacientes de trauma, como profilaxia para reduzir o risco de eventos de TEV. Ainda não está claro, no entanto, se a HBPM é segura para uso em pacientes com trauma com HIC por receio da progressão do hematoma. O Clube de Revista "Telemedicina Baseada em Evidências: Cirurgia do Trauma e Emergência (TBE-CiTE)" realizou uma apreciação crítica de três estudos recentes e mais relevantes no tocante ao momento de início da profilaxia, à segurança e ao uso de HBPM em pacientes com trauma e HIC. Especificamente, três estudos foram revisados: i) uma revisão crítica da literatura sobre o tema, ii) um estudo multicêntrico, estudo de coorte retrospectivo avaliando a segurança de HBPM em pacientes com trauma, e com HIC e iii) um estudo piloto randomizado, avaliando a viabilidade e as taxas de eventos de progressão de HIC, servindo como base para futuros ensaios clínicos randomizados (ECR) sobre o tema. Alguns resultados são conflitantes, com o maior nível de evidência sendo o ECR piloto demonstrando a segurança para o uso precoce de HBPM no TCE associado com HIC. Grande parte desta pesquisa, porém, foi gerada por um único centro e, consequentemente, carece de validade externa. Além disso, as recomendações clínicas não podem ser geradas com base em estudos-piloto. Diretrizes baseadas em evidências e recomendações não podem ser feitas, neste momento, até a realização de outros estudos sobre este assunto desafiador.

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El aumento del número de motocicletas en los últimos años se ha acompañado de un incremento en el porcentaje de accidentes que las involucra y se ha convertido en una causa relevante de morbilidad y mortalidad para la población Colombiana; razón por la cual, cobra importancia conocer las características sociodemográficas de la población involucrada en este tipo de accidentes, así como las características clínicas relacionadas con el tipo de trauma y tratamiento indicado. Para tal fin, se llevó a cabo un estudio observacional descriptivo de tipo retrospectivo que permitió establecer las características clínicas y sociodemográficas de la población víctima de accidentes de motocicleta, en un periodo comprendido desde Enero 1 del 2008 hasta el 31 de Diciembre de 2011; población atendida en una Institución de Salud de Bogotá. Se estudiaron 717 pacientes atendidos en el servicio de urgencias del Hospital de Kennedy: 531 Hombres y 186 Mujeres, de grupos etáreos desde los 0-4 años (6%), hasta >65 años (5%), con mayor prevalencia de accidentalidad en el grupo de 15 – 64 años (43%). El 86% de los accidentados utilizaban casco y el 45% presentaron accidentes en el horario del día comprendido entre las 13 y 18 horas (45%). Sólo el 7% de los pacientes tenían indicios de uso de alcohol. En cuanto a las características del trauma, tuvo mayor prevalencia en las extremidades inferiores (63%), el 94% de las fracturas fueron cerradas, con trauma asociado en el 35% de los casos, relacionado con Trauma Cráneo Encefálico en el 24% de los casos (TCE). La distribución del trauma según el segmento corporal afectado en orden es el siguiente: Fractura tibia (21%), tobillo (17.2%), radio distal (10.6%) y diáfisis de radio (8.5%). Este estudio ofrece una base para futuras conductas en los departamentos de trauma.

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Mestrado em Fisioterapia.

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OBJETIVO: Analisar as características dos atendimentos decorrentes de lesões relacionadas com transporte terrestre. MÉTODOS: Foram analisados 5.934 atendimentos em quatro unidades de emergências hospitalares do estado de São Paulo, em 2005. O instrumento utilizado foi um questionário baseado em modelos disponibilizados pela Organização Mundial de Saúde. As variáveis analisadas foram: tipo de usuário (ocupante de veículo, pedestre, motociclista e ciclista), sexo e faixa etária e tipo de lesão sofrida. Foi utilizada análise de regressão logística para testar associações entre variáveis. Foram calculadas as odds ratios com os respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: A maior parte dos atendimentos foram para o sexo masculino (74,2%) e para a faixa de 20 a 29 anos (35,0%). Os usuários vulneráveis do sistema responderam por 72,4% do total de casos (motociclistas 29,8%, pedestres 24,1% e ciclistas 18,5%). As vítimas com idades entre zero e 14 anos que sofreram lesões eram principalmente pedestres e ciclistas; entre 15 e 39 anos predominaram os motociclistas e na faixa acima de 50 anos, pedestres. Cerca de metade dos casos sofreram lesões de menor gravidade (entorses, luxações, contusões e cortes) e a outra metade foi composta por fraturas, traumatismos crânio-encefálico e lesões de órgãos internos. As extremidades foram o segmento do corpo mais atingido, especialmente entre motociclistas. A maioria dos casos recebeu alta diretamente do setor de atendimento (87,6%). Em comparação às mulheres, os homens apresentaram chance 1,5 vezes maior de serem internados, transferidos ou morrerem. Comparativamente aos ciclistas, os pedestres e os ocupantes de veículos e motociclistas apresentaram chance, respectivamente, 2,7, 2,4 e 1,9 vezes maior de serem internados, transferidos ou de morrerem. CONCLUSÕES: Entre as prioridades para a redução das lesões relacionadas ao transporte terrestre devem figurar medidas voltadas para a proteção dos usuários vulneráveis do sistema.

