999 resultados para Trabalho da mulher
Resumo:
Suponiendo que históricamente la mujer se le privó de jugar un papel en el espacio público y se colocó como responsable del cuidado y manejo de la esfera doméstica, este estudio se propone reflejar la situación de la mujer en la sociedad capitalista brasileña cuestionando la doble carga de trabajo de mujer, para asumir responsabilidades en el espacio público y privado. Con el advenimiento de la revolución industrial y la expansión del capitalismo, la mujer puede romper las barreras del espacio doméstico y encaja en las estructuras del modo de producción. Sin embargo, las desigualdades de género persisten y legitiman el sistema. El espacio interno se configura como uno de los mayores campos de contradicciones y desigualdades en la perspectiva de género. Ante esta afirmación, estudios como éste que la captura y análisis de la realidad de la esfera doméstica y la sobrecarga de lamujer, son relevantes para dar visibilidad a la cuestión. Por lo tanto, este estudio hizo hincapié en la lucha femenina todos los días para la igualdad de género en eltrabajo doméstico, destacando puntos tales como la invisibilidad del trabajo doméstico en la sociedad capitalista, el mpoderamiento y precarias condiciones de vida de las mujeres y la persistencia de la desigualdad género dentro de la familia
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The objective of this study was to analyze if the pro equity program of gender and race in the PMC, changed the perception of the servants on the conception of sexual division of labor. The sexual division of labor is the concept that allows identifying and understanding the hierarchical relations (principal of hierarchization) based on the attribution of social and economic value most male occupations in relation female, besides that, considerers the female work‟s secondary and her salary supplement to the family income. And the principle of separation identifying the places occupies by man and woman in the institution (productive, reproductive, and domestic work) agreeing with the historical and social construction that associates woman to occupational sectors like “mastertship”, nursering and social assistance, considered an extension of the family functions like taking care and family affections. And the man is associate to engineer, technology information and occupations related to exact science all professions associate to reason, creating a bias of gender in labor relations. To identify possible inequalities of gender in the work ambiance, I have compared the initial basic duration of some careers, the ascension process to higher positions and the salary that both servants and servers in the PMC. Was also investigated the perception of implements and beneficiaries of the program, over the sexual labor division. The methodology used for conduct the investigation was the qualitative research interpretive character using the structured and semi structured interviewed as instruments of data collect. The interview was divided in two groups, to follow: a) implements of pro-equity program of gender and race and b) professors and engineers beneficiaries. The analyzes of documents provided by the Secretaria de Politícas para as Mulheres da Presidência da República and by the PMC complemented the investigative path of this research. Bring as result a perception of beneficiaries servants and implementing on a policy which provides for cultural changes in the institution and in the management of people. It should be noted that the program foresees that in its objectives identify the discriminatory relations of race, sexual orientation, generation and disable person who were not examined in this study. Factor that enables the continuation of the investigation process and is a suggestion for a future research.
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INTRODUÇÃO: Pesquisas sobre a amamentação e a questão do trabalho da mulher são de difícil comparabilidade. A prática de amamentar entre mulheres com um emprego formal no Brasil tem sido pouco estudada, em que pesem as mudanças havidas como a extensão da licença maternidade para 120 dias. Decidiu-se realizar estudo com o objetivo de descrever o padrão de amamentação de mulheres empregadas em empresas, as limitações que elas enfrentam e que fatores contribuem para que elas possam conciliar trabalho e amamentação. MATERIAL E MÉTODO: Estudo exploratório realizado em 13 indústrias de São Paulo em 1994, onde todas as mulheres no terceiro trimestre da gestação (76) foram entrevistadas e reentrevistadas (69) na volta ao trabalho (em torno de 5,4 meses pós-parto). RESULTADOS: Iniciaram a amamentação 97% das mulheres, apresentando uma duração mediana de 150 dias; quanto ao Aleitamento Materno Exclusivo, a duração mediana foi de 10 dias, e à Amamentação Predominante, a mediana foi de 70 dias. As mulheres de melhor nível socioeconômico e as que tinham creche no local de trabalho ou sala de coleta e estocagem de leite materno, foram as que amamentaram por mais tempo. A possibilidade de flexibilizar seu horário e não trabalhar na linha de produção também mostraram ser fatores significantes que levam as mulheres dessas indústrias a amamentar mais. CONCLUSÕES: A licença-maternidade tem sido útil e usada pela maioria das trabalhadoras para amamentar, mas há outros fatores que são fundamentais para que a manutenção da lactação seja facilitada, tais como aqueles que permitem a proximidade mãe-criança e/ou a retirada periódica de leite materno durante a jornada de trabalho.
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OBJETIVO: verificar a freqüência de sobrepeso, obesidade e fatores associados entre mulheres de ambulatório de ginecologia geral em hospital secundário de referência. MÉTODOS: as variáveis estudadas foram idade, raça, escolaridade, renda familiar, trabalho com renda exercido pela mulher, tipo de trabalho da mulher, companheiro atual, característica do ciclo menstrual no momento da entrevista e índice de massa corpórea (IMC). Para análise as mulheres foram distribuídas em três grupos conforme o valor de IMC: <25 kg/m² (adequado), 25-29 kg/m² (sobrepeso) e >30 kg/m² (obesidade). Para os grupos de sobrepeso e obesidade foram calculados odds ratio e respectivo intervalo de confiança a 95% (IC 95%) em cada variável, e posteriormente calculado OR ajustado. RESULTADOS: das 676 mulheres incluídas, 89,8% tinham até 8 anos de escolaridade, 83,0% tinham companheiro, 77,6% eram brancas, 61,4% referiram renda de até cinco salários mínimos e 36,0% estavam menopausadas. A freqüência de sobrepeso foi 35,6% e de obesidade 24,3%. O sobrepeso foi associado à faixa etária de 50-59 anos (OR: 3,22; IC 95%: 1,67-6,20) e à menopausa (OR: 1,52; IC 95%: 1,03-2,26); a obesidade foi associada à menopausa (OR: 2,57; IC 95%: 1,66-4,00) e às faixas etárias maiores de 40 anos (OR: 2,95; IC 95%: 1,37-6,37). Após análise de regressão múltipla, a obesidade manteve-se associada às faixas etárias de mais de 40 anos (OR: 2,51; IC 95%: 1,05-6,00). CONCLUSÕES: nesta amostra de mulheres com baixa escolaridade e nível socioeconômico, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi alta. A obesidade foi associada a mulheres com mais de 40 anos. Esforços devem ser realizados para diminuir a freqüência de sobrepeso e obesidade entre mulheres.
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O presente artigo discorre sobre a proteção do trabalho da mulher, especialmente o tratamento dispensado à maternidade. Evidencia a evolução normativa, com base no contexto histórico de inclusão da mulher no mercado de trabalho, levando em consideração os salários mais baixos oferecidos, jornada de trabalho extensa e condições degradantes, considerando também os fatores que deram ensejo ao início da movimentação dos empregados em busca de melhores condições de trabalho. Verifica a diferença entre os institutos estabilidade gestante e licença maternidade, bem como as situações no qual serão aplicados; as alterações legislativas ao longo do período, abolindo normas que caracterizavam discriminação contra a mulher.Evidencia também a responsabilidade objetiva do empregador quanto à comprovação da condição gestacional e o amparo à gestante em todas as situações da relação contratual, antes não protegidas pela lei, baseando-se as alterações na dignidade da pessoa humana e proteção ao nascituro, para lhe conceder melhores condições de vida e subsídios para a sua formação.