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As fraturas da face em crianças são infreqüentes e a melhor forma de tratamento ainda é a prevenção. Com isso nosso estudo busca caracterizar epidemiologicamente as fraturas de face em crianças enfatizando os sítios principais. Analisamos 126 fraturas de face em 98 crianças atendidas no HC-FMUSP, entre janeiro de 1990 e julho de 1996. A causa mais freqüente foi a queda de alturas e o osso da face mais acometido foi a mandíbula (29%), seguida do osso nasal (24%). Das fraturas da mandíbula, o corpo foi a região mais envolvida (31%), seguido do côndilo (27%). Traumas associados estiveram presentes em 24% dos casos, sendo traumatismo crânio-encefálico o mais freqüente. Os acidentes domésticos são as principais causas de fraturas de face em crianças, portanto, medidas preventivs simples podem ser adotadas objetivando diminuir o número desses acidentes.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O objetivo do presente trabalho foi investigar, empregando testes neuropsicológicos selecionados, a duração dos efeitos benéficos do programa de estimulação multissensorial e cognitiva realizado em idosos vivendo em instituições de longa permanência ou em comunidade. Os participantes do estudo foram idosos institucionalizados (n=20, 75,1 ± 6,8 anos de idade) e não institucionalizados (n=15, 74,1 ± 3,9 anos de idade), com 65 anos de idade ou mais, sem histórico de traumatismo crânio-encefálico, acidente vascular encefálico ou depressão primária, acuidade visual mínima 20/30 mensurada pelo Teste de Snellen e que participaram regularmente do Programa de Estimulação Multissensorial e Cognitiva. Foram realizadas reavaliações em cinco períodos (2, 4, 6, 8 e 12 meses) após a finalização da intervenção multissensorial e cognitiva. Para isso empregou-se o Mini Exame do Estado Mental (MEEM); nomeação de Boston; fluência verbal semântica (FVS) e fonológica (FVF), testes da Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação (MAC), Teste de Narrativa “Roubo de Biscoitos” e testes neuropsicológicos selecionados da Bateria Cambridge (CANTAB) incluindo: Triagem Motora (Motor Screening – MOT); Processamento Rápido de Informação Visual (Rapid Visual Information Processing – RVP); Tempo de Reação (Reaction Time - RTI); Aprendizagem Pareada (Paired Associates Learning - PAL); Memória de Trabalho Espacial (Spatial Working Memory - SWM) e Pareamento com Atraso (Delayed matching to sample - DMS). Os resultados apontaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos revelando taxa de declínio cognitivo maior nos idosos institucionalizados. Esses resultados confirmam sugestão anterior de que o ambiente pobre de estímulos somato-motores e cognitivos das instituições de longa permanência aceleram o declínio cognitivo senil. Além disso, a análise das curvas ROC seguido dos cálculos de sensibilidade, especificidade e eficiência para cada teste revelou que os testes da bateria CANTAB para memória e aprendizado espacial pareado assim como para memória espacial de trabalho permitiram a distinção entre os grupos I e NI em todas janelas de reavaliação. Os resultados demonstraram que uma vez cessado o programa de estimulação, se observa em ambos os grupos declínio cognitivo progressivo, com perdas mais precoces e mais intensas nos idosos institucionalizados do que naqueles vivendo em comunidade com suas famílias. Além disso, observou-se que a duração dos efeitos benéficos sobre o desempenho nos testes neuropsicológicos de ambos os grupos é heterogêneo, e que os efeitos de proteção guardam relação estreita com a natureza das oficinas. Por conta disso os escores dos testes de linguagem declinaram mais lentamente. Os resultados reúnem evidências que permitem a recomendação de programas regulares de estimulação somatomotora e cognitiva para idosos institucionalizados com o intuito de promover a redução da taxa de progressão do declínio cognitivo senil.

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A reunião de revista "Telemedicina Baseada em Evidência - Cirurgia do Trauma e Emergência" (TBE-CiTE) realizou uma revisão crítica da literatura e selecionou os três artigos mais relevantes e atuais sobre a indicação de tomografia de crânio em pacientes pediátricos com trauma craniencefálico leve (TCE). O primeiro trabalho identificou pacientes vítimas de TCE leve com fatores de alto e baixo risco de apresentarem lesões intracranianas vistas à tomografia computadorizada (TC) de crânio e com necessidade de intervenção neurocirúrgica. O segundo trabalho avaliou o uso das recomendações do "National Institute of Clinical Excellence" em pacientes pediátricos com TCE, e utilizou como variáveis de desfecho a realização de TC ou internação hospitalar. O último artigo analisou e identificou os pacientes onde a TC de crânio seria desnecessária e, portanto, não deve ser feita rotineiramente. Baseado nessa revisão crítica da literatura e a discussão com especialistas, o TBE-CiTE concluiu que é importante evitar a exposição desnecessária de crianças com TCE leve à radiação ionizante da TC de crânio. O grupo favoreceu a utilização do guideline do PECARN onde ECG de 14, alteração do nível de consciência ou fratura do crânio palpável são indicações de TC de crânio, ou quando a experiência do médico, achados múltiplos ou piora dos sintomas ocorrerem.