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Essa dissertação é um estudo da origem social e da trajetória profissional das oficiais femininos e seu pioneirismo. Foram entrevistadas nove mulheres oficiais em busca de informações qualitativas, suas histórias de vida e suas percepções sobre o pioneirismo feminino da instituição, para investigar as condições objetivas e subjetivas de sua trajetória na instituição policial. Optou-se pela abordagem qualitativa de modo a identificar padrões socioculturais e um saber adquirido pela vivência, além das estratégias de sobrevivência, afirmação e autoproteção na carreira policial. As dificuldades foram muitas, pois não conseguimos sensibilizar os sujeitos para a importância de se resgatar a história das mulheres, que não se envolveram com o tema. Outra dificuldade, o brusco falecimento da líder do grupo, o que provocou um arrefecimento do ânimo dos sujeitos, causando sérias dificuldades no convencimento das demais quanto à sua participação. Ao ouvir seus relatos percebe-se a herança identificadora da instituição pelas agentes, que mesmo após um tempo de reserva preservam o habitus adquirido ao vestir a farda, uma herança de um sistema simbólico institucional, fazendo com que falem em nome da instituição. Percebeu-se que as policiais sofreram violência, seja quando são estigmatizadas como minoria, quando seu trabalho é relegado à esfera administrativa, um não reconhecimento de suas habilidades, quer pelo preconceito e discriminação que sofrem tanto em relação às cotas de inserção e quanto à distribuição de cargos, quer pelo emprego nas funções menos relevantes, mas principalmente por não darem-se conta desses fatos. Ser policial feminino é fazer parte de um grupo estigmatizado e visto de forma negativa, cujas diferenças não são aceitas nem reconhecidas, cuja verdade é desqualificada por um grupo dominante. Esta subalternidade dá origem a um fenômeno chamado “teto de vidro”, caracterizado por uma “barreira invisível”, institucionalizada pelo universo masculino, impedindo a ascensão profissional do segmento feminino na hierarquia da organização paraense.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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INTRODUÇÃO: O alto número de quedas entre pessoas idosas aumenta a demanda para reabilitação das debilidades físicas consequentes do evento, em clínicas de fisioterapia. Para evitar episódios recorrentes, o profissional dessa área deve alertá-los para práticas preventivas. Porém, trata-se de pessoas com diferentes contextos histórico-culturais e esquemas de rotina. OBJETIVO: Apontar as distinções entre gêneros como estratégia para a compreensão do cotidiano programado desses indivíduos. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise qualitativa, utilizando entrevista semiestruturada, partindo do tema da influência da queda na vida diária. As falas são transcritas codificadas e, posteriormente, categorizadas expressando as ideias encontradas no pensamento do idoso. RESULTADOS: A queda doméstica está inserida no campo de trabalho da mulher (o lar) e, por isso, gera preocupação à medida que interfere nos hábitos do cotidiano referentes àquilo que define sua função no espaço e na vida. O homem parece preocupar-se com quedas quando ela impossibilita-o de manter um vínculo com o ambiente externo, o seu ambiente. CONCLUSÃO: Dessa forma, percebe-se que o gênero é uma categoria operacional em que se definem, para cada um, prioridades diferentes. Por meio de tal olhar, consegue-se justificar e compreender algumas relações de dominação existentes no seio da sociedade e que, ao fisioterapeuta, contribuem para que sejam discernidas certas particularidades entre pacientes que interferem na adesão a seus aconselhamentos preventivos.
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Para compreender a auto-avaliação e avaliação social atribuída ao trabalho da mulher Doméstica, partiu-se da análise e interpretação de 8 Trajetórias Identitárias de Mulheres Domésticas Alentejanas que ao longo da sua vida tenham sido Domésticas a tempo inteiro, ou que de algum modo tenham conciliado ou conciliem a Dupla Tarefa. A Problematização do Trabalho realizado pela Mulher Doméstica considerou teorias de autores como Parsons e Daniel Bertaux, tendo sido a conceptualização do Trabalho Doméstico elaborada tendo por base Virgínia Ferreira;, Gules Lipovetsky e Ana Nunes de Almeida. A partir das narrativas exemplares e seguindo uma metodologia compreensiva qualitativa, através do Método de Escrita como Praxis Analítica, identificaram-se: algumas Lógicas de Acção; vários Territórios Sócio-Identitários; as Reacções sentidas pelas 8 narradoras nas suas Trajetórias e, ainda, as Estratégias adoptadas pelas Mulheres Domésticas Alentejanas na relação com o trabalho doméstico e com a dupla tarefa. Ao concluir a interpretação dos casos percebe-se que, para além da Condição de Doméstica comum entre todas as narradoras, existe ainda a predominância de alteração dos Territórios Sócio-Identitários Laboral, Escolar e Familiar. É clara a consciência destas mulheres quanto à desvalorização do Trabalho Doméstico pela Família e pela Sociedade. Neste sentido, é também negativa a auto-avaliação, das tarefas de diariamente realizam. Daí que seja unânime a vontade de libertação através da Dupla Tarefa, ou seja, a colocação profissional é vista como uma garantia de reconhecimento do seu trabalho e, também, um modo de autonomia económica e identitária.
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O presente trabalho teve por objetivo analisar a trajetória das mulheres sergipanas, que através da ascensão no mercado de trabalho, ocupam cargos de destaque na sociedade.Foi norteado através de uma pesquisa qualitativa de caráter explicativa,utilizando pesquisa bibliográfica e de campo, procurando explicar problemáticas através dos relatos das entrevistadas,um grupo composto por cinco mulheres, que obtiveram sucesso profissional como: vice-reitora, magistrada, engenheira, política e militar, cargos ,habitualmente, só ocupados por homens.A pesquisa foi dividida em quatro momentos:a preparatória, caracterizada pelos contatos com as entrevistadas; através de um guião de recolhimento dos depoimentos pessoais; em seguida, leitura, deixando nítida a colocação das mesmas,categorizando e transcrevendo na íntegra a fala dessas.Por fim,foi feita análise de conteúdo, legitimando o texto.A análise dos dados enfatizou que a ascensão feminina no mercado de trabalho representa uma vitória conquistada a partir das lutas travadas pelas mulheres, no transcorrer da história, e que as mesmas, aqui pesquisadas, são destaque na profissão,porque buscaram sua identidade, auto-afirmação e emancipação, através dos estudos e uma boa formação acadêmica. Depois, com determinação e competência, foram galgando cargos que assumiram com sucesso na trajetória profissional. Ficando claro que o convívio, o apoio e o incentivo familiar a todas elas continuam sendo forte e indispensável.
Resumo:
A análise da condição feminina é polêmica, sobremaneira, quando a trilha a ser seguida se lnsere no veio organizacional,c~ minho ainda virgem na literatura corrente. o que se tenta em termos amplos é indagar,até que ponto, as organizações negligenciam, ou ainda, reforçam,no interior de las a situação de inferioridade da mulher no plano social e familiar, seja através da cultura organizacional,com valores tradici~ nalmente "patriarcais",ou através de normas, procedimentos e ou tros instrumentos de controle da conduta funcional. o foco do estudo recairá numa Autarquia Federal (AF) , possuidora de especificidades próprias que~asseguram por um la do, no que concerne às políticas de pessoal,o ingresso e a perm~ nência de mulheres e, por outro, a reprodução das condições malS gerais de opressao de sexo ,d e uma sociedade tradicional como a brasileira. o que se tenta especificamente conhecer, é como as fun cionárias e funcionários da AF se inserem no processo de ascen são funcional, doravante chamado de o caminho para o "sucesso";se há diferenças substanciais na maneira de perceber o trabalho em si e na sua intercessão com outras esferas da vida, como família, lazer, cultura, saúde e consumo, ou na maneira de perceber o "sucesso", os requisitos e as disponibilidades para se chegar até ele. Procurar-se-á,então, levantar os possíveis pontos de estrangulamento da carreira da mulher na organização. Acredita-se que, nao obstante os condicionantes supeE. estruturais e micro-institucionais que obstaculizam a ascensao funcional feminina, sua postura em relação ao trabalho e ao "sucesso" encontrará eco em fatores outros,advindos precipuamente de sua posição na hierarquia, por hipótese.
Resumo:
O presente trabalho utilizou conceitos da Psicologia Social de George H. Mead relativos ã interiorização da real idade social. Utilizou também a teoria da construção social do indivíduo de Berger e Luckmann, que considera a construção do sujeito a partir da socialização primária e secundária. Finalmente, utilizou a teoria do papel, de Goffman. A pesquisa procurou verificar a presença de maior antagonismo frente ao exercício da dupla jornada de trabalho, em mulheres que trabalham fora na faixa de 20-30 anos em relação a mulheres na faixa de 41-60 anos. Para tanto, utilizou-se um questionário constituído de duas partes: a primeira, apresentou itens que levantaram áreas de conflito frente ao exercício dos papéis domésticos do trabalho fora de casa. A segunda, detectou os estereótipos que as mulheres possuem sobre a mulher doméstica e a mulher que trabalha fora. o grupo experimental constituiu-se de 144 mulheres da cidade do Rio de Janeiro, pertencente à classe média, divididas em quatro grupos de 36 mulheres cada, distribuídos assim: dois grupos de 20-30 anos, um trabalhando fora e outro não; dois grupos de 41-60 'anos, um trabalhando fora e outro não. Os resultados obtidos mostraram que o exercício da dupla jornada de trabalho e vivenciado de forma mais conflitiva por parte das mulheres de 41-60 anos, do que pelas mulheres de 20-30 anos.